A linguística Aplicada - LA está presente em todo processo de ensino e aprendizagem. Inserida no meio acadêmico, possui como principal característica a interdisciplinaridade que soma às outras disciplinas uma investigação para melhor compreender e pesquisar os problemas linguísticos a que estamos expostos. Assim, de acordo com o contexto
social, o processo histórico, político, econômico, cultural e de identidade a LA também pode assumir um caráter transdisciplinar. Abordaremos, portanto, neste trabalho, a aplicação da LA ao ensino de Língua Brasileira de Sinais - Libras por meio de uma breve discussão acerca da identidade e da cultura como norteadoras no processo ensino-aprendizagem de Línguas de Sinais - LS. A LA no Brasil vem cada vez mais ganhando espaço e suas ramificações sugerem explorar novos caminhos, ou seja, há uma
série de métodos que aparecem através da necessidade de elaboração de métodos de análise, neste trabalho serão explorados os procedimentos analíticos desenvolvidos pela Linguística Sistêmico–funcional, proposta inicialmente elaborada por Halliday, e que explora o caráter metafuncional da língua. Não obstante, trabalharemos empenhados em estabelecer inicialmente métodos que permitam ao pesquisador identificar as questões geradas a partir da Avaliatividade presente nas construções dos enunciados
expressos por indivíduos que atuam na área de formação de Libras. Downloads
Não há dados estatísticos. Biografia do AutorWáquila Pereira NEIGRAMES, Universidade Federal de Goiás - Regional CatalãoPossui graduação em Letras Libras, pela Universidade Federal de Goiás (2012). Especialização em Docência no Ensino Superior pela Faculdade Sul-Americana (2016); mestranda no programa de pós-graduação stricto senso em Estudos da Linguagem na UFG - Regional Catalão. Atua como professora do Ensino Técnico e Superior, no Instituto Federal no campus Itumbiara. Lucas Eduardo Marques SANTOS, Universidade Federal de Goiás - Regional CatalãoPossui graduação em Letras – Libras, pela Universidade Federal de Goiás (2013). Possui Especialização lato-sensu em Educação Inclusiva com Ênfase me Atendimento Educacional Especializado (AEE), pela Faculdade Brasileira de Educação e Cultura (2015). Tem experiência na área de Linguística, com ênfase em Lingüística Aplicada. Atualmente é tradutor intérprete em linguagem de sinais da Universidade Federal de Goiás e aluno do Programa de Pós-graduação Stricto sensu - Mestrado em Estudos da Linguagem, pela Universidade Federal de Goiás Regional Catalão. Participa como docente no projeto de extensão Centro de Línguas da Universidade Federal de Goiás Regional Catalão e do Grupo de Estudos GEPLAEL. Fabíola Aparecida Sartin Dutra ALMEIDA, Universidade Federal de Goiás - Regional CatalãoPossui graduação em Letras - Português - Inglês pela ISEPI/FEI -Fundação Educacional de Ituiutaba (1988), Mestrado em Letras - Linguística e Língua Portuguesa, pela UNESP- Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2002) e Doutorado em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem pela PUCSP - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2008). Atualmente é professora adjunta do Departamento de Letras, da UFG - Universidade Federal de Goias e professora permanente do Programa de Mestrado em Estudos da Linguagem, também da UFG - Regional Catalão, Coordenadora do GT: Formação de Educadores em Linguística Aplicada da ANPOLL.
Como CitarNEIGRAMES, W. P.; SANTOS, L. E. M.; ALMEIDA, F. A. S. D. O ENSINO DE LIBRAS E A LINGUÍSTICA APLICADA: UMA PONTE POSSÍVEL. Linguagem: Estudos e Pesquisas, Goiânia, v. 22, n. 1, 2018. DOI: 10.5216/lep.v22i1.54460. Disponível em: https://revistas.ufg.br/lep/article/view/54460. Acesso em: 28 ago. 2022. Dossiê temático Estudos em Linguística Aplicada com foco na formação de professores: conexões e abrangências LicençaAutores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido a publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade. Declaro, ainda, que uma vez publicado na revista Linguagem: Estudos e Pesquisas, editada pela Universidade Federal de Goiás, o mesmo jamais será submetido por mim ou por qualquer um dos demais co-autores a qualquer outro meio de divulgação científica. Através deste instrumento, em meu nome e em nome dos demais co-autores, porventura existentes, cedo os direitos autorais do referido artigo à Universidade Federal de Goiás e declaro estar ciente de que a não observância deste compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorias (Nº9609, de 19/02/98). Como a linguística aplicada pode auxiliar no ensino de línguas em especial ao ensino da Língua Brasileira de Sinais?Em seu escopo, a Linguística Aplicada permite contemplar o reconhecimento e uso da língua de sinais como foco de luta identitária da comunidade surda, perpassando pelas implicações de sociabilidade que tal diferença linguística impõe aos surdos no mundo, onde a maioria é ouvinte e utiliza a língua oral como principal ...
Como a linguística considera a Libras?Entende-se como Língua Brasileira de Sinais – Libras a forma de comunicação e expressão, em que o sistema linguístico de natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria, constituem um sistema linguístico de transmissão de ideias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil.
Como e construída a estrutura linguística da Libras?A estrutura sintática da Libras não segue as mesmas regras da língua portuguesa e, além da . exão verbal diferenciada, não é comum o uso de artigos, preposições e conjunções. Mas não se pode afirmar que ela seja uma língua agramatical. Na realidade, ela possui uma gramática diferenciada.
Qual a relação entre língua e linguagem e por que a Libras tem status de língua?Conclusão: Libras é uma língua
A Libras possui estrutura gramatical própria, portanto, é uma língua. Inclusive é reconhecida como meio legal de comunicação e expressão do Brasil desde 2002, através da Lei nº 10.436, de 24 de Abril de 2002. O ato de se comunicar através da Libras é fazer o uso da linguagem.
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