Quais contribuições do Taylorismo foram importantes e permanece até à atualidade?

O que é Taylorismo

Taylorismo, ou Administração Científica, é uma metodologia de gestão voltada à eficiência operacional, com foco nas pessoas. Foi criada por Frederick Taylor, engenheiro estadunidense, entre o fim do século XIX e começo do século XX. É considerada uma das primeiras tentativas de aplicar ciência à engenharia de processos.

Basicamente, Taylor aplicou métodos científicos para descobrir como as pessoas poderiam ser mais eficientes na realização de suas atividades operacionais. Por exemplo, observando os trabalhadores, ele concluiu que a inclusão de pausas era necessária para que eles pudessem se recuperar da fadiga física e mental e, assim, sua produtividade aumentava.

Esse é um exemplo de várias noções presentes no Taylorismo que ainda são relevantes. Apesar da metodologia de Taylor ser considerada ultrapassada, sua influência permanece até hoje.

Princípios do Taylorismo

O Taylorismo apoia-se em cinco princípios:

  • Planejamento, isto é, empregar métodos científicos para a gestão;
  • Seleção, isto é, escolher os trabalhadores para cada cargo de acordo com suas aptidões;
  • Singularização, isto é, restringir o trabalho de cada funcionário a uma única função especializada;
  • Controle, isto é, supervisionar a execução do trabalho com rigor;
  • Execução, isto é, determinar como o trabalho deve ser realizado para a maior eficiência.

É importante notar que o traço central do Taylorismo é a racionalidade no trabalho.

Observações do Taylorismo

Além da necessidade de pausas no trabalho, o Taylorismo trouxe à tona uma série de outras observações sobre a produtividade dos trabalhadores.

Taylor observou, por exemplo, que a maioria dos trabalhadores que realizam tarefas repetitivas tendem a trabalhar no ritmo mais lento que é aceito sem punição. Também notou que, em um grupo de trabalhadores que recebem o mesmo valor, todos tendem a trabalhar no mesmo ritmo do mais lento entre eles.

Com isso, ele concluiu que a maioria dos ambientes de trabalho, intencionalmente ou não, estava organizada para ser ineficiente. E reconheceu que, se a remuneração de cada trabalhador estivesse ligada ao quanto ele entrega, a produtividade deveria aumentar.

Consequências do Taylorismo

O Taylorismo promoveu aumento na produtividade, de modo que eram necessários menos trabalhadores e menos horas de trabalho para produzir a mesma quantidade de produtos.

Apesar do resultado parecer positivo, ele acaba levando a disputas entre os operários e os donos dos meios de produção.

Pode haver o desligamento dos funcionários considerados menos produtivos de acordo com os novos parâmetros. E não há garantia de que esses trabalhadores vão encontrar emprego em outro lugar, já que, para isso, pode ser preciso obter educação formal ou qualificação profissional.

Além disso, o aumento na produtividade também leva a aumento nos lucros das empresas. Então, levanta-se a questão: esses lucros serão embolsados pelo dono da fábrica ou distribuídos entre os operários?

Por esses motivos, os movimentos sindicais organizados a partir da década de 1910 apresentaram forte oposição ao Taylorismo.

Eles também criticavam a suposta transformação do homem em uma máquina que executava apenas uma função, sem explorar todas as suas habilidades como acontece quando uma única pessoa realiza a produção do começo ao fim.

Por sua vez, Taylor tinha uma visão bastante negativa dos sindicatos, acreditando que eles incentivavam a baixa produtividade.

Críticas ao Taylorismo

Uma das críticas mais fortes ao Taylorismo seria a ausência de considerações sobre o "fator humano" em suas ideias. Entretanto, alguns especialistas acreditam que o fator humano está presente na metodologia, apenas articulado de uma forma diferente daquela predominante a partir de meados do século XX.

Relação entre Taylorismo e Fordismo

O Taylorismo é frequentemente associado ao Fordismo, metodologia de gestão da produção desenvolvida e implementada por Henry Ford. Muitos assumem que o Fordismo derivou do Taylorismo.

No entanto, o mais provável é que o método de Ford tenha sido criado de forma independente e, no máximo, influenciado indiretamente pelo trabalho de Taylor. Como são contemporâneos, eles estão ligados pelo fato de que ambos surgiram no meio de uma busca por eficiência que marcou o período.

A Revolução Industrial causou profundas transformações na forma como a sociedade se organizava social e economicamente. A mudança nos processos de trabalho – do artesanal para a manufatura – gerou também a idealização de modelos e teorias de administração. Foi nesse contexto que surgiu o Taylorismo.

O que é o Taylorismo?

O termo “taylorismo” nasceu através do nome de Frederick Taylor, engenheiro estadunidense que construiu sua carreira trabalhando em grandes indústrias americanas.

Taylor observava e estudava atentamente os trabalhadores, o que o levou a perceber algumas ineficiências na operação. Ele notou que o ritmo de trabalho era controlado pelos profissionais mais experientes. Eram eles que passavam o conhecimento para os mais novos. Para diminuir o lucro do patrão e manter uma autoridade interna, esses operários mais experientes transmitiam o conhecimento de forma lenta e defasada.

Para romper com esse panorama, Taylor buscou “retirar” dos operários mais experientes essa exclusividade de acesso ao conhecimento. O caminho encontrado por ele foi estudar profundamente os processos realizados pelos trabalhadores, isolá-los e ensiná-los de forma segmentada aos operários mais novatos. Dessa forma, foi possível obter mais eficiência operacional, evitar vícios e movimentos desnecessários.

