A mesma ponte ja tinha sido derrubada em 2014

Miguel Sousa Tavares

10.11.2014 23:30

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Miguel Sousa Tavares analisa, no habitual espaço de comentário no Jornal da Noite de segunda-feira, o Presidente da República e as legislativas, a consulta popular para a independência da Catalunha e o escândalo fiscal em Luxemburgo.

A construção de uma nova ponte no Centro de Blumenau volta a ser discutida às 19h desta sexta-feira na Associação Artex, no Garcia. Uma audiência pública vai debater oprojeto de ligar a Rua Itajaí à Paraguay, na Ponta Aguda. Entenda a origem da polêmica:

- Estudos sobre uma nova ponte para o Centro começaram em 1997. Em 2004 a ponte da rua Rodolfo Freygang chegou muito perto de ser construída. Houve até licitação, mas não saiu do papel.

- No governo de João Paulo Kleinübing, em 2011, o projeto foi incluído na proposta de financiamento enviada ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O banco destinou R$ 34 milhões para a obra.

- A prefeitura e o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) organizaram concurso para definir desenho da ponte e passarela. Em maio de 2011 a proposta do Estúdio América de Arquitetura, de São Paulo, foi escolhida. Na época a intenção era construir a ponte entre as ruas Rodolfo Freygang e Chile e a passarela entre a rua Itajaí e a Prainha.

- Na campanha eleitoral de 2012 a discussão deu passo atrás. Napoleão Bernardes propôs mudar o traçado, deixando de lado os projetos da gestão anterior. Eleito, Napoleão confirmou a mudança para entre as ruas Alwin Schrader e Paraguay.

- Em março deste ano a prefeitura marcou uma audiência pública para discutir o novo projeto, que foi adiada por falta de condições do auditório da Fundação Cultural de Blumenau.

WASHINGTON, 27 Mar (Reuters) - Vários juízes da Suprema Corte dos Estados Unidos indicaram nesta quarta-feira interesse em derrubar uma lei que nega benefícios federais a casais do mesmo sexo legalmente casados, apresentando a possibilidade de uma importante mudança em poucos meses na lei do casamento entre homossexuais.

Manifestantes pró-casamento homossexual acenam bandeira diante da Suprema Corte, em Washington. Pelo segundo dia consecutivo, a Suprema Corte dos EUA se debruça na quarta-feira sobre a questão do casamento homossexual, ouvindo os argumentos a respeito de uma lei que nega benefícios federais a pessoas do mesmo sexo que sejam legalmente casadas. 26/03/2013 REUTERS/Jonathan Ernst

O juiz Anthony Kennedy, um voto decisivo potencial, advertiu sobre os “riscos” que a Lei de Defesa do Casamento (Doma) infringe sobre o papel tradicional dos Estados na definição do casamento.

A lei norte-americana de 1996, sancionada pelo então presidente Bill Clinton, nega aos casais do mesmo sexo casados acesso a benefícios federais por definir o casamento como a união entre um homem e uma mulher.

Kennedy referiu-se ao Doma como “inconsistente” porque pretende dar autoridade aos Estados para definir o casamento, enquanto limita o reconhecimento dessas determinações estaduais.

O casamento gay já é reconhecido por nove Estados do país mais o Distrito de Columbia (capital). Em 30 Estados, por outro lado, há emendas constitucionais que o proíbem expressamente.

A corte deve decidir sobre a questão até o fim de junho.

No lado liberal do banco, as juízas Sonia Sotomayor e Elena Kagan repetiram algumas das preocupações de Kennedy sobre a questão de diretos dos Estados.

“O que dá ao governo federal o direito de se preocupar com a definição do casamento?”, perguntou Sotomayor.

A juíza Ruth Bader Ginsburg também levantou preocupações sobre a lei, destacando a importância do reconhecimento federal a qualquer pessoa legalmente casada.

“Afeta todas as áreas da vida”, ela disse.

Comparando status de casamento com tipos de leite, Ginsburg disse que um casamento gay endossado pelo Estado, mas não reconhecido pelo governo federal, poderia ser visto como o equivalente a “leite desnatado”.

A lei é o centro de um segundo dia de argumentos orais perante o alto tribunal enquanto ele discute a questão do casamento gay.

É possível que o tribunal não atinja a questão mais ampla no caso DOMA por causa das questões legais preliminares relacionadas ao que o tribunal pode ouvir.

Naquela questão, juízes conservadores criticaram a decisão do presidente norte-americano, Barack Obama, de abandonar a defesa legal do DOMA e questionaram sua prontidão de defender leis aprovadas pelo Congresso e contestadas em tribunal. “É muito problemático”, disse Kennedy.

Embora as críticas possam não afetar como os juízes vão decidir, isso mostrou a frustração com o modo como Obama lidou com uma questão política difícil sobre o casamento gay.

Obama e seu procurador-geral, Eric Holder, disseram em fevereiro de 2011 que iriam deixar de defender a lei porque acreditavam que ela fosse inválida sob a Constituição dos Estados Unidos.

No lugar do Departamento de Justiça, os parlamentares republicanos entraram em cena para defender a lei.

Reportagem de Lawrence Hurley, David Ingram e Joseph Ax

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O que levou a Rússia a declarar guerra à Ucrânia?

A invasão da Ucrânia pela Rússia ocorreu no início de 2022. Ela foi motivada pelo avanço da Otan no Leste Europeu e por questões geopolíticas entre os dois países envolvidos.

Quais eram os interesses da Rússia com a Ucrânia?

Pelo lado ucraniano, o interesse é, além da sobrevivência do governo e do próprio regime político do país, a sua integridade territorial e a adesão às Organizações Ocidentais. Nas tratativas realizadas até o momento não foi alcançado um acordo entre os interesses das duas partes.

Por que Rússia e Ucrânia se separaram?

No início da década de 1930, a campanha de coletivização das fazendas promovida pelo líder soviético Joseph Stalin produziu uma grande fome que provocou a morte de milhões de ucranianos. Depois disso, Stalin importou um grande número de russos e outros cidadãos soviéticos para ajudar a repovoar o leste.

Qual foi o estopim da guerra Ucrânia e Rússia?

O estopim foi a decisão do governo de suspender o diálogo de aproximação da Ucrânia com a União Europeia e retomar laços com a Rússia de Vladimir Putin —que, como declara para justificar a guerra, via nas alianças de seu entorno com o Ocidente uma ameaça para Moscou.