Quais foram as críticas feitas contra a Igreja Católica no século 16?

A Igreja Católica, por sua vez, enfrentava uma crise de credibilidade, e sua contestação vinha desde a Idade Média. As críticas à Santa Sé tratavam de questões como a quantidade de terras e outras riquezas nas mãos da Igreja, a corrupção dos clérigos, o abuso do poder, etc.

Quais as principais críticas que eram feitas a Igreja Católica?

As principais críticas estavam ligadas a venda de indulgências, ao afastamento dos monges, a crescente promiscuidade clerical e ao desrespeito com a fé alheia.

Qual foi o motivo das críticas feitas à Igreja Católica pelos reformistas?

Esses críticos geralmente questionavam a oposição entre a riqueza da Igreja e a situação de pobreza dos fiéis. Além disso, pregavam a simplificação do culto e a adesão do Papa a uma vida cristã calcada na pobreza.

Qual foi a principal crítica de Martinho Lutero a Igreja Católica?

Um dos problemas que estavam na raiz da corrupção de parte do clero era a questão da venda de indulgência, que foi o principal alvo de Lutero. Bom, o ponto principal da crítica de Lutero é a questão das indulgências.

Quais as principais críticas à Igreja Católica feitas pelos precursores da Reforma John Wyclif e John Huss?

Defendia que a comunhão do pão e do vinho deveria ser oferecida a todos os fieis. Além disso, Jan Huss pregava a ideia de uma Igreja pobre contra a opulência que apresentava a Igreja católica. Para eles, os esforços realizados pelo homem na Terra deveriam aproximá-lo do mundo perfeito de Deus.

Por que a Igreja Católica era tão criticada?

A Igreja Católica também tem sido criticada pelos seus esforços activos para influenciar decisões políticas, tais como a promoção das Cruzadas pela Igreja e o seu envolvimento com vários regimes ditatoriais.

Quais foram os motivos da reforma?

A Reforma Protestante teve causas relacionadas a aspectos políticos, econômicos e teológicos e resultou da corrupção existente na Igreja Católica. Além disso, teve resultado de interesses políticos oriundos de nobres que viram na reforma uma possibilidade de romper o vínculo de autoridade com o papa.

O que Lutero crítica nessas duas teses?

Em duas teses, ele questiona por que o Papa não esvazia o purgatório apenas por um ato de amor e por que não constrói a Basílica de São Pedro com seu próprio dinheiro, já que é um homem rico. Mas ele vai identificar que essas indagações não são esclarecidas por conta da autoridade papal.

Quais foram as principais críticas feitas à Igreja Católica durante o Renascimento?

Desde o século XIV a Igreja católica vinha perdendo autoridade e prestígio. Práticas não condizentes com sua doutrina como a venda de indulgências, de cargos eclesiásticos e a inadequação do alto clero que se comportava de maneira mundana e luxuosa abalaram a crença de muitos fiéis na instituição da Igreja Católica.

Quais foram as críticas apresentadas por Wycliffe Huss e Lutero?

quarta-feira, 18 de agosto de 2021 Quais foram as críticas apresentadas por Wycliffe, Huss e Lutero? RESPOSTA: De maneira geral, Wycliffe, Huss e Lutero condenaram a corrupção do clero e a venda de indulgência como forma de redenção.

Por que a Igreja passou a ser criticado no final da Idade Média * *?

As heresias medievais sofreram forte perseguição da Igreja, principalmente por meio da violência, quando os meios pacíficos falhavam. A Igreja Católica, segundo o Manual dos Inquisidores, escrito por um teólogo catalão do século XIV, definiu heresia como: Herética é toda proposição que se oponha: Não pare agora…

O que o Vaticano esconde do mundo?

Os arquivos secretos do Vaticano deixam qualquer pesquisador de olhos brilhando, pois possuem documentos, artigos e informações de personalidades famosas, como Abraham Lincoln. Além disso, há escrituras de Mary Queen of Scots e bulas papais excomungando Martinho Lutero.

Qual foi um dos principais motivo da reforma Protestante *?

Essa reforma foi motivada pela insatisfação de Lutero com as práticas e alguns princípios teológicos praticados pela Igreja, sendo um de muitos movimentos do tipo que aconteciam na Europa desde a Idade Média.

Qual é o principal objetivo da reforma protestante?