É por isso que o taylorismo também é chamado de “Administração Científica”. Nesse sistema, cada trabalhador desenvolve uma atividade específica dentro da operação, o que chamamos de especialização do trabalho.

Todos os colaboradores também são monitorados para cumprir as tarefas no menor tempo possível (o que deu origem a cronoanálise). E as bonificações e promoções são proporcionais à agilidade que cada operador desempenha sua tarefa.

4 princípios da Administração Científica

O Taylorismo se divide em 4 princípios básicos, que tem como objetivo central melhorar a eficiência da operação:

1- Estudo das tarefas

O primeiro passo é fazer um mapeamento de processos somado a um estudo de tempos e movimentos. A ideia é levantar todo o conhecimento que já existe na cabeça dos trabalhadores, registrar, medir e analisar o que já é feito e, em seguida, estudar maneiras de simplificar e otimizar essas tarefas.

2- Seleção de trabalhadores

O taylorismo prevê que cada colaborador seja especialista em uma determinada tarefa. É por isso que, nesta etapa, a gerência deve fazer uma seleção (baseada sempre em métodos científicos) para definir qual é a melhor pessoa para a execução de cada atividade.

3- Definição de Regras

A partir do estudo feito no primeiro princípio, são definidas regras para a execução de cada tarefa. Na época de Taylor, isso era feito através de “cartões de instrução”, uma espécie de manual de cada atividade. Mas a ideia é simplesmente haver um método padrão para que as “melhores pessoas” sejam treinadas para fazer as tarefas da “melhor forma possível”

4- Acompanhamento do Trabalho

Os gestores devem acompanhar e fiscalizar o trabalho para que a execução seja feita conforme fora orientado anteriormente. Os encarregados ficam responsáveis pela execução e todo o resto é de responsabilidade da diretoria.

Divisão elementar do trabalho

Conforme explicamos, no taylorismo os trabalhadores realizavam tarefas específicas dentro do processo produtivo. Ou seja, o trabalho segmentado em uma divisão elementar, na qual cada funcionário recebia as próprias tarefas, que precisavam ser repetidas constantemente.

Todos tinham um programa próprio, que consistia em ações sucessivas. Isso fazia com que o colaborador se tornasse cada vez mais especialista naquele tipo de tarefa. A ideia era sempre encontrar a pessoa certa para o trabalho certo e deixar as atividades mais estratégicas com os gestores.

As tarefas de gerenciamento também eram divididas em várias subtarefas. Ou seja, todo trabalhador tinha um subgerente diferente dependendo de qual atividade estava sendo executada.

O taylorismo nos tempos atuais

Sempre que analisamos grandes transformações é importante levar em conta o contexto histórico da época. O Taylorismo surge ainda no fim do século XIX, momento em que os direitos trabalhistas eram praticamente nulos.

Assim, existe a crítica de que havia uma “coisificação” do ser humano, de modo que ele era tratado como máquina e não havia nenhuma preocupação com suas necessidades sociais. Além disso, os operários eram extremamente passivos, já que não havia espaço para eles opinarem a respeito dos processos de produção, afinal, deveriam apenas seguir o método científico.

É por isso que, contextualizando para os tempos modernos, não podemos aplicar o taylorismo ao pé da letra. No entanto, existem sim algumas boas ideias dessa metodologia que até hoje são colocadas em prática pelas indústrias.

Por exemplo, a ideia de medir tempos de execução de cada tarefa ainda é importantíssima para calcularmos a produtividade da empresa. Ter um método padrão para realização de atividades – ainda que hoje esse método seja muito mais aberto e em constante transformação – também é outro benefício do taylorismo.

Enfim, a Quarta Revolução Industrial prevê o uso da tecnologia para aproveitar ao máximo os recursos da fábrica. A visão padronizada e científica do taylorismo traz alguns pontos que podem trazer esse aumento de produtividade. Portanto, o ideal é que gestores se inspirem em Taylor na busca intensa por eficiência operacional, se aproveitem das tecnologias existentes no mundo moderno que viabilizam esse maior aproveitamento de recursos e não deixem para trás o lado humano, que não era tão valorizado na época.

Quais contribuições do Taylorismo foram importantes e permanece até à atualidade?

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Quais contribuições do Taylorismo foram importantes e permanecem até à atualidade?

O Modelo Taylorista trouxe vários benefícios para trabalhadores como: possibilidade de dobrar os salários, sensação de acolhimento e valorização, redução considerável na jornada de trabalho, remuneração dos dias de descanso.

Como o Taylorismo e utilizado nos dias atuais?

Taylor restringia a capacidade de raciocinar, de criar, de pensar dos trabalhadores, o que é necessário para execução de muitas tarefas na empresa. Hoje as empresas buscam profissionais qualificados, não necessitam mais funcionários que apenas executem tarefas e não pensam.

Qual foi a contribuição do Taylorismo para a produção?

Inovações do Taylorismo supervisão contínua do trabalho; execução disciplinada das tarefas, de modo a evitar desperdícios; fracionamento do trabalho na linha de montagem para singularizar as funções produtivas de cada trabalhador, diminuindo assim sua autonomia.

Qual foi a contribuição de Taylor?

Suas principais contribuições foram referentes à chamada racionalização do trabalho, onde os colaboradores deveriam ser contratados de acordo com suas habilidades específicas. Ou seja, o estudioso propôs então a chamada divisão do trabalho e funções, baseando-se nas aptidões dos colaboradores.