Livro aprendizagem baseada em projetos: educação diferenciada para o século xxi pdf

Citação ABNT:

CIPOLLA, L. E.Resenha: - Aprendizagem Baseada em Projetos: A Educação Diferenciada para o Século XXI. (William N. Bender - 2015). Administração: Ensino e Pesquisa, v. 17, n. 3, p. 567-585, 2016.

Citação APA:

Cipolla, L. E.(2016). Resenha: - Aprendizagem Baseada em Projetos: A Educação Diferenciada para o Século XXI. (William N. Bender - 2015). Administração: Ensino e Pesquisa, 17(3), 567-585.

DOI:

10.13058/raep.2016.v17n3.440

Link Permanente:

http://www.spell.org.br/documentos/ver/46452/resenha----aprendizagem-baseada-em-projetos--a-educacao-diferenciada-para-o-seculo-xxi---william-n--bender---2015-/i/pt-br

Referências:

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BENDER, W. N.; SHORES, C. Response to intervention: A practical guide for every teacher. Thousand Oaks, CA: Corwin Press, 2007.

FERNANDES, J. D. et al. Estratégias para a implantação de uma nova proposta pedagógica na escola de enfermagem da Universidade Federal da Bahia. Rev Bras Enferm, v. 56, n. 4, p. 392-5, 2003.

ILLERIS, K. Uma compreensão abrangente sobre a aprendizagem humana. Teorias contemporâneas da aprendizagem. Porto Alegre: Penso, 2013.

MITRE, S. M. et al. Metodologias ativas de ensino-aprendizagem na formação profissional em saúde: debates atuais. Ciênc Saúde Coletiva, v. 13, n. 2, p. 2133-44, 2008.

VENTURELLI, J. Educación médica: nuevos enfoques, metas y métodos. Washington: Organización Panamericana de la Salud, 1997.

BENDER, W. N. Aprendizagem baseada em projetos: educação diferenciada para o século XXI. Porto Alegre: Penso, 2015.

BENDER, W. N. Aprendizagem baseada em projetos: educação diferenciada para o século XXI. Porto Alegre: Penso, 2014. (resenha de João Mattar).

O autor defende que a Aprendizagem baseada em Projetos (ABP) tende a se tornar o principal modelo de ensino deste século. O livro associa a ABP ao uso de tecnologias na educação e foca na aplicação no ensino fundamental e médio.

Dentre as principais características da ABP, estariam projetos focados em problemas e questões autênticos do mundo real, colaborativos, com uma questão orientadora, tarefas desafiadoras e complexas, que envolvam a produção de vários artefatos e com rubricas para avaliação.

“A abordagem da ABP encoraja os alunos a participarem do planejamento de projetos, pesquisa, investigação e aplicação de conhecimentos novos para que cheguem a uma solução para seu problema (RULE; BARRERA, 2008). Nesse sentido, a ABP assemelha-se aos problemas enfrentados na vida, pois muitas vezes não há uma estrutura organizada aparece que permita que se chegue a uma solução, e essa estrutura deve ser criada e imposta pelos próprios alunos na ABP. Esse tipo de aprendizagem força os alunos, ao trabalharem em equipes cooperativas, a criarem significado a partir do caos da superabundância de informações, a fim de articularem e apresentarem uma solução para o problema de forma eficaz (RHEM, 1998).

Em uma era em que as mídias digitais permitem a comunicação instantânea e há disponibilidade de informações quase ilimitada na internet, os defensores da ABP sugerem que produzir sentido a partir da grande quantidade virtual de informações caóticas é exatamente o tipo de construção do conhecimento que todo aluno no mundo de hoje precisa dominar (BARELL, 2010; PARTNERSHIP FOR 21ST CENTURY SKILLS, 2007, 2009).” (p. 25).

Em relação a projetos tradicionalmente propostos como tarefas de casa ou em aula, a ABP difere pela “formulação de uma questão motriz para o estudo, a voz e a escolha dos alunos inerentes às abordagens da ABP, a natureza cooperativas das tarefas de ABP, prazos maiores, profundidade do conteúdo abordado pelos projetos de ABP versus tarefas tradicionais de projeto e a publicação final dos resultados dos esforços dos alunos.” (p. 31), além de âncora (introdução e informações básicas para preparar o terreno e gerar o interesse dos alunos), investigação e inovação (a partir da questão motriz), trabalho em equipe cooperativo, feedback e revisão (do professor e/ou dos colegas), oportunidades para reflexão e produção de artefatos. (p. 32).

Pesquisas mostram que a ABP aumenta a motivação e o interesse dos alunos e, por consequência, seu desempenho e rendimento acadêmico.

Um dos exemplos interessantes mencionados no livro é o Expeditionary Learning.

O livro menciona também uma série de sites com jogos e simulações para a aprendizagem, propostas e rubricas para avaliações de WebQuests e outras tecnologias, redes e ferramentas da Web 2.0 que podem ser usados em ABP.

Sugere-se que sejam privilegiadas as atividades cooperativas nos projetos.

A ABP exige também habilidades dos professores e dos alunos, cujos papéis mudam. Dentre essas habilidades, que precisam ser desenvolvidas, incluem-se: brainstorming e processamento em grupo, planejamento de cronograma, mapas conceituais, tarefas como produção de podcasts, atividades cooperativas, ensino para pequenos grupos etc.

Há ainda um capítulo sobre o desafio da avaliação na ABP, incluindo a pressão dos exames externos (como Enem e Enade no Brasil), combinação de notas individuais e coletivas, rubricas, avaliação por pares, autoavaliação, portfólios,