Que estratégias o professor poderá ter para promover maior autonomia é Pró

Aula 5.5As estratégias de atendimento aos alunos com NEE no sistema educativo

Que estratégias o professor poderá ter para promover maior autonomia é Pró

Reflexão Inicial 23

Você tem alguma ideia sobre as estratégias que os professores usam no atendimento a alunos com NEE em turmas regulares? Pense nisso por alguns instantes e partilhe suas ideias com o colega, aos pares

Pode ser que você tenha ou não alguma ideia sobre as estratégias que os professores usam no atendimento aos alunos com NEE, mas nos parece óbvio que o atendimento dos alunos com NEE na sala de ensino regular fundamenta-se igualmente nos princípios de educação inclusiva, porque qualquer estratégia de ensino a ser usada deve garantir a aprendizagem para todos os alunos.

De uma forma geral, para atender os alunos com NEE no sistema educativo, torna-se necessário que a escola aplique as seguintes estratégias:

  • De uma forma geral, para atender os alunos com NEE no sistema educativo, torna-se necessário que a escola aplique as seguintes estratégias:
  • Promoção de uma cultura de escola e de sala de aulas que percebe, aprecie e se adapte à diversidade;
  • Promoção de uma cultura de escola e de sala de aula que percebe, aprecie e se adapte à diversidade;
  • Existência de uma liderança forte;
  • Desenvolvimento e promoção de oportunidades de desenvolvimento profissional;
  • Desenvolvimento de uma planificação sistemática;
  • Implementação de práticas de colaboração entre alunos, professores e outros membros da escola;
  • Implementação de práticas educativas flexíveis;
  • Implementação de apoios de qualidade, através de serviços multidisciplinares;
  • Realização de avaliação frequente e sistemática.

Para a concretização das estratégias acima referidas é necessário recorrer aos seguintes procedimentos:

  • adequações curriculares individuais;
  • adequações no processo de matrícula;
  • adequações no processo de avaliação;
  • currículo específico individual,; e
  • tecnologias de apoio.
  • As adaptações curriculares podem ser realizadas a vários níveis, nomeadamente:
  • organização de espaço e dos equipamentos;
  • estratégias e actividades;
  • recursos;
  • avaliação e duração temporal;
  • conteúdos e objectivos.

A flexibilidade do currículo implica desenvolver currículos que se adaptem a alunos com interesses e capacidades diferentes; equacionar processos de ensino motivadores da aprendizagem, relacionados com a experiência dos alunos e com situações práticas; integrar no processo educativo a avaliação formativa, para assim ser possível, a alunos e professores, ter informações, quer sobre as aprendizagens realizadas, quer sobre as dificuldades ainda existentes, de forma a poder resolvê-las; garantir diferentes formas de apoio aos alunos com NEE, por exemplo: apoio na sala de aulas; programas de compensação educativa; apoio especializado ou por um professor ou por outros técnicos; usar os recursos e ajudas técnicas necessárias ao sucesso educativo e ao acesso ao currículo escolar, facilitando a mobilidade, a comunicação e a aprendizagem de alguns alunos; proporcionar às crianças com NEE apoios pedagógicos suplementares, tendo como referência o currículo comum e não um currículo diferente.

O professor deve ainda fazer uma avaliação da actividade e do desempenho do aluno, a fim de perceber de que forma a sua intervenção foi eficaz, acompanhando, assim, a evolução do aluno.

Uma das formas mais simples de enquadrar todos os alunos no processo de aprendizagem é através da aprendizagem cooperativa. A aprendizagem cooperativa é uma estratégia que contribui para o desenvolvimento de cidadãos mais solidários, facilita a aprendizagem dos alunos que têm mais dificuldades.

A prática pedagógica deve, assim, dirigir-se para todos e ser feita com todos, numa perspectiva de diferenciação inclusiva centrada na cooperação, de modo a que a escola seja uma comunidade hospitaleira. Na perspectiva da escola inclusiva, a responsabilidade da resposta a dar aos alunos, independentemente das dificuldades que alguns possam apresentar, é da escola. Os professores de Educação Especial são um recurso, tal como outros técnicos e a família, que tenham de intervir.

Nesse sentido, esta intervenção, quer ao nível dos professores como ao nível dos outros actores, deverá sempre ser feita em cooperação. A Direcção da escola deve exercer uma liderança eficaz, sensibilizando os professores para ajudarem todas as crianças a aprender, controlando e avaliando a evolução do processo de inclusão, com a certeza de que todos os alunos podem ter sucesso. O professor tem a grande tarefa de promover actividades que mantenham o aluno atento, como jogos de tabuleiro; quebra-cabeça; jogos de memória; palavras cruzadas; caça palavras e tantos outros.

