A mesma noticia por varias divulgacoes comedia

Em entrevista ao g1, Tatiana Maslany fala sobre desafios de interpretar heroína em nova série da Marvel, que estreia nesta quinta-feira (18).

A mesma noticia por varias divulgacoes comedia

Tatiana Maslany fala sobre comédia e heroína de 'Mulher-Hulk'

Não é difícil imaginar que interpretar uma super-heroína da Marvel seja algo desafiador, até mesmo para uma ganhadora de um Emmy como Tatiana Maslany. Em "Mulher-Hulk: Defensora de heróis", ela ainda "ganha" quase 40 centímetros de altura e muitos músculos após a transformação na personagem. Mas não foi isso que intimidou a atriz.

"A comédia foi definitivamente a coisa que mais me assustou", conta a canadense de 36 anos em entrevista ao g1. Assista ao vídeo acima.

Graças a computação gráfica e tecnologia de captura de movimentos, Maslany ganhou pele verde e passou de seu 1,63 metro para os mais de 2 metros da heroína na nova série da Marvel, que estreia nesta quinta-feira (18).

Tatiana Maslany em cena de 'Mulher-Hulk: Defensora de heróis' — Foto: Divulgação

Mesmo assim, foi o lado cômico dos quadrinhos que a atriz, conhecida por interpretar até 14 personagens diferentes na TV na ficção científica "Orphan Black", mas achou desafiador.

"Quando li o primeiro roteiro, descobri que era um senso de humor tão específico. Jessica Gao (a produtora-executiva e roteirista-chefe da série) tem um cérebro que ninguém mais tem, mas ela é muito identificável. Sinto que ela ama seres humanos dessa forma na qual ela consegue ver cada uma das coisinhas estranhas que fazemos."

Mark Ruffalo e Tatiana Maslany em cena de 'Mulher-Hulk: Defensora de heróis' — Foto: Divulgação

Poder de sangue

Na série, Maslany interpreta Jennifer Walters, uma advogada aparentemente comum, que – assim como seu primo Bruce Banner (Mark Ruffalo) – divide seu corpo com uma versão verde e musculosa de si mesma após um acidente.

Ao contrário de seu parente mais famoso, no entanto, a personagem não se transforma em um monstro descontrolado após a transformação, mantendo a consciência desde a primeira vez.

A habilidade pode parecer um ótimo começo para quem deseja se tornar um super-herói, mas não é tão bem recebida pela protagonista, que passa a ter dificuldades para equilibrar sua antiga carreira com os novos poderes.

Tatiana Maslany, Ginger Gonzaga e Drew Matthews em cena de 'Mulher-Hulk: Defensora de heróis' — Foto: Divulgação

Super meta

A comédia tão forte na série vem da inspiração maior para a produção nos quadrinhos. A personagem criada em 1980 por Stan Lee e John Buscema estrelou um celebrado arco no final da década e no começo dos anos 1990, escrito e desenhado pelo lendário John Byrne, no qual aparecia muito consciente de estar em uma HQ.

Ou seja, muitos anos antes de um certo mercenário ficar famoso por sua metalinguagem, a heroína já "quebrava a quarta parede" e conversava diretamente com o público.

A característica, aliás, é reproduzida na série. "Eu gostaria de dizer que ela fazia isso muito antes do Deadpool ou de 'Fleabag'", afirma em coletiva de imprensa a diretora de seis dos nove episódios da temporada, Kat Coiro.

"É como se fosse uma extensão do superpoder dela. É como se ela pensasse: 'Eu sei que estou, tipo, falando com a câmera. Eu sei que vocês aí estão assistindo a isso'. E há algo nisso, esse tipo de super autoconsciência que é, tipo, quem ela é", completa Maslany.

Tatiana Maslany em cena de 'Mulher-Hulk: Defensora de heróis' — Foto: Divulgação

Newsletter G1Created with Sketch.

O que aconteceu hoje, diretamente no seu e-mail

As notícias que você não pode perder diretamente no seu e-mail.

Para se inscrever, entre ou crie uma Conta Globo gratuita.

Obrigado!

Você acaba de se inscrever na newsletter Resumo do dia.

Deseja receber as notícias mais importantes em tempo real? Ative as notificações do G1!