O que é considerado uma pessoa rica no Brasil?

ILUSTRAÇÕES
Leo Mafra
Luísa Guazzelli Sirangelo

A resposta à pergunta do título desta reportagem provavelmente seria unânime, retratando um desejo coletivo de integrar aquele 1% da população que detém 49,6% da riqueza nacional. A desigualdade é uma das características mais marcantes do Brasil, evidenciada pelo contraste entre a pobreza extrema e a riqueza avassaladora. Uma pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no início da pandemia mostrou que os 5% mais pobres do Brasil, cerca de 4,5 milhões de pessoas, ganharam, em média, R$ 165 por mês em 2019. Enquanto isso, na outra ponta, os 1% mais ricos, cerca de 900 mil pessoas, ganharam, em média, mensalmente, R$ 28.659. 

Já um levantamento feito pela Bloomberg, também em 2020, mostrou que o rendimento desta extremidade, intangível, seria ainda maior, com uma renda anual mínima de US$ 176 mil (cerca de R$ 975 mil, na cotação atual) para figurar entre os mais ricos — o equivalente a um salário de aproximadamente R$ 81 mil por mês. Mas como é a realidade dos que vivem neste exclusivo topo da pirâmide, em uma bolha que, para os brasileiros “comuns”, acaba sendo um imaginário distante?

Para entendê-la, primeiro é preciso definir quem são os ricos — uma tarefa complexa. “É difícil a gente dizer quem é rico, porque a riqueza, ao contrário da pobreza, é multidimensional”, explica Michel Alcoforado, antropólogo especialista em consumo e comportamento. Assim, enquanto é possível concluir se alguém é pobre pela quantidade de dinheiro que essa pessoa tem para lidar com a vida cotidiana, são necessários vários fatores para definir se alguém é rico ou não. E é aí que surgem as oportunidades de diferenciação: “Se ninguém sabe quem é rico ou não, abre-se a margem para os indivíduos, não importa a sociedade, se debaterem para mostrar que são ricos, ou para mostrar que são mais ricos do que são, para poder provar aos outros, através de estratégias sociais, quem eles inventam que são.”

Uma ferramenta criada pelo Nexo, em 2016, permite comparar o seu salário com a realidade dos demais brasileiros. Confira aqui.

Para Michel, pode-se dizer que qualquer pessoa que integra os 5% mais ricos da sociedade brasileira pode, por óbvio, ser considerada rica — mas como todos que ganham mais de três ou quatro salários mínimos de renda familiar já estão nesse patamar e não são propriamente ricos, isso torna as questões ainda mais difíceis em termos de classificação.

De fato, há diferentes concepções possíveis para se pensar os milionários, especificamente: seria milionária a pessoa que possui um patrimônio bruto (bens) acima de R$ 1 milhão, ou um patrimônio líquido (o valor total de ativos, como um imóvel, menos os passivos, como o financiamento) acima de R$ 1 milhão? “Se você entra num financiamento de um apartamento de classe média numa cidade como São Paulo ou Rio de Janeiro, qualquer apartamento vale mais de R$ 1 milhão. Será que a gente pode dizer que essa pessoa é milionária? Não, né? Porque se eu e você formos na casa dela, num apartamento em Botafogo ou no Flamengo, a gente vai dizer: ‘meu Deus, ela vive uma vida de classe média’”, exemplifica Michel. Pode-se também usar a lógica dos super-ricos, que possuem patrimônio acima de R$ 50 milhões; ou a lógica da pirâmide de renda. Ou, ainda, a de patrimônio líquido acima de R$ 10 milhões. Portanto, não há um consenso claro estabelecido.

“O que eu tenho dito na minha tese e nas minhas pesquisas é que, no Brasil, os ricos são aqueles que têm as coisas de rico”, afirma Michel. As coisas de rico, por sua vez, mais do que dinheiro, são objetos, serviços, amigos ou relações que catapultam os indivíduos para territórios que são restritos, permitindo um trânsito social “infinitamente mais fácil ”. A materialidade, deste modo, desempenha um papel importante na concepção de riqueza no Brasil, como explica este vídeo:

A definição de riqueza, portanto, vai muito além do dinheiro. De acordo com Michel e com Claudio Diniz, especialista no mercado de luxo e CEO da Maison du Luxe (uma “boutique ” de consultoria e eventos que capacita profissionais para atender o consumidor dessa pequena bolha), quatro fatores definem quem são os ‘afortunados’ e condicionam a percepção de riqueza: financeiro, educacional, cultural e social (contatos) — e todos estão interligados. “Se você tem um [fator] social bom e você perde o financeiro, com o social você volta a ter dinheiro, porque você faz uma ligação e, aí, um amigo te arranja alguma coisa. Agora, se você só tem o financeiro, se você não tem a educação, o cultural e o social, e você perde o financeiro, você perdeu tudo”, ressalta.

