Países desenvolvidos conseguem produzir mais com melhor eficiência energética, mostra o Índice de Desempenho da Arquitetura Global da Energia 2015 (Global Energy Architecture Performance Index), publicado nesta quarta-feira pelo Fórum Econômico Mundial e pela consultoria Accenture. O PIB médio produzido por unidade de uso de energia é de US$ 9,04 nos países industrializados, comparado
a US$ 6,71 nos emergentes e em desenvolvimento e US$ 5,80 no grupo Bric (Brasil, Rússia, Índia e China). Conforme o documento, apesar de esforços substanciais feitos globalmente, os progressos são lentos para melhorar o uso de energia, principalmente nos emergentes. O forte desempenho no indicador de intensidade de energia é uma das principais diferenças no desempenho em termos de desenvolvimento econômico e baixas emissões de
carbono. Suíça, Noruega e França lideram o ranking de 125 países em capacidade de energia segura, acessível e sustentável. O Brasil, repetindo seu bom desempenho já do ano passado, mantém a melhor posição entre os principais emergentes. O país fica na 23ª posição, enquanto a Rússia fica na 39ª. Já a China é relegada ao 89º lugar e a Índia, ao 95º. Conforme o relatório, a posição brasileira reflete sua diversidade energética e o rápido cresciment o do setor de petróleo e gás. O relatório diz que, com o fornecimento de eletricidade dominado pela energia hidrelétrica, o Brasil a lcança alto nível em termos de sustentabilidade ambiental. O Setor Residencial n�o tem produto pr�prio ou, ao menos, n�o � computado nas Contas Nacionais. Do ponto de vista energ�tico � um setor de import�ncia m�dia. Do ponto de vista social o consumo de energia residencial � da maior relev�ncia j� que energia � condi��o indispens�vel para se desfrutar das comodidades as mais essenciais da vida moderna. Alternativamente pode-se tentar utilizar uma metodologia an�loga � dos outros setores e trabalhar com o produto global como indicador da atividade econ�mica. a) PIB per capita e Consumo de Energia no Setor Residencial A Figura 56 mostra que a o consumo de energia por habitante � sens�vel a varia��es do PIB per capita. No entanto, pa�ses com n�vel de vida (em paridade de poder de compra) relativamente constante, grupo de pa�ses desenvolvidos com PIB/hab pr�ximo de 20 mil d�lares anuais por habitante, apresentam grande discrep�ncia em consumo per capita expresso em energia equivalente. Pa�ses excepcionalmente frios apresentam, de modo geral um consumo mais intenso. Os pa�ses socialistas (ou ex-socialistas) tamb�m se destacam em consumo relativo ao n�vel de renda o que � coerente com a maior preocupa��o social mas pode tamb�m refletir a pouca coer�ncia de pre�os relativos em sociedades de pre�os administrados. O Brasil apresenta �ndices bastante inferiores de consumo, mesmo considerando seu grupo de renda.
Figura 56: Consumo de Energia Equivalente por habitante no Setor Residencial A evolu��o do consumo de energia por habitante para o Brasil seguiu, de 1970 a 1999, a trajet�ria mostrada na Figura 57. Figura 57: Evolu��o do consumo residencial per capita em fun��o do PIB/hab para o Brasil.
Figura 58: Energia Equivalente/PIB em fun��o do PIB(PPP)/hab para v�rios pa�ses e hist�rico para o Brasil. O gr�fico da Figura 58 (dados relativos ao do Brasil 1996) � uma composi��o dos dados das duas figuras anteriores mostrando os valores Energia/PIB para diversos pa�ses e o hist�rico para o Brasil. Um polin�mio de segundo grau foi ajustado aos dados com a finalidade de orientar a proje��o b) Proje��o da Energia Equivalente no Setor Dom�stico Na Figura 59 mostramos a evolu��o esperada para os pr�ximos anos dos valores do consumo de energia equivalente por habitante em fun��o do crescimento esperado do PIB/habitante no cen�rio de refer�ncia. Na extrapola��o tomamos uma trajet�ria �paralela� ao polin�mio ajustado aos dados dos diversos pa�ses e ao hist�rico do Brasil.
Figura 59: Evolu��o da energia equivalente/habitante em fun��o do PIB por habitante para o Setor Residencial A partir da trajet�ria do PIB/habitante do cen�rio econ�mico considerado e da pr�pria evolu��o projetada pelo IBGE para a popula��o pode-se usando a extrapola��o indicada na Figura 59 pode-se chegar � evolu��o do consumo de energia equivalente no Setor Residencial. A evolu��o do consumo residencial � mostrada, juntamente com a evolu��o do PIB do Brasil na Figura 60.
