Quais são os grupos e movimentos que influenciam na construção da nossa identidade?

Quais são os grupos e movimentos que influenciam na construção da nossa identidade?

O que influencia na formação da nossa identidade?

A formação da identidade recebe a influência de fatores intrapessoais “as capacidades inatas do indivíduo e as características adquiridas da personalidade”, de fatores interpessoais “identificações com outras pessoas” e de fatores culturais “valores sociais que uma pessoa está exposta tanto global quanto comunitários”.

Como é construída a nossa identidade?

Ou seja, a construção da identidade ocorre de forma gradativa no contexto relacional e, é considerada como um processo contínuo. É, assim, através da socialização que os indivíduos vão adquirindo novas maneiras de agir e pensar ativando a sua identidade pessoal e coletiva.

Como a relação com o outro pode influenciar na construção da identidade?

Neste sentido, é possível entender a identidade pessoal como algo que é construído reflexivamente através da relação com o eu e com o outro, salvaguardado pela memória das experiências que acumulamos ao longo da vida.

Quais as características principais da identidade pessoal?

Em filosofia, a questão da identidade pessoal diz respeito às condições sob as quais uma pessoa em um momento é a mesma pessoa em outro momento. ... O problema de sincrônico é fundamentado na questão de quais características ou traços caracterizam uma determinada pessoa em um certo tempo.

O que é a formação da identidade?

Formação de indentidade é um processo decorrente do relacionamento com o outro em um determinado contexto cultural, social, histórico. Todo conhecimento é perceptivo, é relacional, este processo identifica o humano, permite dizer que ele é constituido pelo outro enquanto ser no mundo.

Qual a relação entre a arte e a formação da identidade de um indivíduo?

Seu principal objetivo é o estímulo a consciência dos espectadores e público. A arte possui fundamental importância na formação cultura e social, visto que envolve elementos que são criações dos indivíduos que expressam uma abordagem sensível das coisas. ... Arte está presente na vida do ser humano desde o princípio.

Quais as características principais da identidade de adolescentes como você?

A adolescência tem sido vista na Psicologia como uma fase do desenvolvimento que apresenta características muito especiais, tais como rebeldia, crise de identidade, conflito geracional, tendência grupal, necessidade de fantasiar, evolução sexual manifesta e outras mais.

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Introdu��o

Dan�a

    Falar do homem implica tamb�m falar de seu corpo. Corpo est�tico, em movimento, social, corpo f�sico, entre outros, pois o corpo em sua idiossincrasia, ao navegar por tempos e lugares diferentes, passa a representar n�o apenas aquilo que se revela biol�gico. Mas, o corpo, como lugar onde se inscrevem os elementos culturais presentes nas experi�ncias que os sujeitos vivem ao longo de sua exist�ncia, � a primeira forma de identifica��o, pois logo ao nascer somos identificados atrav�s da corporalidade, como homens e mulheres (Say�o, 2003).

    Para Teixeira (2003), "ter um corpo � de uma singularidade impressionante. O corpo pode lembrar ou ser muito parecido com o de algu�m ou de outros, mas nunca � igual, at� porque sua inst�ncia b�sica na dimens�o espacial e temporal, da presen�a do aqui e agora, � moldada e atualizada a todo momento. Especificamente na pr�tica da conscientiza��o do movimento tratamos de um corpo que sabe que sente, sabe que existe e sabe que sabe que existe e sente".

    Na dan�a, o corpo torna-se o ve�culo de representa��o de algo. Acompanhando a evolu��o da civiliza��o ocidental, percebemos que a dan�a esteve sempre ligada a vida em sociedade, como forma de express�o de diversas culturas. Como arte, � condicionada ao tempo e espa�o que habita, por�m, ao mesmo tempo supera este condicionamento na medida em que envolve a cria��o, incita a a��o reflexiva e se torna necess�ria ao homem que a constr�i e a aprecia, como possibilidade de conhecimento, comunica��o e mudan�a (Fischer, 1987).

    Desde a origem das sociedades, � atrav�s das dan�as e dos cantos que o homem se afirma como membro de uma comunidade. A dan�a opera uma metamorfose: transformando os ritmos da natureza e os ritmos biol�gicos em ritmos volunt�rios, harmoniza a natureza e d� poder para domin�-la (Garaudy, 1980). � utilizava como linguagem corporal, para simbolizar alegrias, tristezas, vida e morte, para celebrar o amor, a guerra e a paz; principalmente como forma de express�o dos sentimentos, emo��es, desejos e interesses de uma sociedade.

