O que tornava Cartago uma das mais importantes cidades de origem fenícia

A pesquisa que segue está no formato de audiovisual no link abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=NFJOoYLrClU

Grécia Antiga

RESUMO

Fundada por um povo marítimo conhecido como os fenícios, a antiga cidade de Cartago, que era localizada no norte da África, próximo de onde hoje é a cidade de Túnis, capital da Tunísia, foi um importante centro de comércio e de influência no Mediterrâneo ocidental. Cartago possuía uma sociedade muito estratificada, onde a maior parte do poder econômico, político e religioso estava nas mãos dos aristocratas descendentes dos Tiros. A economia da cidade girava em torno do comércio, e que por serem ótimos marinheiros e mercadores (cartaginenses), controlavam a exploração e venda de metais preciosos no Mediterrâneo Ocidental. O modelo político de Cartago era parecido com o de Roma, que de acordo com as tradições do Oriente e de Tiro, havia um Senado e dois sufetes, juízes que possuíam o poder civil para administrar os assuntos públicos, ou seja, eles exerciam simultaneamente poderes judiciais e administrativos, mas não militares. Sobre sua religiosidade, adoravam Tanit, uma deusa fenícia e a principal divindade de Cartago, juntamente com o seu consorte Baal Hammon, um deus fenício que os gregos reconheciam como Krona e os romanos como Saturno. A cidade travou uma série de guerras contra Roma, que acabaria levando à sua própria destruição. Desde 1979, Cartago é Patrimônio da Humanidade pela UNESCO e hoje em dia, o local mantém, antigos termas, teatros, palácios e outras ruínas.

Palavras-Chaves: Cartago. Grécia-Antiga. Cidade-Estado. Cartaginenses. Fenícios.

ABSTRACTS

Founded by a maritime people known as the Phoenicians, the ancient city of Carthage, which was located in North Africa near what is now the city of Tunis, capital of Tunisia, was an important center of trade and influence in the western Mediterranean. Carthage had a very stratified society, where most of the economic, political and religious power was in the hands of the aristocrats descended from the Tiros. The city’s economy revolved around trade, and because they were excellent sailors and merchants (Cartaginians), they controlled the exploration and sale of precious metals in the Western Mediterranean. The political model of Carthage was similar to that of Rome, which according to the traditions of the East and Tyre, there was a Senate and two sufetis, judges who had the civil power to administer public affairs, that is, they exercised powers simultaneously. judicial and administrative, but not military. About their religiosity, they worshiped Tanit, a Phoenician goddess and the main deity of Carthage, along with his consort Baal Hammon, a Phoenician god that the Greeks recognized as Krona and the Romans as Saturn. The city waged a series of wars against Rome, which would eventually lead to its own destruction. Since 1979, Carthage has been a UNESCO World Heritage Site and today, the site retains old spas, theaters, palaces and other ruins.

Key Words: Cartago. Ancient Greece. City-State. Carthaginians. Phoenicians.

INTRODUÇÃO

Nesse trabalho de pesquisa, falaremos sobre Cartago, uma cidade-Estado da Grécia Antiga. Entraremos em assuntos sobre suas características, como: economia, política, sociedade, religiosidade, guerra, comércio, como era a vida dos habitantes, e como Cartago está atualmente.

COMO FUNCIONAVA A SOCIEDADE DE CARTAGO?

Cartago era uma grande cidade cosmopolita da Antiguidade, onde viviam fenícios e onde conviviam gregos, berberes, iberos e outros povos originários de territórios cartagineses de além-mar ou da África subsariana, que chegavam via as costas do oceano Atlântico ou as rotas dos oásis, que foram retomadas mais tarde pelos romanos.

A civilização cartaginesa tem suas raízes na expansão econômica e comercial dos fenícios. Por volta do século IX aC, os fenícios na cidade de Tiro deram seus primeiros passos, transformando esta região do Norte da África em uma das regiões mais importantes da antiguidade. Graças à localização e influência dos fenícios, Cartago rapidamente se tornou um poderoso posto comercial.

Devido ao desenvolvimento da economia marítima e à busca de novas colônias, os cartagineses entraram em confronto com a Grécia e a Sicília. Como comerciantes, os cartagineses eram conhecidos por vender joias, perfumes, grãos, metais preciosos e tecidos especialmente tingidos. Coletivamente, eles enviam seus produtos para residentes nas costas da África, Bretanha e Noruega. 

