Qual a importância da prática de exercício físico regular e orientado para a saúde?

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Introdu��o

    O Programa Sa�de da Fam�lia (PSF) � uma estrat�gia do Sistema �nico de Sa�de (SUS), criado pelo Minist�rio da Sa�de do Brasil em 19941 para a vigil�ncia, preven��o e tratamento de alguma doen�a de forma completa, baseando-se em estat�sticas epidemiol�gicas em uma �rea e popula��o delimitada e espec�fica, sendo a porta de entrada para o Sistema de Sa�de2. A Estrat�gia Sa�de da Fam�lia � baseada na territorialidade e adscri��o da popula��o a ser atendida nas Unidades B�sicas de Sa�de pelas Equipes da Sa�de da Fam�lia que s�o constitu�das por uma equipe multiprofissional, a qual, por sua vez, pode ser definida como uma rede de rela��o entre pessoas, poderes, saberes, afetos e desejos em que � poss�vel identificar os processos grupais3, equipe esta constitu�da em grande parte por enfermeiros, m�dicos, auxiliares de enfermagem e agentes comunit�rios de sa�de.

    A partir do ano de 2000, foram inclu�dos profissionais de sa�de bucal (odont�logo, atendente de consult�rio dental ou t�cnico de higiene dental) na equipe4, e essas Equipes da Sa�de da Fam�lia foram respons�veis por aproximadamente 9,8 milh�es de atendimentos (39,1%) no ano de 20035. O objetivo do PSF � atender a raiz do problema, evitando que ele evolua, diminuindo os gastos com a sa�de e proporcionando, conseq�entemente, uma melhor qualidade de vida para a popula��o. Esses atendimentos s�o realizados nas Unidades de Sa�de, al�m dos feitos em domic�lio pelos profissionais de sa�de. Na ESF, a prioridade de atendimento � dada aos indiv�duos diab�ticos, hipertensos, idosos, gestantes e crian�as6.

    O diabetes mellitus (DM) � uma s�ndrome do metabolismo que pode ser caracterizada pela hiperglicemia, que � o excesso de glicose no sangue devido � falta ou � inefic�cia da insulina, horm�nio secretado pelo p�ncreas7-9.

    O diabetes pode ser classificado como: diabetes mellitus 1 (DM1), diabetes mellitus 2 (DM2), diabetes gestacional (DG) e outros tipos espec�ficos10. A DM1 ocorre quando o p�ncreas n�o produz a insulina essencial � sobreviv�ncia, sendo esse tipo de diabetes encontrado mais freq�entemente em crian�as e adolescentes, mas tamb�m pode ser encontrado em pessoas com mais idade. A DM2 resulta da incapacidade do corpo de responder adequadamente � a��o da insulina produzida pelo p�ncreas, sendo encontrado com maior freq��ncia em adultos, mas tamb�m est� sendo observado em crian�as e adolescentes11.

    No ano de 2001, o Minist�rio da Sa�de prop�s um levantamento nacional com a popula��o acima de 40 anos acerca do n�mero de pessoas com DM no Brasil. Dos 5.561 munic�pios brasileiros, 5.301 (95,3%) participaram do projeto. Dos 30,2 milh�es de pessoas que constitu�ram a popula��o-alvo, dentre as quais 22,1 milh�es foram avaliadas (73%), 3,5 milh�es (15,7%) obtiveram resultado positivo, ou seja, esses indiv�duos eram diab�ticos12.

    O Educador F�sico � um profissional especialista em atividades f�sicas em todas as suas manifesta��es (gin�sticas, exerc�cios f�sicos, jogos, desportos, lutas, dan�as, entre outros), tendo como prop�sito auxiliar no desenvolvimento da educa��o e sa�de, contribuindo para a aquisi��o e/ou restabelecimento de n�veis adequados de desempenho e condicionamento fisiocorporal13.

    Pesquisas surgem para comprovar o valor da atividade f�sica para o indiv�duo diab�tico. Conforme14, em um grupo composto de doze indiv�duos diab�ticos tipo 2, um indiv�duo com o tipo 1 e um com diabetes secund�rio, ap�s atividades f�sicas durante um per�odo de tr�s meses, os valores da hemoglobina glicosada daqueles que persistiram no treinamento diminu�ram drasticamente.

