Documento: PDF (130 páginas) 1.6 MB Gramática Didática do português brasileiro – uma conversa ao pé da letra 1ª edição Vitória da Conquista - BA Luiz Vicente Macieira Costa 2014 Créditos Criação da capa Luiz Vicente Macieira Costa Revisão: O autor Assunto: Linguagem e Línguas Impresso por Clube de Autores Disponível em: www.clubedeautores.com.br/authors/87145 Todos os direitos desta edição reservados ao autor. www.luvimacos.blogspot.com https://www.facebook.com/pages/Luvimacos/181735871975063?ref=bookmarks Currículum Lattes http://lattes.cnpq.br/18037461644243 Catalogação CIP Apresentação Este livro nasceu de uma observação durante a minha pesquisa para obtenção do título de especialista em Teoria e Método do Ensino de Língua portuguesa. Notei que muitos alunos apresentavam imensa dificuldade no que diz respeito à assimilação do conteúdo gramatical relacionado à Língua instituída como sendo o padrão do Português brasileiro pelo simples fato de os livros existentes não conduzirem os estudantes a um raciocínio lógico sobre o que lhes é apresentado. Tendo em mente as dificuldades daqueles que anseiam por um método capaz de produzir significativamente conhecimento gramatical sobre a nossa língua portuguesa, escrevi e disponibilizo este livro com a pretensão de oferecer, numa linguagem bastante acessível, ao falante de qualquer variedade da nossa língua portuguesa a oportunidade de refletir sobre ensinamentos linguísticos e gramaticais a cerca da realização da fala e da escrita sob a égide das exigências gramaticais vigentes em nossa sociedade que, por necessidade, ainda considera ser importante o respeito a certas regras para que um texto possa cumprir a sua função social e ser considerado satisfatório. Por questões didáticas o livro está divido em partes: fonética e fonologia, morfologia e sintaxe. E dentro desses tópicos apresento discursivamente os conteúdos cobrados em concursos diversos, exames vestibulares e coisas do gênero conforme aparece na lista de conteúdos: Sumário 1º Estudo – fonética e fonologia, o estudo dos fonemas Fonema e Morfemas Processo de formação de palavras e cognitivo Derivação, Composição, etc.. Morfologia Do Sintagma Nominal – Substantivo, Artigo, Pronome, Numeral, Adjetivo, (adverbio) Do Sintagma Verbal – Verbo e Advérbio Das palavras de ligação – Preposições e Conjunções Das palavras de sentimentos – Interjeições Sintaxe PERÍODO SIMPLES Termos essenciais da oração Sujeito e Tipos de sujeito Predicado e Tipos de Predicado Termos integrantes da oração Objeto direto, Objeto direto preposicionado, Objeto indireto, Agente da passiva, Complemento nominal Termos acessórios da oração Adjunto adnominal, Adjunto adverbial, Aposto, Vocativo TIRANDO DÚVIDAS Período composto Orações Coordenadas Sindéticas ou Assindéticas Classificação das sindéticas Orações Subordinadas Adjetivas (O.S.A.) Explicativas e Restritivas Orações Subordinadas Substantivas Orações Subordinadas Adverbiais Orações Subordinadas Reduzidas CONCORDÂNCIA NOMINAL e CONCORDÂNCIA VERBAL Crase Gramática didática do Português brasileiro – uma conversa ao pé da letra Primeiras palavras Ao estudar Gramática, ou regras gramaticais, subtende-se que o aluno/pessoa está tentando não apenas dirimir dificuldades, mas também assimilar um conhecimento que já lhe é necessário e que lhe será ou está sendo exigido em algum momento/situação na sua vida. Há inúmeras discussões e críticas em relação ao ensino da Gramática em escolas brasileiras e eu não entendo, ainda, aonde pretendem chegar estes que criticam o ensino de gramática. Talvez, a forma como ela está sendo ensinada em muitas escolas é que precisa ser discutida, pois, ao tratar do objeto de trabalho do professor de língua portuguesa, Os Parâmetros Curriculares Nacionais específico (p. 23) refere-se à competência discursiva, relacionando-a à capacidade do sujeito de “produzir diferentes efeitos de sentido e adequar o texto a diferentes situações de interlocução oral e escrita”. Preceitua, ainda que a “importância e o valor dos usos da linguagem são determinados historicamente segundo as demandas sociais de cada momento” – uma percepção da dinamicidade da língua. Muitos teóricos da linguagem veem no estudo de gramática uma oportunidade para o individuo se inserir no