Quando chegamos ao século III a.C., notamos que os cartagineses possuem uma vasta rede comercial o que torna a riqueza desta civilização. No entanto, a disputa territorial com os romanos resultou em uma derrota terrível, indicando o desenvolvimento das chamadas Guerras Púnicas. Ao final da batalha, dividida em três períodos, Cartago vira entulho e o terreno é “desinfetado” com sal, era mais para impedir que a terra voltasse a produzir, tinha um caráter de maldição.

Não foi reconstruída até o século 1 a.C. pelo ditador romano Júlio César, e alguns anos depois pelo imperador Augusto. Durante a invasão bárbara, os vândalos estabeleceram o controle interrompido apenas por ataques militares de generais bizantinos. Cartago é conhecida há muito tempo como o centro fundamental do Cristianismo na África. No entanto, a expansão islâmica subsequente transformou a área em uma hegemonia árabe.

SOCIEDADE E POLÍTICA

Instituição

A organização política cartaginesa foi elogiada por muitos escritores antigos que enfatizaram sua “reputação de excelência”. Equilibra a constituição “mista” e mostra as melhores características do tipo de sistema político. Este documento gerou intenso debate com historiadores que o consideram ex post facto (que ocorre depois do fato), como Stephane Gssel (foi um historiador e arqueólogo francês. Ele era um especialista na África antiga e na Argélia romana.). O número de instituições disparou ao longo da história. Embora pouco se saiba sobre Cartago, os dados são muito mais importantes do que qualquer outra cidade púnica.

A questão da realeza cartaginesa

Dido, a fundadora da mitologia cartaginesa, era membro da família real, mas as lendas da cidade não a chamam de rainha. Autores gregos e latinos evocam a existência de Basileus e Reges. A realeza cartaginesa, que foi fortemente defendida e desenvolvida por Karl Julius Bellock (1854 1929) e Gilbert Charles Picard (1913 1928), é agora rejeitada pela maioria dos historiadores. Alguns historiadores sugerem que o modelo helenístico dos Barsidae da Hispânia tinha uma ambição monárquica. Essa também é uma hipótese refutada por Maurice Snycer.

Os mundos fenício e púnico não negligenciam a monarquia. No entanto, o rei fenício mencionado em Tiro não era um detentor absoluto de poder.

O modelo político cartaginês do Sufetes

É semelhante ao de Roma nas tradições orientais e de Tiro, com um senador e dois sufetes (literalmente “juízes”) eleitos a cada ano, mas com os romanos. Era chamado de “rei” pelos gregos. Não consigo encontrar um termo adequado em sua cultura para descrever a realidade do púnico.    Acredita-se que essas princesas exerçam poderes judiciais e administrativos ao mesmo tempo, mas estão reservadas para chefes de estado, que são eleitos separadamente à cada ano por uma assembleia geral popular e popular, não por força militar… Por exemplo, de acordo com Titus Rivio, Anibal Barca foi eleito Sufet depois de perder para Zama em 196 a.C. O poder de Sufetia provavelmente era o poder civil na administração dos assuntos públicos.

Oligarquia

Sopa apoiada pelo Conselho de Anciões. Textos históricos, como Leptis Magna, referem-se aos “Antigos de Cartago”, e “Grandes de Leptis Magna” ainda é mencionado na época romana. O conselho foi assimilado pelo Senado, cujos membros são referidos por várias fontes como “anciãos”.

Certamente há centenas de membros no Senado, que podem incluir membros de uma família influente. Ele é capaz de responder a todas as perguntas da cidade: guerra, paz, diplomacia etc. Antes dessa reunião, os generais falaram de suas ações e deram a palavra final sobre todos os aspectos dos assuntos nacionais. Não se sabe se os sufetes foram eleitos por essas oligarquias ou pela Assembleia Nacional. Além destes, Aristóteles é o único escritor clássico a mencionar uma manifestação limitada, “St. Quattro” ou “Ghent” e “Pentakeys”. Pouco se sabe sobre essas organizações. Segundo Justino Frontino (século II d.C.), o primeiro terá função judicial.

