Leandra de Jesus Lima�, Robernei Aparecido Lima� Show � � Universidade do Vale do Para�ba � UNIVAP / Faculdade de Ci�ncias Sociais Aplicadas - FCSA � � 1,2Av. Shishima Hifume, 2911 Urbanova, CEP 12.244-000 � S�o Jos� dos Campos - SP � � Resumo-A auditoria interna passou a ser um instrumento amplo controle para os administradores, atrav�s de suas atividades de trabalho serve � administra��o como meio de identifica��o de que todos os processos internos e pol�ticas definido pela companhia, assim como sistemas cont�beis e de controle interno, est�o sendo efetivamente seguidos e que as transa��es realizadas est�o refletidas contabilmente em concord�ncia com os crit�rios previamente definidos. O objetivo deste trabalho � demonstrar quais s�o os tipos de ferramentas que a auditoria interna possui para ajudar os gestores para tomada de decis�o. A problem�tica � que conforme as organiza��es est�o se expandindo economicamente, seus administradores necessitam do aux�lio da auditoria interna para capta��o de informa��es confi�veis de sua situa��o patrimonial e financeira. A metodologia a ser� elaborada atrav�s de pesquisa bibliogr�fica de livros do ramo da auditoria, sites relacionados com artigos cient�ficos de auditoria interna e revistas da �rea cont�bil. Introdu��o A auditoria interna � uma das mais importantes ferramentas para o controle administrativo. A aus�ncia de controles adequados para empresas de estrutura complexa a exp�e a in�meros riscos, freq�entes erros e desperd�cios. A necessidade das empresas investirem em desenvolvimento tecnol�gico, aprimorar seus controles, reduzir custos, tornando mais competitivo os seus produtos, faz com que necessitam de um grande volume de recursos. A problem�tica vem com a expans�o das organiza��es no mercado e o desconhecimento de seus administradores da necessidade aux�lio da auditoria interna para obten��o de informa��es corretas da situa��o patrimonial e financeira da empresa, deixa de captar recursos juntos a terceiros, como empr�stimos banc�rios ou abrindo seu capital social para novos investidores para investimento das mesmas. O objetivo deste trabalho � demonstrar quais os recursos que a organiza��o obt�m com aux�lio da auditoria interna para evitar preju�zos irrecuper�veis e consiga recursos financeiros com qualidade e precis�o das informa��es prestadas Auditoria interna vem sendo comentada desde 1949 no Brasil logo, que contadores identificaram sua liga��o com controles internos e controles cont�beis. Os autores que mais abordaram sobre auditoria e auditoria interna foi Willian Attie e Marcelo Almeida. Metodologia Este trabalho utiliza um modelo de aplica��o de baseado em dados de uma empresa real sobre a import�ncia da auditoria interna, a fundamenta��o te�rica foi elaborada atrav�s pesquisa bibliogr�fica, subsidiadas em livros de auditoria e sites de �rg�os cont�beis j� publicados sobre auditoria e auditoria interna. Segundo Attie, a contabilidade � a ci�ncia que estuda, informa, retrata e demonstra aos seus usu�rios (investidores, clientes, propriet�rios, financiadoras, etc.), a situa��o patrimonial da empresa. Ci�ncia esta formadora de uma especializa��o denominada auditoria, que tem como base uma ferramenta de controle da pr�pria contabilidade. A auditoria surgiu ent�o da necessidade de confirma��o por parte dos investidores e propriet�rios, dos valores retratados no patrim�nio das empresas que possu�am ou as que pretendiam realizar seus investimentos, principalmente com o grande crescimento econ�mico-financeiro e com o aparecimento das grandes empresas que s�o representadas em v�rios pa�ses. Dessa especializa��o surgiu uma ramifica��o que foi chamada de auditoria interna. A auditoria interna � a tarefa designada a avaliar de forma independente, dentro de uma entidade, os controles cont�beis, financeiros e de outros tipos, no sentido de auxiliar a administra��o. Conforme Almeida (1996), com a expans�o dos neg�cios sentiu a necessidade de