Qual a porcentagem de fontes renováveis do Brasil?

Publicado em 24/05/2019 00h06 Atualizado em 24/05/2019 15h44

Qual a porcentagem de fontes renováveis do Brasil?

O Brasil dá passos largos e positivos em relação às fontes renováveis na demanda de energia no país. Com uma elevação de 3,4% em 2018, estas fontes atingiram uma participação de 45,3% na matriz energética do Brasil, superando em 2,3 pontos percentuais o indicador de 2017. Os números são animadores e mostram que a energia solar obteve crescimento da ordem de 298%, ficando, portanto, com a maior taxa de elevação na matriz energética de 2018. A eólica cresceu 14,4%, seguida pela hidráulica, com 4,1% e, na sequência, a bioenergia, com 2,4%. Os indicadores foram elaborados com base nas estatísticas do Balanço Energético Nacional, ciclo 2019, recentemente concluídas pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), em parceria com o Ministério de Minas e Energia (MME) e suas entidades vinculadas.

O documento confirma ainda que, em volume, a expansão das fontes renováveis foi de 4,3 milhões de toneladas equivalentes de petróleo (tep), ficando a energia hidráulica com 33%. Na matriz de oferta de energia elétrica, as fontes renováveis avançaram 2,8 pontos percentuais na participação, passando de 80,5% em 2017 para 83,3% em 2018.  No indicador das renováveis de 2018, a hidráulica ficou com 66,7%, bioenergia (8,5%), eólica (7,6%) e solar (0,5%).   

A busca por uma energia limpa e sustentável também está demonstrada nos resultados do Balanço Energético Nacional. Em 2018, o Brasil consumiu 2% da energia mundial (288,4 milhões TEP) e emitiu 410,6 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2), o que significa uma emissão de CO2 39% inferior à média mundial e 36% inferior ao do bloco dos países desenvolvidos. A conclusão é a de que são excelentes as vantagens comparativas do Brasil em relação ao mundo em termos de emissões de partículas pelo uso de energia, consequência de uma matriz energética com alta proporção de energia limpa.

Pela primeira vez o Brasil tem superávit de energia

Outra boa notícia é que, pela primeira vez na história, a produção de energia supera a demanda, gerando superávit de 1,6% da demanda total de energia (4,65 milhões tep), em 2018. A energia equivalente ao superávit de 53% em petróleo, superou a energia equivalente aos déficits de 11% nos derivados de petróleo, de 84% em carvão mineral, de 29% em gás natural e de 6% em energia elétrica.

O balanço demonstra também que, em termos de uso setorial de energia, o consumo industrial teve forte recuo em 2018, de 4,8%, seguido de um recuo de 0,8% em transportes. Tiveram aumentos, o consumo do setor energético (10,3%) - em razão do aumento de 20% na produção de etanol-, o consumo residencial (1,1%), serviços (1%), e agropecuário (0,1%).

Já em termos de consumo de energia por fonte, tiveram recuos: os derivados de petróleo, com -6,1% e a bioenergia sólida (-1,9%) - forte recuo no uso de bagaço de cana para produção de açúcar. Tiveram aumentos: o biodiesel, com 26%; o etanol (13,5%); o gás natural (6,4%); o carvão mineral e derivados (2,2%); e a eletricidade (1,5%).

Em decorrência dos recuos no consumo de energia nos setores industrial e de transportes, a demanda total de energia do Brasil de 2018, aí incluídas as perdas, recuou 1,7% em relação a 2017, contrapondo com um aumento de 1,1% da economia. Uma maior expansão de setores menos intensivos em energia proporcionou a redução de 2,8% na relação entre energia e o PIB, melhorando a eficiência energética da economia como um todo.

O Balanço Energético Nacional pode ser acessado na íntegra através do Sistema de Informações Energéticas do Brasil – SIE 

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A matriz energética de um país é o conjunto de fontes disponíveis no país usadas para captar, distribuir e utilizar energia para os setores comercial, industrial e residencial. A matriz energética mundial é formada em sua maioria por recursos não renováveis, como o petróleo e o carvão mineral. 

No Brasil, as fontes de energia mais usadas são as renováveis. Com grande destaque para a hidrelétrica, a grande base de nossa matriz energética. Segundo dados de 2019 do Balanço Energético Nacional Interativo, 64,9% da energia consumida no Brasil é de fonte hidráulica. 

O Brasil usa 83% de fontes renováveis para a produção de energia, enquanto a média mundial é de 25%. Além de mais sustentabilidade, isso também gera menos custos de operação para as usinas que escolhem a energia renovável .

Além da hidrelétrica, a matriz energética do Brasil também é dividida em: gás natural (9,3%), eólica (8,6%), biomassa (8,4%), carvão e derivados (3,3%), nuclear (2,5%), derivados do petróleo (2,0%), solar (1,0%). 

O país tem grande potencial de produção de energia renovável por conta do clima, agricultura e distribuição hídrica. Nos últimos anos, a energia eólica e solar cresceram, especialmente no nordeste. Deixando a matriz energética brasileira cada vez mais iimpa.

Qual a porcentagem das energias renováveis no Brasil?

Somando à participação da energia hidráulica e da biomassa, as renováveis totalizam aproximadamente 14%. Vamos comparar o consumo de energia proveniente de fontes renováveis e não renováveis no Brasil e no mundo para o ano de 2019?

Qual a porcentagem de fontes não renováveis do Brasil?

Ao contrário da tendência mundial de uso de fontes não renováveis de energia, a matriz energética no Brasil é uma das mais renováveis do mundo industrializado. ... Matriz energética brasileira..

Quais são as fontes renováveis do Brasil?

São exemplos de fontes renováveis: hídrica (energia da água dos rios), solar (energia do sol), eólica (energia do vento), biomassa (energia de matéria orgânica), geotérmica (energia do interior da Terra) e oceânica (energia das marés e das ondas).

Qual a maior porcentagem de energia gerada no Brasil?

Atualmente as usinas termelétricas são responsáveis por cerca de 27% da energia elétrica gerada no país. Elas operam por meio do aquecimento de água com combustíveis fósseis como carvão, gás natural ou derivados de petróleo.