Elementos da democracia

O texto de Aristóteles menciona uma coleção de pessoas e, se você acredita em Políbio, ela chegou ao poder nos séculos III e IV a.C. Seu poder é definitivamente grande. O mesmo autor fala sobre corrupção em geral para obter um juiz de paz. E ordens militares. A questão da dissidência entre os oligarcas teria sido levantada para esta demonstração, mas isso não foi substanciado por evidências arqueológicas. Também se presumiu que apenas homens livres compareceram ao comício. Algumas fontes, como Diodorus Siculus, falam de encontros na àgora da cidade.

Essas incógnitas não nos permitem determinar a extensão da democracia na antiga Cartago. No entanto, parece claro que as famílias dos grandes mercadores detinham a maior parte de seu poder.

Organização social

A sociedade cartaginesa foi muito estratificada. A maior parte do poder econômico, político e religioso era detido por aristocratas descendentes do povo de Tiro. O resto da população distribuía-se em proporções indeterminadas a trabalhadores rurais e urbanos formado por artesãos, mercadores, escravos e nativos ou Poeni. O destino das mulheres ainda é controverso.

Estratificação social

A nobreza cartaginesa descendia de Tiro (Fenícia), cuja propriedade estava ligada às funções de armador, fazendeiro local e poderes políticos e judiciais. Eles levam um estilo de vida luxuoso e vivem nos condados de Cape Bonn ou Mégara.

É nesta aristocracia que os padres trabalham e, embora constituam uma classe muito organizada, não desempenham qualquer função política. O sacerdócio também pode ser exercido por mulheres. Seus trajes são conhecidos pelos “estela do sacerdote com a criança” encontradas no tofete. Essa pessoa usa uma felicitação em um vestido de linho e um único chapéu em uma coroa. Sua cabeça raspada.

As classes mais baixas são conhecidas, mas acredita-se que incluam homens livres e escravos que podem pertencer a humanos ou a nações. Além disso, muitos estrangeiros da costa mediterrânea chegaram à cidade de Cartago.

Mulheres

As mulheres cartaginesas raramente aparecem em fontes conhecidas, apesar de sua personalidade forte e destino trágico, como no caso de Dido (ou Elissa), Sofonisba e Boetark, esposa de Asdolval. Apesar de seu caráter patriarcal, a sociedade cartaginesa ainda permitia às mulheres uma certa independência. Um estudo do pilar central de Ao Dai em Cartago destacou os sacrifícios feitos por uma mulher com o mesmo nome. Além disso, estavam claramente autorizados a desenvolver determinadas atividades profissionais.

No entanto, essa independência diminuiu para algumas mulheres para servir suas famílias, escolher um cônjuge ou ser usada para fins políticos ou econômicos. A história de Sophonisba inspirou particularmente este tema, que mais tarde se casou com o rei da Numídia Syphax e mais tarde com Masinissa. Sophonisba era filha do general cartaginês Asdolbar Giskao e se casou com Syphax a pedido de seu pai para formar uma aliança entre Cartago e o reino da Numídia. O contexto do casamento é mal compreendido e não está claro se a poligamia é praticada. Da mesma forma, as fontes têm casos de casamentos mistos, possivelmente como evidenciado em algumas tumbas onde uma das pessoas foi sepultada com ritos fenícios e outra com ritos africanos. Isso também pode ser visto em escavações.

POLÍTICA

No campo político, alguns pensadores do século XVIII concordaram que não é sensato combinar assuntos políticos com valores religiosos. Além disso, ao refletir sobre a situação humana, eles não podiam aceitar a validade das tradições jurídicas do mundo feudal. Em contraste, vemos que o conceito do pensamento de Descartes levou ao desenvolvimento de um conceito bastante rígido de racionalidade.

Embora a organização política de Cartago fosse muito bem elogiada por escritores que enfatizaram sua excelente reputação, pouco se sabe sobre os detalhes do governo desta imensa cidade, apoderasse, entretanto do texto valedouro de Aristóteles que descreve como um método de Constituição “mista”, equilibrado e que tem uma das melhores características de vários sistemas políticos.

Documento este que gerou um debate acirrado onde historiadores como Stéphane Gsell, acreditavam que era uma descrição desatualizada.  Não disseminado a inabilidade de informação disponíveis sobre Cartago, os dados são progressivamente mais importantes do que sobre as demais cidades púnicas.