mercado de trabalho e fugir de atos discriminatórios pelo uso de linguagem desprivilegiada pela sociedade dominante. Podemos depreender isso das palavras de Gnerr quando diz: Se as pessoas podem ser discriminadas de formas explícitas (e não encoberta) com base nas capacidades linguísticas medidas no metro da Gramática Normativa e da Língua Padrão, poderia parecer que a difusão da educação em geral e do conhecimento da variedade linguística de maior prestigio em particular é um projeto altamente democrático que visa a reduzir a distância entre grupos sociais para uma sociedade de “oportunidades iguais para todos”. (GNERR, 1991, p. 28) Esta realidade acarreta ao professor (no nosso caso, o de Língua Portuguesa) uma responsabilidade e uma obrigação: encontrar meios eficientes para a realização de um trabalho que seja capaz de munir o aluno/estudante com ferramentas apropriadas ao seu desenvolvimento linguístico em língua Padrão, e rever constantemente “os métodos de ensino e a constituição de práticas que possibilitem ao aluno ampliar a sua competência discursiva na interlocução além de trabalhar “(com)textos” atualizados.” Assim sendo, um importante papel do(a) professor(a) de língua portuguesa deve ser o de articular as atividades na sala de aula para a construção do conhecimento. Essa ação pode abranger o estudo da Gramática Normativa como instrumento que amplia as possibilidades de combinação de elementos linguísticos nos textos que lemos e/ou produzimos. De acordo com Kleiman (1989, apud Costa 2013, p.46), o conhecimento linguístico é um componente do chamado conhecimento prévio sem o qual a compreensão não é possível. Deve, contudo, o(a) professor(a) se policiar para que o estudo das normas gramaticais não se resuma à simples memorização de fórmulas. Para tanto, é necessário que o professor esteja atualizado em relação aos estudos linguísticos e que acompanhe a evolução da língua no seio da sociedade. Percebemos com isso, que gramáticos e linguístas exercem atividades que se complementam, enquanto uma ciência estuda os fenômenos da linguagem e explica as ocorrências desses fenômenos em determinados tempos e grupos sociais. A outra apresenta uma serie de regras consagradas e usadas pelos falantes da língua com a intenção de oportunizar a todos os falantes o compartilhamento da modalidade eleita pela sociedade linguística de maior prestigio como sendo a Língua Padrão de uma nação. Portanto, a que é usada e deve ser compartilhadas por todos em determinadas situações de formalidade. Dessa forma, tanto os estudos linguísticos quanto os gramaticais são importantes e proporcionam aos falantes da língua uma explicação ou um modelo de como a nossa língua se expressa com toda a sua riqueza cultural. De modo que desconhecer uma ou outra variedade pode trazer dificuldades ao falante quando se fizer necessário uma adequação para um bom entendimento entre os interlocutores. A minha pretensão com este livro é oferecer, numa linguagem bastante acessível, ao falante de qualquer variedade da nossa língua portuguesa a oportunidade de refletir sobre ensinamentos linguísticos e gramaticais acerca da realização da fala e da escrita sob a égide das exigências gramaticais vigentes em nossa sociedade que, por necessidade, ainda considera ser importante o respeito a certas regras para que um texto possa cumprir a sua função social e ser considerado satisfatório. Contrariando alguns teóricos quando dizem que devemos partir do texto (macro) para estudar e explicar fatores linguísticos, por questões didáticas que considero importante, iniciarei nossos estudos pelas partículas mínimas como se estivéssemos começando a construir o nosso conhecimento linguístico ainda sem o conhecimento de que a nossa intenção é chegarmos ao texto. Serei bem direto nas explicações para que você, caro estudante, não se perca nelas e deixe de assimilar o conhecimento pretendido ao adquirir este livro. No entanto, em alguns momentos, o conteúdo será apresentado como se estivéssemos numa conversa informal como ocorre face a face (cara a cara) com um professor em sala de aula ou em casa numa aula particular. Também por questões didáticas dividiremos os nossos estudos em partes: fonética e fonologia, morfologia e sintaxe. 