Instituto federal de educação ciência e tecnologia do rio grande do norte

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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte

Instituto federal de educação ciência e tecnologia do rio grande do norte

IFRN
Nomes anteriores

Ver lista

  • Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte (CEFET-RN) (1999-2008)
  • Escola Técnica Federal do Rio Grande do Norte (ETFRN) (1968-1999)
  • Escola Industrial Federal do Rio Grande do Norte (1959-1968)
  • Escola Industrial de Natal (1940-1959)
  • Liceu Industrial (1914-1940)
  • Escola de Aprendizes Artífices do Rio Grande do Norte (1910-1914)

Fundação 29 de dezembro de 2008
Tipo de instituição Pública Federal
Localização
Instituto federal de educação ciência e tecnologia do rio grande do norte
Natal,
Instituto federal de educação ciência e tecnologia do rio grande do norte
Rio Grande do Norte., {{{país}}}
Funcionários técnico-administrativos 1.147 [1]
Reitor(a) José Arnóbio de Araújo Filho
Docentes 1.380 [2]
Campi

22 campi

  • Instituto federal de educação ciência e tecnologia do rio grande do norte
    Natal - Central
  • Instituto federal de educação ciência e tecnologia do rio grande do norte
    Natal - Zona Norte
  • Instituto federal de educação ciência e tecnologia do rio grande do norte
    Natal - Cidade Alta(Und. Rocas e Rio Branco)
  • Instituto federal de educação ciência e tecnologia do rio grande do norte
    Natal - Zona Leste
  • Instituto federal de educação ciência e tecnologia do rio grande do norte
    Mossoró
  • Instituto federal de educação ciência e tecnologia do rio grande do norte
    Parnamirim
  • Instituto federal de educação ciência e tecnologia do rio grande do norte
    São Gonçalo do Amarante
  • Instituto federal de educação ciência e tecnologia do rio grande do norte
    Caicó
  • Instituto federal de educação ciência e tecnologia do rio grande do norte
    Canguaretama
  • Instituto federal de educação ciência e tecnologia do rio grande do norte
    Ceará-Mirim
  • Instituto federal de educação ciência e tecnologia do rio grande do norte
    Currais Novos
  • Instituto federal de educação ciência e tecnologia do rio grande do norte
    Pau dos Ferros
  • Instituto federal de educação ciência e tecnologia do rio grande do norte
    João Câmara
  • Instituto federal de educação ciência e tecnologia do rio grande do norte
    Macau
  • Instituto federal de educação ciência e tecnologia do rio grande do norte
    Apodi
  • Instituto federal de educação ciência e tecnologia do rio grande do norte
    Santa Cruz
  • Instituto federal de educação ciência e tecnologia do rio grande do norte
    Nova Cruz
  • Instituto federal de educação ciência e tecnologia do rio grande do norte
    Ipanguaçu
  • Instituto federal de educação ciência e tecnologia do rio grande do norte
    São Paulo do Potengi
  • Instituto federal de educação ciência e tecnologia do rio grande do norte
    Parelhas
  • Instituto federal de educação ciência e tecnologia do rio grande do norte
    Lages
  • Instituto federal de educação ciência e tecnologia do rio grande do norte
    Jucurutu

Cores Verde, branco e vermelho.
Orçamento anual 284.244.970,10 (2012) [3]

123.767.944,24 (2015) [4]

Página oficial ifrn.edu.br

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) é uma instituição que oferece educação básica, profissional e superior, de forma "pluricurricular". É uma instituição multicampi, especializada na oferta de educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino, com base na conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos às suas práticas pedagógicas. Criado mediante transformação do Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte (CEFET-RN), o IFRN possui hoje uma estrutura multicampi, com unidades de ensino em diversas regiões estratégicas do estado.