A Reforma Protestante forçou a Igreja Católica a tomar medidas, e o Concílio de Trento foi o principal instrumento de reorganização do catolicismo. Este concílio foi instituído por Pio V e Gregório XIII e teve como objetivo reavivar a fé através de uma restruturação da disciplina religiosa.

A contrarreforma é entendida como a reação da Igreja Católica ao avanço do protestantismo pela Europa. Ela se deu por meio de uma série de ações realizadas pela Santa Sé, que incluíram a catequização de pessoas por meio dos jesuítas, a reativação do tribunal da Inquisição, a proibição de certos livros etc. Alguns dos princípios estabelecidos para a reforma da Igreja Católica foram debatidos durante o Concílio de Trento.

Acesse também: Valdenses – grupo excomungado pela Igreja Católica no século XII

Tópicos deste artigo

  • 1 - Reforma protestante
  • 2 - Contrarreforma
  • 3 - Concílio de Trento

Reforma protestante

As ações que caracterizaram a contrarreforma começaram a ser estabelecidas a partir da década de 1530, mas se deram principalmente após o Concílio de Trento. A contrarreforma é entendida por grande parte dos historiadores como um movimento de reação ao avanço do protestantismo no continente europeu.

O protestantismo surgiu na Europa com base nas críticas realizadas pelo monge alemão Martinho Lutero por meio de uma carta escrita por ele e conhecida como 95 teses. O documento escrito por Lutero tinha como objetivo iniciar um debate a respeito da utilização das indulgências como forma de conceder perdão aos pecados dos fiéis.

Lutero era contra essa prática e achava que não era um atributo do papa obrigar as pessoas a pagarem pelo perdão e salvação. Seu intuito era reformar a Igreja por meio da moralização das práticas do clero, e sua ação manifestava uma insatisfação de longo prazo que existia contra os abusos promovidos pela Igreja de Roma.

No desenrolar dos acontecimentos, Lutero acabou sendo excomungado pelo papa Leão X e foi considerado herege por Carlos V, imperador do Sacro Império. Essa repressão ao reformista naturalmente levou à sua ruptura com a Igreja, fazendo com que ele abandonasse sua posição nela. A teologia desenvolvida com base em suas ideias ficou conhecida como protestantismo.

O protestantismo espalhou-se pelo continente por diversos fatores que envolviam questões econômicas, políticas e, claro, religiosas. O uso da imprensa contribuiu para espalhar os escritos do alemão por todo o continente. O sentimento latente de insatisfação das pessoas com a Igreja Católica fez com que o protestantismo ganhasse muito espaço, sobretudo no norte europeu.

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Além disso, uma série de derivações do protestantismo luterano, como o calvinismoe o anglicanismoganharam força. Assim, regiões como a Inglaterra, Países Baixos, Suécia, Suíça, Alemanha, entre outras, presenciaram um crescimento rápido das doutrinas protestantes. A repressão a Lutero foi uma primeira reação da Igreja, mas, a partir da década de 1530, foi necessário que medidas mais assertivas fossem tomadas para garantir a primazia católica sobre a cristandade. Para saber mais sobre esse polêmico e audaciosos movimento religioso, leia: O que foi a reforma protestante?

Contrarreforma

Quais foram as críticas feitas contra a Igreja Católica no século 16?
Símbolo da Companhia de Jesus. A criação dessa ordem é entendida como uma das reações ao protestantismo.[1]

A contrarreforma foi o esforço da Igreja Católica para barrar o protestantismo e seuavanço pela Europa. No entanto, alguns historiadores apontam que já existia de modo embrionário uma reforma na Igreja conduzida desde o final do século XV, com Francisco de Cisneros, na Espanha, sendo um caso.

Da Espanha também veio Inácio de Loyola, o fundador da Companhia de Jesus, mais conhecida aqui como Ordem Jesuíta. Alguns historiadores entendem os jesuítas como uma reação católica contra o protestantismo. Essa interpretação foi feita porque os jesuítas acreditavam na difusão do catolicismo pelo mundo por meio das missões de catequese.

Outros historiadores não entendem a fundação da Ordem dos Jesuítas, em 1535, como um acontecimento inserido em uma relação de causa e efeito, com a causa sendo a reforma protestante, mas eles concordam que seus representantes cumpriram um papel fundamental no fortalecimento da Igreja Católica a partir da segunda metade do século XVI, pois espalharam o catolicismo pelo mundo.