    A dan�a por sua natureza esta ligada �s capacidades criativas e motoras do indiv�duo. Composta pelas rela��es estabelecidas entre o dan�arino, seu instrumento (corpo) e a sociedade, atrav�s de um processo que se desenvolve conscientemente a partir de elementos existentes ou descobertos (Soares et al., 1998).

    Para P�rez-Samaniego e G�mez (2001), as no��es de corpo e movimento est�o estreitamente relacionadas e devem ser contextualizadas antropologicamente, pois: "O indiv�duo conhece o mundo atrav�s de sua entidade corporal (...) O homem seguir� vivendo toda sua exist�ncia desde e atrav�s do seu corpo (...) O homem tem um corpo, o qual est� capacitado para mover-se. Gra�as ao movimento o homem aprende a estar no espa�o (...)". Explicando que o corpo resulta de cont�nuas negocia��es de informa��es com o ambiente e carrega esse seu modo de existir para outras inst�ncias. Para entender como o movimento se aloja no corpo, por exemplo, as ci�ncias que tratam do movimento devem ser consultadas, para compreendermos o que acontece no corpo enquanto processa as informa��es necess�rias � sua sobreviv�ncia, adapta��o e reprodu��o. E, ent�o, descobrir como o movimento se especializa a ponto de transformar em representa��o teatral, gesto musical, dan�a, acrobacia, performance, m�sica ou seja, suas a��es no mundo na forma de arte (Katz e Greiner, 2001).

    Na vis�o de Kunz (1994), o movimento como manifesta��o da evolu��o das sociedades industriais, da ci�ncia e da tecnologia, busca a melhora da performance, ou seja, o seu sentido funcional. J� que para Capra (1997), "a nova vis�o de realidade baseia-se na consci�ncia do estado de inter-rela��o e interdepend�ncia essencial de todos os fen�menos - f�sicos, biol�gicos, psicol�gicos, sociais e culturais, transcendendo as atuais fronteiras interdisciplinares e conceituais". Desta forma, os significados direcionados ao movimento humano, conforme citados por Kunz (1994), vem corroborar este pensamento de Capra (1997), no momento em que juntos, abrangem o movimento em sua totalidade, valorizando todas as suas possibilidades. Entre eles est� o sentido expressivo, o qual manifesta-se pela express�o de emo��es, sentimentos, impress�es, gestos, atividades esportivas, art�sticas ou pela pr�pria express�o corporal. Nesta perspectiva de express�o e viv�ncia � que geralmente se apresenta o movimento humano na dan�a.

    Na dan�a, a uni�o entre sujeito biol�gico e social, observado na teoria de Wallon, enfatiza que o sujeito � determinado por um conjunto complexo de fatores biol�gicos e sociais, em um contexto que abarca situa��es internas e externas ao longo de sua historicidade no qual deve-se considerar as exig�ncias tanto do organismo quanto da sociedade. Os processos sociais v�o mediatizar o biol�gico em um complexo processo de subordina��o do biol�gico ao social. Para Wallon a emo��o, representada tamb�m ao dan�ar, � um dos principais componentes na forma��o do ser humano, exercendo poder no desenvolvimento humano. O meio vai agir sobre o indiv�duo conjuntamente com a emo��o, pois o ser humano expressa a emo��o no seu corpo, na musculatura e conseq�entemente no movimento. Com a aquisi��o do dom�nio do movimento v�o se disponibilizando outras formas de express�o das emo��es (Mendes, 2002).

    Wallon aprofunda-se na quest�o de emo��o, atividade eminentemente social, afirmando que a emo��o nutre-se do efeito que causa no outro, isto �, as rea��es que as emo��es suscitam no ambiente funcionam como uma esp�cie de combust�vel para sua manifesta��o. Devido seu poder de contagio, as emo��es proporcionam rela��es interindividuais nas quais diluem-se os contornos da personalidade de cada um. Constatando que "por meio de jogos, dan�as e outros ritos, as pessoas realizam simultaneamente os mesmos gestos e atitudes, entregam-se aos mesmos ritmos. A viv�ncia, por todos os membros do grupo, de um �nico movimento r�tmico estabelece uma comunh�o de sensibilidade, uma sintonia afetiva que mergulha todos na mesma emo��o. Os indiv�duos se fundem no grupo por suas disposi��es mais �ntimas, mais pessoais. Por esse mecanismo de cont�gio emocional estabelece-se uma comunh�o imediata, um estado de coes�o que independe de qualquer rela��o intelectual" (Galv�o, 1995).

    Schilder (1999), adverte que existe uma rela��o direta do movimento expressivo e sua rela��o com o modelo postural do corpo. Toda a emo��o se expressa no modelo postural do corpo e que toda atitude expressiva se relaciona com altera��es caracter�sticas do modelo postural. O modelo postural esta em cont�nua mudan�a, retornando �s imagens prim�rias t�picas do corpo, que s�o dissolvidas e logo cristalizadas de novo. Assim, a imagem do corpo tem tra�os caracter�sticos de toda nossa vida, modificando nossa imagem corporal. Conclui relatando que a imagem corporal � um fen�meno social.

