A ed física exige uma didática específica por quê

A ed física exige uma didática específica por quê
A ed física exige uma didática específica por quê

O �mbito da did�tica na Educa��o F�sica

El campo de la did�ctica de la Educaci�n F�sica

A ed física exige uma didática específica por quê

 

*Professora da Universidade Vale do Acara� (UVA)

Graduada em Licenciatura Plena em Educa��o F�sica (UEPA)

Especialista em Lazer (UEPA)

Especialista em Doc�ncia na Educa��o Superior (UEPA)

**Acad�micos do Curso de Licenciatura em Educa��o F�sica

Universidade Vale do Acara� (UVA) � Santana/AP

(Brasil)

Layana Costa Ribeiro Cardoso*

Luciano Gadelha**

Maria Gloriete Gomes da Silva**

Rubiane de Matos Cabral**

Wellington de Oliveira Gomes**

 

Resumo

          O artigo presente busca aprimorar os professores � compreens�o da realidade de sua pr�tica pedag�gica, diante da diversidade de manifesta��es culturais, sociais, f�sicas, pol�ticas, religiosas a Educa��o F�sica como um instrumento acolhedor e construtor de uma sociedade mais �ntegra composta por alunos atuantes, que saibam reconhecer a diversidade e respeitar a individualidade. Este trabalho tem por objetivo analisar se o plano de aula � realmente importante na organiza��o do trabalho pedag�gico do professor. O planejamento come�ou a ser utilizado pelas empresas para dar-lhe um novo significado em suas organiza��es, o mesmo aconteceu com as escolas, embora a principio o planejamento n�o tenha sido recebido com um facilitador, e sim como um regulador das a��es pedag�gicas. Atualmente isto n�o acontece, o planejamento � utilizado para organizar a��o educativa uma vez que permite que se levante o question�rio do tipo de cidadania que se pretende formar.

          Unitermos

: Organiza��o. Did�tica. Planejamento.  
A ed física exige uma didática específica por quê
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - A�o 16 - N� 158 - Julio de 2011. http://www.efdeportes.com/

A ed física exige uma didática específica por quê

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Iniciando o trabalho

    O referente artigo ir� confrontar sobre a pr�tica pedag�gica da educa��o f�sica na escola, diretamente com a metodologia educacional utilizada por muitos professores, que determina em suas aulas a pr�tica pedag�gica que reduz as possibilidades desta disciplina a um simples detectador de talentos esportivos, ignorando as limita��es e diferen�as individuais de seus alunos. Para colocar um basta nesta conduta profissional, a Educa��o F�sica por meio dos professores, deve-se propor a trabalhar com o ensino de qualidade, que respeite a individualidade do ser humano.

O professor

    A Organiza��o da did�tica � muito importante para o professor, � atrav�s da did�tica que o professor pode realizar seu trabalho com sucesso. Quando o professor planeja seus conte�dos fica f�cil de aplic�-los assim podemos dizer que a organiza��o da did�tica � de suma import�ncia para a forma��o do professor, onde ele poder� observar o que pretende desenvolver em suas aulas.

    Desta forma o professor tem como objetivo estimular a reflex�o sobre os deveres possibilidades metodol�gica que possam respeitar as diferen�as individuais dos alunos, especificamente nas aulas de Educa��o F�sica Escolar. Sugerindo, portanto, uma pr�tica pedag�gica mais abrangente e flex�vel, que possa atender a todos.

    Desta maneira podemos compreender que a metodologia de ensino e aprendizagem esta relacionado ao projeto pedag�gico da escola, est� determinada tamb�m pelo processo de trabalho pedag�gico.

    Em Educa��o F�sica � a implementa��o do planejamento participativo, envolvendo professor e alunos. Na perspectiva freireana, o planejamento com tais caracter�sticas se institui como instrumento decisivo na co-gest�o do processo de ensino-aprendizagem, reconhecendo professor e educando como sujeitos do processo, revalorizando os conhecimentos culturais esportivo dos alunos com o elemento fundamental para a aprendizagem superadora de esporte. (KUNZ, 1994)

    Eleonor Kunz (1994) retrata ainda que:

    Acompanhada de uma did�tica comunicativa por ela dever� fundamentar a fun��o do esclarecimento e da preval�ncia racional de todo agir educacional [...] O aluno enquanto sujeito do processo de ensino deve ser capacitado para sua participa��o na vida social, cultural e esportiva, o que significa a aquisi��o de uma capacidade de a��o funcional, mas tamb�m de reconhecer e problematizar sentidos e significados nesta vida, atrav�s da reflex�o cr�tica [...] maioridade ou emancipa��o devem ser colocadas como tarefa fundamental da Educa��o.

