Quais os principais SGBD sistemas de gerenciamento de banco de dados utilizados no mercado?

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Atualmente existem inúmeros (leia-se: dezenas) de sistemas para gerenciamento de bancos de dados no mercado, alguns amplamente utilizados e outros empregados somente em aplicações muito especiais e nichos distintos. Nem sempre é fácil decidir qual sistema usar em um projeto por conta disso. Ajuda saber quais são os mais requisitados pelo mercado, ou ao menos mais utilizados pelos desenvolvedores, analistas e DBAs, pois no geral são os que recebem maior suporte e atualizações constantes.

Nessa floresta de bancos de dados, quais são os bancos de dados mais usados e mais populares? Ou ainda, quais são os bancos de dados mais utilizados no mercado? É exatamente isso que mostraremos neste artigo.

Ranking de Bancos de Dados

De acordo com os rankings dos sites DB-Engines e Statista, os dez sistemas de gerenciamento de bancos de dados mais usados atualmente (2020) são os seguintes:

Posição Banco de Dados Tipo de Banco
1 Oracle Database Relacional
2 MySQL Relacional
3 Microsoft SQL Server Relacional
4 PostgreSQL Relacional
5 MongoDB Orientado a Documentos
6 IBM DB2 Relacional
7 Redis Chave-Valor
8 ElasticSearch Motor de Busca
9 SQLite Relacional
10

Microsoft Access
Cassandra

Relacional
Coluna Ampla

Outros bancos de interesse aparecem em posições como:

  • MariaDB: 12ª
  • Amazon DynamoDB: 16ª
  • Microsoft Azure SQL: 17ª
  • Firebird: 32ª
  • dBASE: 38ª

Essa classificação é baseada na popularidade dos bancos de dados, sendo atribuída uma pontuação a cada sistema, a qual permite efetuar comparações com outros sistemas e com outros períodos, como meses ou anos anteriores.

Os três bancos de dados mais utilizados no mundo são, como imaginávamos, Oracle Database, MySQL e Microsoft SQL Server. Lembrando que o MySQL também é mantido pela Oracle, que, assim, detém uma grande fatia do mercado de bancos de dados no planeta.

Dos bancos citados, 7 são bancos do tipo relacional. Bancos especializados (NoSQL / Não-Relacionais) estão crescendo em popularidade, como pode ser visto pela presença do MongoDB, Redis, ElasticSearch e Cassandra entre os dez mais.

Referências

  • DB-Engines Ranking: https://db-engines.com/en/ranking
  • Ranking of the most popular database management systems worldwide, as of June 2020: https://www.statista.com/statistics/809750/worldwide-popularity-ranking-database-management-systems/

  • Bancos de Dados

Fábio dos Reis trabalha com tecnologias variadas há mais de 25 anos, tendo atuado nos campos de Eletrônica, Telecomunicações, Programação de Computadores e Redes de Dados. É um entusiasta de Unix, Linux e Open Source em geral, adora Eletrônica e Música, e estuda idiomas, além de ministrar cursos e palestras sobre diversas tecnologias em São Paulo e outras cidades do Brasil.

1 Comentário em 10 Sistemas de Bancos de Dados mais usados atualmente

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Hoje em dia é impossível pensar em cultura data-driven nas empresas sem considerar os diferentes tipos de banco de dados que temos à nossa disposição. Afinal, o contexto é marcado pelo aumento contínuo da necessidade de as empresas saberem como lidar e extrair valor do Big Data.

De forma simplificada, todos os bancos de dados são caracterizados pelo armazenamento de informações e pela adoção de uma linguagem (como aquelas utilizadas em programação): o SQL (Structured Query Language) ou o NoSQL (Not only SQL).

O ponto interessante é que, por meio de comandos específicos e curtos, nós podemos guardar, gerenciar, atualizar e recuperar (“chamar”) diferentes conjuntos de dados. Para tanto, recorremos a uma ou mais vertentes de DMBS (Database Management System) — SGBD (Sistema Gerenciador de Banco de Dados), em português.