    O movimento pode ser combinado por estes conte�dos para facilitar ou construir padr�es para a dan�a, esporte, lazer ou trabalho, e tamb�m explorado pelo corpo que se comunica e interage com seu meio externo. Todas as rela��es do indiv�duo com o mundo exterior podem se estabelecer atrav�s da dan�a. Dan�a � arte que se utiliza do movimento corporal para estar no mundo. Quando dan�amos oportunizamos ao corpo novas experi�ncias, proporcionando-lhe o acesso a uma linguagem pr�pria, pois um corpo dan�ando sempre quer comunicar, e sempre comunica-se com quem o assiste. Quando o corpo organiza o seu movimento na forma de um pensamento, ent�o ele dan�a (Katz, 1994).

    Laban citado por Cordeiro (1989), relata que s�o os movimentos do corpo que traduzem as formas de pensar, agir e sentir. E que, o movimento compreendido desta forma deve assumir um outro n�vel de import�ncia no desenvolvimento da pessoa e na constru��o de sua identidade.

    Para entender a constru��o de identidade individual e sua rela��o com o movimento humano, Keleman (1996) exp�e:

O nosso experimentar corporal desponta como uma continuidade de sentimentos que se molda a si mesma como n�s. A moldagem da nossa pr�pria experi�ncia � a nossa pr�pria identidade. Quando diminu�mos nosso experienciar corporal, nos sujeitamos a deixar os outros dizerem quem somos e quem devemos ser. S�o nossas mensagens som�ticas que nos ajudam a suportar a necessidade de aprova��o e dor da rejei��o. T�o logo preterimos essas mensagens, come�amos a adotar imagens e pap�is pr�-estabelecidos. Por muito tempo, bastava relacionar-se consigo mesmo e com os outros com base em pap�is que nos foram entregues. Perpetuamos categorias precisas para definir a natureza de quem somos - para apontar com precis�o o que � ser uma mulher, homem,etc. A maioria de n�s tenta criar identidade imitando e desempenhando esses pap�is pr�-concebidos.

    O experimentar tem rela��o direta com os movimentos da dan�a e com a imagem corporal. O movimento n�o deve ser apenas e unicamente compreendido desde o externo. � a express�o da possibilidade de transformar o que o corpo apresenta em si mesmo. O corpo incorpora em si a possibilidade cont�nua de crescer e perscrutar-se. Esta incorpora��o � estar em movimento. Cada express�o traz em si a possibilidade de transforma��o. "O movimento � sempre decorr�ncia da hist�ria individual.

    � este o interesse exclusivo da rela��o corpo com sua possibilidade de movimentar-se. S�o express�es sempre de uma mesma hist�ria individual que tamb�m se revelam atrav�s da linguagem pr�pria deste movimento, desta forma, naquele momento da vida" (Briganti, 1987).

    Ao dan�ar, o ser humano � individual e �nico, mas em um espet�culo necessitamos do outro para demonstrar um tema que queiramos desenvolver. Mendes (2002) explica a rela��o que Wallon faz da constru��o da identidade, atrav�s do papel do outro, relatando que o eu e o outro n�o podem existir um sem o outro, mesmo que antagonistas, ocorre � afirma��o da identidade, sintetizando o que � necess�rio expulsar o outro dentro de si e o que possa conservar para que a pessoa venha a se apropriar e construir sua pr�pria identidade. O papel do outro em todo processo de constru��o da identidade � imprescind�vel, pois sem ele n�o h� possibilidade de amadurecimento da consci�ncia. O outro determina a natureza social do homem e as intera��es sociais v�o configurando a personalidade. A g�nese do seu eu se faz atrav�s da diferencia��o e da constru��o progressiva. A pessoa apropria-se de sua identidade como sujeito social e vai individualizando-se.

    Na explica��o de Goffman (1988), como sujeito social ele explica que possu�mos "uma identidade social, dividida em identidade virtual (car�ter que imputamos aquele individuo) e identidade real (car�ter e atributos que possu�mos na verdade)". E, Keleman (1996), tamb�m menciona a identidade social, relatando que cada indiv�duo assume ao longo de sua vida, pap�is culturais que d�o forma � identidade. Pap�is na sociedade quer servem a dois prop�sitos: para dar moldagem, ou seja, o tipo de identidade atrav�s do qual o mundo pode me categorizar e julgar; e, tamb�m para dar um sentido de continuidade interior e auto-reconhecimento, a partir do qual eu posso agir. Observa-se a rela��o da identidade social com o movimento, quando De La Taille, Oliveira e Dantas (1992), citam a teoria de Wallon relatando que "o movimento humano come�a pela atua��o sobre o meio social, antes de poder modificar o meio f�sico. O contato com este, na esp�cie humana, nunca � direto: � sempre intermediado pelo social, tanto em sua dimens�o interpessoal quanto cultural".