De acordo com o Índice Geral de Cursos (IGC) de 2009, elaborado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), o IFRN foi considerado naquele ano o segundo melhor centro universitário do país.[5] Atualmente, com dados do IGC 2010, o IFRN se encontra na 17ª posição contando apenas os Institutos Federais de Educação e na 257ª na classificação geral.[6]

O IFRN possui unidades nos municípios de Natal : Central, Zona Norte, Cidade Alta( Unidade Rocas e Rio Branco) e Zona leste, Mossoró, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, Ceará-Mirim, Caicó, Currais Novos, Santa Cruz, Nova Cruz, Apodi, João Câmara, Canguaretama, Macau, Pau dos Ferros, São Paulo do Potengi, Ipanguaçu, Parelhas, Lajes e Jucurutu.

História[editar | editar código-fonte]

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) surgiu, no ano de 1909, no contexto de uma ação político-educacional do então presidente do Brasil, Nilo Peçanha, que objetivou conceder a instrução primária e profissional a filhos de trabalhadores; criando, através do Decreto n.º 7.566, dezenove escolas de aprendizes artífices e implantando o ensino técnico industrial, em todo o território nacional.

No ano seguinte (1910), num prédio situado no bairro da Cidade Alta, onde funcionara o antigo Hospital da Caridade de Natal, foi instalada a Escola de Aprendizes Artífices do Rio Grande do Norte, formando aprendizes em suas oficinas de alfaiataria, funilaria, marcenaria, sapataria e serralharia.

Em 1914, essa escola foi transformada em Liceu Industrial e passou a funcionar na Avenida Rio Branco, uma das principais artérias da capital potiguar, onde permaneceu até o ano de 1967 (atualmente o prédio foi restaurado e abriga a Unidade Rio Branco do Câmpus Natal - Cidade Alta). Ao longo da sua história centenária, a instituição passou por várias mudanças decorrentes de políticas educacionais do Governo Federal, como a da década de 1940, quando incorporou o ginásio industrial aos antigos cursos e passou a ser chamada Escola Industrial de Natal; e a de 1959, quando sofreu uma reestruturação administrativa e teve seu nome mudado para Escola Industrial Federal do Rio Grande do Norte.

Porém, as mudanças mais significativas na "Escola" (como era mais conhecida) ocorreram em 1967, com a conclusão do câmpus da Avenida Senador Salgado Filho; e, em 1968, com a ascensão do ensino industrial ao nível de 2º grau, fazendo surgir a Escola Técnica Federal do Rio Grande do Norte (ETFRN).

Em 1993 a "Escola" começa a reservar 50% das vagas nos cursos a alunos egressos das escolas públicas.

Somente, no ano de 1994, inicia sua adequação ao modelo de ensino dos "centros de educação tecnológica" existentes no Brasil, desde 1978. Esse processo foi concluído, em 18 de janeiro de 1999, quando o então presidente do Brasil Fernando Henrique Cardoso assinou o decreto que transformou a "Escola" em Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte (identificada pela sigla CEFET-RN).

No início do presente milênio, o CEFET-RN havia se consolidado como centro de excelência em educação tecnológica no país; e afirmado a missão de formar "o trabalhador-cidadão, ético e consciente das suas responsabilidades sociais", apto para atuar no processo produtivo e participar criticamente das transformações político-sociais da comunidade nos câmpus de Natal (Câmpus sede e Zona Norte), Mossoró, Ipanguaçu e Currais Novos.

Em 2008, por força do Projeto de Lei 3775/2008 foi transformado no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) tendo passado por uma reestruturação e mudado de nome no ano seguinte.

Com a promulgação da Lei de Cotas (lei nº 12.711/2012), instituindo a política de cotas sociais e raciais nas instituições federais de ensino, os critérios financeiro e racial se somaram aos das cotas sociais para ingresso nos cursos técnicos e superiores de graduação do Instituto.

Estrutura[editar | editar código-fonte]

O IFRN possui cerca de 28 mil alunos[7] nos seus 22 campi distribuídos por todas as regiões do Estado do Rio Grande do Norte, oferecendo cursos técnicos e superiores, nas modalidades presencial e à distância.