    Em um outro estudo realizado nas Ilhas Caribenhas15, os pesquisadores chegaram � seguinte conclus�o: os diab�ticos apresentam um risco de morrer do que as pessoas que n�o possuem essa enfermidade, e os dados obtidos ressaltam a urgente necessidade de idealizar estrat�gias cl�nicas e de sa�de p�blica dirigidas tanto para a preven��o do diabetes como para prevenir ou reduzir as cargas de complica��es cl�nicas que sofrem as pessoas afetadas por essa enfermidade e ainda que as medidas adotadas para a preven��o desse quadro devem ser as interven��es com base nos estilos de vida que favorecem uma melhor alimenta��o e a pr�tica de exerc�cios f�sicos.

    O presente estudo justifica-se pela necessidade de propor novas estrat�gias de tratamento para problemas de sa�de da popula��o, promovendo uma recupera��o mais r�pida ou o controle da enfermidade de forma segura, eficaz e com menos despesas para o tratamento.


Objetivo

    Discutir a import�ncia da execu��o orientada da atividade f�sica para portadores de doen�a cr�nica na Unidade de Aten��o B�sica do Programa Sa�de da Fam�lia.


Materiais e m�todos

    Utilizou-se a pesquisa bibliogr�fica, que procura explicar um problema a partir de referencias te�ricas publicadas16. Este artigo � constitu�do de um acervo de informa��es sobre livros, artigos e demais trabalhos sobre determinados assuntos dentro de uma �rea de saber17.

    Para a realiza��o deste trabalho, foram analisados livros, artigos, consultados sites e buscadas informa��es dos professores e profissionais da �rea da sa�de, sendo estes os m�todos utilizados para a pesquisa cient�fica18.


Resultados

    Com a an�lise das fontes consultadas, foi poss�vel chegar aos seguintes resultados.


Dos benef�cios da atividade f�sica

    Os benef�cios da atividade f�sica s�o muitos, sendo tanto de car�ter fisiol�gico, psicol�gico quanto de car�ter social.

    Dos benef�cios fisiol�gicos, pode-se citar que em curto prazo a atividade f�sica permite estabilizar a quantidade de glicose no sangue, estimulando ao mesmo tempo as quantidades de adrenalina e noradrenalina e tamb�m proporcionando uma melhora no sono e, em longo prazo, uma melhora na fun��o cardiovascular, no t�nus muscular, na flexibilidade, procurando preservar e restabelecer a mobilidade das articula��es no equil�brio, na coordena��o motora e na velocidade do movimento19.

    Dos benef�cios psicol�gicos, pode-se destacar em curto prazo que proporciona ao indiv�duo praticante um relaxamento e conseq�entemente uma diminui��o do estresse e da ansiedade, auxiliando na melhora do humor dos indiv�duos praticantes, e em longo prazo verificou-se um bem estar geral, acarretando melhora na sa�de mental e auxiliando inclusive no tratamento da depress�o19.

    Dos benef�cios sociais, em curto prazo, pode-se mencionar a socializa��o e a integra��o desses indiv�duos a grupos sociais, e em longo prazo, por essa socializa��o a forma��o de novas amizades e companheirismos, al�m da amplia��o das rela��es sociais19.


Dos benef�cios da atividade f�sica ao indiv�duo diab�tico

    A vida sedent�ria, o estresse e a m� alimenta��o v�m contribuindo de forma assustadora para o aumento de casos de diabetes20.

    Os resultados ben�ficos da pr�tica da atividade f�sica por indiv�duos diab�ticos s�o muitos, os quais podem ser observados em diversos estudos9,11,13,14,21,22. Esses benef�cios s�o reconhecidos desde 1935, quando se afirmou que o exerc�cio f�sico tende a promover a redu��o das taxas glic�micas dos diab�ticos, daqueles indiv�duos em que em seus organismos h� uma adequada quantidade de insulina, seja de origem end�gena ou ex�gena. Esse efeito � t�o importante que o exerc�cio � colocado com lugar definido e proeminente no tratamento di�rio do diabetes23.

    A transfer�ncia de glicose para o interior das c�lulas resulta em diminui��o da glicemia, o efeito mais r�pido e marcante da insulina. O mecanismo da ativa��o por insulina envolve a mobiliza��o de mol�culas de permease, armazenadas em ves�culas membranosas do interior da c�lula para a membrana plasm�tica. A atividade f�sica regular tamb�m promove o aumento da GLUT 4 na membrana das fibras musculares e, por essa raz�o, � recomendada para portadores de diabetes24.


