Acesse aqui os PCN e veja os conteúdos das grades curriculares Show Os Parâmetros Curriculares Nacionais, mais conhecidos como PCN, é uma coleção de documentos que compõem a grade curricular de uma instituição educativa. Esse material foi elaborado a fim de servir como ponto de partida para o trabalho docente, norteando as atividades realizadas na sala de aula. É claro que cada instituição deve montar o seu Projeto Político Pedagógico, sua proposta pedagógica, adaptando esses conteúdos à realidade social da localidade onde está inserida. O documento é uma orientação quanto ao cotidiano escolar, os principais conteúdos que devem ser trabalhados, a fim de dar subsídios aos educadores, para que suas práticas pedagógicas sejam da melhor qualidade. Em sua abordagem, os parâmetros curriculares nacionais definem que os currículos e conteúdos não podem ser trabalhados apenas como transmissão de conhecimentos, mas que as práticas docentes devem encaminhar os alunos rumo à aprendizagem. A reflexão da prática docente deve ser feita através de reuniões com todo o grupo da escola, direção, coordenação, orientação, psicopedagoga, psicóloga, professores, dentre outros profissionais, ligados à rotina da instituição e de sala de aula. Cabe a cada instituição se organizar nesse sentido, pois a escola que não promove momentos de reflexão da prática docente causa uma relação duvidosa entre docente, alunos e conteúdos a serem ministrados. Muitas vezes os professores não conhecem a proposta pedagógica da instituição, pois os diretores mantêm a mesma sob sete chaves, para que ninguém copie seu conteúdo. Isso torna difícil a reflexão do professor sobre o seu próprio trabalho, pois o mesmo precisa conhecer que tipo de educação aquela instituição quer oferecer, que princípios devem trabalhar e quais os objetivos a serem conquistados. Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;) A escola deve ter responsabilidade social, instituir situações didáticas fundamentais entre os temas a serem abordados e a prática docente, as formas pelas quais a aprendizagem acontecerá, através do desenvolvimento de habilidades de leitura, interpretação, estudo independente e pesquisa. Os PCN estão divididos a fim de facilitar o trabalho da instituição, principalmente na elaboração do seu Projeto Político Pedagógico. São seis volumes que apresentam as áreas do conhecimento, como: língua portuguesa, matemática, ciências naturais, história, geografia, arte e educação física. Outros três volumes trazem elementos que compõem os temas transversais. O primeiro deles explica e justifica o porquê de se trabalhar com temas transversais, além de trazer uma abordagem sobre ética. No segundo volume os assuntos abordados tratam de pluralidade cultural e orientação sexual; e o terceiro volume aborda meio ambiente e saúde. O MEC (fazer os links) disponibiliza esse material a todos os professores, a fim de que os mesmos possam estudá-lo e conhecê-lo a fundo, auxiliando os professores em sua atividade profissional, além de perceber a responsabilidade social conferida ao ofício de professor. Os PCN podem ser facilmente encontrados, estando divididos para o Ensino Fundamental 1, do 1º ao 5º ano, e o documento para o Ensino Fundamental 2, do 6º ao 9º ano. Por Jussara de Barros A Base Nacional Comum Curricular é normativo do Conselho Nacional de Educação, e não um currículo. Ela estabelece os objetivos de aprendizagem essenciais que devem ser desenvolvidos por todos os estudantes no território nacional. A execução é obrigatória em todos os cantos do país. A discussão por objetivos padronizados de aprendizagem é antiga. Oficialmente vem com a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 210, cujo texto está desatualizado, visto o demorado processo de alterações de textos constitucionais. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), de 1996, também trata do assunto no artigo 26. No caput desse artigo é dito que os currículos serão compostos por uma base comum e uma parte diversificada. A dimensão conceitual da base nacional possibilita aos estudantes o desenvolvimento de aproximações e compreensões sobre os saberes científicos, escolares, e os presentes nas situações cotidianas, presentes nas práticas sociais. É preciso entender o conceito de competências, sendo então a mobilização de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho. A BNCC procura superar as fragmentações das políticas educacionais, a partir do fortalecimento do regime de colaboração entre as esferas do governo e está alinhada a uma política educacional de formação continuada e comum de professores, com a padronização de avaliações externas. Os currículos dos sistemas de ensino serão desenvolvidos respeitando-se a base. As unidades da Federação, inclusive, recentemente atualizaram ou criaram seus currículos. Vale destacar que o Currículo em Movimento, utilizado no Distrito Federal, que é referência na área. Vamos falar de alguns tópicos especiais: Língua Estrangeira Parâmetros Estrutura Construção Implementação A Secretaria de Educação do Distrito Federal, por exemplo, seguindo movimento comum no país, precisou atualizar seus currículos. A ação já foi realizada na Educação Infantil e na Educação Fundamental. Resta atualização do currículo do Ensino Médio. As práticas para implementação da base incluem o esforço por materiais específicos, voltados às situações próprias das diferentes regiões de ensino. A Base Nacional Comum Curricular, é um documento, ou seja, uma materialização de uma concepção de planejamento a respeito das expectativas da aprendizagem. Seu principal objetivo é garantir o mínimo das aprendizagens em todo o país e respeitar o princípio de igualdade e qualidade na oferta da educação. Vamos treinar? Questão 01 Questão 02 Questão 03 Questão 04 Questão 05 Questão 06 Questão 07 Questão 08 Questão 09 Questão 10 GABARITO Um forte abraço, Professores Carlinhos Costa e William Dornela Carlinhos Costa Servidor Efetivo da Agência Nacional de Águas e da Secretaria de Educação do DF, ocupando atualmente o cargo de Analista Processual e Administrativo, com passagens pela assessoria do Subsecretário de Educação Básica, Diretoria de Ensino Fundamental, Gestor de Escola Pública e Coordenador Intermediário. Técnico em Magistério para a Educação Infantil e Anos Iniciais dos Ensino Fundamental, Graduado em Ciências Biológicas e Pedagogia, Especialista em Direito Educacional e Gestão/Orientação Educacional e Mestre em Metodologia do Ensino. Professor de Cursos Preparatórios para Vestibulares e Concursos desde 2007. Professor desde 2001 e atuação em todos os níveis da educação escolar.William Dornela Mestre em Comunicação Social, especialista em Docência de Ensino Superior, e graduado em Pedagogia e Jornalismo. Possui experiência na área de educação internacional pela Language Studies International (LSI, Canadá). É também servidor efetivo da Secretaria de Educação do Distrito Federal, desde 2009. Atualmente atua como supervisor escolar da rede pública de ensino do DF.Quais são as diferenças entre os PCNs E a BNCC?Ambos os documentos abordam o trabalho com múltiplas linguagens: os PCN tratam de modo sucinto do uso de tecnologias, evidenciando o uso do computador, do rádio e da televisão. Já a BNCC detalha, em diferentes habilidades, a necessidade do trabalho com imagens, sons e diferentes linguagens digitais.
Qual a relação entre PCN e a BNCC a BNCC substitui os PCN?Não confunda a BNCC, com os PCNs. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), normas orientadoras e não obrigatórias, em regra não serão substituídos pela BNCC. A ideia é que sejam direções para os currículos dos sistemas de ensino. A atuação é integrada.
Qual a utilidade dos PCN e BNCC na Educação brasileira?São consolidados, em dez (10) volumes, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) para o Ensino Fundamental, do 1º ao 5º ano, apontados como referenciais de qualidade para a educação brasileira. Foram feitos para auxiliar as equipes escolares na execução de seus trabalhos, sobretudo no desenvolvimento do currículo.
O que há de comum entre a BNCC e os PCN na língua portuguesa?Questões gramaticais estão mais explicitadas, a cada ciclo do Ensino Fundamental. 2. A BNCC propõe que a análise da língua seja feita de maneira contextualizada às práticas sociais. A memorização de regras deve ser substituída pela compreensão das formas de uso, de acordo com a situação.
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