Modelo político parecido com de Roma, que de acordo com as tradições do Oriente e de Tiro, havia um Senado e dois sufetes (juízes), chamados assim de “reis “ pelos Romanos e Gregos por não conseguirem encontrar um termo adequado em suas culturas que transmitissem a realidade Pública.

O poder dos Sufetes pode ser um poder civil para administrar os assuntos públicos, ou seja, eles exerçam simultaneamente poderes judiciais e administrativos, mas não militares, poderes estes reservados aos chefes eleitos individualmente pela Assembleia do Povo e recrutados anualmente nas grandes famílias da cidade.

Sufetes foi auxiliado pelo “Conselho de Anciões”. Os documentos históricos evocam os “anciãos de Cartago” da mesma forma, assim como o “Leptis Magna” que ainda era mencionado em meados da era romana.

Conselho dos cem ou concelho dos 104, era um comitê que dirigia todos os processos do Grande concelho de Cartago, havendo cem conselheiros, dois sufetes e dois sumos sacerdotes. Na República Romana, era chamado de Senado de Cartago, semelhante ao seu próprio corpo de governo. Não há dúvida de que é a agência governamental mais poderosa da cidade, composta inteiramente por nobres poderosos (aristocratas). A sua função visa mais prevenir a acumulação de poder nas mãos de indivíduos ambiciosos do que aumentar os direitos civis ou melhorar as condições sociais do povo púnico.

O comitê foi assimilado ao Senado, e seus membros foram designados como “gerontes” ou “veteranos”. O Senado pode ser composto por membros influentes da família, sendo eles competentes em todos os assuntos da cidade: guerra, paz, diplomacia etc.

São os generais que explicaram suas ações perante esta assembleia, e que possui a palavra final sobre todos os assuntos nacionais. Não é certo se os sufetes foram eleitos por esses oligarcas ou pela Assembleia do Povo. Além disso, Aristóteles foi o único escritor clássico a mencionar concílios restritos, “cento e quatro” ou “cem pessoas” e “cinco órgãos dos sentidos”, então pouco se sabe sobre essas instituições. Segundo Justin Frontino século II d.C, primeira teria funções judiciárias.    O texto aristotélico menciona a assembleia do povo, a crer em Políbio, estando no poder dos séculos III a IV a.C.  Seu poder é sem dúvida imenso, o mesmo autor falou sobre a corrupção generalizada para obter juízes de paz, e do comando militar.  Especula-se que a questão das divergências entre os oligarcas foi trazida a está reunião, mas isso não foi confirmado por evidências arqueológicas. Também consta que apenas pessoas livres podem participar da assembleia. Algumas fontes, como Diodoro Siculo, referem-se a reunião realizada no mercado, essas incógnitas não nos permitem determinar o grau de democracia na antiga Cartago; No entanto, está claro que as principais famílias de comerciantes detêm a maior parte do poder.

COMO ELES VIVIAM?

Cartago era uma grande cidade cosmopolita da Antiguidade, onde conviviam com os gregos e outros povos de territórios cartagineses. E chegou a fundar suas colônias no sul da Espanha, no mediterrâneo e no norte da África do Sul, no final do século VI a.C.

Nos primórdios da civilização de Cartago, sua principal arma para o desenvolvimento não era bélica, mas o protecionismo comercial liderado por uma indústria naval diversificada.

Ninguém construía navios como os fenícios e, em Cartago, a indústria estava perto da perfeição. Seus navios mercantes tinham de 20 a 30 metros de comprimento e 6 a 7 metros de largura.

O arco é geralmente decorado com esculturas em cabeça de cavalo.

Os cartagineses controlavam portos e rotas de distribuição, estendendo assim sua influência a todo o continente setentrional. Este tipo de controle da propriedade marinha é denominado como talassocracia.

Mas eles se destacavam, entretanto, por sua grande e numerosa frota naval. Portanto, que sua expansão fosse preeminente marítima, o que é compreensível.

Eles conquistaram as ilhas ao sul da península italiana e os portos ao longo do Mar Mediterrâneo, e dominaram a metalurgia, fizeram ligas de ouro e outros metais, que eram muito adequados para fazer armas, vidros e cerâmicas. Como eram navegadores e mercadores negociavam tecidos, alimentos e escravos.