O m�todo

    M�todo significa, etimologicamente, �caminho para atingir um fim�. Nesse caminho encontram-se dificuldades e atrav�s delas buscam-se procedimentos para que possam chegar ao objetivo com mais conhecimento, seguran�a e mais facilidade. Bons m�todos podem fazer com que os conte�dos de ensino enrique�am, desenvolvendo, pois, personalidades, onde alunos passam a ter mais interesse nas atividades f�sicas, buscando ter mais conhecimentos. Seus desenvolvimentos passam ater mais facilidade. Todos procuram a melhor forma de ensinar e tamb�m de aprender algo.

�A metodologia � parte da l�gica aplicada que determina as leis particulares ou m�todos especiais oferecidos ao esp�rito pela natureza dos diferentes objetos a conhecer� (FARIA J�NIOR, 1969).

    Um dos momentos mais dif�ceis nas mudan�as metodol�gicas, onde trazem novas formas que s�o exigidas v�rias concep��es de m�todos, o problema est� na hora de fugir de um m�todo abstrato, de um praticismo que termine nas velhas e conhecidas receitas. Onde o autor diz que �Este � o momento de apontar pistas para o como fazer� (SOARES et al, 1992).

    Entende-se que muitos educadores se prendem a uma s� forma de transmitir o que sabem, com isso acabam esquecendo que tecnologias e conhecimentos nos permitem agilidade para com os alunos, para o que ensinamos. Diante das dificuldades os m�todos existem exatamente para isso, para que possamos buscar um objetivo com expectativas positivas.

O conte�do

    O termo conte�do foi, e a ainda �, utilizado para expressar o que se deve aprender, numa rela��o quase exclusiva aos conhecimentos das disciplinas referentes a nomes, conceitos e princ�pios. Trabalhando em conjunto com os objetivos e metodologia para a realiza��o de uma did�tica satisfat�ria no ponto de vista do professor para a execu��o de seu trabalho com o educando, tendo por fim atingir seus objetivos, assim conte�dos formam a base objetiva da instru��o conhecimento de transmiss�o e assimila��o.

    Lib�neo (1994), do mesmo modo que Coll et al. (2000) e Zavala (1998) entendem que conte�dos de ensino � o conjunto de conhecimentos, habilidades, h�bitos, modos valorativos e atitudinais de aten��o social, organiza��o pedag�gica e didaticamente, tendo em vista a assimila��o ativa e aplica��o pelos alunos na sua pr�tica de vida.

O objetivo

    Conhecer as categorias que integram este processo como elementos fundamentais para um melhor aproveitamento da aprendizagem.

    Promover situa��es diversificadas em que alunos e alunas s�o estimulados a problematizar o vivido, construindo sua pr�pria postura pedag�gica, analisando criticamente o papel da escola na sociedade e tomando posi��o em rela��o � escola que gostaria de colaborar para construir com o projeto educativo, �tico e s�cio-pol�tico.

    Reconhecer que os objetivos educacionais s�o uma exig�ncia indispens�vel para o trabalho docente, requerendo um posicionamento ativo do professor em sua explicita��o, seja no planejamento escolar seja no desenvolvimento das aulas.

    Identificar as caracter�sticas gerais da aula, tipos, estruturas did�ticas e m�todos de ensino. Reconhecer que o planejamento escolar tem como fun��o principal explicitar princ�pios, diretrizes e procedimentos do coletivo da escola que assegurem a articula��o entre a escola e as exig�ncias do contexto social e do processo de participa��o democr�tico.

