Quais foram os fatores que contribuíram para a conquista espanhola na América?

A independência da América espanhola foi impulsionada pelas invasões napoleônicas na Europa, e a lista de exercícios abaixo serve para testar seus conhecimentos sobre o tema. Publicado por: Tales dos Santos Pinto

Durante os processos de independência da América espanhola, dois grupos se destacaram como principais protagonistas e adversários durante os confrontos. Cite os dois protagonistas e suas principais características.

(UFSCar-SP) A independência das colônias espanholas da América deveu-se a diversos fatores.

Assinale a opção na qual todos os fatores relacionados contribuíram para essa independência.

  1. Política mercantilista da Espanha; influência da independência brasileira; interesse dos Estados Unidos no comércio das colônias espanholas.
  2. Monopólio comercial em benefício da metrópole; desigualdade de direitos entre os criollos, nascidos nas colônias, e os chapetones, nascidos na Espanha; enfraquecimento da Espanha pelas guerras napoleônicas.
  3. influência das ideias políticas de Maquiavel; auxilio militar brasileiro à independência dos territórios vizinhos; exemplo da independência dos Estados Unidos.
  4. Liberalismo político e econômico, adotado pelas cortes espanholas; enfraquecimento do governo espanhol por causa da intervenção militar francesa; política do Congresso de Viena favorável à independência das colônias.
  5. Interesse econômico da Inglaterra na independência das colônias; política de suspensão das restrições de importações, seguida pelo governo de José Bonaparte; aliança entre chapetones, colonos nascidos na Espanha, e criollos, nascidos nas colônias para promover a independência.

As causas que levaram as colônias espanholas na América a se tornarem independentes são consequências dos interesses de vários personagens, principalmente no que se refere ao controle dos processos econômicos e das influências regionais. Frente a isso, relacione os personagens, indicados pelas letras, com seus respectivos interesses nas independências das colônias, que estão abaixo, indicados por números.

  1. Inglaterra                                                
  2. EUA
  3. Criollos
  1. A ruptura com a metrópole garantiria a liberdade nas transações mercantis, principalmente com os países industrializados;
  2. A independência das colônias eliminaria as barreiras monopolistas ao comércio, ampliando assim os mercados para a compra de suas mercadorias;
  3. Apoiou as lutas de independência como forma de conter a influência europeia no continente americano.

A alternativa que expressa corretamente as relações é:

  1. a-2; b-3; c-1.
  2. a-3; b-2; c-1.
  3. a-1; b-3; c-2.
  4. a-2; b-1; c-3.
  5. a-3; b-1; c-2.

Apesar de utilizarem um discurso de libertação dos povos americanos da dominação espanhola, indicando que haveria liberdade e melhoria nas condições sociais, os líderes das independências das colônias hispano-americanas tinham, na verdade, interesses na manutenção de uma estrutura de poder político e econômico que beneficiava apenas as elites coloniais. Qual das alternativas abaixo indica corretamente o nome pelo qual ficaram conhecidas estas elites?

  1. Chapetones.
  2. Burgueses.
  3. Aristocratas.
  4. Criollos.
  5. Latifundiários.

respostas

Os dois grupos protagonistas eram os chapetones e os criollos. Entretanto, os motivos que os tornavam adversários estavam relacionados ao fato de que os chapetones eram homens nascidos na Espanha e que detinham os cargos administrativos da estrutura estatal colonial. Já os criollos eram filhos de espanhóis nascidos no continente americano e que por conta dessa situação não tinham os mesmos privilégios que os chapetones, apesar dos criollos possuírem os meios de produção nas colônias.

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Letra D. Os membros das elites eram conhecidos como criollos, descendentes de espanhóis nascidos na América. Eles tinham como interesse realizar a independência e fortalecer seu poder econômico e político.

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Quais foram os fatores que contribuíram para a conquista espanhola na América?