Da diminui��o dos gastos com medicamentos

    Estilos de vida ativo podem contribuir para retardar o momento em que o corpo sucumbe � fragilidade f�sica e � doen�a, e como conseq��ncia direta ocorrer� uma diminui��o significativa dos custos com a sa�de, ou seja, diminuir�o os gastos com a aquisi��o de medicamentos a serem distribu�dos para a popula��o19,25.


Da import�ncia do Educador F�sico

    O papel do profissional de Educa��o F�sica � fundamental, pois compete a ele coordenar, planejar, programar, supervisionar, dirigir, organizar, avaliar e executar trabalhos e programas, realizar treinamentos especializados, participar de equipes multidisciplinares e interdisciplinares e elaborar informes t�cnicos, cient�ficos e pedag�gicos na �rea de atividades f�sicas e do desporto26.

    Se um programa de exerc�cios for mal elaborado, pode causar ao praticante hipoglicemia, sangramento na retina, perda de prote�nas na urina, complica��es card�acas e at� morte s�bita, principalmente se o indiv�duo for tamb�m hipertenso al�m de diab�tico. Os participantes devem ter seus n�veis glic�micos adequados para obter as vantagens proporcionadas pelo exerc�cio, pois do contr�rio a probabilidade de riscos do exerc�cio f�sico pode ser maior do que a probabilidade de benef�cios27.

    Recentemente foi realizado um estudo28 entre os Secret�rios de Sa�de da 5� Regional de Sa�de do Paran� sobre a necessidade da atividade f�sica incorporada ao PSF aos munic�pios, cuja conclus�o postula que devem ser ampliadas as possibilidades da Educa��o F�sica ser incorporada de uma forma mais sistematizada e abrangente na aten��o � Sa�de, valorizando o conhecimento da �rea da Educa��o F�sica na constru��o do SUS, conclus�o esta que refor�a ainda mais o objetivo desta pesquisa.


Discuss�o

    Levar o profissional da atividade f�sica para junto da Estrat�gia Sa�de da Fam�lia � muito importante, pois o grupo de pessoas da comunidade que o PSF atende geralmente � carente e n�o tem condi��es e tampouco conhecimentos m�nimos necess�rios para a pr�tica do exerc�cio f�sico ou quais exerc�cios s�o os mais indicados para o indiv�duo praticante, indo para as pra�as praticar o exerc�cio f�sico sem orienta��o, na certeza de que o mesmo ir� lhe trazer benef�cios quando na verdade estar� lhe causando malef�cios.

    Assim, o Profissional de Educa��o F�sica, atuando junto � equipe multiprofissional, dever� prescrever a atividade f�sica, informando acerca da necessidade da mesma, o modo de realiz�-la, a intensidade ou trabalhar com esses indiv�duos em grupos com o objetivo de proporcionar a integra��o dos participantes, fazendo com que a comunidade esteja mais unida para resolver ou atenuar o problema comum a todos, o diabetes mellitus.

    Com esse profissional atendendo � popula��o, o valor gasto com medicamentos e consultas m�dicas poder� ser reduzido, visto que a popula��o estar� mais ativa e informada.

    Conclui-se ent�o que a atividade f�sica orientada corretamente por um educador f�sico aos indiv�duos diab�ticos pode ser, de maneira geral, utilizada como um m�todo de preven��o e tratamento da DM e pode auxiliar na preven��o e controle de doen�as como hipertens�o e obesidade, promovendo, assim, uma melhor qualidade de vida para a popula��o e, conseq�entemente, diminuindo os gastos da Sa�de P�blica.


Refer�ncias

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Qual a importância da prática do exercício físico para a saúde?

A atividade física previne o desenvolvimento de doenças crônicas, como hipertensão e diabetes. As atividades físicas controlam os níveis de colesterol. A atividade física pode ser uma importante aliada no tratamento da depressão e ansiedade.

Qual a importância da prática regular da atividade física para a saúde do corpo e da mente na adolescência?

A atividade física regular na infância e na adolescência aumenta a força e a resistência, ajudando a construir ossos e músculos saudáveis. Outros benefícios muito importantes são o controle de peso, a redução da ansiedade e do estresse, o aumento da autoestima e o controle do colesterol.