A Aristocracia cartaginesa tinha um modo de vida luxuoso e viviam no cabo Bon ou no bairro de Mégara. A fortuna desses aristocratas cartagineses era ligada ás funções rurais e ao poder político e judiciário.

ECONOMIA

Cartago construiu um império de tráfico marítimo, terrestre e agrícola. As relações entre todos os locais, sejam púnicos ou sobre domínio, eram realizadas através do mar em virtude da marinha cartaginesa.

O povo de Cartago, assim como seus ancestrais fenícios, eram ótimos marinheiros e mercadores. Latino Plínio, um historiador, escreveu que: “Os púnicos inventaram o comércio.”

Cartago estava no comércio do metal, especialmente a procura de matérias-primas, o que lhe trazia riquezas e ampliava sua rede de mercadores. Na Península Ibérica existia prata, estanho e couro. Nesta localidade, as minas são superacessíveis. Paralelamente, os cartagineses fizeram parte da popularização de pequenos objetos de artesanato.

O comércio também era efetuado por caravanas, porém, isso quer dizer que poderia ser muito mais arriscado. A exportação de metais para o Oriente, era fundamental. Até o século VI a.C, o monopólio do comércio e da navegação era barrado no Mediterrâneo Ocidental, proporcionando-lhes alcance aos metais, tal como aos recursos humanos e agrícolas de todo o território.

RELIGIÃO

Os cartagineses adoravam Baal Hammon, um deus fenício que os gregos reconheciam como Krona e os romanos como Saturno. Provavelmente, sua descendência era em Amon, o símbolo da criação segundo os egípcios.

Vasos contendo ossos carbonizados de crianças foram descobertos em Tofet. Possivelmente, Tofet era um cemitério, até hoje não se sabe ao certo a utilidade do lugar. Sobras de animais que possivelmente substituíram as crianças em sacrifícios ao deus Hammon também foram encontrados no local.

O povo de Cartago manteve a religião dos fenícios. Tanit era a senhora de Cartago, Baal Hamon, Eschmun, Melqart e Astarte eram uns dos deuses mais importantes.

Os estudiosos ainda não se concretizaram sobre o uso do Tofet. Esta é uma palavra de origem hebraica e significa um santuário ao ar livre.

Os cartagineses davam mais importância à monogamia e eram mais rigorosos em relação a crenças do que os fenícios orientais.

GUERRA

As três guerras Púnicas
• Primeira guerra Púnica
Início-264 a.C Fim-241 a.C
A primeira guerra começou pela disputa do mar mediterrâneo entre Roma e os cartagineses. Nesta época Cartago dominou grande parte do mar mediterrâneo, incluindo Sicília, então Roma tenta combater Cartago, mas falha, sofrendo derrotas marítimas. Entretanto, os romanos descobriram os sistemas de navios usados pelos cartagineses, usando “armas’ reversas e assim conseguiram remontar sua esquadra e retomar Sicília e o mar mediterrâneo.

• Segunda guerra Púnica

Início- 218 a.C Fim-201 a.C

Com a vitória da Roma, por terem tomado suas colônias na primeira guerra, os cartagineses nutriram um ódio pelos romanos e queriam vingança. Durante esse tempo, surge Aníbal, um general que queria derrotar a república romana com seu exército de elefantes. Aníbal partiu do sul da península ibérica, passando pelos Pirenéus, para conseguirem atingir a península itálica.

Mesmo com seus esforços, Aníbal não conseguiu vencer os romanos, mas deixou grandes estragos na península. A Itália soube contra-atacar o general e Cartago diretamente. Com isso ele teve que proteger seu país pedindo paz aos romanos, que na época era comandado pelo Ciprião, o Africano.

• Terceira Guerra Púnica

Início-149 a.C   fim-146 a.C

Os romanos impuseram aos cartagineses uma dividida que levaria 50 anos para ser quitada. Cartago, já reconstruída graças ao seu abrangente comercio, conseguiu quitar essa dívida em 10 anos, o que gerou revolta e inveja dos romanos. Nisso ocorreu o lobby, onde o império romano impôs condições extorsivas aos cartagineses, visando enfraquecê-los, e conseguiram. Esta guerra terminou após três anos, com a derrota de Cartago.