Em termos mais específicos, as estratégias psicopedagógicas de intervenção junto de alunos com NEE devem ser observadas de acordo com o tipo e características de impedimento/deficiência dos alunos, particularmente tendo em conta as suas causas e manifestações (sinais) na sala de aulas. Com efeito, a tabela 20 é ilucidativa quanto a isso.

Quadro 19: Características, causas, manifestações e estratégias psicopedagicas de intervenção face aos impedimentos/deficiência dos alunos

Deficiência Físico-motora - É qualquer défice ou anomalia que se traduz numa dificuldade ou alteração na estrutura física do
indivíduo. Ex.: a falta de um membro.

Características

Causas

Manifestações na sala de aulas (sinais de alerta)

Estratégias Psicopedagógicas

Limitação da auto-estima física;

Dificuldades na relação com outras pessoas;

Carência afectiva, desde a família, assim como com os colegas;

Insegurança;

Frequentes frustrações;

Falta de força e resistência física.

Factores genéticos e

Factores ambientais

Tendência a cair frequentemente;

Dificuldades em subir as escadas;

Dificuldades em se levantar quando está sentado;

Deixar cair frequentemente objectos;

Queixa-se frequentemente de dores nos músculos ou articulações.

Criação de atitudes para o desenvolvimento da destreza, como artes plásticas, musica, atitude rítmica, representação teatral, trabalhos manuais de artesanato, entre outras;

Ajudar a família a compreender o deficiência e não super-proteger a criança;

Propor à Direcção Pedagógica da Escola para mudar a turma para as salas de fácil acesso do aluno com este deficiência;

Construção de rampas de rodagem para facilitar o deslocamento das carrinhas de roda.

Deficiência Físico-motora - É qualquer défice ou anomalia que se traduz numa dificuldade ou alteração na estrutura física do
indivíduo. Ex.: a falta de um membro.

Características

Causas

Manifestações na sala de aulas

(sinais de alerta)

Estratégias Psicopedagógicas

A pessoa não distingue o estímulo luminoso devido a anulação funcional da retina;

O cérebro deixa de receber a informação do objecto devido a destruição ou anulação funcional do centro cortical da visão;

Falta de conexão da esfera visual do exame psíquico e do acto visual, se não tocar o objecto (isto é, só reconhece se o tocar).

Algumas doenças infecciosas;

Acidentes, ferimentos e envenenamento;

Tumores;

Deficiências nutricionais (vitamina “A”);

Influências pré-natais (conjuntivite);

Hereditariedade (catarata, atrofiamento do nervo óptico e albinismo, glaucoma, miopia maligna, daltonismo);

Doenças sistemáticas (diabetes, artereosclerose-AVC);

Condições ambientais (conjuntivite primaveril e bacteriana).

O professor deve observar cuidadosamente a aparência da criança:

Se tem normalmente os olhos vermelhos, inflamados ou lacrimejantes;

Aparenta estrabismo;

Tem as pálpebras inchadas ou com pus nas pestanas;

Esfregar os olhos com frequência;

Inclina a cabeça para frente ou para trás, pisca ou semicerra os olhos para ver os objectos que estão perto ou longe;

Fecha ou tapa um dos olhos, sacode a cabeça ou esconde-a para frente;

Quando deixa cair objectos pequenos, precisa de tactear para encontrar;

Pisca muitas vezes os olhos ou fica com eles irritados quando faz trabalhos minuciosos;

Tanto o educador da infância, como o professor e os colegas, podem facilitar a aprendizagem da criança com dificuldades da visão, dando explicações orais, ao mesmo tempo que a ajudam a copiar movimentos, e por outro lado, a explicação oral deve acompanhar os actos para poder ser partilhada pela criança, e para que ela possa ir relacionando palavras e frases com situações concretas.

De entre várias estratégias Psicopedagogicas, podemos destacar as seguintes:

Decoração de paredes da sala de aulas com cores vivas e não as ultra-violetas;

Na aquisição de conceitos deve haver uma associação directa entre a palavra e o objecto;

Manter os alunos em posições fixas, espaços fáceis de movimentação;

A linguagem deve ser pausada compreensível;

Aproxima muito a vista naquilo que lê e escreve;

Tem dificuldades em copiar no quadro, livro ou caderno;

Tem dificuldades em completar tarefas escolares longas que impliquem um emprego excessivo da vista especialmente quando o tempo é limitado;

Fica confusa com pormenores que surgem em mapas, gráficos ou diagramas e tem uma letra demasiada pequena, grande ou destorcida.

Se a criança apresenta vários destes sinais, o professor deve alertar aos pais para que ele seja levado aos cuidados médicos.

Uso de gravadores, vídeos, retroprojectores, gravuras, desenhos, gestos acompanhados de linguagem clara, expressiva e pausada;

Manter o quadro limpo e escrever com caligrafia legível e visível.

Deficiência Auditiva (surdez)- Quando o indivíduo tem dificuldades na audição, ou se tiver perdido completamente toda capacidade de audição.

