O Tratado de Maastricht é conhecido também como o Tratado da União Europeia. Foi assinado em 7 de fevereiro de 1992, na cidade de Maastricht, na Holanda, pelos países-membros da Comunidade Europeia. É conhecido também pelo segundo nome porque, ao entrar em vigor, ele possibilitou a criação da União Europeia e lançou as bases para a consolidação de uma moeda única na Europa: o euro. Seus antecedentes remontam ao final da Segunda Guerra Mundial, e seu principal objetivo foi a criação de metas para a livre circulação de pessoas, produtos, serviços e capital. Show
Leia também: Mercosul — união sul-americana de países que visa à livre circulação Resumo sobre o Tratado de Maastricht
Antecedentes do Tratado de MaastrichtA ideia de integrar os países europeus começou depois do fim da Segunda Guerra Mundial. Em 1948, os Estados Unidos auxiliaram economicamente a reconstrução da Europa após o fim da guerra e evitaram a influência comunista no continente. Esse auxílio criou a Organização Europeia de Cooperação Econômica (Oece), que, anos mais tarde, foi renomeada para Organização para Cooperação do Desenvolvimento Econômico (OCDE). Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;) Ainda no ano de 1948, foi criada a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), mediante o Tratado de Bruxelas. Por meio desse acordo, a Europa, aliada aos norte-americanos, receberia apoio militar caso fosse alvo de ataque soviético. Porém, foi apenas em 1951 que os próprios países europeus se organizaram para haver maior união entre si. A Comunidade Europeia do Carvão e Aço deu início, de fato, ao processo de agregação europeia. Essa comunidade é formada por:
Em meio a tratados assinados pelas nações, houve debates sobre a criação de um parlamento europeu que fosse formado por representantes dos países-membros da Comunidade Europeia, no intuito de agirem seguindo os interesses da Europa. Em 1976, foram realizadas as primeiras eleições diretas para o Parlamento Europeu. Dez anos depois, o Ato Único Europeu possibilitou a formação da União Europeia, ratificada em 7 de setembro de 1992, mediante o Tratado de Maastricht. Qual o objetivo do Tratado de Maastricht?O Tratado de Maastricht teve como objetivo aprofundar as reformas nos países signatários para implantar a União Europeia. A integração do continente buscou unificar as decisões e ações dos países-membros sobre educação, meio ambiente, cultura, agricultura e saúde. Além disso, o tratado abriu espaço para a criação do euro, moeda única em circulação pelo continente, substituindo as moedas nacionais. Sede do Parlamento Europeu, localizado na cidade francesa de Estrasburgo.A agregação europeia favoreceu a ampliação do trabalho do Judiciário e policial, por conta da cooperação entre os europeus. A política externa e a segurança começaram a ser discutidas, portanto, de forma integrada. Os cidadãos europeus passaram a circular livremente pelos países-membros, ampliando os direitos e deveres desses cidadãos para toda a Europa. O Tratado de Maastricht permitiu a livre circulação de:
→Videoaula sobre União EuropeiaPrincipais características do Tratado de MaastrichtAs principais características do Tratado de Maastricht se baseiam nas seguintes premissas:
Evolução do Tratado de MaastrichtO Tratado de Maastricht promoveu a criação da União Europeia, ou seja, a junção dos países europeus, uma ideia que surgiu ao final da Segunda Guerra Mundial. É importante destacar que os tratados seguintes buscaram fortalecer a relevância do acordo assinado em Maastricht, dando ênfase à liberdade, segurança e justiça. São eles:
O Tratado de Lisboa, assinado na capital de Portugal, em 2009, ajustou o funcionamento do Parlamento Europeu ao criar a votação por maioria qualificada no Conselho da União Europeia, bem como a Presidência do Conselho Europeu. Saiba mais: Países da Europa — quais são eles? Consequências do Tratado de MaastrichtUma das consequências do Tratado de Maastricht foi a concretização do projeto iniciado em 1948de agregação dos países europeus. O nacionalismo perdeu espaço para o continente como um todo. Como vimos, a integração promovida pela União Europeia aumentou a circulação de pessoas, serviços, produtos e capitais pela Europa. O tratado também deu destaque ao meio ambiente e abriu caminho para que tanto países-membros quanto países de outros continentes buscassem expansão econômica sem agredir o meio ambiente, isto é, um desenvolvimento sustentável. Temas como o aquecimento global entraram na pauta das discussões entre líderes de todo o mundo. Como a primeira e a segunda guerra comprometeram o desenvolvimento industrial da Alemanha?Os fatores que comprometeram o avanço industrial na Alemanha devido às guerras mundiais foram infraestrutura local, prédios e indústrias destruídos, e a ocupação do território pelos soviéticos que desmantelou as instalações industriais.
Quais os principais impactos da Primeira Guerra Mundial para a Alemanha?Além das perdas territoriais, a Alemanha foi desmilitarizada e obrigada a pagar multas e indenizações aos países vencedores. Para o Tratado de Versalhes, ela foi a principal responsável pela guerra, por isso foi obrigada a pagar 22 milhões de marcos para reparar os danos causados pelo conflito às populações civis.
O que contribuiu para o rápido crescimento industrial da Alemanha?Com a disponibilidade de transportes e jazidas de carvão mineral houve uma rápida concentração industrial em algumas áreas, e a população, que antes morava no campo, passaram a migrar para as cidades, constituindo a mão-de-obra.
O que aconteceu com a Alemanha depois da Primeira Guerra Mundial?O fim do conflito trouxe importantes mudanças políticas, econômicas e sociais na Alemanha. A primeira e mais importante foi a queda do Kaiser Guilherme II (1888 - 1919), mudando completamente a estrutura do governo alemão. Com a queda da monarquia foi instaurada a República de Weimar (1919 – 1933).
|