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Quando estudamos o processo de colonização da América espanhola, temos por hábito primeiro estudar as várias civilizações que habitaram o continente americano. Logo de início, percebemos que as chamadas civilizações pré-colombianas contavam com sociedades complexas integradas por milhares de habitantes. Com isso, surge uma questão muito interessante a ser respondida: como foi possível os espanhóis conquistarem todas essas populações ali presentes?

Essa desconfiança, muitas vezes, se apóia no simples fato de que a população espanhola era infinitamente menor em relação ao número de nativos americanos. Dessa forma, devemos compreender a dominação espanhola como um processo gradual onde diversas táticas vieram a ser empregadas para que o projeto de colonização e exploração dos espanhóis fosse colocado em ação. De acordo com o poeta Pablo Neruda, três elementos foram responsáveis pela dominação espanhola: a cruz, a espada e a fome.

Para melhor entendermos o significado das palavras do poeta chileno, vamos compreender como cada um desses elementos participou dessa experiência histórica ocorrida ao longo do século XVI. Quando Neruda fala da espada, na verdade, faz uma clara referência à superioridade bélica que favoreceu os espanhóis durante as lutas contra os povos pré-colombianos. Contando com armas de fogo, canhões e cavalos os espanhóis conseguiram se sobressair mediante a simplicidade das armas dos índios americanos.

Paralelamente, o projeto religioso patrocinado pelos espanhóis também contribui enormemente na dominação dos índios. A catequese promovida pelos padres jesuítas foi uma prática que ao mesmo tempo em que realizava a conversão religiosa das populações locais, também incutia valores favoráveis à aceitação da presença espanhola na região. Um dos mais claros reflexos da presença dos jesuítas, atualmente, é a enorme população católica presente nos vários países latino-americanos.

Ao lado desses dois fatores, a fome e as doenças também influenciaram na diminuição das populações indígenas. A pesada rotina de trabalho e as penas aplicadas dentro do regime de semi-escravidão imposto aos indígenas faziam com que muitos deles perdessem suas vidas. Por outro lado, as doenças trazidas pelo colonizador europeu deflagraram verdadeiras epidemias que dizimaram populações inteiras em um curto espaço de tempo.

Ao final do século XVI, as colônias espanholas já implantaram todo um conjunto de instituições e práticas que asseguraram sua ação nos territórios coloniais. De acordo com diversos historiadores, esse processo foi um dos maiores genocídios de toda a história. Apesar de toda esta tragédia, podemos perceber que alguns traços das culturas indígenas sobreviveram ao tempo e se inseriram em diversas hibridações presentes nas culturas latino-americanas.

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Quais fatores contribuíram para a conquista espanhola da América?

A conquista da América espanhola ocorreu, principalmente, por meio da violência, o que foi bastante ressaltado em relatos da época. Os contatos iniciais amigáveis logo foram superados pela ambição do espanhol de conquistar e explorar, principalmente à procura de metais preciosos.

O que motivou os espanhóis a conquista de povos e terras?

A vinda dos espanhóis ao continente americano foi motivada pela expansão do comércio europeu, a partir do século XV. A crescente demanda por especiarias fez a Espanha lançar-se ao mar em busca de rotas para chegar às Índias, já que a passagem pelo mediterrâneo havia sido fechada pelo Império Otomano.

Quais as principais causas da conquista dos europeus na América?

O objetivo dos conquistadores espanhóis, portugueses, ingleses e franceses era explorar as suas colônias e proporcionar o maior lucro possível para as metrópoles. Em razão disso, apropriaram-se das terras, escravizaram, mataram, destruíram.

Quais foram os principais fatores que permitiram a vitória dos espanhóis sobre os astecas e os incas?

A varíola, em especial, foi a mais mortal e dizimou populações indígenas inteiras em várias partes da América; Alianças: a política de Cortés de aliar-se com outros povos indígenas inimigos dos astecas foi muito eficaz, pois fortaleceu suas fileiras de combatentes e permitiu-lhe conhecer o inimigo e a região.