dar maior aten��o �s normas ou aos procedimentos internos. Isso decorreu do fato de que o administrador e, em alguns casos, o propriet�rio da empresa, n�o poderia supervisionar pessoalmente todas as suas atividades. No entanto, da nada valeria a implanta��o de quaisquer procedimentos internos sem que houvesse um acompanhamento para verificar se os mesmos eram seguidos pelos empregados da empresa. Para atender � administra��o da empresa, foi necess�ria uma auditoria mais peri�dica, com maior grau de profundidade, e que visasse, tamb�m, �s outras �reas n�o-relacionadas com a contabilidade, como sistema de controle de controle de interno, administra��o de pessoal, etc. O controle interno representa o conjunto de procedimentos, m�todos ou rotinas com os objetivos de proteger os ativos, para produzir dados confi�veis e ajudar a administra��o na condu��o ordenada dos neg�cios da empresa. A partir das necessidades mencionadas surgiu o auditor interno como uma ramifica��o da profiss�o de auditor externo, e conseq�entemente, do contador. O auditor interno � um empregado da empresa e, dentro de uma organiza��o, ele n�o deve estar subordinado �queles cujos trabalhos examinam. Al�m disso, o auditor interno n�o deve desenvolver atividades que possa um dia examinar, como, por exemplo, desenvolver lan�amentos cont�beis, para que n�o interfira em sua independ�ncia. Auditoria Interna X Auditoria Externa Segundo Attie (1992), a fun��o da auditoria interna repousa em atividades detalhadas da empresa, relacionadas, de maneira intensa, com o andamento de cada fun��o, �rea, departamento, setor e opera��o. A auditoria interna, por orienta��o gerencial da alta administra��o da empresa, tem de examinar cada ramifica��o e os segmentos, em per�odos regulares de tempo, para observar a ader�ncia �s pol�ticas, � legisla��o, � efici�ncia operacional e aos aspectos tradicionais de controle e salvaguarda da empresa. Apesar de ambas as fun��es de auditoria cobrir algumas atividades similares, a
�nfase e a forma de abord�-las variam, a auditoria externa tem como objetivo a revis�o global das atividades, de maneira menos detalhada. A auditoria externa n�o elimina a necessidade da auditoria interna, porque a auditoria interna da organiza��o auditada possibilita maior seguran�a ao auditor independente, evitando a duplicidade de trabalho e reduzindo os custos de ambas as partes, uma vez que a qualidade dos trabalhos praticados assim indique, e permite a identifica��o e resolu��o antecipada de problemas que s� s�o solucionados no �ltimo instante. Controle Interno A norma de auditoria referente ao trabalho no campo geralmente aceita estabelecem que o auditor deva avaliar o sistema de controle interno da empresa auditada com o intuito de determinar a natureza, a �poca e a extens�o dos procedimentos de auditoria. Conforme Almeida (1996), o auditor executa os seguintes passos em sua avalia��o de controle interno; � Levanta o sistema de controle interno; � Verifica se o sistema levantado � o que est� sendo seguido na pr�tica; � Avalia a possibilidade de o sistema revelar de imediatos erros e irregularidades; � Determina tipo, data e volume dos procedimentos de auditoria. A administra��o da empresa � respons�vel pelo estabelecimento do sistema de controle interno, pela verifica��o de que est� sendo seguido pelos funcion�rios e por suas poss�veis modifica��es no sentido de adapt�-lo �s novas circunst�ncias e as principais raz�es para se definirem as atribui��es, s�o: � Assegurar que todos os procedimentos de controles sejam executados; � Detectar erros e irregularidades; � Apurar as responsabilidades por eventuais omiss�es na realiza��o das transa��es da empresa. Efetiva��o de Testes O principal objetivo do auditor interno � emitir sua opini�o em rela��o ao funcionamento dos controles internos e aos resultados obtidos no setor. Para atingir seu objetivo, o auditor necessita planejar adequadamente seu trabalho, avaliar o sistema de