O que pode ser feito para reduzir os impactos ambientais?

A proteção ambiental é um princípio previsto no Art. 225 da Constituição Federal, que aborda sobre o reconhecimento do direito a um meio ambiente saudável como uma extensão ao direito à vida, tanto pelo aspecto da própria existência física quanto pela saúde dos seres humanos.

Mesmo diante desse princípio, temos consciência de que nossas atividades, mesmo as individuais, impactam de alguma forma o meio ambiente. Desta maneira, não poderia ser diferente quando ampliamos esse olhar para uma escala industrial. 

Indústrias são indispensáveis para o funcionamento da nossa economia e sociedade, pois é a partir das suas atividades que temos acesso aos mais diversos recursos materiais, por isso a produtividade industrial deve ser incentivada. No entanto, é preciso que ela se torne, progressivamente, mais sustentável. 

Então, como reduzir os impactos ambientais? 

A resposta é: por meio de soluções e princípios que estejam alinhados à preservação do meio ambiente! E é sobre eles que falaremos neste artigo. 

Afinal, quais são os principais impactos ambientais?

Antes de falarmos das soluções, é interessante conceituarmos o que é impacto ambiental!

Ele é caracterizado por qualquer modificação, seja positiva ou negativa, causada no meio ambiente pela ação humana. A seguir descrevemos os principais impactos ambientais e quais os seus efeitos:

Poluição Hídrica

A poluição hídrica, por sua vez, consiste na introdução de qualquer agente que altere as propriedades físico-químicas de corpos d’água, como é o caso dos efluentes industriais (produtos químicos, metais pesados etc.), agrícolas (fertilizantes e outros tipos de agrotóxico), esgoto doméstico e chorume oriundo da decomposição de resíduos.

O contato ou a ingestão dessa água pode provocar danos tanto à saúde humana quanto à fauna próxima, já que a proliferação de micro-organismos reduz ou até impede qualquer ser de sobreviver nesse ambiente aquático.

Contaminação e Degradação do Solo

Por fim, a contaminação do solo consiste em qualquer mudança na natureza ou na composição da terra, geralmente causada pelo contato com produtos químicos. Já a degradação é caracterizada pela remoção do solo para atividades como mineração ou agropecuária. Ambas podem tornar o solo inútil e infértil, que quando contaminado, também gera riscos à saúde do ecossistema.

Perspectivas Positivas

Cada vez mais indústrias e empresas estão adotando princípios de sustentabilidade como ética, transparência e respeito à sociedade e ao meio ambiente, por meio de investimentos em projetos e soluções que, além de gerarem ganhos econômicos e sociais, contribuem para a consolidação de uma cultura mais sustentável.

De acordo com a CNI (Confederação Nacional da Indústria), a indústria tem aumentado seu interesse em ser parte da solução no desenvolvimento sustentável do país e tem como direcionamento o Mapa Estratégico da Indústria 2018-2022 e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

Para se ter uma ideia, três em cada quatro (76%) executivos afirmam que o setor industrial, considerando o atual ambiente de negócios no Brasil, enxerga o tema sustentabilidade como uma oportunidade e, para quase um terço deles, a agenda sustentável envolve mais oportunidades do que riscos. 

Práticas Sustentáveis

Para nos aprofundarmos melhor no assunto, a seguir elencamos algumas práticas e soluções que as empresas têm adotado para iniciarem e fomentarem suas ações em prol da redução dos impactos ambientais causados pelo setor industrial. 

Licenciamento Ambiental

Trata-se de um procedimento estadual obrigatório para operações que possuem baixo, médio ou alto risco de causar danos ambientais locais. Caso a empresa não possua uma licença ambiental aprovada e fiscalizada, pode ficar vulnerável a multas, embargos e processos criminais e administrativos. Desta forma, é fundamental procurar um consultor ambiental de confiança para dar início ou para regularizar a licença ambiental da indústria.