Quais foram as críticas feitas contra a Igreja Católica no século 16?
O papa Paulo III foi o responsável por reativar a Inquisição e por convocar o Concílio de Trento como formas de combater-se o protestantismo.[2]

Umas das medidas tomadas para a reforma do clero católico foi a criação de seminários que garantiam uma melhor formação dos sacerdotes. Por meio dessa decisão, foi definido que padres deveriam estudar em seminários e que seu sacerdócio só poderia iniciar-se após completarem 25 anos. Além disso, medidas mais enérgicas foram tomadas, pois o papa Paulo III, em 1542, deu início à Inquisição Romana, uma das respostas de Roma ao crescimento do protestantismo.

A Inquisição era uma instituição que promovia a perseguição aos hereges, e sua atuação foi muito forte entre os séculos XII e XIV, perdendo um pouco de sua força durante o século XV. Por meio do papa Paulo III, a Inquisição ganhou força novamente e foi utilizada como forma de silenciar aqueles que não professavam o catolicismo.

Acesse também: Inquisição no Brasil colônia – iniciada a partir da década de 1590

Concílio de Trento

Quais foram as críticas feitas contra a Igreja Católica no século 16?
As autoridades da Igreja Católica reuniram-se no Concílio de Trento entre 1545 e 1563.

Uma ação mais efetiva para barrar o avanço do protestantismo deu-se por meio do Concílio de Trento, realizado em três ciclos entre 1545 e 1563. Um concílio é uma espécie de assembleia que reúne as maiores autoridades da Igreja para promover a discussão de pontos importantes da fé católica.

Ao longo da história, diversos concílios aconteceram, e o Concílio de Trento foi convocado pelo papa Paulo III, sendo que seus encontros aconteceram em 1545-1547, depois 1551-1552 e, por fim, em 1562-1563. Ao longo dessas sessões que se estenderam por 18 anos, uma série de decisões foram tomadas, sendo que algumas delas reforçavam princípios e práticas do catolicismo e outras tentavam estabelecer formas de fortalecer-se o combate à heresia.

Primeiramente, o Concílio de Trento debateu e reforçou algumas questões doutrinárias importantes do catolicismo. Assim, foram tratadas de questões como o pecado original, os sacramentos e questões relativas ao ritual da missa, por exemplo. Nessa questão doutrinária também foram analisados os princípios do protestantismo, e eles foram novamente rechaçados.

A infalibilidade do papa foi outra questão debatida, sendo mantida como parte da doutrina católica, e foi determinado que a venda de indulgências, o estopim da reforma protestante, estava proibida. Entretanto, o Concílio de Trento não ficou apenas nos debates litúrgicos e doutrinários do catolicismo, mas estabeleceu outras práticas para combater o avanço do protestantismo na Europa.

A proibição da circulação de determinados livros foi a principal delas. Os membros da Igreja identificaram que o protestantismo beneficiou-se bastante da circulação de ideias, o que foi possível por meio da imprensa. Esse instrumento era uma novidade e permitiu que a publicação de escritos aumentasse vertiginosamente. Assim, para impedir que os fiéis fossem influenciados por esse tipo de literatura, decidiu-se pela sua proibição.

Esse ato ficou conhecido como Index Librorum Proibitorum e continha uma extensa lista de obras. Aqueles que fossem descobertos com livros proibidos seriam julgados pelo Tribunal do Santo Ofício, o responsável pela Inquisição. Caso queira saber mais sobre o tema deste tópico, leia: Concílio de Trento.

Créditos das imagens

[1] Chintung Lee e Shutterstock

[2] Adam Jan Figel e Shutterstock

Por Daniel Neves
Professor de História

Quais as críticas contra a Igreja Católica no século XVI?

Resposta: No início do Século XVI a Igreja Católica era criticada pelo nível de corrupção dos padres (e suas ações imorais), pela prática das indulgências, por estar demasiadamente interessada em assuntos terrenos, intrometendo-se na política e por perseguir aqueles que pensavam diferente.

Quais eram as principais críticas feitas à Igreja Católica?

Os protestantes e os católicos sempre entraram em controvérsia quanto à veneração, purgatório, primazia papal, justificação pela fé e outras doutrinas, fazendo acusações mútuas de heresia.

O que ele criticava na Igreja Católica da época?

Desde o século XIV a Igreja católica vinha perdendo autoridade e prestígio. Práticas não condizentes com sua doutrina como a venda de indulgências, de cargos eclesiásticos e a inadequação do alto clero que se comportava de maneira mundana e luxuosa abalaram a crença de muitos fiéis na instituição da Igreja Católica.