controle interno a fim de estabelecer natureza, datas e extens�o dos procedimentos de auditoria e colher evid�ncias comprobat�rias das informa��es. Conforme Maesta (2008), os passos efetuados pela auditoria devem, primeiramente, ser planejados para que haja uma seq��ncia de trabalho a ser seguida. Ap�s, o auditor avaliar� os procedimentos de controle interno, efetuando a revis�o dos mesmos. Ao executar os procedimentos de auditoria, o auditor aplicar� testes de avalia��o para colher as evid�ncias, ou seja, os fatos ocorridos e, a partir deste, emitir� um relat�rio com as defici�ncias do setor e sugest�es de melhoria Modalidades de Auditoria Interna V�rias modalidades de auditoria interna foram sendo incorporadas ao longo do processo de desenvolvimentos das atividades de auditoria interna, assim demonstra Gass (2008), as seguintes: a) Cont�bil/Financeira � A auditoria Cont�bil focaliza prioritariamente as demonstra��es financeiras, examinando e avaliando as partes componentes desses demonstrativos, bem como os procedimentos e registros, aferindo o n�vel de ader�ncia � legisla��o e aos Princ�pios Fundamentais da Contabilidade, como tamb�m �s normas internas da empresa. O enfoque financeiro cobre, prioritariamente, as �reas de tesouraria, aplica��es financeiras, capta��o de recursos, envolvendo avalia��o de liquidez e rentabilidade, ultimamente, vir buscando focalizar tamb�m a atividade de planejamento e controle dos resultados. b) Operacional - Modernamente, a Auditoria Operacional � considerada, em ess�ncia, um enfoque . A Auditoria Operacional procura aferi se a organiza��o ou unidade submetida a exame e avalia��o opera de forma eficiente. Sob esse enfoque, o auditor interno deve avaliar as opera��es da empresa segundo o escopo dos seus objetivos definidos no plano t�tico ou operacional e verifique a qualidade da vers�o impressa. O objetivo geral da Auditoria Operacional � assessorar a administra��o no desempenho efetivo de suas fun��es e responsabilidades, avaliando se a organiza��o, unidades, sistemas, opera��es e programas da empresa est�o atingindo os objetivos da corpora��o de forma eficiente. c) Sistemas � Abrange o exame e avalia��o dos processos de desenvolvimento, teste aplicativo e opera��o dos Sistemas, cabendo informar � administra��o sobre a adequa��o, efici�ncia, seguran�a, custos, documenta��o, etc. � uma �rea de atua��o muito importante da auditoria, seja na extra��o de informa��es dos sistemas, seja na implanta��o de trilhas de auditoria e, tamb�m, no pr�prio processo de automa��o interna do �rg�o de auditoria. d) Qualidade � A qualidade � um pressuposto b�sico em todas as atividades da empresa e tem merecido, tamb�m, um foco especial da auditoria. No entanto, � importante analisar a quest�o n�o somente sob a �tica da percep��o do cliente; mas tamb�m, do ponto de vista de contribui��o de resultados da empresa. Em tese esse objetivo da empresa � dotar os seus produtos do mais alto padr�o de qualidade. Por�m n�o se pode esquecer-se de verificar se o seu cliente est� disposto a pagar pelos custos adicionais incorridos para produzir com maior qualidade. e) Gest�o � Cada uma das modalidades de auditoria apresenta caracter�sticas espec�ficas, na maioria das vezes elas se sobrep�em o que nem sempre � poss�vel segmentar cada uma delas. A financeira complementa a operacional, que por sua vez se utiliza da auditoria de sistemas e todas est�o focadas na obten��o dos melhores resultados da empresa. Assim, podemos observar que as verifica��es de auditoria, qualquer que seja o tipo, t�m por objetivo final, contribuir para a maioria dos resultados. A auditoria de Gest�o, especificamente, se utiliza dos procedimentos dotados nas outras modalidades de auditoria, por�m muito focada na avalia��o dos resultados obtidos pela unidade sob exame, em confronta��o com a estrat�gia e o plano de a��o, em como na identifica��o de amea�as e oportunidades para consecu��o de resultados futuros. Resultado