Cada um deles funciona como o dialeto de uma língua-mãe (no caso, o SQL). Portanto, exibem algumas peculiaridades de um SGBD para outro. Para fins didáticos, neste post chamaremos esses gerenciadores de tipos de bancos de dados, os quais serão apresentados a seguir.

Além disso, mostraremos como eles são indispensáveis para o crescimento de startups, sempre de olho no futuro. Preparado? Então, vamos lá!

Quais são os dois grandes grupos de tipos de dados?

Para entender a utilidade desses agrupamentos de dados no seu negócio, você deve saber que eles são categorizados como relacionais e não-relacionais.

Bancos de dados relacionais

Todos os dados que podem ser agrupados e exibidos em tabelas, ou seja, com linhas e colunas, são relacionais. Diferentemente do que acontece com uma simples planilha eletrônica, entretanto, há como estabelecer relações específicas entre duas ou mais tabelas, previamente selecionadas.

Entre outras coisas, isso significa que não só o acesso aos dados é extremamente preciso e controlável. Por intermédio de alguns comandos, você tem em mãos filtros vigorosos, já considerando exceções, se assim o preferir. Caso o database seja enorme, basta limitar os resultados. Enfim, a gestão se torna muito mais fluida, sobrando tempo para se concentrar na tomada de decisão propriamente dita.

Não é à toa que os dados relacionais estão entre os mais utilizados. Dois exemplos que ilustram bem essa realidade são os famosos CRMs e ERPs. Neles, você já sabe, via diagrama, quais são exatamente as relações estabelecidas entre as tabelas que comentamos há pouco.

A título de exemplo, existem tabelas específicas para armazenar somente os dados de clientes. Já outras, guardam apenas detalhes vinculados aos pedidos de compra. Em uma terceira, verificamos os aspectos relevantes associados a cada item vendido.

Bancos de dados não-relacionais

Nem sempre é possível organizar dados em tabelas. Então, tudo o que não for alocado nessas estruturas é classificado como não-relacional. Quer alguns exemplos? Talvez os mais visuais sejam os gráficos, vídeos, áudios, imagens e tweets.

Em comum, esses dados apresentam volume elevado, o qual sofre alterações constantes — em tempo real mesmo. Enquanto os dados relacionais são geridos por meio do SQL, os não-relacionais, geralmente, são tratados pelo NoSQL.

De maior complexidade, a utilização de dados não-relacionais também exige uma forte cultura de data literacy dentro da empresa. Afinal, tanto a gestão quanto a extração de insights preciosos dessa poderosa fonte de informações costuma ser desafiadora.

Quais são os principais tipos de bancos de dados?

Agora que você tem uma visão mais nítida quanto às duas categorizações dos bancos de dados, podemos, enfim, falar um pouco a respeito dos principais modelos do mercado.

Oracle

Bem tradicional entre muitos usuários, o Oracle foi lançado entre as décadas de 1970 e 80. Com sua linguagem, o PS/SQL, oferece diversos recursos, como a diminuição do período de inatividade no decorrer dos procedimentos de atualização dos dados.

Além de rodar nos sistemas Linux e Windows, o Oracle também se destaca pelo seu poder de escalabilidade, algo vital para empresas scale up. Desse modo, você não precisa se preocupar com o aumento da demanda, pois certamente ela será acompanhada de perto por uma infraestrutura adequada.

SQL Server

Concebido em 1989 pela Microsoft, o SQL Server se tornou popular em pouco tempo. Com seu T-SQL (o dialeto que mencionamos logo no início deste post), uma linguagem de sintaxe simples, passou a ser o preferido de muitos órgãos públicos, instituições financeiras e empresas de e-commerce.

