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Esta lista de governantes do estado de São Paulo. compreende todos os mandatários que governaram o território hoje chamado estado de São Paulo, desde os primórdios da colonização portuguesa até a atualidade. Durante o decorrer de sua história, São Paulo já foi governada por donatários, capitães-mor, presidentes de província, presidentes e intendentes, vindo até a atual denominação governador com a Constituição Estadual de 1935. O atual governador de São Paulo, é Rodrigo Garcia, vice-governador que assumiu em 1 de abril de 2022 após a renúncia do titular, João Doria, eleito em segundo turno em 2018, para ser candidato à presidência nas eleições de 2022[1]. O último ex-governador a morrer foi Paulo Egydio Martins em 12 de fevereiro de 2021 aos 92 anos.[2] Breve história administrativa[editar | editar código-fonte]O primeiro contato de Portugal com o território de São Paulo deu-se no mês de janeiro de 1532, quando Martim Afonso de Sousa fundou a primeira vila do Brasil, São Vicente. Em setembro do mesmo ano obteve de D. João III, rei de Portugal, autorização para criar o sistema de capitanias hereditárias, cabendo a ele, Martim Afonso de Sousa, e a seu irmão Pero Lopes de Sousa, as melhores parcelas.[3] Surgiu então a Capitania de São Vicente, que se estendia desde as cercanias da Ilha do Mel até Cabo Frio. Os donatários nunca residiram na capitania, ficando a administração a cargo de um representante legal, surgindo assim a figura do capitão-mor. De fato, por quase duzentos anos o governo da capitania foi exercido pelos capitães-mores.[3] A primeira sede da capitania foi a vila de São Vicente. O núcleo de povoamento denominado São Paulo dos Campos de Piratininga, fundado em 25 de janeiro de 1554, seria elevada à categoria de vila em 1560, e em 23 de março de 1681 passaria a ser a capital da capitania. Em 17 de abril de 1709 a capitania mudou seu nome e sua configuração territorial, passando a ser chamada "Capitania de São Paulo e Minas de Ouro", com conformação dos territórios da Capitania do Rio de Janeiro.[3] Em meados do século XVIII, por decisão do Marquês de Pombal, não seriam mais concedida capitanias hereditárias, e as já existentes deveriam ser reincorporadas aos bens da Coroa. Finalmente, em 31 de agosto de 1753, o governo português retoma o controle da capitania, indenizando seu último donatário.[3] Com a descoberta de ouro e pedras preciosas no território das minas de ouro, em 17 de setembro de 1720 a capitania de São Paulo perde toda esta superfície para a formação da nova capitania de Minas Gerais. Em 7 de março de 1739 é desmembrada a parte mais meridional da capitania de São Paulo, criando-se a Capitania de Santa Catarina. Estas perdas provocam uma progressiva queda da importância da capitania de São Paulo. Em 9 de maio de 1748 mais territórios são desmembrados da capitania, formando as capitanias de Goiás e Mato Grosso. Por decisão da metrópole, a capitania é extinta, passando a ser subordinada ao governo do Rio de Janeiro.[3] Com a iniciativa do Morgado de Mateus, o rei D. José I restabelece, por ato oficial de 6 de janeiro de 1765, a Capitania de São Paulo. Por fim, em 1853, o território do atual Paraná obtém sua autonomia, e São Paulo passa a ter sua configuração física atual. Portanto, territorialmente, o auge de São Paulo deu-se no início do século XVIII, quando seus governantes comandavam os destinos de terras que iam desde o estado do Rio Grande do Sul, abrangendo os atuais Paraná, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, e Tocantins, até as áreas da atual Rondônia.[3] Período colonial (1553 — 1822)[editar | editar código-fonte]Mandatários titulares Mandatários, ou governos, provisórios
Período imperial (1822 — 1889)[editar | editar código-fonte]Após a Independência do Brasil, através de uma Lei Imperial de 20 de outubro de 1823 D. Pedro I extinguiu as juntas governativas provisórias nas províncias e criou os cargos de presidentes, a serem preenchidos por nomeação do Imperador, e os conselhos de governos, que seriam eleitos.[26][27] Presidentes titulares Vice-presidentes que assumiram o cargo após afastamento do titular Presidentes, ou governos, provisórios
Período republicano (1889 — 2022)[editar | editar código-fonte]Já no período republicano, os governadores ainda eram denominados "presidentes" até a Revolução de 1930.[130] O termo "governador" aparece na primeira Constituição Estadual de São Paulo, de 1890,[131] mas, já no ano seguinte, foi feita nova Constituição Estadual, em que o termo "governador" é trocado para "presidente".[132] A Constituição Estadual de São Paulo de 1891 manterá o termo "presidente" ao longo das sucessivas reformas sofridas (1905, 1908, 1911, 1921, 1929); é apenas com a Constituição Estadual de 1935 que o termo passa a ser "governador",[133] sendo assim a maneira como se designam os governantes de São Paulo até hoje.[134] Governadores, ou presidentes, eleitos diretamente Governadores, ou presidentes, que ascenderam pela linha sucessória. Governadores, ou presidentes, eleitos indiretamente Governadores, presidentes, interventores ou juntas governativas nomeadas pelo governo central
Linha do tempo[editar | editar código-fonte]
Ver também[editar | editar código-fonte]
Notas e referênciasNotas
Referências
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
Eugênio Egas, Galeria dos Presidentes de São Paulo (1926)[editar | editar código-fonte]Parte do acervo da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.
Quem é o governador estadual?Governador é o cargo político que representa o poder da administração estadual e a representação do Estado em suas relações jurídicas, políticas e administrativas, defendendo seus interesses junto à Presidência e buscando investimentos e obras federais.
Quem assume o governo de São Paulo?Márcio França assume o Governo do Estado de São Paulo | Governo do Estado de São Paulo.
Qual é o nome do atual governador?João Azevêdo
Professor Aposentado do Instituto Federal de Educação Tecnológica (IFPB), pós-graduado em Metodologia do Ensino Técnico.
Qual é o nome da sede do governo estadual de São Paulo?O Palácio dos Bandeirantes é o edifício-sede do Governo do Estado de São Paulo.
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