A hipótese autotrófica é uma das hipóteses que buscam explicar como era a nutrição dos primeiros seres vivos que surgiram em nosso planeta. De acordo com ela, os primeiros seres vivos eram capazes de produzir seu próprio alimento, sendo, portanto, autotróficos. Show
A principal crítica feita a essa hipótese é a de que os primeiros organismos, provavelmente, eram muito simples para serem capazes de produzir a matéria orgânica necessária para sua sobrevivência. Entretanto, estudos com bactérias quimiossintetizantes atuais sugerem que esses seres poderiam, sim, ser autotróficos. Leia também: O que é autotrófico e heterotrófico? Tópicos deste artigo
A hipótese autotróficaA hipótese autotrófica considera que os primeiros seres vivos existentes em nosso planeta eram capazes de obter seu próprio alimento por meio de diferentes processos químicos. Para realizarem esse processo, eles eram capazes de retirar energia do ambiente, que, naquele momento, era pouco favorável ao desenvolvimento da vida. Quando falamos em organismos autotróficos, lembramo-nos, com frequência, das plantas, organismos capazes de realizar a fotossíntese. No entanto, os primeiros seres vivos não conseguiam seu alimento dessa forma, sendo, provavelmente, seres quimiossintetizantes. Isso significa que eles utilizavam energia proveniente da oxidação de compostos inorgânicos para conseguirem produzir sua matéria orgânica com base em água e gás carbônico. Na Terra primitiva, as primeiras formas de vida enfrentam um ambiente onde poucos seriam capazes de sobreviver.
Atualmente a hipótese autotrófica é sustentada por descobertas recentes de bactérias quimiossintetizantes que habitam regiões extremas do planeta, com altas temperaturas e alta salinidade, por exemplo. Esses ambientes extremos, nos quais essas bactérias atuais vivem, podem ter características semelhantes àquelas apresentadas pela Terra primitiva, quando a vida surgiu, sustentando assim a ideia de que os primeiros seres vivos podiam ser quimiossintetizantes. Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)
A hipótese autotrófica é criticada por autores defensores da hipótese heterotrófica, a qual diz que os primeiros seres vivos necessitavam retirar seu alimento do meio em que viviam. De acordo com esses autores, os primeiros seres vivos que surgiram na Terra não possuíam o aparato necessário para produzir seu próprio alimento e, portanto, não eram organismos autotróficos. Leia mais: Hipótese heterotrófica – afirma que os primeiros seres vivos não produziam seu próprio alimento. Origem da vidaVale deixar claro que a hipótese autotrófica tenta explicar apenas como eram os primeiros seres vivos no que diz respeito a sua forma de obtenção de alimento. A forma como a vida surgiu no planeta é explicada por outras hipóteses, tais como:
Quer saber mais sobre essa questão tão intrigante? Leia nosso texto: Origem da vida. Por Vanessa Sardinha dos Santos O artigo de opinião é um gênero textual pertencente ao tipo argumentativo e tem como intencionalidade apresentar o ponto de vista do(a) articulista — locutor(a) do texto — acerca de algum assunto relevante socialmente. Circula, em especial, em jornais, revistas e sites da internet, e pode tratar de temas polêmicos, em que são apresentados fatos, dados estatísticos e discursos de autoridade para fundamentar a tese apresentada. A ideia é a de que, por meio da linguagem verbal escrita, as pessoas possam intervir socialmente para contribuírem com os debates que estão em voga, oferecendo subsídios para que outros também se posicionem a respeito de questões importantes, que vão desde aquelas relacionadas à política, à educação, ao meio ambiente, até àquelas de âmbito internacional, ou voltadas aos valores sociais e à ética. Nesse sentido, qualquer assunto pode ser trabalhado em um artigo de opinião. Leia também: Crônica – gênero híbrido com características literárias e jornalísticas Características do artigo de opiniãoArtigo de opinião é um gênero que circula em meios, como jornais, revistas e sites da internet.O artigo de opinião visa a defesa de uma ideia, sendo, portanto, necessária a construção de uma tese sustentada por argumentos que podem gerar uma conclusão a respeito do assunto de maneira propositiva ou sintética, na maioria das vezes. Para escrever um bom texto, o(a) autor(a) deve antecipar-se quanto aos possíveis posicionamentos contrários de seu interlocutor, utilizando-se da contra-argumentação. Portanto, é essencial estudar bastante o assunto antes da produção do texto, para que o discurso não se limite ao senso comum e seja, sobretudo, convincente. Durante a construção do projeto de texto, lembre-se de que:
Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;) Estrutura de um artigo de opiniãoEmbora cada articulista possa demonstrar o seu estilo de escrita, sobretudo aqueles mais consagrados, minimamente é possível reconhecer alguns elementos composicionais:
Como se faz um artigo de opinião?
