Qual a diferença entre um inventor é um empreendedor?

 Para falar sobre liderança é necessário diferenciar os estilos de liderança e durante estas semanas nos colocamos a diferenciar estes modelos de liderança, partindo da importante definição e diferenciação do Chefe e o Líder, depois diferenciamos o Líder Empresário do Líder Empreendedor, agora feito esta diferenciações gostaria de convida-lo caro leitor a mais um processo de diferencialmente de liderança e este é o Inventor do Empreendedor, leia e comente o dialogo está aberto. 

Como diferenciar o inventor do empreendedor? Tendo visto que os dois se caracterizam pela busca da inovação?  

O foco do inventor está mais no objeto da sua criação do que na sua aplicação comercial. Em algumas ocasiões, o inventor pode ser o próprio empreendedor, mas, na maioria das vezes, o inventor necessita do empreendedor para dar continuidade à sua ideia, inseri-las na indústria e transformá-la em uma oportunidade viável de negócios.

Os conceitos sobre as figuras do empresário e do empreendedor sofreram mudanças significativas ao longo do tempo.  Em síntese, o inventor diferencia-se do empresário pela sua alta capacidade criativa e do empreendedor pela dificuldade que tem para concretizar as suas ideias inovadoras. Para concluirmos a desmistificar a figura do empreendedor, há mais alguns mitos que para Dornelas (2001) devem ser desfeitos:

» O empreendedorismo não é nato. Embora muitas das qualidades requeridas pelo empreendedor nasçam com as pessoas, a capacidade de identificar oportunidades é adquirida com as experiências de vida e aprimora-se com o tempo.

» Os empreendedores não são “jogadores” que assumem riscos muito altos. Assumir riscos é um pressuposto da atividade empreendedora, mas o verdadeiro empreendedor sabe calculá-los e avaliá-los.

» Os empreendedores não são “lobos solitários”. Eles precisam trabalhar em equipes, formar times e devem ser, para obter sucesso, excelentes líderes. Costuma-se acreditar que as iniciativas empreendedoras residem unicamente em invenções, ou seja, na criação de ideias radicalmente inéditas. Este é um engano muito comum.

O empreendedorismo guarda uma relação muito próxima com a inovação, cuja definição semântica, presente no dicionário significa “o ato ou efeito de inovar” (FERREIRA, 1999, p. 1115) que, por sua vez, de acordo com a mesma fonte, significa “tornar novo, renovar, introduzir novidade”.

As inovações podem ser incrementais ou radicais. No primeiro caso, ela é entendida como um melhoramento ou releitura de algum produto ou processo já existente. No segundo caso, refere-se ao desenvolvimento de produtos e processos cujas características difiram significativamente, se comparados aos produtos e processos existentes. Podem ser fruto de uma tecnologia nova ou de uma nova maneira de combinar tecnologias pré-existentes.

As inovações radicais trazem consigo uma revolução tecnológica que, muitas vezes, significa, ao mesmo tempo, o fim e o início de ciclos de desenvolvimento dentro de uma indústria. Isso é o que Schumpeter (1949) denominou de “processo de destruição criativa”, em que novos produtos e processos substituem produtos e processos antigos. Foi o que aconteceu com o CD e o LP, com o DVD e as fitas de vídeo VHS, com a lâmpada elétrica e os lampiões, dentre outros exemplos conhecidos.

A maior parte das inovações, entretanto, se localiza no primeiro grupo. Esse foi o caso de Maria e Fábio, em nossos exemplos da seção anterior. A primeira identificou um mercado ávido por produtos caseiros fornecidos em quantidade, e o segundo identificou um nicho de mercado e adaptou técnicas da biologia para o desenvolvimento de uma nova forma de experimentar a natureza.

O Manual de Oslo, em sua terceira edição, define quatro tipos de inovação, a depender da sua área de aplicação (OECD, 2005, p.16-17; 48-49):

» Inovações em produto - Introdução de um benefício ou serviço novo ou significativamente melhorado nas suas especificações técnicas, componentes e materiais, software, interface com usuários e outras características funcionais. Exemplo: introdução de sistemas de navegação GPS em veículos automotivos; introdução de câmeras fotográficas em aparelhos celulares, etc.

» Inovações em processo - Implementação de novos processos ou melhorias significativas nos processos de produção, venda e logística dos produtos e serviços. Exemplo: introdução de softwares que permitam identificar as melhores rotas de entrega; introdução de códigos de barras para identificação do preço das mercadorias, etc.

» Inovações organizacionais - mudanças em práticas de negócios, na organização do ambiente de trabalho, ou nas relações externas da empresa. Exemplo: utilização, pela primeira vez, de sistemas de outsourcing (terceirização de funções) de atividades antes desempenhadas pelas empresas; adoção, pela primeira vez, da virtualização do trabalho mediante a descentralização dos funcionários em home-offices; etc.

» Inovações em marketing - Mudanças na aparência do produto e sua embalagem, divulgação e distribuição. Exemplo: mudanças de embalagem que confiram uma nova utilidade aos produtos; utilização, pela primeira vez, de novas mídias de divulgação, como as mídias sociais.

