An�lise Geogr�ficaAs opera��es de consulta e manipula��o de dados geogr�ficos constituem a ess�ncia de um SIG, ao diferenciar o Geoprocessamento de tecnologias como Cartografia Automatizada e Projeto Auxiliado por Computador. O que distingue um SIG de outros tipos de sistemas de informa��o s�o aquelas fun��es que possibilitam a realiza��o de an�lises espaciais (geogr�ficas). Tais fun��es utilizam os atributos espaciais e n�o espaciais das entidades gr�ficas armazenadas na base de dados espaciais; buscando fazer simula��es (modelos) sobre os fen�menos do mundo real, seus aspectos ou par�metros.O aspecto mais fundamental dos dados tratados em um SIG � a natureza dual da informa��o: um dado geogr�fico possui uma localiza��o geogr�fica (expressa como coordenadas em um mapa) e atributos descritivos (que podem ser representados num banco de dados convencional). Outro aspecto muito importante � que os dados geogr�ficos n�o existem sozinhos no espa�o: t�o importante quanto localiz�-los � descobrir e representar as rela��es entre os diversos dados. Alguns exemplos dos processos de an�lise espacial t�picos de um SIG est�o apresentados na tabela abaixo. Show
EXEMPLOS DE AN�LISE ESPACIAL
Figura - Mapa de Londres com casos de c�lera (pontos) e po�os de �gua (cruzes) (adaptado de E. Tufte, 1983).
Geoprocessamento e Suporte � Decis�oIntrodu��oUm dos aspectos mais importantes do uso das geotecnologias � o potencial dos SIGs em produzir novas informa��es a partir de um banco de dados geogr�ficos. Tal capacidade � fundamental para aplica��es como ordenamento territorial e estudos de impacto ambiental, caso em que a informa��o final deve ser deduzida e compilada a partir de levantamentos b�sicos. Tamb�m � muito relevante em estudos s�cio-econ�micos, quando desejamos estabelecer indicadores que permitam uma vis�o quantitativa da informa��o espacial. Qual o grande desafio da produ��o de novas informa��es em um SIG ? A capacidade de comparar e avaliar as diferentes possibilidades de gera��o de novos mapas. Como o SIG oferece uma grande quantidade de fun��es de �lgebra de Mapas, nem sempre � facil escolher qual a forma de combina��o de dados mais adequada para nossos prop�sitos. Neste contexto, � muito �til dispor de ferramentas de suporte � decis�o, que nos ajudam a organizar e estabelecer um modelo racional de combina��o de dados. O SPRING disp�e de uma ferramenta de apoio � tomada de decis�es em Geoprocessamento, baseada na t�cnica AHP ("Processo Anal�tico Hier�rquico"). Suporte � Decis�o - Conceitos B�sicosDecidir � escolher entre alternativas. Com base nesta vis�o, podemos encarar o processo de manipula��o de dados num sistema de informa��o geogr�fica como uma forma de produzir diferentes hip�teses sobre o tema de estudo. O conceito fundamental dos v�rios modelos de tomada de decis�o � o de racionalidade. De acordo com este princ�pio, indiv�duos e organiza��es seguem um comportamento de escolha entre alternativas, baseado em crit�rios objetivos de julgamento, cujo fundamento ser� satisfazer um n�vel pre-estabelecido de aspira��es. O modelo racional de tomada de decis�o preconiza quatro passos que devem ser seguidos para uma escolha apropriada:
A T�cnica AHP - Processo Anal�tico Hier�rquicoQuando temos diferentes fatores que contribuem para a nossa decis�o, como fazer para determinar a contribui��o relativa de cada um ? Para abordar este problema, Thomas Saaty prop�s, em 1978, uma t�cnica de escolha baseada na l�gica da compara��o pareada. Neste procedimento, os diferentes fatores que influenciam a tomada de decis�o s�o comparados dois-a-dois, e um crit�rio de import�ncia relativa � atribu�do ao relacionamento entre estes fatores, conforme uma escala pr�-definida (veja tabela). Escala de Valores AHP para Compara��o Pareada