Leia também: Carta argumentativa: outro gênero pertencente ao tipo argumentativo Exemplo de artigo de opiniãoPara onde foram os empregos da classe média?Em várias áreas, as tecnologias provocam transformações e redução de empregos. José Pastore |1| Estudos recentes sobre o impacto das tecnologias no mercado de trabalho indicam que a destruição de empregos não é tão catastrófica quanto se pensava. Países que usam intensamente as tecnologias modernas registram taxas de desempregomuito baixas: Estados Unidos (3,7%), Alemanha (3%), Coreia do Sul (3%), Japão (2,2%) e outros. Preocupa, porém, o fato de as novas tecnologias conspirarem contra a classe média (FREY. C. B. The technology trap. Princeton: Princeton University Press, 2019; OECD. Under pressure: the squeezed middle class. Paris: OECD, 2019). As mudanças tecnológicas do passado demandaram uma aceleração da educação que redundou em bons empregos e bons salários para a classe média. No entanto, a revolução tecnológica, ora em andamento, está eliminando a necessidade da intervenção humana em profissões típicas da classe média — técnicos, chefes, gestores, supervisores, controladores, auditores, contadores, corretores, secretárias e até médicos, advogados, engenheiros e professores. Em várias áreas, as tecnologias provocam transformações e redução de empregos. Por exemplo, as muitas secretárias, que antes datilografavam, arquivavam e faziam ligações telefônicas, deram lugar a poucas profissionais que, além de digitarem e telefonarem, fazem pesquisas na internet, organizam viagens e eventos, controlam custos, orientam novatos e executam outras atividades. Isso ocorre com inúmeras profissões de classe média para as quais o diploma deixou de ser garantia para bons empregos. Essas mudanças levaram muitos profissionais de classe média a migrarem para atividades de menor qualificação, com produtividade e salários mais baixos — zeladores, vendedores, entregadores, motoristas, garçons, recepcionistas, jardineiros, cuidadores etc. A mobilidade social passou a ser descendente. É verdade que os mais qualificados subiram para a zona dos altos salários, mas são poucos. As novas tecnologias vêm gerando uma polarização no mercado de trabalho, aumentando a desigualdade. A produtividade do trabalho tem subido mais do que a renda de muitos profissionais de classe média. É verdade que as tecnologias modernas geram novas e boas oportunidades de trabalho, mas, para grande parte da classe média, elas têm sido piores do que as anteriores. Para muitos, viver com trabalho instável e precário passou a ser o novo normal. A frustração gerada por esse processo tem se refletido no campo da política. A ascensão de governantes populistas é observada por toda parte, inclusive no Brasil. Setenta e cinco por cento dos brasileiros acham que a economia brasileira foi capturada pelos ricos e buscam líderes populistas que prometem reverter o processo num passe de mágica. Nos anos de 1950-70, o Brasil foi campeão de mobilidade social ascendente. Muitos trabalhadores de origem rural e pouco qualificados conseguiram inserir-se na indústria nascente, apreendendo em serviço, e subindo na escala social. Os que tinham alguma qualificação progrediram ainda mais ao empregarem-se nas empresas estatais e nas entidades financeiras que rapidamente expandiram-se naquela época. Embora em menor escala, a mobilidade prosseguiu nos anos de 1980-90, e no início dos anos 2000, houve a ascensão de trabalhadores das classes baixas para a média inferior. Com a chegada dos anos recessivos (2014-18), o desemprego e a informalidade aumentaram, dando claros sinais de descenso social para os que tinham recém-chegado aos primeiros degraus da classe média. Hoje, são raros os filhos adultos que estão em situação social melhor do que a de seus pais. O que será do restante da classe média quando a economia brasileira voltar a crescer e incorporar as novas tecnologias? Para aonde irão os poucos empregos ali restantes? É bem provável que a mobilidade descendente prossiga e que as escolhas populistas avancem. Só um choque de boa educação e qualificação para o novo trabalho pode deter essa tendência. Notas |1| Professor da Universidade de São Paulo e membro da Academia Paulista de Letras. É presidente do conselho de emprego e relações do trabalho da Fecomercio-SP. Artigo publicado em: https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/opiniao/2019/10/04/internas_opiniao,794776/artigo-para-onde-foram-os-empregos-da-classe-media.shtml Quais foram as etapas seguidas pelos pesquisadores para que os objetivos pudessem ser alcançados?1) Escolha do tema; 2) Revisão de literatura; 3) Justificativa; 4) Formulação do problema; 5) Determinação de objetivos; 6) Metodologia; 7) Coleta de dados; 8) Tabulação de dados; 9) Análise e discussão dos resultados; 10) Conclusão da análise dos resultados; 11) Redação e apresentação do trabalho científico.
O que vocês entenderam pelos termos científicos que apareceram no texto?8) O que vocês entenderam pelos termos científicos que aparecem no texto? Resposta pessoal, mas pode-se responder sobre o uso de diferentes espécies de peixes, pertencentes a gêneros diferentes (em relação à nomenclatura científica das espécies).
É possível relacionar a presença de metais pesados em peixes utilizados para o consumo humano quais argumentos podem fundamentar essa resposta?Resposta verificada por especialistas
A presença de metais pesados em peixes consumidos pelos seres humanos pode ser explicada pela poluição dos rios, lagos e oceanos com materiais que contenham metais pesados. Assim, ocorre um fenômeno denominado de bioacumulação.
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