Figura 60: Energia Equivalente para o Setor Residencial e PIB para o Brasil (valores hist�ricos e projetados). c) Participa��o dos Energ�ticos no Setor Residencial, em Energia Equivalente
Figura 61: Distribui��o da Energia no Setor Residencial nos diversos pa�ses para o ano 1996. Na Figura 61 podemos observar a distribui��o de energia no Setor Residencial no ano de 1996 para pa�ses de diferentes PIB/habitante (tamb�m indicados). A import�ncia da participa��o da biomassa decresce com o desenvolvimento e aumenta a de eletricidade. O Brasil j� apresenta uma participa��o da eletricidade superior a m�dia dos pa�ses da OCDE. Deve-se lembrar, no entanto, que o aquecimento dom�stico � pouco importante no Brasil por fatores clim�ticos. No Brasil a eletricidade � muito utilizada para aquecimento de �gua para banho. Existe ainda um grande potencial de expans�o de condicionadores de ar que,na atualidade (e provavelmente no futuro) � predominantemente el�trico. Na Figura 62 mostramos a evolu��o da participa��o das diferentes formas (agrupadas) de energia no Setor Residencial que mostra um decl�nio da participa��o da biomassa que foi extrapolado para o futuro. A participa��o de GLP + g�s natural foi suposta praticamente constante supondo-se um pequeno aumento na participa��o de eletricidade.
Figura 62: Participa��o de formas de energia (agrupadas) em energia equivalente hist�rica e projetada. d) Participa��o dos Energ�ticos em Energia Final A participa��o em energia final pode ser obtida a partir de coeficientes de transforma��o adequados para o setor. Na Figura 63 e na Tabela 34 est�o indicados os valores projetados para a energia final residencial.
Figura 53: Consumo de Energia Final no Setor Residencial, indicando-se os valores hist�ricos e projetados Tabela 26: Valores Projetados da Energia Final para o Setor Residencial (10^6 tEP)
e) Emiss�es Correspondentes ao Consumo em Energia Final A partir do consumo em energia final e de coeficientes de emiss�o para o Setor, pode-se deduzir as emiss�es finais. Como nos demais setores os valores usados foram os fornecidos pela equipe que est� elaborando o Invent�rio Nacional de Emiss�es (valores fornecidos por Branca Americano � equipe da e&e). Os fatores usados na extrapola��o, mostrados na Tabela 27, correspondem aos fornecidos para o ano de 1999. Cabe observar que somente est�o mostrados os coeficientes de emiss�o para energ�ticos que foram projetados para uso no Setor no per�odo 2000 a 2020. Tabela 27: Coeficientes de Emiss�es no Setor Comercial e Outros CO2 Gg/10^3tEP demais t/10^3tEP
Fonte: MCT: Comunica��o de Branca Americano � e&e A aplica��o desses coeficientes aos dados de energia final fornece os valores de emiss�o indicados nos gr�ficos para cada g�s, considerado como contribuindo para a forma��o do efeito estufa.. Os resultados para CO2, CO, CH4, NOX, N2O e NMVOCs s�o mostrados nas Figuras 54 a 59 e nas Tabelas 28 a 33. Figura 54: Emiss�es hist�ricas e projetadas provenientes do uso de energia final por energ�tico no setor residencial. No caso das emiss�es de CO2 (e CO) os correspondentes ao uso da biomassa renov�vel n�o alteram o invent�rio no longo prazo e n�o contribuem para o efeito estufa. Esses valores s�o indicados de forma �vazada� na figura. Tabela 28: Emiss�es de CO2 em Gg/ano
(*) Emiss�es n�o contabiliz�veis por provirem de biomassa renov�vel
Figura 55: Emiss�es hist�ricas e projetadas no uso residencial de energ�ticos. A exemplo das emiss�es de CO2 as emiss�es de CO devidas a biomassa n�o devem ser contabilizadas para efeito estufa. Tabela 29: Emiss�es de CO em Gg/ano
(*) Emiss�es n�o contabiliz�veis por provirem de biomassa renov�vel
Figura 55: Emiss�es hist�ricas e projetadas nas provenientes do uso final de energia, por energ�tico, no Setor Residencial. Tabela 30: Emiss�es de CH4 em Gg/ano
Figura 56: Emiss�es hist�ricas e projetadas provenientes do uso final de energia em resid�ncias. Tabela 31: Emiss�es de NOx em Gg/ano
Figura 57: Emiss�es hist�ricas e projetadas nas provenientes do uso final de energia em resid�ncias. Tabela 32: Emiss�es de N2O em Gg/ano
Figura 55: Emiss�es hist�ricas e projetadas provenientes do uso final de energia em resid�ncias. Tabela 33: Emiss�es de NMOVCs em Gg/ano
Por que o consumo de energia tem crescido mais rápido do que a população?O crescimento da economia e a consequente ascensão das classes menos favorecidas - que passaram a ter acesso à luz elétrica, chuveiro e equipamentos eletroeletrônicos - turbinaram o consumo per capita de eletricidade no Brasil.
Qual é o país que mais consome energia elétrica?Os primeiros colocados são: China. Estados Unidos. Rússia.
Por que o setor de energia é fundamental para o desenvolvimento de um país?ENERGIA É um ingrediente essencial para o desenvolvimento, que é uma das aspirações fundamentais da população dos países da América Latina, Ásia e África. O consumo de energia per capita pode ser usado como um indicador da importância dos problemas que afetam estes países, onde se encontram 70% da população mundial.
Quais são os países que mais consomem energia no mundo inteiro?O relatório revela o ranking dos maiores países consumidores de energia elétrica. Na lista as primeiras posições estão dispostas da seguinte maneira: 1° – China /2° – EUA/ 3° – Rússia/4° – Índia/5°- Japão/6° – Alemanha/7° – Brasil”.
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