Para Leandro Gallas, de 30 anos, no entanto, o maior ativo de todos é o tempo. Leandro é empreendedor e dono de diversos negócios no ramo náutico, como aluguel, venda, rastreamento e resgate de embarcações; marina de jet ski e serviços de garantia para seminovos; e uma escola e despachante náuticos (local em que as pessoas se tornam habilitadas a conduzir veículos aquáticos e formalizam documentos). Tudo isso em Itapema, em Santa Catarina. Com essas funções, Leandro convive com milionários e bilionários, além de seus negócios estarem estimados em R$ 15 milhões. “Considero rico quem tem tempo. Vejo muita gente bilionária, mas que não é dona do próprio tempo, é escrava do negócio. Meu compromisso não é com o dinheiro, é mais em usar meu tempo, que está acabando a cada dia, para viver da melhor forma possível. Me considero rico por ter criado uma vida na qual posso fazer o que eu quero, quando eu quero, sem vender meu tempo por dinheiro”, enfatiza.

Perfil e hábitos do rico brasileiro

“Os ricos, óbvio, são brancos e, em geral, são aquele modelo bem tradicional de novela que a gente vê mesmo”, define Michel. “A gente tem um cenário de um país marcado por desigualdade, e a desigualdade coloca os homens brancos, héteros, como detentores desse poder e desse lugar.” Apesar disso, o antropólogo também chama a atenção para o importante papel que a mulher desempenha nesse contexto: em geral, elas não trabalham ou, pelo menos, não são responsáveis pela renda fundamental da família — questões ligadas a um claro machismo, segundo Michel. Assim, enquanto os homens se preocupam com o dinheiro, as mulheres se preocupam em construir a imagem de uma família bem-sucedida e com “a cara da riqueza”.

O que é considerado uma pessoa rica no Brasil?
Arte: Luísa Guazzelli Sirangelo

Já Claudio acredita que 75% a 80% dos afortunados são brancos, mas que o cenário começa a mudar. Além disso, o especialista no mercado de luxo vê as mulheres começando a ocupar posições mais importantes no orçamento financeiro da família. No entanto, ele percebe que, em relação ao número de pessoas milionárias no Brasil, ainda há muito mais homens.

Os afortunados podem ser divididos em duas categorias: tradicionais e novos ricos. Os ricos tradicionais já nasceram imersos nessa cultura, frequentaram as melhores escolas, passam as férias em Paris ou Nova Iorque, falam a linguagem do mercado de luxo. Já os novos ricos são aqueles que ficaram milionários a partir dos 30 ou 40 anos, através de uma empresa ou herança — provenientes sobretudo da agropecuária e de startups. “Esse consumidor usa um ‘óculos para enxergar melhor’, porque ele não nasceu assim, com todo esse requinte”, explica Claudio. Eles têm muito mais objetos do que os ricos tradicionais, segundo Michel, mas não sabem usá-los.

Os novos ricos têm necessidade de ostentar nas redes sociais. “Eu não vou saber quanto você tem na sua conta bancária, mas se você fala, ‘olha, eu comprei ontem uma bolsa da Chanel’ e já fala o valor, ‘custou R$ 15 mil’. ‘Olha, eu almocei ontem e gastei R$ 500 no almoço’. Aí você já está dizendo que você tem tanto”, destaca o CEO da Maison du Luxe. “Você não vê ninguém que viaja na [classe] econômica postando que está na econômica, mas, se a pessoa viaja de business ou de first class, ela posta uma foto lá.” 

O rico tradicional, por outro lado, não faz isso. O seu repertório e comunicação são diferentes, e até mesmo sua conta no Instagram é fechada. Ele é mais reservado, por questões de segurança. “São perfis de pessoas diferentes. Quem é tradicional não gosta de estar com quem é novo rico”, salienta Claudio.

Apesar das diferenças, a maior parte dos ricos tradicionais está falida, de acordo com o especialista. “Então, o que há hoje em dia mesmo são os novos ricos. São fortunas novas, é um comportamento totalmente diferente, novo, de quem não sabe o que é o mercado de luxo, então é um comportamento de ostentação. Vou comprar uma marca não para me vestir, mas para poder mostrar para uma outra pessoa que eu tenho tanto de dinheiro”, explica.


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Mudanças

De acordo com a edição de 2021 do relatório sobre riqueza global do banco Credit Suisse, a desigualdade no Brasil está aumentando: em 2020, em plena pandemia, os ricos não perderam dinheiro; pelo contrário, a concentração de renda se intensificou, seguindo um movimento mundial, e atingiu o pior nível em duas décadas. E a tendência continua: a partir de setembro de 2021 até 2025, o Brasil ganhará em torno de cinco novos milionários por mês, de acordo com o CEO da Maison du Luxe.