1º Estudo – fonética e fonologia, o estudo dos fonemas. Fonema Considera-se fonema a menor partícula de som produzido pelo ser humano. É representado, na escrita, por uma ou mais letras do alfabeto[1]. O contrário também acontece, uma só letra pode representar mais de um fonema. Exemplo: na palavra táxi nós temos o x representando os fonemas /k/ e /s. É como se lêssemos a palavra “taxi” a partir da escrita “taksi”. Então, no caso de taxi, contando letras ou fonemas teremos quatro letras e cinco fonemas. Já na palavra chuva ocorre o fenômeno contrário, pois /ch/ representam apenas um fonema. É como se escrevêssemos a palavra assim: “xuva”. Chuva tem então cinco letras e quatro fonemas, o que incorrerá em classificar o /ch/ como sendo apenas um dígrafo. Qual seria então uma boa definição para o termo dígrafo? Veja o passo a passo e note que aprender o significado das palavras pode ser de grande valia para compreender a gramática. Veja os exemplos: A palavra mono significa (1) um só; a palavra di (2) dois; tri (3) três e poli muitos. Ou seja, mais de três. Estudando a quantidade de silabas nas palavras dizemos então que se ela for composta por apenas uma silaba, teremos o algarismo (1) representado pelo prefixo mono mais a palavra silaba. Ou seja: mono+silaba. Teríamos então a palavra “monosilaba”. Aí, surge outra questão: como um s entre duas vogais tem som de /z/, para resolver o problema, coloca-se outro s entre o prefixo e a palavra silaba. Formando assim a palavra monossílaba. E seguindo o mesmo raciocínio classificaríamos as outras palavras de acordo com o número de sílabas que as formam. Ou seja: duas silabas = dissílaba; três silabas = trissílaba; quatro silabas ou mais = polissílaba. Ainda sob esse mesmo tópico, veja a palavra dígrafo. Poderíamos entender essa palavra como significando (di) = duas e (grafo) = letras. Teremos então duas letras representando um único som. Como exemplo, tomemos a palavra usada acima para explicar a separação silábica: monossílaba. Nela encontramos as letras (ss) para representar um único som. Então dizemos que os dois (ss) são um dígrafo. Essa simples explicação deve bastar para a compreensão total do assunto tornando desnecessária a memorização indevida de uma extensa lista de dígrafos como aparecem em muitos livros didáticos que ajudam a confundir a mente do educando. Um exemplo de um exemplo que ajuda a confundir a mente do aluno é a palavra guerra citada, corretamente, em muitos livros didáticos como exemplo de palavra que contém dígrafos. Sim, é verdade. Na palavra guerra, o gu é pronunciado em um único som assim como o rr. Por isso diz-se ter na palavra dois dígrafos. O rr é clássico e dificilmente alguém faz confusão com ele. O problema se dá com o gu. Muitos alunos memorizam essa formação e passam a acreditar que o gu em qualquer palavra que apareça será um dígrafo. O que não é verdade. Só será dígrafo quando as duas letras representarem um único som. Exemplo de gu que não é dígrafo: linguagem. Note que o g e o u são claramente pronunciados. Nesse caso não ocorre o fenômeno chamado de dígrafo. Acredito que a partir desses exemplos fica mais fácil perceber o dígrafo quando ele ocorrer. Nas separações silábicas alguns dígrafos são separáveis a exemplo dos RR, SS, SC, enquanto que outros não se separam. É o caso dos Ch, gu, qu, Ainda nesse mesmo embalo veremos os encontros vocálicos. Teremos como ditongo o encontro de duas vogais na mesma silaba. Exemplo: na palavra “Macieira” encontramos três vogais juntinhas. Mas na separação silábica ela fica assim: ma-ci-ei-ra. Temos então duas vogais na mesma silaba: ei e apenas nessa silaba podemos dizer que ocorre ditongo, pois a outra vogal pertence à silaba anterior. Fenômeno diferente ocorre na palavra Paraguai. Na separação silábica fica assim: Pa-ra- guai. Nesse caso temos na última sílaba o encontro de três vogais. Lembrando-se de que três é tri, dizemos então tratar-se de um tritongo. Tomemos como exemplo outra palavra: Piauí. Nessa palavra percebemos o encontro de quatro vogais. Antes de classificarmos o fenômeno como um “politongo”[2], vamos fazer a separação silábica que fica assim: Pi-au-í. Então temos uma vogal na primeira sílaba, duas vogais na segunda formando um ditongo e uma sozinha na última sílaba, a