    "O indiv�duo esfor�a-se por conseguir um conceito ou imagem satisfat�ria de si mesmo. Mas salienta que devemos levar em conta o fato de que este sujeito � membro de numerosos grupos sociais e que essa perten�a contribui, positiva ou negativamente, para a imagem que tem de si pr�prio" (Tajfel, 1982).

    Paul Schilder (1999), no seu livro "A Imagem do Corpo", aborda o aspecto acima citado por Tajfel, dizendo que "os seres humanos s�o cercados e cerceados por imagens corporais". Relata ainda que h� outro modo de exterminar ou diminuir a forma r�gida do modelo postural do corpo - o movimento e a dan�a. Toda a vez que nos movemos, o modelo postural do corpo se altera. O fen�meno da dan�a � uma desestrutura��o e uma altera��o da imagem corporal. � um m�todo capaz de transformar a imagem corporal e diminuir a rigidez de sua forma. A conex�o das roupas com o corpo, se modifica consideravelmente, aumentando a sensa��o de liberdade em rela��o � gravidade e a coes�o do modelo postural do corpo. Sem d�vida, a diminui��o da rigidez da imagem corporal trar� consigo uma determinada atitude ps�quica. Assim, o movimento influ�ncia a imagem corporal e nos leva de uma mudan�a de imagem corporal a uma mudan�a de atitude ps�quica.

    Para Wallon citado por Galv�o (2001), al�m de seu papel na rela��o com o mundo f�sico, o movimento tem um papel fundamental na afetividade e na cogni��o. Ele admite que a atividade muscular pode existir sem que se d� deslocamento do corpo no espa�o. Vincula o estudo do movimento ao do m�sculo, respons�vel por sua realiza��o. Diz que antes de agir diretamente sobre o meio f�sico, o movimento atua sobre o meio humano, mobilizando as pessoas por seu teor expressivo.

    Dan�ar � certamente o melhor meio para se fazer a experi�ncia de di�logo com o corpo: o nosso pr�prio e o dos outros. Dentro de todas estas quest�es abordadas, quanta riqueza interior o homem � capaz de se auto-conhecer?


Conclus�o

    A dan�a acompanha o homem desde as mais antigas civiliza��es, na dan�a o homem transforma a adapta atrav�s do movimento, da improvisa��o, da medita��o din�mica e o movimentar-se, esse envolve o homem em uma evolu��o perfazendo um caminha de encontro com o homem consigo mesmo - corpo - sociedade. A criatividade e a consci�ncia de si mesmo, situa e identifica, estabelece uma rela��o com o conte�do emocional traz a tona a arte, a express�o do que o homem realmente �, um espelhamento de si, da grandeza interior. Na improvisa��o dos movimentos o homem v� suas in�meras possibilidades de ser, se estrutura e desestrutura, forma bases para libertar e diminuir suas rigidez e com isso permitir uma mudan�a corporal e de atitudes ps�quicas para uma melhor qualidade de vida e proporciona uma vida mais feliz.


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Quais os fatores que influenciam a identidade social?

A formação da identidade recebe a influência de fatores intrapessoais (as capacidades inatas do indivíduo e as características adquiridas da personalidade), de fatores interpessoais (identificações com outras pessoas) e de fatores culturais (valores sociais a que uma pessoa está exposta, tanto globais quanto ...

Como ocorre o processo de construção da identidade do ser humano?

Ou seja, a construção da identidade ocorre de forma gradativa no contexto relacional e, é considerada como um processo contínuo. É, assim, através da socialização que os indivíduos vão adquirindo novas maneiras de agir e pensar ativando a sua identidade pessoal e coletiva.

O que é a construção da identidade?

Construir uma identidade, para Erikson (1972), implica em definir quem a pessoa é, quais são seus valores e quais as direções que deseja seguir pela vida. O autor entende que identidade é uma concepção de si mesmo, composta de valores, crenças e metas com os quais o indivíduo está solidamente comprometido.

O que possibilita a formação de uma identidade social?

A identidade social é, pois, construída pelos sujeitos sociais de acordo com uma perspetiva interacionista, através da qual as expectativas que os membros do grupo têm sobre os papéis a serem desempenhados pelos sujeitos constituem os pilares de sustentação.