Além disso, a pandemia alterou os hábitos de todas as pessoas do planeta — e com os ricos não poderia ser diferente. Quando foram proibidos de frequentar eventos e de viajar em seus aviões particulares, os ricos se voltaram às suas casas residenciais, de campo e de praia. “Quem morava em casas de seis quartos mudou para oito quartos, quem morava em oito passou para 10, quem não tinha piscina queria a casa com piscina, quem tinha dois andares queria de três andares”, comenta Claudio. As mudanças foram impulsionadas pelo pensamento de ter um local para ficar durante boa parte do ano e na hipótese de uma nova pandemia. Além disso, houve também um olhar para a troca de carro e para a saúde — com recorde de cirurgias plásticas, de acordo com a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética. Outro setor que também registrou recordes foi o varejo, o que o especialista em mercado de luxo chama de “compra por vingança”.

A crise sanitária também impactou o turismo de luxo no Brasil. As pessoas que viajavam para fora do país passaram a viajar internamente, o que resultou em uma alta ocupação dos hotéis e um excelente desempenho do mercado de luxo. 

O comportamento em relação a festas e eventos também foi afetado. O que antes era grande e espalhafatoso, com 1,5 mil convidados, passou a ser pequeno, com 50 a 100 pessoas — uma mudança motivada sobretudo pelo receio de contágio e pela insegurança. De acordo com Claudio, a tendência veio para ficar.

Leandro explica que os barcos também foram utilizados como uma válvula de escape para o lazer durante a pandemia. Isso aqueceu o mercado náutico e resultou na venda de todo o estoque de barcos do país, tanto de novos quanto de seminovos, e na falta de produtos. Para o empreendedor, a situação fez os ricos gastarem para aproveitar a vida. “Mexeu muito com as pessoas, fez elas perceberem que são mortais, que não adianta acumular muita riqueza. Empresários ricos viram seus amigos da mesma idade morrerem após uma vida toda trabalhando sem aproveitar”, pondera.

“Quando cheguei aqui em Santa Catarina, sem nada, um amigo meu me disse: ‘Leandro, se você andar na merda, só vai respingar merda. Se você andar perto do ouro, uma hora ou outra vai respingar em você’”

LEANDRO GALLAS, empreendedor do ramo náutico

Perspectiva interna

Leandro foi atraído para o ambiente dos ricos ainda jovem, sob o pretexto de poder viver ao máximo “a única chance de vida que temos”. Ele é natural de Giruá, no interior do Rio Grande do Sul. A trajetória do empreendedor começou no curso de Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Pampa (Unipampa), o qual largou para seguir o sonho de ser piloto de avião. Foi com esse intuito que se mudou para Santa Catarina — mas seus pais conseguiam pagar no máximo duas horas de aulas de voo por mês. Lá, conheceu um amigo, dono de uma marina e que mais tarde viria a ser seu sócio, que lhe mostrou uma foto de uma festa de barcos. Instantaneamente, Leandro percebeu aonde queria chegar: “Eu já visualizava: é esse tipo de lugar que eu quero frequentar, esse tipo de amizade que eu quero ter, esse tipo de círculo que eu quero estar dentro, mas eu não tinha um real no bolso.” Para frequentar o local, era preciso um barco. Foi com o aluguel de embarcações, serviço que não estava disponível na região na época, que visualizou sua primeira oportunidade. 

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Para Leandro Gallas, empreendedor do ramo náutico, a pandemia fez os ricos gastarem para aproveitar a vida. Na foto, Leandro saltando de paraquedas em Dubai | Foto: Arquivo pessoal

Leandro lançou, então, o Itapema Boat Rent, negócio que o ajudaria a pagar pelas aulas de voo. Porém, quando enfim conseguiu juntar o dinheiro e se formar, era sua empresa que havia decolado. “Quando eu conquistei o meu primeiro emprego na aviação, com salário de R$ 4 mil, eu aluguei, na mesma época, 40 barcos num dia e faturei R$ 40 mil.” Aos 26, já possuía mais de R$ 1 milhão em patrimônio com seus negócios. Assim, optou por abrir mão de um sonho e investir em outro: o de empreendedor. Hoje, é dono das empresas Brasil Yachts, Marina Jet Life, Safe Jet, Cadê Meu Barco? e Sea Patrol e define seu público como “o topo da cadeia”. “Tenho clientes da casa do bilhão que se tornaram meus amigos pessoais”, conta.

O seu segredo, no entanto, é procurar ser sempre o “mais pobre” de seu círculo social. “Quando cheguei aqui em Santa Catarina, sem nada, um amigo meu me disse: ‘Leandro, se você andar na merda, só vai respingar merda. Se você andar perto do ouro, uma hora ou outra vai respingar em você.’”