que devemos chamar de hiato. A compreensão desses fenômenos linguísticos é um pré-requisito que deve ajudar o estudante a assimilar outros conhecimentos. Portanto, não os despreze. Morfemas Um morfema é uma unidade mínima dotada de significado. Ou seja, aquilo que é capaz de apresentar uma significação, ou dar uma significação diferente para uma palavra. Veja o passo a passo! A letra “P” sozinha não nos aponta para apenas uma palavra ou para apenas um grupo semântico de palavras. Poderíamos ir adicionando letras ao “P” sem que pudéssemos perceber exatamente o tema da nossa palavra. Contudo, para as letras “PEDR” já se pode conceber algum significado. Dizemos então que se trata de um morfema. A partir desse morfema poderemos obter algumas palavras, tais como: pedra, Pedro, pedreiro, pedreira, pedregulho, pedrinha e ainda talvez alguma outra. Cada parte da palavra que carrega consigo uma significação é considerada um morfema. E cada morfema terá uma denominação de acordo com a sua função na palavra. São eles: Radical – a parte fixa da palavra, aquela parte que, por convenção, carrega o significado da palavra, ou seja, a raiz da palavra, por isso é chamada de Radical. (veja que a própria palavra Radical vem da palavra Raiz) Vogal temática – aquela que se prende ao radical para formar o tema. Cuja formula ficaria assim: Radical + vogal temática = a tema. As vogais temáticas podem ser nominais “A, E, O”; e verbais “A, E, I”. Uma coisa que é importante saber sobre as vogais temáticas é que elas não são comutáveis. Ou seja, estando instalada ao tema não se poderia trocá-la por outra sem haver prejuízo (mudança) para o tema em questão. Exemplo: na palavra “CARRO” a vogal temática é a letra “O”, nesse caso não poderíamos trocá-la pela vogal “A” sem causar prejuízo para o tema carro. Se o fizéssemos, obteríamos a palavra “CARRA” que, pelo menos por enquanto, não faz parte do léxico da Língua portuguesa do Brasil. Quando em uma palavra qualquer parecer ter havido a troca da vogal temática, uma análise mais detalhada mostrará o que na verdade pode ter acontecido. O leitor entenderá melhor o que digo aqui quando falarmos sobre as desinências. Afixos – são morfemas atrelados a palavras ou radicais para formar novas palavras ou dar significações diferentes a palavras já existentes. Eles podem ser prefixos (usados antes do radical ou da palavra) ou sufixos (usados após o radical ou a palavra), entendendo que o seu uso é ligado à palavra ou radical. Sem querer ser redundante, mas só para deixarmos bem claro, o prefixo aparece anteposto ao radical e o sufixo posposto ao radical. Esses conceitos serão relembrados quando estudarmos os processos de formação de palavras. Desinências – são morfemas usados para flexionar palavras e podem ser verbais ou nominais. As nominais são de gênero indicando o masculino ou feminino; de número indicando o singular ou o plural. As verbais podem ser número-pessoal que indicam se o verbo está no singular ou plural e ainda a qual pessoa gramatical pertence a palavra em questão (verbo): 1ª pessoa, 2ª pessoa ou 3ª pessoa; e modo-temporal que indicam o modo do verbo: indicativo, subjuntivo ou imperativo e ainda o tempo do verbo: passado, presente ou futuro.(Falaremos com mais detalhes sobre as desinências verbais mais adiante quando apresentarmos um estudo sobre os verbos). Para que o estudante entenda melhor o que são desinências e não as confunda com uma vogal temática tomemos como exemplo a palavra “menino e o seu feminino menina”. Temos aí uma parte fixa chamada de radical – “menin”, acrescido de “o” ou de “a”. Para alguns pode até parecer que os morfemas em questão são vogais temáticas. Mas o estudante deve se lembrar de que as vogais temáticas não são comutáveis (caso não se lembre disto, volte ao tópico vogal temática e releia o conteúdo). Portanto o “o” e o “a” são na verdade desinências nominais de gênero masculino e feminino, respectivamente. Vogal e consoante de ligação – são morfemas usados para facilitar a pronuncia de algumas palavras. Por exemplo, na junção da palavra capaz mais o sufixo “-dade” a palavra derivada ficaria assim: “capazdade”. No entanto com o uso da consoante de ligação e a vogal de ligação temos: capaz, suprime-se o z e acrescenta-se “ci”obtendo