CARTAGO ATUALMENTE

Com a sua área de 180 km², famosa pelos seus antigos sítios arqueológicos, e a beira mar de Túnis.
Foi criada pelos fenícios no primeiro milênio a.C., foi a sede do Império Cartaginês (Púnico).
Hoje em dia, o local mantém, antigos termas, teatros, palácios e outras ruínas.
O Senado Romano permitiu que seus soldados roubassem as riquezas de Cartago. Cipião Emiliano mandou que destruísse a cidade, e os sobreviventes desse ataque foram escravizados. Assim a civilização cartaginesa desapareceu após as Guerras Púnicas. Sendo assim, em 149 a.C., Cartago foi destruída.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Fazer esse trabalho sobre Cartago foi muito interessante, conseguimos aprender sobre vários aspectos e compreender melhor a matéria passada na aula.

Entender um pouco mais sobre a Grécia Antiga e essa cidade-Estado, foi curioso. Com nossas pesquisas obtivemos conhecimento sobre assuntos diversos, que podem despertar em alguns alunos, interesse de aprender mais, um exemplo é a complexidade das sociedades e como viveram em conjunto, ou até por querer saber sobre quem veio antes de nós.

Tivemos algumas dificuldades com o decorrer da pesquisa e do audiovisual, mas nada de tão grave. Foram dificuldades comuns, como: fontes e imagens para a pesquisa, como desenvolveríamos o audiovisual e com quais ferramentas. Até inseguranças sobre a qualidade do nosso trabalho.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AVENTURAS NA HISTÓRIA. CONHEÇA CARTAGO, A CIVILIZAÇÃO QUE RIVALIZOU COM GREGOS E ROMANOS. Disponível em: https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/conheca-cartago-civilizacao-que-rivalizou-com-gregos-e-romanos.phtml. Acesso em: 16 ago. 2021.

EDUCAÇÃO UOL. Terceira Guerra Púnica. Disponível em: https://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/terceira-guerra-punica—fim-dos-conflitos-roma-destroi-cartago.htm. Acesso em: 16 ago. 2021.

ESCOLA BRITÂNICA. Cartago. Disponível em: https://escola.britannica.com.br/artigo/Cartago/480914. Acesso em: 16 ago. 2021.

ESCOLA EDUCAÇÃO. Conheça Cartago, uma das mais importantes cidades da Civilização Antiga. Disponível em: https://escolaeducacao.com.br/cartago/. Acesso em: 16 ago. 2021.

HISTÓRIA DO MUNDO. Cartaginês. Disponível em: https://www.historiadomundo.com.br/cartagines. Acesso em: 11 ago. 2021.

PORTAL SÃO FRANCISCO. Cartago. Disponível em: https://www.portalsaofrancisco.com.br/historia-geral/cartago. Acesso em: 16 ago. 2021.

WIKILIVROS. Civilizações da Antiguidade/Cartago. Disponível em: https://pt.wikibooks.org/wiki/Civiliza%C3%A7%C3%B5es_da_Antiguidade/Cartago. Acesso em: 11 ago. 2021.

WIKIPÉDIA. Civilização Cartaginesa. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Civiliza%C3%A7%C3%A3o_cartaginesa. Acesso em: 16 ago. 2021.

WIKIPÉDIA. Guerras Púnicas. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Guerras_P%C3%BAnicas. Acesso em: 11 ago. 2021.

WIKIPÉDIA. Sufete. Disponível em: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Sufete. Acesso em: 16 ago. 2021.

Autores da pesquisa:

ALICE CRISTINA DE ARAUJO SILVA

ANA CLARA COSSIGUINI TUTUME

EMILLY GABRIELLY DA ROCHA RAMOS

JÚLIA MATOS MONTEIRO DE FREITAS

LUNA DE OLIVEIRA PANELLI

MARIANA FRANÇA RIBEIRO

NATHALY CABRAL DA LUZ

ROGER AMARAL MARTINS, todos e todas estudantes do 1º MKT, em 2021.

Qual a importância da cidade de Cartago para os fenícios?

Porque a cidade de Cartago foi tão importante no mundo antigo?

Como era a cultura de Cartago?

O que aconteceu com Cartago?