Idade? Mulher? Mãe? O que seu marido vai pensar sobre isso? Ele concorda? Quem vai ficar com seus filhos? E se eles adoecerem, quem vai levar no médico? Você está de tpm? Show
De acordo com o estudo “Estatísticas de gênero — Indicadores sociais das mulheres no Brasil“, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as mulheres possuem maior escolaridade que os homens. Na população de 25 anos ou mais de idade com ensino superior completo, as mulheres representam 16,9%, enquanto os homens 13,5%. As mulheres trabalham, em média, três horas por semana a mais do que os homens – isso inclui trabalhos remunerados, afazeres domésticos e cuidados com a familia Mesmo assim, elas ainda recebem 76,5% do rendimento dos homens, na média. A diferença de rendimentos habitual médio mensal é de R$ 542, já que elas recebem R$ 1.764, enquanto eles ganham R$ 2.306. Algo de errado não está certo, concorda? Tudo isto, gera insegurançaEsse contexto gera consequências psicológicas na mulher. Um estudo do LinkedIn apontou que, se comparadas aos homens, elas têm uma propensão 20% menor de se candidatar para uma vaga. Outras pesquisas também revelam que as mulheres só se sentem seguras para se candidatar a uma vaga se preencherem 100% das qualificações. Tudo isso demonstra um cenário no qual as mulheres se cobram de uma maneira muito mais agressiva do que os homens. Muitas vezes não se enxergam como capacitadas para alcançar uma oportunidade dentro da empresa. Infelizmente, a ideia do “sexo frágil” ainda persiste e persegue muitas mulheres que não acreditam no próprio potencial. O assédio, também é um problemaUma pesquisa do LinkedIn junto da Think Eva revelou a triste realidade de que quase metade das mulheres já sofreu assédio sexual no ambiente de trabalho. Entre as entrevistadas, 15% pediram demissão após o ocorrida e somente 5% recorreram ao RH para sinalizar o caso. O estudo apontou que mesmo entre os cargos mais altos, o assédio não deixou de existir: 60% das mulheres em cargos de gerência e 55% que são diretoras afirmaram já terem sofrido assédio. A impunidade, descaso e o medo de serem expostas estão entre as principais barreiras que impedem essas mulheres de denunciarem problemas como esse. Mas, como você mulher, pode vencer os preconceitos do mercado de trabalho?Primeiro, vamos falar sobre o que leva ao preconceito por idade (egaismo). Infelizmente vemos diversos esteriótipos com relação a idade, como:
Mulher, entenda uma coisa: "Não gaste seu tempo e sua energia com o que você não tem controle" Você não tem controle sobre fatores externos, como por exemplo, o preconceito das pessoas empresas ou das pessoas. Não adianta sofrer com este fator. Por isto, gaste seu tempo e energia com o que você pode controlar, melhorar e desenvolver: sua carreira! Algumas ações irão ajudar você a burlar este sistema preconceituoso e a se destacar conseguindo melhores oportunidades e remuneração. Vamos a elas? Uma estratégia poderosa é demonstrar seu potencial para trabalhar e aprender e convencer o recrutador de que a sua experiência pode ser muito valiosa para empresa. Ao fazer seu Currículo e Linkedin inclua no resumo suas habilidades e conhecimentos tecnológicos. Mão não adianta sair colocando informações aleatórias. Você precisa analisar dentro da sua área, quais são os principais cursos que estão sendo requisitados. Se sua área teve alguma atualização nos últimos meses, é importante que você esteja por dentro e tenha feito algo que comprove esta atualização, principalmente se for importante para sua nova oportunidade. Se sua experiência é longa, reduza as informações! No seu currículo, coloque somente o que for relavante para a vaga e não se esqueça dos principais resultados. se você possui mais de 20 anos de experiência, no seu resumo não precisa colocar tudo isso. Pegue a principal atividade da vaga e coloque no resumo quanto tempo de experiência você tem naquela função. -"Naty, mas e toda minha experiência, como fica? Eu estaria mentindo?" A resposta é NÃO. Se você possui diversas experiências pode citar no resumo aquela que é a principal para a vaga na qual você está se candidatando. Destaque principalmente no seu histórico profissional as histórias que forem relevantes para a vaga. Se você trabalhou em alguma vaga que não tem relação com a nova oportunidade, o melhor a fazer é excluir do currículo. Mostre os principais resultados que você alcançou na sua carreira que tem a ver com o seu objetivo. Sempre que possível, ofereça métricas e resultados objetivos que você já tenha alcançado. Por exemplo, você liderou um projeto que reduziu em 15% os custos de contratação da