    Ao se tratar da aprendizagem na escola verifica-se que, numa concep��o de educa��o em que a transmiss�o de conhecimentos � o �nico objetivo e a manuten��o da realidade � a finalidade, nessa �tica, o professor � simplesmente aquele que det�m o conhecimento e, portanto, o transmite para os estudantes. Conclui-se que a idealiza��o e constru��o de nossas pr�ticas pedag�gicas precisam considerar teoria e pr�tica de forma recursiva, isto �, metodologias, tecnologias, envolvido, conhecimento espec�fico a ser ensinado e condi��es materiais, retomando aprendizagens, amadurecendo-as, reconstruindo-as. Al�m disto, nossas pr�ticas precisam nos ensinar a conviver com a incerteza do conhecimento e do cotidiano, com o imprevisto e por isso essas pr�ticas dependem de uma permanente avalia��o, o que s� estaremos pensando que o que fazemos � pr�tica pedag�gica.

Pesquisa

    Em uma pesquisa feita com quatro professores de Educa��o F�sica sobre organiza��o did�tica relacionado a planejamento do profissional de Educa��o F�sica, concordam que o planejamento � fundamental para o processo de forma��o do aluno, pois � nele que os mesmos poder�o observar o que pretende desenvolver em uma aula. Os mesmos participam dos planejamentos escolares, n�o ativamente como os demais professores das outras disciplinas, mas isso n�o impede que eles fa�am seus pr�prios planejamentos, pois muitos professores de Educa��o F�sica s�o vistos como os professores que s� jogam a bola na quadra e pronto. Existem obst�culos que os impedem de aplicarem algumas atividades de forma adequada por faltar materiais, at� mesmo dias chuvosos fazem com que isso ocorra, tendo, pois que improvisar outra aula com o mesmo objetivo para que sua aula seja proveitosa.

Considera��es finais

    Entendemos que de acordo com as pesquisas de campo a import�ncia do planejamento escolar do profissional de Educa��o F�sica juntamente com o coordenador pedag�gico da escola � de suma import�ncia, para que atrav�s de um bom m�todo, se tenha mais facilidade de alcan�ar os objetivos, tendo como sujeitos os educandos. Por�m, no decorrer desse processo existem grandes dificuldades pela falta de recursos materiais, at� mesmo estruturas inadequadas. Mas alguns profissionais n�o se deixa abalar com essa falta de materiais, empenham-se no foco principal que � o educando realizando, pois, suas aulas com sucesso. Mas isso � deixado de lado por aqueles que se deixam abalar com a falta de material.

    Al�m de que os professores de Educa��o F�sica s�o interpretados com o pau para toda obra, porque a sua mat�ria � descriminada, ou seja, n�o h� import�ncia, com tudo isso os profissionais sentem-se realizados com o reconhecimento dos seus alunos.

Refer�ncias bibliogr�ficas

  • SOARES, C. ET al. Metodologia do Ensino de Educa��o F�sica. S�o Paulo: Ed. Cortez, 1992.

  • KUNZ, E. (Org.). Did�tica de Educa��o F�sica 2. 3� edi��o. Uniju�: Ed. Uniju�, 2005.

  • GOMES, A. Introdu��o a Did�tica de Educa��o F�sica. Bras�lia DF Ed. Maio, 1969.

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Qual a importância da didática na educação física?

“A Didática é muito importante para a formação não só para Educação Física, mas para qualquer tipo de profissional da educação, pois é com a Didática que se aprende a como lidar com diversas situações dentro de uma sala de aula” (Participante 14).

O que e didática na educação física?

Esta proposta busca compreender a criança como ser social e criativo e com o desenvolvimento da aula proporcionar-lhe a descoberta de suas habilidades e possibilidades e o reconhecimento de si em relação ao outro.

Qual a origem da didática do ensino na educação física escolar?

Ela surge no final da década de 80 e é principalmente disseminada aqui no Brasil através da obra Educação física escolar: fundamentos de uma abordagem desenvolvimentista (Tani et al., 1988).

Qual e o papel da didática?

A Didática é o principal ramo de estudo da pedagogia. Ela investiga os fundamentos, as condições e os modos de realização da instrução e do ensino. A ela cabe converter objetivos sociopolíticos e pedagógicos em objetivos de ensino, selecionar conteúdos e métodos em função desses objetivos.