Vejamos o caso Bill Gates e Steve Jobs, a historia diz que o primeiro personal computer (Computador Pessoal) foi criado por Steve Jobs, porem era arcaico o segundo elaborado na mesma época por Bill Gates vinha com item que revolucionou o mundo o "mauser" mudando a dinâmica do invento de Steve colocando Bill como o empreendedor e ora inovador de um novo personal computer.

Ainda que a inovação radical seja oriunda de uma ideia totalmente nova, muito dificilmente ela surgirá de uma inspiração súbita e divina. É muito difícil ser original, mas isso não deve nos esmorecer.

Thomas Edison, o inventor da lâmpada, costumava dizer:

“O gênio é um por cento de inspiração e noventa e nove por cento de transpiração” 

O mundo moderno é um mundo eletrificado. A lâmpada elétrica, em particular, mudou profundamente a existência humana pela iluminação da noite, facilitando a realização de uma vasta gama de atividades noturnas e melhorando a segurança das cidades. 

A lâmpada que usamos hoje foi inventada por Thomas Alva Edison, em 1879. Desde 1910, ela é formada por um bulbo de vidro contendo um gás inerte e um filamento de tungstênio por onde passa a corrente elétrica. A energia elétrica faz com que o filamento atinja uma alta temperatura e se torne incandescente. Embora Edison mereça o crédito, ele não foi a primeira nem a única pessoa a trabalhar na invenção da lâmpada incandescente. Desde 1809, vários pesquisadores tentavam desenvolver uma lâmpada eficiente, durável e econômica. O grande problema a resolver era conseguir um filamento que não se consumisse com o calor. Os primeiros filamentos testados eram de madeira ou papel carbonizado, duravam poucas horas, virando cinzas. Os de metal se derretiam rapidamente.

Entre 1878 e 1880, Edison e sua equipe testaram mais de 3.000 teorias para solucionar este problema. 

Tentaram milhares de materiais dos mais diversos tipos e origens. Ele reconheceu que o trabalho foi tedioso e muito exigente, especialmente para sua equipe. “Antes de chegar a uma solução,” ele lembrou, “eu testei nada menos de 6.000 espécies de vegetais, e revirei o mundo em busca do material mais apropriado”. Em 1880, ele desenvolveu um filamento derivado de bambu carbonizado, que durou 1.200 horas e deu início à sua comercialização. Em 1910, Willian David Coolidge inventou um método econômico para a produção de filamento de tungstênio, que substituiu os outros tipos de filamentos usados até aquela data.  

Para Thomas Edison,

“para termos uma grande ideia, temos que ter muitas”. 

Alfred Nobel, aquele que teve seu nome associado ao mais famoso prêmio da genialidade humana, concordava com Thomas Edison. Ele dizia:

“Se eu tiver mil ideias, e uma delas for uma boa ideia, já fico satisfeito.”  

Portanto, devemos ter em mente que a inovação é algo que está ao alcance de todos, desde que se tenha um espírito inquieto e muita determinação. Ela é a premiação ao esforço contínuo. Ou, como dizia Albert Einstein:

“o importante é não paramos de nos interrogarmos”. 

Por fim gostaria de convidar a você leitor descobrir mais sobre liderança no blogger 10 minutos de liderança e conferir na integra os três artigos que falam sobre "a diferença entre", o Chefe e o Líder, o Empresário e o Empreendedor, e o Inventor e o Empreendedor, definindo assim o posicionamento do Líder, e o que ser um Líder Empreendedor, Líder Empresário e Líder Inovador. 

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Wesley Caetano - Auditor e Pesquisador, criador do blogger 10 minutos de liderança 

Qual a diferença entre ser um inventor e um empreendedor?

Mas nesse caso apresente-se como um inventor – não como um empreendedor. O Empreendedor dá vida à ideia. Age, coloca em prática. Cria um plano de negócios, elabora o planeamento estratégico, estrutura um modelo de negócios e explora comercialmente a oportunidade criada.

Qual a diferença de um empreendedor?

As principais diferenças entre o empresário e o empreendedor O seu foco geralmente está voltado à conservação do bom funcionamento do negócio. Diferente do empresário, o empreendedor é aquele que se utiliza de ideias inovadoras para promover mudanças em processos ou até mesmo na vida de um grupo de pessoas.

É correto afirmar que todo empreendedor e empresário?

Ou seja, nem todo empreendedor é empresário, assim como nem todo empresário é um empreendedor. A confusão entre os perfis ocorre justamente pela falta de conhecimento das características de cada um deles. Existem empreendedores que falham justamente por não serem empresários.

O que é empreendedor segundo autores?

Segundo Dornelas (2008) “o empreendedor é aquele que faz as coisas acontecerem, e antecipa aos fatos e tem uma visão futura da organização”, já para Chiavenato (2004) “o empreendedor é a pessoa que inicia ou opera um negócio para realizar uma idéia ou projeto pessoal assumindo riscos e responsabilidades e inovando ...