Leandro define em uma palavra aquilo que mais lhe chama a atenção em relação ao estilo de vida das pessoas ricas, comparado com o do brasileiro “comum”: liberdade. “O brasileiro ‘comum’ é escravo do trabalho. Alguns ricos também são, mas por opção. O brasileiro trabalhador comum não tem essa opção, precisa trabalhar”, lamenta. Para ele, o dinheiro fornece essa liberdade. “De viajar, comer bem, dirigir um carro legal. Dinheiro não traz felicidade, mas manda buscar. Acredito que ele torna a vida 90% mais fácil, os 10% depende de saber como usar ele para isso.”

Em uma escala de um a 10, do melhor ao pior cenário, em relação ao quão distantes são as realidades do brasileiro “comum” e do milionário, Leandro avalia como 10. Por quê? “O brasileiro foi e ainda é treinado para ser peão. Na escola, não aprendemos a investir, não aprendemos educação financeira para gerir nosso dinheiro, não aprendemos empreendedorismo para criarmos nossas empresas e gerarmos empregos. Aprendemos o básico, mal por sinal, para sermos eternos trabalhadores e escravos do sistema”, lastima. Um cenário que reflete o fato de que, no Brasil, o ensino e as oportunidades não são iguais para todos.

Leandro mudou de lado — o que pode representar um choque, de acordo com o antropólogo Michel Alcoforado, sobretudo em situações pitorescas, com as quais não estamos acostumados a lidar. “Uma vez, eu estava em Genebra fazendo pesquisa e eu vi uma mulher gastando US$ 9 mil num perfume, porque o dela tinha saído de linha, e ela amava aquele e pagou para um chefe de uma casa de perfume descobrir qual era o que ela gostava, a composição, e fazer um novo para ela. Eu vi mulheres, em viagens que eu fiz a Miami com novas ricas, fazendo passeios diários de helicóptero para poder falar inglês em Orlando, dado que em Miami muita gente estava falando com elas em espanhol. Eu vi tardes de compras nas quais mulheres gastaram em média US$ 12 mil cada uma”, conta Michel. Uma realidade impensável para a maioria dos brasileiros.

No entanto, o antropólogo alerta para o risco de se cair em dois lugares comuns — dos quais precisamos fugir — quando se busca entender como é a vida dos ricos. “Um deles é o lugar da denúncia, que é o lugar onde você fica tipo: ‘meu Deus, fulano gastou R$ 20 mil em roupinha para bebê numa tarde’, que é um lugar que eu acho que não ajuda em nada, porque ele não te permite o entendimento. É quase como se você se sentisse no dever de ostentar uma denúncia, como se o consumo do outro fosse errado”, explica. “E também um outro lugar fácil de cair é o do deslumbre: ‘ai meu Deus, fulano gastou R$ 20 mil’, não em tom de denúncia, mas num tom de ‘eu queria também gastar R$ 20 mil em roupinha de bebê’”. Michel diz que o melhor caminho é tentar entender o que está acontecendo e as razões que as pessoas alegam para gastar dessa forma, e aí “tudo deixa de ser pitoresco”. “Mas eu entendo, as pessoas precisam disso no Brasil para inventar quem são, às vezes”, conclui.

Este é, afinal, o retrato do Brasil: enquanto poucos podem gastar muito na compra de uma bolsa em busca de afirmação, fora dessa bolha, muitos ganham tão pouco que mal conseguem viver suas vidas. Dois extremos que caracterizam o país da desigualdade. E, assim, enquanto não conseguimos dar um adeus à pobreza e alcançar coletivamente a “casa” da riqueza, seguimos jogando e voltando para o início, contando apenas com a sorte e com o trabalho duro — enquanto alguns já iniciam com muitos pontos de vantagem na busca por ser milionários.


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Quem é considerado rico no Brasil 2022?

1. Jorge Paulo Lemann (R$ 72 bilhões); 2. Eduardo Luiz Saverin (R$ 52,8 bilhões);

Quanto uma pessoa é considerada rica no Brasil?

Ricos no Brasil Um estudo feito pela Bloomberg em 2020, mostrou que para ser considerado rico no Brasil, era necessário ter uma renda anual de US$ 176 mil. Na conversão direta da época, o valor corresponde a algo como R$ 758 mil – ou R$ 63 mil por mês.

O que define uma pessoa ser rica?

A ideia de riqueza está bastante ligada a bons hábitos, satisfação pessoal e possibilidade de escolha. Assim, caso sua rotina permita que você tenha flexibilidade, satisfação no trabalho, hábitos saudáveis, energia e disposição, certamente é possível se considerar uma pessoa rica.

Quem ganha 5 mil reais é classe média?

Afinal, segundo os critérios oficiais, estão na classe média todas as famílias com renda superior a 292 reais por integrante e fazem parte da classe alta aquelas que acumulam mais de 1019 reais por mês, por pessoa.