Como o fluxo de dados tratado é criptografado, isso faz com que eles tenham camadas de segurança robustas. Parte dessa proteção deriva de um eficaz sistema de autorizações de acesso, o que aumenta o grau de privacidade dos dados. Na prática, há um forte controle para que somente pessoas realmente autorizadas participem do processo de gestão.

MySQL

Em termos de associação direta com a gestão de bancos de dados, é provável que o MySQL seja o número um de menções. Parte desse sucesso e reconhecimento se deve ao seu uso por plataformas de peso, como Instagram, Facebook, Twitter e Google. Versátil, sua linguagem principal é o PHP, que funciona tanto no Windows quanto no Linux e no MacOS.

PostgreSQL

Datado de 1986, o PostgreSQL também está na lista dos tipos de bancos de dados mais utilizados ao redor do mundo. Como referência de sua importância, basta citarmos dois nomes: Apple e Skype.

Com um bom índice de escalabilidade, ele se diferencia pela proporção de funcionalidades avançadas, como a própria possibilidade de suportar recursos ligados ao NoSQL. Soma-se a isso a aceitação de variados modelos de dados, como XML e JSON.

MongoDB

Aqui, trazemos um representante dos bancos de dados não-relacionais. Vale dizer que a filosofia NoSQL surgiu em meados de 1998 devido, justamente, às limitações dos gerenciadores de dados relacionais. Impulsionado nos anos seguintes, tornou-se uma solução indispensável em determinados contextos de advanced analytics.

Dito isso, o MongoDB é pautado na linguagem C++, além de recorrer ao Java Script durante as pesquisas. Criado em 2009, trata-se de um gerenciador de dados feito para lidar com documentos do formato JSON.

Como os bancos de dados melhoram o desempenho das empresas?

A otimização de processos propiciada pelo uso de um SGBD é caracterizada por uma agilidade de tempo de resposta e controle inviáveis em uma simples planilha eletrônica. Somente um sistema de gerenciamento robusto, como esses que apresentamos, é capaz de selecionar e gerir dados com máxima exatidão e rapidez.

No mundo real, ter à mão soluções tecnológicas alinhadas com o ritmo e volume de fluxo de dados que estão sob responsabilidade da empresa é fundamental. Além da questão ética ligada ao tratamento dessas fontes de informação, as organizações se beneficiam do aperfeiçoamento de suas tomadas de decisão, o que lhes confere maior diferencial competitivo.

Naturalmente, o próprio relacionamento com seu público-alvo melhora, já que consumidores e clientes sentem que suas informações estão em segurança. Esse detalhe é essencial para a imagem da marca, uma vez que estamos em uma época marcada por constantes ingerências no armazenamento de dados.

Por fim, de acordo com a necessidade das atividades desempenhadas pelo negócio, é comum que as organizações utilizem dois ou mais tipos de bancos de dados. Aqui, nós trouxemos aqueles que são mais recorrentes entre empresas de variados portes e nichos de atuação. Logo, você tem em mãos um ótimo ponto de partida.

E você, já sabe mais ou menos qual gerenciador de dados escolher para sua empresa? Deixe um comentário aqui para a gente!

Quais são os SGBDs relacionais que dominam o mercado atualmente?

Os principais SGBDs relacionais do mercado.
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Qual SGBD mais usado?

1 – ORACLE DATABASE O Oracle Database surgiu no final dos anos 70 e atualmente, de acordo com o site db-engines, é o SGBD mais utilizado do mundo.

O que é um SGBD Cite 5 Exemplos?

Já um sistema de gerenciamento de banco de dados (SGBD) é um software que possui recursos capazes de manipular as informações do banco de dados e interagir com o usuário. Exemplos de SGBDs são: Oracle, SQL Server, DB2, PostgreSQL, MySQL, o próprio Access ou Paradox, entre outros.

Quais tipos de SGBD temos na atualidade?

Hoje, existem diversos tipos de SGBDs, e cada um é adequado para uma necessidade dos clientes. São os mais comuns: Oracle, DB2, MySQL, SQL Server, PostgreSQL e outros.