empresa? Ou propôs mudanças em ações de comunicação que aumentaram as interações nas redes sociais em 240%? É isso que o recrutador precisa ver no seu currículo. E quando o assunto é maternidade e carreira?94% das mulheres sentem dificuldade para conciliar a carreira com a maternidade. É preocupante, não é? O problema é ainda mais sério avaliando que, nessa mesma pesquisa, 64% das mães relataram terem a carreira prejudicada após a maternidade – ou por terem que recusar uma super proposta de trabalho por não terem tempo suficiente para os filhos, ou por terem deixado de ser promovidas por tornarem-se mães. Nesse contexto, a união de mães em redes de apoio e grupos voltados para a realocação da mulher no mercado de trabalho após a gravidez têm sido importantíssimos para que elas tenham mais forças para os processos seletivos, não deixam a autoestima cair e tenham com quem contar e compartilhar os desafios de conciliar a maternidade e o trabalho. Empresas que valorizam mulheresAlgumas plataformas e sites foram desenvolvidos para a divulgação de vagas exclusivas para as mulheres e, além disso, há grupos on-line destinados somente para o público feminino que, entre si, se ajuda na divulgação de oportunidades, envio de currículos, indicações e etc. Seguem alguns exemplos bem bacanas:
Resumindo...Mulher, seja honesta consigo mesma: você sabe o quanto vale e o quanto investiu em sua carreira. Tenha a coragem de pedir o justo. Em um emprego, a empresa não está fazendo favor nenhum favor. Aliás, vocês possuem uma relação mútua: enquanto você presta um serviço de qualidade, eles pagam pelo que você traz a eles.
Aqui deixo algumas mulheres para se inspirar
Conheça também a história da Arianilde (47 anos), fizemos a mentoria e depois de 1 ano e 6 meses desempregada ela conseguiu sua recolocação na área e na empresa dos seus sonhos; veja o que ela disse sobre a mentoria: "A mentoria da Natália Soares foi de suma importância para o meu processo de recolocação. A nossa experiência vem acompanhada de vários requisitos como: posicionamento, postura, autoconhecimento, ter objetivo e foco no que buscamos. Para que tudo isso seja colocado em prática de forma organizada, precisamos de especialista em mentoria de carreira. A Natália é uma excelente profissional da área, capacitada para preparar, ajudar pessoas que buscam superar, enfrentar os desafios da recolocação e transição de carreira. Eu recomendo SIM a Natália Soares, para que ela possa ajudar mais pessoas que estão com estas dificuldades. Eu sou prova desse desenvolvimento por tê-la como mentora! Estou muito feliz com minha conquista depois de um ano e seis meses eu consegui minha recolocação. Só gratidão! E meu muito obrigada a você Natália pelo seu profissionalismo, dedicação, e simplicidade como você conduz a sua mentoria, riquíssima com os conteúdos. E se você mulher, está enfrentando dificuldades na sua carreira, tanto na recolocação, quanto no desenvolvimento e evolução profissional, vamos conversar. Minha empresa tem várias soluções que podem ajudar você a sair desta situação. Basta me CHAMAR AQUI. Quais são os preconceitos que as mulheres sofrem no mercado de trabalho?“Há muito preconceito contra a mulher no mercado de trabalho velado. A mulher de cabelos brancos é vista como desleixada e de aparência pouco profissional. Isso não acontece com o homem grisalho”, afirma a professora. A pressão também é sentida quando a mulher opta pela maternidade tardia.
Por que as mulheres são discriminadas no mercado de trabalho?Além de machistas, a discriminação por aparência intensifica desigualdades raciais. Ter um bom currículo e ótimas qualificações nem sempre é o suficiente para conquistar uma vaga de emprego em determinadas empresas, especialmente para as mulheres.
Quais são as principais barreiras para a entrada das mulheres no mercado de trabalho?Compartilharemos em partes a seguir, os principais vieses que bloqueiam a contratação ou promoção de mulheres, segundo este relatório.. 1 – Afinidade. “É a tendência de avaliar melhor aqueles que se parecem conosco. ... . 2 – Percepção. ... . 3 – Viés confirmatório. ... . 4 – Efeito de halo/auréola. ... . 5 – Efeito de grupo.. Quais as principais contradições trazidas com participação feminina no mercado de trabalho?A questão da dupla jornada feminina não está apenas na sobrecarga, muitas vezes, insuportável. Reside também no problema real da rejeição do mercado de trabalho à mulher com responsabilidades familiares. A mulher que possui filhos, muitas vezes, é preterida em seleções de emprego ou para cargos de chefia.
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