Ao todo, são 109 cursos oferecidos, nas áreas de Agricultura e Veterinária; Ambiente, Saúde e Segurança; Apoio Educacional; Ciências da Natureza; Ciências Humanas; Ciências, Matemática e Computação; Ciências Sociais, Negócios e Direito; Controle e Processos Industriais; Educação; Engenharia, Produção e Construção; Gestão e Negócios; Hospitalidade e Lazer; Humanidade e Artes; Informação e Comunicação; Infraestrutura; Matemática; Multidisciplinar; Produção Alimentícia; Produção Cultural e Design; Produção Industrial; Recursos Naturais; Saúde e Bem-estar Social e Serviços.

O instituto atua na formação inicial e continuada de professores, sobretudo nas áreas em que a carência de docentes é maior, como Matemática, Química, Biologia, Física e Geografia. Além dos cursos regulares, o IFRN oferece mais de 100 cursos de curta e média durações para pessoas com os mais diversos níveis de escolaridade, através dos (Pronatec/Bolsa Formação) e o programa Mulheres Mil.

A instituição oferece também, para a comunidade acadêmica, programas de iniciação científica e tecnológica; de fomento a projetos de pesquisa e inovação; e de incubação de empresas. Estes programas são executados com recursos próprios e de agências de fomento (CNPq, CAPES, FAPERN, FUNCERN, Petrobrás), permitindo a difusão da produção científica em eventos, mostras tecnológicas e na publicação de artigos em periódicos especializados no Brasil e no exterior.

Desde 2016, a instituição vem investindo em placas de energia solar, hoje instalada em todos os campi, gerando uma economia de cerca de R$: 30mil por ano.

Campi[editar | editar código-fonte]

Instituto federal de educação ciência e tecnologia do rio grande do norte

Mapa dos campi IFRN no Rio Grande do Norte.

Instituto federal de educação ciência e tecnologia do rio grande do norte

Ver também[editar | editar código-fonte]

  • Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)
  • Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
  • Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)
  • «Ifrn de Mossoró é a melhor escola do estado, diz enem». 2013

Referências

  1. «Número de técnicos». Consultado em 28 de setembro de 2016
  2. «Número de docentes». Consultado em 28 de setembro de 2016
  3. Governo Federal. «Portal da Transparência». Consultado em 16 de agosto de 2013. Arquivado do original em 3 de março de 2016
  4. Governo Federal. «Portal da Transparência». Arquivado do original em 21 de junho de 2015
  5. «Cefet-RN se destaca como segundo melhor Centro do país». Fotec.comidia.ufrn.br[ligação inativa]
  6. «Indicadores de instituições e cursos». Portal.mec.gov.br. 2010
  7. «Histórico — Portal IFRN». portal.ifrn.edu.br. Consultado em 20 de julho de 2018

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

  • Sítio oficial
  • «Tradição e ousadia»

Como fazer para entrar no IFRN?

O IFRN utiliza o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como fase única para ingresso dos alunos na graduação. Após o Enem, o Instituto lançará um edital de abertura de vagas para seus cursos superiores. A seleção dos candidatos será feita a partir das notas destes no exame.

Quando começam as inscrições para o IFRN 2022?

As inscrições – via página da Fundação de Apoio do IFRN (Funcern) – seguem de 25 de maio até 13 de junho de 2022, totalmente online, ao custo de R$ 30,00 (trinta reais). Caso atenda aos requisitos, pessoas interessadas nesse processo seletivo podem, até 6/6, solicitar o pedido de isenção.

Quais cidades tem IFRN?

O IFRN possui unidades nos municípios de Natal : Central, Zona Norte, Cidade Alta( Unidade Rocas e Rio Branco) e Zona leste, Mossoró, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, Ceará-Mirim, Caicó, Currais Novos, Santa Cruz, Nova Cruz, Apodi, João Câmara, Canguaretama, Macau, Pau dos Ferros, São Paulo do Potengi, Ipanguaçu, ...

Quais são os cursos que tem no IFRN Natal?

Cursos.
Curso Técnico em Comércio..
Curso Técnico em Eletrônica..
Curso Técnico em Informática para Internet..
Curso Técnico em Manutenção e Suporte em Informática..
Curso Superior de Licenciatura em Informática..
Curso Superior de Tecnologia em Marketing..
Curso FIC Artesã em Bordado..