então a palavra capacidade. Temos então nesta palavra a letra “c” como consoante de ligação e a letra “i” como vogal de ligação. Tome isso como base para analisar outras palavras. Processo de formação de palavras e cognitivo A princípio, talvez, a ingenuidade do estudante não o deixe perceber que palavras podem ser formadas a partir de outras já existentes. Não seria motivo para admiração se ouvíssemos um aluno responder a uma questão relacionada do tipo: – Com que são formadas as palavras? Resposta: – Com as letrinhas é claro. Isso refletiria a ideia da não noção de que palavras são sons. As letras são usadas para representar graficamente esses sons, como já vimos no estudo anterior. Pois bem, grande parte dos nossos problemas com uma real compreensão de fenômenos linguísticos é devido ao fato de que quando éramos crianças não costumávamos ouvir os adultos nos dizerem que a linguagem é, entre outras coisas, uma forma de se organizar o pensamento. Ela nos servia apenas para assimilarmos aquilo que os que têm o poder queriam que fizéssemos, ou seja, para transmitirem ordens. E a forma de mostrar que entendíamos o que líamos ou ouvíamos seria obedecer-lhes sem questionar. Não nos disseram, ou não nos deixaram usar as palavras para fortalecer o nosso raciocínio – a nossa forma de pensar. De modo que crescemos e aprendemos apenas a repetir o que nos dizem, e, a obedecer e fazer apenas o que nos mandam fazer. Criar estratégias de aprendizagem se resumia a memorizar (decorar) aquilo que queriam que nós aprendêssemos. Essa política educacional voltada para a mecanicidade, presente nas escolas, tem contribuído para aumentar ainda mais a distância entre o conhecimento efetivo, sistemático e pensado do individuo que tenta aprender significativamente não apenas para obedecer, mas também para inferir na sociedade de modo a provocar mudanças nas interações sociais. Aprender significativamente questões de linguagem está relacionado com a melhora no raciocínio lógico, pois é através da linguagem que o nosso pensamento se estrutura. Fato esse que justifica ainda mais esse estudo gramatical que fazemos agora. Continue estudando os processos de formação de palavras, pois, há vários processos pelos quais as palavras são formadas conforme veremos, e, portanto, constitui uma habilidade indispensável em relações interpessoais e nas avaliações (provas escolares, concursos vestibulares, etc.) exigidas por vários setores da sociedade. Derivação É quando uma nova palavra simplesmente deriva de outra. A depender do fenômeno linguístico ocorrido ela será classificada como: Derivação prefixal – é quando a nova palavra surge com o acréscimo de um prefixo a uma já existente. Lembre-se! Prefixo é o que vem antes. Exemplo: juntando-se o prefixo “des” à palavra “leal” forma-se a nova palavra “desleal”; à palavra “atar” tem-se a palavra desatar, e assim por diante. Cada morfema é dotado de uma carga semânt... Comentários para: Gramatica didatica do Portugues - luvimacosQuais são as 4 partes da gramática?Há 4 tipos de gramáticas: normativa, descritiva, histórica e comparativa. Ao mesmo tempo, a gramática da língua portuguesa é dividida em fonologia, morfologia e sintaxe. Nessa divisão, há gramáticos que incluem a semântica.
Qual a gramática mais didática?Conheça quais são os melhores livros de gramática. Gramática Houaiss da língua portuguesa, de José Carlos de Azeredo. ... . A gramática do português revelada em textos, de Maria Helena de Moura Neves. ... . Gramática fundamental da língua portuguesa, de Madalena Parisi Duarte.. Como trabalhar gramática de forma lúdica?Brincar de jogo da memória com imagens e palavras também é uma boa opção. Além disso, você pode comprar jogos de tabuleiro que abordam a formação de palavras ou a escrita de textos. A tecnologia também ajuda: alguns programas de televisão ou jogos de computador trabalham as regras gramaticais de forma lúdica.
O que é didática da Língua Portuguesa?A Didáctica é uma ciência que se preocupa com as estratégias de ensino-aprendizagem e das questões práticas relativas a metodologias. Portanto, é uma disciplina que estuda as técnicas de ensino. Neste contexto, trata dos aspectos práticos e operacionais do ensino.
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