MTR (Manifesto de Transporte de Resíduos)

O programa tem como finalidade controlar a movimentação de resíduos em todo o país, sendo obrigatório para empresas, inclusive indústrias, que geram resíduos perigosos e que se encaixam nos termos da lei. 

Tratamento de Efluentes

Ter uma ETE (Estação de Tratamento de Efluentes) na indústria permite que os resíduos líquidos gerados não prejudiquem o meio ambiente, pois evita o descarte em rios, lagos ou mares. Além disso, o material tratado pode ser reutilizado em outras operações internas. 

Logística Reversa

Com a Logística Reversa é possível retornar com as embalagens e produtos nocivos e não nocivos às fabricantes, para que elas deem uma destinação adequada ou reaproveitem esses materiais, geralmente feitos de papel, vidro, plástico e metal. Além de contribuir para a redução de resíduos gerados pelos clientes, a estratégia visa reduzir custos operacionais e aumentar a competitividade no mercado.

Captação de Água Pluvial

O reuso de água pluvial é uma estratégia simples e acessível, que permite economias significativas. O volume captado, quando é adequadamente tratado, pode ser utilizado em sistemas de aquecimento, irrigação paisagística, lavagem de áreas e frota de veículos, além de combater incêndios, entre outras finalidades.

Marketing Verde

As indústrias modernas devem investir em práticas internas e externas sustentáveis para demonstrar que os seus produtos e serviços merecem ter a preferência dos seus clientes. Para isso, as mídias online e offline são grandes aliadas para engajar e estimular os consumidores a também mudarem seus hábitos. 

Valorização de Resíduos

A Valorização de Resíduos vai além da reciclagem, que geralmente abrange apenas materiais e produtos de plástico, metal, vidro, papel e papelão, abrangendo a capacidade de processar e reaproveitar materiais que, inicialmente, seriam considerados detritos ou dispensáveis, como o lodo do tratamento de efluentes, borras de tinta, óleos usados, aparelhos eletrônicos, borrachas e, inclusive, resíduos considerados de alta periculosidade. 

Na maioria das vezes, a melhor destinação para o resíduo vai além do descarte, já que sua manutenção em outros ciclos de produção reduz desperdício, emissões de carbono, riscos de contaminação da natureza e a compra de matéria-prima para fabricação de novos produtos.

Economia Circular

Segundo a FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), esse conceito associa o crescimento econômico a um ciclo de desenvolvimento que defende o uso mais eficiente dos recursos naturais e aumento da competitividade da indústria, com a administração de estoques finitos e fluxos renováveis. Além disso, permite que as empresas possam reduzir custos e perdas produtivas, gerando novas fontes de receita e diminuindo sua dependência de matérias-primas virgens.

Cases Allonda

A Allonda já executou inúmeros projetos por todo o Brasil e também na América Latina neste formato. 

Nossas soluções sustentáveis atendem diferentes segmentos da indústria e são direcionadas, principalmente, para a gestão da água, resíduos e energia. A seguir separamos três estudos de caso relevantes e que exemplificam nossa ampla atuação, confira:

Aumento de Eficiência no Tratamento de Água

Devido às variações na qualidade da água bruta, principalmente alto índice de turbidez causado pelas chuvas, o processo de tratamento e fornecimento de água potável para aproximadamente 577 mil habitantes estava sofrendo impactos negativos.

Confira aqui como a Allonda resolveu este problema!

Reaproveitamento de Bauxita em Processo Circular

O desafio era reduzir o descarte de bauxita resultante do processo industrial, que antes era despejado em uma bacia para posterior descarte.

Veja a solução da Allonda, aqui

Recuperação da Capacidade de Geração de Energia

O assoreamento de uma casa de força e canal de fuga de uma UHE (Usina Hidrelétrica) estava comprometendo a retomada da geração de energia. 

Veja o case completo com a solução da Allonda!

Para saber mais sobre a atuação da Allonda e como podemos ajudá-lo a reduzir os impactos ambientais da sua indústria, entre em contato com um de nossos especialistas.