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Parafernalha é um canal de esquetes de comédia veiculados no YouTube, que pertence à empresa multinacional francesa Webedia.[1] História[editar | editar código-fonte]A Parafernalha foi fundada em junho de 2011 pelo empresário Felipe Neto, com o objetivo de fazer um humor livre, mas profissional, no YouTube brasileiro.[2] O primeiro canal do país a bater 2 milhões de inscritos, mais de 250 milhões de visualizações e produtora da primeira série da Netflix fora dos Estados Unidos, a websérie "A Toca". Também com vários atores notáveis, como Silvio Matos, Fábio Nunes, Mariana Rebelo e muitos outros.[2] Parafernalha é um coletivo criativo que produz curtas de conteúdo audiovisual voltado para a web com qualidade de TV e liberdade editorial de internet e fez parte do Grupo Para (Paramaker Network, Parafernalha, Não Faz Sentido!, entre outros).[2] Apesar dos números expressivos do sucesso, Felipe Neto acredita que o mercado ainda engatinha no Brasil.
Parceria com 'Maker Studios'[editar | editar código-fonte]Felipe Neto fechou uma parceria com a Maker Studios dos Estados Unidos e a sua "Paramaker Network", empresa brasileira que ele atuava.[4] A proposta da parceria, além da produção de novos trabalhos na rede, foi ampliar ainda mais as visualizações dos vídeos que o vlogueiro lançava na internet com seu canal no YouTube.[4] Venda do Controle para Webedia[editar | editar código-fonte]Em outubro de 2015, Felipe Neto vendeu o controle da "Paramaker Network" para a empresa de mídia Francesa Webedia. A Webedia é proprietária dos sites AdoroCinema, IGN, TudoGostoso, PurePeople e PureBreak e edita vários sites de marcas como o site Beleza Extraordinária para a empresa L'Oréal. Felipe Neto, fundador da maior network de YouTube do Brasil, passou a ser responsável pelo núcleo criativo da empresa.[1] Polêmicas e Fim da Paramaker[editar | editar código-fonte]Enquanto sob controle de Felipe Neto, a Paramaker Network possuía um canal de games chamado The Game Station Brasil (TGS), onde os youtubers gamers filiados à network faziam collab. Com a venda para a Webedia, o canal TGS foi inativo e logo após, fechado.[5] A Paramaker continuou ativa, mas logo após, o site oficial e redes sociais foram fechadas.[6] Antes do anúncio da venda, muitos youtubers filiados já estavam insatisfeitos com promessas que não vinham sendo cumpridas: foi prometido a criação de um forum exclusivo aos filiados para melhor se comunicarem, mas esse forum ainda não estava completamente configurados e muitos ainda não estavam cadastrados para o acessar. Muitos youtubers alegavam que antes da filiação recebiam promessas que fariam collab com youtubers grandes da network, porém essas colaborações nunca se realizavam.[carece de fontes] Na época, as networks funcionavam como agências que buscavam talentos ainda desconhecidos para os assessorar e ajudar a alcançarem sucesso. Nisso, elas faziam contratos onde ficavam com boa parte do faturamento dos canais, pois ainda eram pequenos e elas os ajudariam a crescer. Porém, youtubers que fracassavam culpavam a Paramaker por isso, ao passo que youtubers bem sucedidos não viam nela a razão do sucesso e reclamavam das altas participações da network acordadas na época que ainda eram pequenos. Muitos continuaram presos no contrato com a network, cedendo de 10 a 30% dos rendimentos, sem nenhum tipo de retorno ou suporte e ainda sem contratos para publicidade direcionada, o que fez com que os rendimentos diminuíssem bastante, o que causou revolta em alguns youtubers.[7]. Havia inclusive relatos de contratos assinados quando os youtubers ainda eram menores de idade, sem a anuência dos pais, o que pela legislação brasileira torna tais contratos nulos e ilegal a cobrança na participação do faturamento.[carece de fontes] Felipe Neto além de dono da Paramaker era "a cara" da empresa e a razão de muitos youtubers se filiarem. A venda da empresa e sua saída meses após foi vista por youtubers como uma traição, o que resultou em inúmeros "haters" o atacando mesmo muitos anos após o ocorrido.[carece de fontes] Esquetes[editar | editar código-fonte]Os vídeos são gravados nos mais diversos locais, que vai da mansão da redação do Parafernalha até nas ruas, metrô. Geralmente, há parcerias ou as marcas cedem gentilmente, entretanto, o produtor de locação costuma encontrar o lugar perfeito e autorizá-lo. Dentre as várias participações especiais nos episódios, constam nomes como Rafael Almeida, Clarice Falcão, Junior Lima, Kéfera Buchmann, Betty Lago.
O canal já produziu 2 temporadas dos Curta-metragem. A primeira ocorreu entre maio de 2011 e dezembro de 2013 e a segunda a partir de dezembro de 2013, com o vídeo "O Fim da Parafernalha", anunciando o recomeço.[2][4] Felipe Neto postou um vídeo no YouTube anunciando o fim de seu canal Parafernalha. A notícia foi publicada no AdNews e se espalhou na web. Público e imprensa ficaram atônitos, já que o canal criado por Felipe tem uma legião com mais de 5,3 milhões de inscritos e mais de 373 milhões de visualizações.[4] Sem contar que a produtora também criou A Toca, a primeira websérie exclusiva para o Netflix fora dos Estados Unidos. "Faz sentido?" foi a questão mais ouvida, parodiando o primeiro canal que ele criou na web, o Não Faz Sentido!.[4] O que faltava mesmo então era uma peça para encaixar o quebra-cabeça que definiria os próximos passos da "Paramaker Network" e seu presidente, um dos primeiros youtubers brasileiros a capitalizar a massiva audiência da internet. Felipe Neto findou a dúvida:[2]
Elenco[editar | editar código-fonte]Principal[editar | editar código-fonte]Atuais[editar | editar código-fonte]
Antigos[editar | editar código-fonte]
Recorrentes[editar | editar código-fonte]Alguns atores fazem participações recorrentes nos vídeos, porém não são creditados como parte do elenco fixo.
Nota: Os anos citados (Em Principal e Recorrentes) são baseados nos anos, em que participaram das enquetes. Comparação[editar | editar código-fonte]Apesar da comparação com Porta dos Fundos, Felipe acredita que a concorrência é bem-vinda.
NotasReferências
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
Quem é o atual dono do Parafernalha?Parafernalha é um canal de esquetes de comédia veiculados no YouTube, que pertence à empresa multinacional francesa Webedia.
Quando Felipe Neto vende Parafernalha?Internet. O que aconteceu com a Parafernalha?O que aconteceu com a Parafernalha? O canal no YouTube Parafernalha encerrou suas atividades nesta quarta-feira com um vídeo de esclarecimento feito pelo CEO da Paramaker, Felipe Neto. Segundo ele, a decisão não foi tomada por motivos financeiros, mas por conta de uma estratégia da empresa.
Quem são os integrantes do Parafernalha?Quem são os integrantes do Parafernalha?. Amanda Orestes (2020-presente). Digão Ribeiro (2020-presente). Daniel Curi (2011-presente). Felipe Miguel (2020-presente). Jhonny Drumond (2013-presente). Jorge Hissa (2020-presente). Lipe Dál-Col (2020-presente). Luiza Narcisio (2020–presente). |