De acordo com pesquisas efetuadas para a elabora��o deste artigo, constatou-se que as organiza��es passaram a dar import�ncia � auditoria interna depois que passaram por uma fiscaliza��o e/ou uma auditoria, notaram que a auditoria interna � uma ferramenta essencial que auxilia a alta administra��o com informa��es exatas e ajuda no controle e na elabora��o de controles cont�beis, financeiros e de outro tipo. Discuss�o A t�tulo de exemplo, podemos tomar uma pequena empresa de um s� dono, que pode controlar todas as opera��es que envolvem dinheiro, para compra e venda de mercadorias, recebimentos e pagamentos, controle de produ��o e efici�ncia dos funcion�rios, contas a pagar e contas a receber. Com tudo isso est� centralizado em um �nico local, e seu tempo � voltado �nica e exclusivamente � empresa, esta pessoa consegue desenvolver eficientemente todas as atividades Devido ao crescimento de sua atividade econ�mica, passou a dispor de mil funcion�rios e de tr�s f�bricas de atividades diversas, situadas em locais distintos e distantes. Aquele controle inicial exercido, �nica e exclusivamente, pelo dono necessita ser delegado a outras pessoas que cuidar�o, individualmente, de uma parte ou segmento da empresa, e assim por diante. A auditoria interna neste momento passa a ser uma atividade necess�ria � organiza��o, concedendo-lhes alternativas para tomadas de decis�o, como ferramenta de trabalho, de controle, assessoria e administra��o. Conclus�o Neste artigo, procurou-se mostrar a import�ncia da auditoria interna nas organiza��es, frente a uma nova realidade de um ambiente globalizado, sua contribui��o significativa para a gest�o eficaz dos neg�cios. Nas organiza��es a auditoria interna
deve ser de um "agente vision�rio", com atitudes e id�ias voltadas para alavancar resultados, e n�o somente exercer atividades de controles internos. O profissional desta �rea deve estar permanentemente atualizado, atrav�s de estudos cont�nuos, adequando-se e adaptando-se �s novas exig�ncias do mercado. Refer�ncias ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: Um Curso Moderno e Completo. S�o Paulo: 5� Ed. Atlas, 1996. - ATTIE, Willian. Auditoria interna. S�o Paulo: Atlas, 1992. - GASS, Armando. Papel da auditoria Interna. Dispon�vel em http://www.crcrs.org.br/comissoes/audinterna Acesso em: 04 abr. 2008. -MAESTA, Vitor Paulo. A import�ncia da auditoria interna nas organiza��es. Dispon�vel http://www.netlegis.com.br/indexRC.jsp?arquivo=detalhesArtigosPublicados.jsp&cod2=1271 Acesso em: 18 mai. 2008. Qual a importância da auditoria de controles internos para usuários internos das informações contábeis?Essa checagem de informações e relatórios é de grande importância, pois servirá de base para a tomada de decisão de seus gestores, fazendo com que a empresa melhore seus processos, garanta a confiabilidade de sua marca e tenha a credibilidade do mercado e de seus clientes.
Qual a importância do controle interno para a auditoria?O controle interno é de suma importância, pois o mesmo define-se em um plano de organização e procedimentos determinados pela entidade como forma de proteger seus bens e manter a confiabilidade de seus registros e demonstrações contábeis dando maior garantia que seus objetivos irão ser atingidos.
Qual a importância de controles internos?O controle interno tem um importante papel, por resguardar a entidade pública por meio de orientações preventivas nas áreas contábil, financeira, econômica e patrimonial e administrativa, sempre com vistas a atender os princípios norteadores da Administração pública, preservar recursos e proteger os bens patrimoniais.
Qual a importância da auditoria interna nas empresas?A auditoria interna tem como principal objetivo evitar ou combater fraudes, erros e irregularidades praticadas por colaboradores da empresa. Sua meta é examinar a integridade, a eficácia e a adequação dos controles internos e dos dados financeiros, contábeis e operacionais da empresa.
|