A partir do estabelecimento de crit�rios de compara��o para cada combina��o de fatores, � possivel determinar um conjunto �timo de pesos que podem ser utilizados para a combina��o dos diferentes mapas. Suporte � Decis�o em GeoprocessamentoConsideramos uma das situa��es mais comuns em SIG: classificar o espa�o em �reas mais ou menos adequadas para uma finalidade. Este problema ocorre em grande n�mero de aplica��es, como zoneamento, prospec��o mineral, e sele��o de �reas para um novo empreendimento comercial. Tome-se, por exemplo, um estudo de preserva��o ambiental em �reas de encosta, para estabelecer uma pol�tica de ocupa��o, associada a mapas de risco de desmoronamento e impacto ambiental. Para tanto, vamos supor que dispomos de um mapa topogr�fico, da carta geot�cnica, e de um mapa de uso e ocupa��o do solo (obtido a partir de foto-interpreta��o ou classifica��o digital de imagens de sat�lite). O procedimento tradicional de an�lise baseia-se no princ�pio de “interse��o de conjuntos espaciais de mesma ordem de grandeza” (Yves Lacoste) e est� baseada em condicionantes (“risco m�ximo ocorre em �reas cuja declividade � maior que 10%, n�o s�o �reas de preserva��o ambiental, e o tipo de terreno � inadequado”). A transposi��o deste metodologia anal�gica para o ambiente de SIG requer o uso de opera��es booleanas (OU, E, N�O) para expressar as diferentes condi��es. Esta t�cnica utiliza o computador como mera ferramenta automatizada de desenho, ignorando todo o potencial de processamento num�rico do SIG, e gera descontinuidades inexistentes no dado original. Por exemplo, �reas com declividade igual a 9,9% ser�o classificadas diferentemente de regi�es com inclina��o de 10,1%, n�o importando as demais condi��es. Mapas s�o dados e n�o desenhos. Tratar mapas como dados significa dar forma num�rica ao espa�o ao associar, a cada localiza��o, um valor que representa a grandeza em estudo; requer ainda, na maior parte dos casos, o uso do formato matricial (“raster”), mais adequado a uma representa��o cont�nua do espa�o. No caso em apre�o, a an�lise espacial em SIG ser� muito melhor realizada com uso da t�cnica de classifica��o cont�nua: os dados s�o transformados para o espa�o de refer�ncia [0..1] e processados por combina��o num�rica, atrav�s de m�dia ponderada ou infer�ncia “fuzzy”. Ao inv�s de um mapa tem�tico com limites r�gidos gerados pelas opera��es booleanas, obteremos uma superf�cie de decis�o, sob forma de uma grade num�rica. O que representa este resultado ? Uma vis�o cont�nua da varia��o da nova grandeza (seja ela adequa��o a plantio, indicador de mineraliza��es ou susceptibilidade ambiental). No exemplo citado, o resultado ser� uma grade num�rica que indica, para cada localiza��o, o risco de desmoronamento, numa grada��o de 0% a 100%. Qual a grande vantagem desta situa��o? Ela nos permite construir cen�rios (por exemplo, risco de 10%, 20% ou 40%), que indicam os diferentes compromissos de tomada de decis�o (maior �nfase em prote��o ambiental ou em minimizar o custo econ�mico). Obtemos assim uma flexibilidade e um entendimento muito maiores sobre os problemas espaciais. Quais são exemplos de conceitos utilizados para a análise geográfica?Atualmente, além do espaço geográfico – principal objeto de análise da Geografia –, existem quatro principais conceitos que se consolidaram como categorias geográficas: território, região, paisagem e lugar.
Quais são os principais conceitos geográficos?Os conceitos principais são: espaço, território, região, paisagem e lugar; além destes, também as discussões sobre territorialidade, associada ao conceito de território e as escalas e redes geográficas.
Quais são os 5 conceitos geográficos?Nesse sentido, os conceitos geográficos (espaço, lugar, paisagem, região, território e rede) são importantes instrumentos de análise do espaço geográfico, que se constitui a partir das relações humanas com a natureza.
Qual é o conceito de Geografia?Geografia é uma ciência que estuda o espaço humano em suas várias vertentes: física, biológica e humana. A geografia também estuda a relação entre os aspectos físicos, biológicos e humanos do planeta Terra.
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