(Baixa audição)– Quando a sensibilidade auditiva é muito baixa ou insistente, quando é determinada pelo nível médio de percepção de um estímulo

Características

Causas

Manifestações na sala de aulas

(sinais de alerta)

Estratégias Psicopedagógicas

Dificuldades na compreensão da linguagem que se lhe dirige;

Realiza grande esforço para entender os movimentos lábio-facial do professor e dos colegas;

Sérias dificuldades na pronunciação (omissão, substituição de fonemas, diferenças na constituição gramatical);

Linguagem que se reflecte na leitura e na escrita.

Pré-natais

Hereditariedades – aquelas natas que são transmitidas pelos pais aos seus filhos.

Manifestações congénitas por alterações cromossomicas – a perda auditiva é causada por manifestações congénitas adquiridas pelo embrião, devido algumas doenças que a mãe contrai durante a gravidez tais como: infecções intra-uterinas (álcool, calmantes); alterações endócrinas (bócio), agentes físicos (raio x).

Durante o parto

Intoxicação, incompatibilidade sanguínea (factor RH que pode provocar danos no sistema nervoso).

Pois parto

Os problemas auditivos têm como origem em doenças que a criança contrai após o nascimento como:

Doenças infecciosas bacterianas, virose (encefalite, varicela, hepatite), intoxicação por alguns medicamentos.

Parece haver algum problema físico associado ao ouvido;

Há pouca articulação dos sons principalmente omissão dos sons consoantes;

Quando vê TV, o aluno aumenta o volume;

Há pedidos frequentes no sentido de repetir o que acabou de ser dito;

O aluno não responde ou é desatenta quando se fala com ele em voz normal;

Utiliza palavras isoladas em vês de frases completas;

Aparentemente está tensa ou demasiado ansioso;

Adormece frequentemente durante a aula;

Tem dificuldades em aprender a divisão silábica;

Dinstruções orais.

O professor

Falar claro e pausadamente;

Falar sempre de frente e evitar movimentos constantes;

Evitar falar a fumar ou na escuridão;

Não tapar os lábios;

Fazer com que o rosto não fique coberto;

Repetir pacientemente o que o aluno não entende;

Empregar uma linguagem gestual;

Usar uma linguagem pausada acompanhada de gravuras, desenhos, vídeos e outros materiais que facilitam uma boa comunicação.

Outras causas

Rubéola Materna – também conhecida por sarampo alemão, são vírus que afectam a mãe durante os primeiros meses de gravidez, os seus efeitos sobre a criança são muitas vezes bastante sérios.

Nascimento Prematuro – as crianças nascidas com peso de 2,5 kg, ou menos, são geralmente consideradas prematuras. O nascimento prematuro é a causa da surdez em 53,7% entre 1000 crianças matriculadas nas escolas para deficientes auditivos. Também é a causa da deficiência mental.

Deficiência Mental - Refere-se ao funcionamento intelectual geral significativamente abaixo da média (Q.I. de 85), que coexiste com falhas no comportamento, adaptação e se manifesta durante o período de desenvolvimento, em consequências de lesões cerebrais.

Um aluno tem um atraso de desenvolvimento intelectual quando a sua compreensão da realidade (pessoas, objectos, acontecimentos) e do modo como se adapta e lida com ela não corresponde aos esperados para maioria dos alunos da sua idade.

O que o professor pode fazer para desenvolver a autonomia da criança?

5 estratégias para desenvolver competências socioemocionais nos alunos.
1) Estimular a leitura. ... .
2) Criar debates. ... .
3) Dar feedback. ... .
4) Estimular o reconhecimento dos próprios erros. ... .
5) Pensar em conteúdos a partir do que o aluno manifesta em sala de aula..

Quais estratégias o professor deve adotar para promover a inclusão respeitando as especificidades de cada aluno?

Confira, a seguir, 4 estratégias pedagógicas que auxiliarão sua escola a vencer os desafios da inclusão escolar de alunos portadores de deficiência..
Conheça as necessidades de cada aluno. ... .
Promova campanhas de inclusão escolar. ... .
Faça avaliações individuais. ... .
Invista em tecnologia..

Como promover autonomia?

5 dicas para promover a autonomia infantil na educação.
Escolha atividades adequadas a cada faixa etária. O primeiro passo é escolher atividades adequadas a cada faixa de idade. ... .
Permita que a criança explore os espaços. ... .
Incentive a resolução de problemas. ... .
Respeite a opinião da criança. ... .
Utilize a tecnologia..

Como promover a autonomia e protagonismo dos estudantes?

Criar um ambiente interativo e participativo, em que os alunos se sentem à vontade para discutir os temas propostos pelo professor, também promove a autonomia do aluno e faz da escola um local de crescimento intelectual e humanístico.