Porcentagem de mortes por covid no brasil

O Brasil registrou, nesta sexta-feira (10), 158 mortes por Covid e, com isso, chegou a 668.007 vidas perdidas desde o início da pandemia. Também foram registrados 55.915 casos da doença, levando o país ao total de 31.416.072 pessoas infectadas.

Tem ocorrido crescimento nas infecções e mortes pelo Sars-CoV-2. Isso fez com que tanto a média móvel de óbitos quanto de casos tenha crescido.

A média de infecções voltou a ficar acima de 40 mil, com crescimento de 76% em relação aos dados de duas semanas atrás. Mais especificamente, ela agora é de 40.220 casos por dia. É a maior média desde 16 de março deste ano, quando era de 40.335.

Já a média de mortes agora é de 141 óbitos por dia, crescimento de 27% também em relação à media de duas semanas atrás.

Os dados do país, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são recolhidas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.

Nesta sexta, o Brasil registrou a aplicação de 2.607.564 doses. De acordo com dados das secretarias estaduais de Saúde, foram aplicadas 20.562 primeiras doses e 90.264 segundas doses. Também foram registradas 1.844 doses únicas, 461.860 doses de reforço e 2.033.034 quartas doses.

Dessa forma, ao todo 178.798.661 pessoas receberam pelo menos a primeira dose de uma vacina contra a Covid no Brasil. Somadas as doses únicas da vacina da Janssen contra a Covid, já são 166.737.785 pessoas com as duas doses ou com uma dose da vacina da Janssen.

A Bahia registrou primeiras e segundas doses negativas (-6.913 e -6.532 respectivamente).

Assim, o país já tem 83,23% da população com a 1ª dose e 77,61% dos brasileiros com as duas doses ou com uma dose da vacina da Janssen.

Até o momento, 95.959.178 pessoas já tomaram dose de reforço. Outros 4.165.133 tomaram a quarta dose da vacina.

O consórcio reúne também o registro das doses de vacinas aplicadas em crianças. A população de 5 a 11 anos parcialmente imunizada (com somente a primeira dose de vacina recebida) é de 62,01%, totalizando 12.711.269. Na mesma faixa etária, 36,16% (7.412.913) recebeu a segunda dose ou a dose única.

Os dados da vacinação contra a Covid-19 foram afetados pelo ataque hacker ao sistema do Ministério da Saúde, ocorrido em dezembro, o que levou à falta de atualização em diversos estados por longos períodos de tempo.

O consórcio de veículos de imprensa recentemente atualizou os números de população brasileira usados para calcular o percentual de pessoas vacinadas no país. Agora, os dados usados são a projeção do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para 2022. Todos os números passam a ser calculados de acordo com esses valores, inclusive os do ano passado. Por isso, os percentuais de pessoas vacinadas podem apresentar alguma divergência em relação aos números publicados anteriormente.

Mesmo quem recebeu as duas doses ou uma dose da vacina da Janssen deve manter cuidados básicos, como uso de máscara e distanciamento social, afirmam especialistas.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (PL), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​

O mês de maio de 2022 foi o período em que o Brasil registrou menos mortes por Covid-19 desde o início da pandemia, em março de 2020. Os dados foram compilados pela Agência CNN junto às secretárias de saúde estaduais.

Segundo levantamento, maio teve 3.179 vítimas fatais da Covid. Para níveis de comparação, em abril de 2021, 81.266 pessoas morreram em decorrência da doença.

Em janeiro de 2022, o país teve 8.082 notificações de mortes. Já durante o pico da variante Ômicron, em fevereiro, 22.195 pessoas morreram por Covid.

De acordo com a apuração, março de 2022 teve 10.424 mortes e depois o país apresentou uma queda em abril de 2022, com 3.740 vítimas, seguido do menos número em maio.

Entre março de 2020 até o momento, o Brasil já registrou mais de 31 milhões de casos de Covid-19 e mais de 666 mil vítimas.

Somente nos cinco meses de em 2022, foram mais de 8,6 milhões pessoas infectadas e 47.620 óbitos registrados.

Durante todo o ano de 2021, o Brasil teve 412.880 mortes por Covid. No ano inicial da pandemia, 2020, o país teve 194.949 mortes notificadas.

O acompanhamento dos indicadores de morte é uma estratégia recomendada pela Organização Mundial de Saúde para avaliar os efeitos diretos e indiretos da pandemia de Covid-19 nos países. A análise da evolução do excesso de mortalidade complementa outros dois dados usados com frequência, que são o número confirmado de casos e de óbitos provocados pela doença – já disponível no Painel Conass Covid-19.

O Conass elaborou o presente painel com base no estudo e método desenvolvidos pela organização global de saúde pública Vital Strategies em colaboração com professores e pesquisadores de Universidades, que assinam o resumo executivo e a nota técnica que acompanham o lançamento desse painel. O painel tem a parceria da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), que representa a classe dos Oficiais de Registro Civil de todo o País, que atendem a população em todos Estados brasileiros, realizando os principais atos da vida civil de uma pessoa: o registro de nascimento, o casamento e o óbito.

Os óbitos esperados foram projetados com base nos dados do Sistema de informações sobre Mortalidade (SIM – Ministério da Saúde) entre 2015 e 2019. Os óbitos observados tiveram como fonte os dados do Portal da Transparência do Registro Civil, da Central de Informações do Registro Civil (CRC), sendo aplicada metodologia para correção de subregistro. O excesso de óbitos foi calculado no nível de estados, sexo e faixa etária através da diferença entre o esperado e observado nas semanas epidemiológicas. O indicador de excesso de mortalidade total é a soma dos excessos semanais, segundo local, idade e sexo, a partir da semana 12 (15 de março de 2020) até a última semana mostrada no gráfico abaixo.

A infecção por Sars-CoV-2 não é necessariamente a causa direta do excesso de mortalidade. O número de óbitos superior ao que era esperado para o período pode também ser reflexo indireto da epidemia. Mortes provocadas, por exemplo, pela sobrecarga nos serviços de saúde, pela interrupção de tratamento de doenças crônicas ou pela resistência de pacientes em buscar assistência à saúde, pelo medo de se infectar pelo novo coronavírus. Saiba mais