Quais fatores contribuíram para explicar o predomínio de baixas taxas de natalidade nos países europeus?

Atualmente, o número de habitantes do continente Europeu soma-se 730 milhões de pessoas, isso deriva uma densidade demográfica de 32 habitantes por cada quilômetro quadrado, o resultado demonstra que a área é bastante povoada.

Em algumas áreas onde há maior concentração de pessoas a densidade demográfica supera 100 habitantes por quilômetro quadrado, geralmente essas aglomerações estão estabelecidas em áreas próximas aos principais mananciais (rios), um exemplo disso é o rio Reno (Alemanha e Países Baixos), Sena, Tâmisa e Pó.

Apesar de ser um continente bastante povoado, existem regiões com baixa densidade demográfica, podemos destacar as áreas influenciadas pelo clima ártico, onde é registrado menos de dois habitantes por quilômetro quadrado, isso é provocado pelas adversidades impostas pelo frio rigoroso que impede que o homem possa desenvolver todas as suas atividades.

Como a Europa é um continente extremamente urbanizado, há uma grande parcela da população que habita áreas urbanas, principalmente no Centro-Ocidental do continente, isso acontece por causa da concentração de importantes parques industriais e, além disso, as duas maiores cidades (Paris e Londres) de todo a região se encontram nessa porção européia. Paris é habitada por aproximadamente 9 milhões de pessoas e Londres abriga cerca de 7 milhões de habitantes.

Abaixo a lista dos países mais populosos e povoados do continente Europeu:

Países mais populosos

Rússia: 141 milhões de habitantes.

Alemanha: 82 milhões de habitantes.

França: 62 milhões de habitantes.

Reino Unido: 60 milhões de habitantes.

Itália: 58 milhões de habitantes.

Países mais povoados, salvo os micropaíses.

Países Baixos: 489,1 habitantes por quilômetro quadrado.

Bélgica: 343,2 habitantes por quilômetro quadrado.

Reino Unido: 251,6 habitantes por quilômetro quadrado.

Alemanha: 236 habitantes por quilômetro quadrado.

Itália: 197,8 habitantes por quilômetro quadrado.

Estrutura etária e População economicamente ativa

A população européia é formada segundo a estrutura etária por pessoas adultas e idosas em sua maioria, os níveis apresentados superam as médias internacionais.

Estrutura etária da Europa em relação ao mundo:

0 a 14 anos de idade Europa: 15,4% Mundo: 27,4%

15 a 64 anos de idade Europa: 68,3% Mundo: 65,1%

Acima de 65 anos Europa: 16,3% Mundo: 7,5%

A população européia que integra o PEA (População Economicamente Ativa) geralmente desenvolve suas atividades nos centros urbanos e atuam principalmente nos setores secundários e terciários.

Esse fator é resultado do alto nível de industrialização no qual a maioria dos países europeus se encontra, além de possuir uma atividade rural ligada à modernização, dessa forma produz poucos postos de trabalho nesse segmento.

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A maior parte dos países do continente europeu vem passando por um problema que é, ao mesmo tempo, demográfico e econômico: o envelhecimento de suas populações, ou seja, o aumento da idade em termos médios de todos os habitantes. Isso significa que a população jovem está proporcionalmente mais reduzida em relação ao número de idosos quando se compara com outros períodos.

O envelhecimento demográfico da Europa é considerado um problema porque a sua ocorrência indica uma redução da População Economicamente Ativa (PEA), que é o número de habitantes (geralmente entre 15 e 60 anos) aptos a trabalhar e, portanto, a sustentar a economia. Os idosos, afinal, dependem em sua maioria dos recursos relativos à previdência social, direito a eles pertencente, o que eleva os gastos sociais públicos.

Na economia de qualquer país, a redução da PEA representa a diminuição de trabalhadores disponíveis no mercado, o que gera menos impostos ao governo, uma redução do consumo (e, em casos extremos, da capacidade de produção) e também um aumento dos salários pela lei da oferta e da procura.

A elevação do gasto com os trabalhadores, para os empresários, é visto como algo que proporciona a redução dos lucros, o que gera uma relativa fuga de capitais para países emergentes e mais populosos, como a China, a Índia e o Brasil. Por essa razão, a Europa tem como desafio mudar o seu perfil populacional, fazendo com que os jovens se tornem mais predominantes por meio do aumento das taxas de natalidade.

Qual é a causa do envelhecimento demográfico da Europa?

O envelhecimento da população da Europa explica-se pelo processo chamado de transição demográfica. Basicamente, esse conceito corresponde a mudanças históricas nas taxas de natalidade e mortalidade que provocam gradativas alterações nos perfis populacionais e etários. Com a melhoria das condições de vida da população, bem como pelo incremento da urbanização, a tendência é a diminuição das taxas de mortalidade, o que não é acompanhado imediatadamente pela redução das taxas de natalidade. Com isso, a população tende a elevar-se rapidamente.

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Com o passar das décadas, as taxas de natalidade também vão caindo, e foi isso o que ocorreu na Europa, onde os índices de fecundidade (número de filhos por mulher) são os menores do mundo. Como a expectativa de vida é elevada nos países desenvolvidos europeus, observa-se então a tendência dos últimos tempos: poucas pessoas nascem, poucas pessoas morrem e o número de idosos, proporcionalmente ao quantitativo populacional, dispara.

Em alguns países, essa problemática tornou-se crônica. Na Alemanha, por exemplo, o número de idosos com mais de 65 anos para cada 100 pessoas com menos de 15 anos foi de 158,5 em 2013. Em 1960, esse número era de 50,8. Na Bulgária, também em 2013, a proporção era de 141,3, contra 104,1 da Dinamarca e 95,8 da França.

Por causa desses números, vários países vêm adotando políticas natalistas, que se resumem a estímulos sociais e financeiros para casais que desejam ter um terceiro filho, tais como o pagamento de bolsas assistenciais, pagamentos dos estudos e oferecimento de oportunidades trabalhistas. No entanto, ao menos por enquanto, os efeitos não podem ser diretamente sentidos no contexto demográfico e econômico dos países europeus.

Que fatores contribuem para as baixas taxas de natalidade na Europa?

Diversos fatores econômicos e culturais são responsáveis pela construção desse quadro. Vejamos algumas das principais causas para o declínio dos nascimentos no continente europeu. Casamentos tardios: os casais optam por trocar alianças depois de concluir o ensino superior e da estabilização financeira e profissional.

Quais fatores contribuem para a redução da taxa de natalidade?

Os fatores responsáveis pela diminuição das taxas de natalidade são:.
urbanização;.
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planejamento familiar;.
utilização de métodos contraceptivos;.
melhoria nas condições de educação;.
inserção da mulher no mercado de trabalho;.
casamentos tardios;.
custo de criação dos filhos..

Quais os principais fatores que contribuíram para a diminuição da taxa de natalidade nos países desenvolvidos nas últimas décadas?

Os países desenvolvidos apresentam essa taxa em declínio em virtude do planejamento familiar, do maior acesso de mulheres ao mercado de trabalho, a programas de saúde, a métodos contraceptivos, bem como à educação.

Por que a população europeia está diminuindo?

Esse processo acontece em função de dois fatores conjunturais principais: a queda das taxas de mortalidade (em função das melhorias nas condições de vida) e a queda acentuada das taxas da natalidade (que só foram mais baixas em períodos de grandes catástrofes, como a difusão de doenças e a realização de guerras).