Quais devem ser os principais passos para elaboração de um processo de avaliação institucional?

Apresentação em tema: "PROCESSOS DE AVALIAÇÃO"— Transcrição da apresentação:

1 PROCESSOS DE AVALIAÇÃO
U N I D A D E I V PROCESSOS DE AVALIAÇÃO

2 Você chegou na unidade IV do curso com êxito. Parabéns
Você chegou na unidade IV do curso com êxito. Parabéns. Nós vamos aprender muitas coisas juntos nesta unidade.

3 U N I D A D E I V PROCESSOS DE AVALIAÇÃO
Discorre sobre os processos de avaliação escolar com foco na construção do processo de avaliação institucional justificando a importância dessa atividade letiva em busca da melhoria da qualidade do trabalho da escola.

4 OS OBJETIVOS DESTA UNIDADE:
Compreender os princípios orientadores e as finalidades da avaliação institucional em relação a diferentes concepções de avaliação. Identificar etapas e estratégias básicas de operacionalização do processo de avaliação da escola. Caracterizar a avaliação institucional como processo construído pela escola. Elaborar estratégias de envolvimento da comunidade escolar no processo de avaliação da escola.

5 VOCÊ SABE Existem duas orientações ou concepções básicas, distintas entre si, sobre a avaliação: somativa e avaliação formativa. Fernandes (2001)

6 A avaliação somativa é usada, de modo geral, para avaliar ações já realizadas. É útil para cobrar o conteúdo ensinado, fiscalizar, hierarquizar, medir e comparar, com base em indicadores objetivos. Um dos exemplos mais conhecidos é a prova objetiva, que permite dizer em que ponto está o domínio do conhecimento do aluno naquele momento. O resultado de várias provas (soma ou média de pontos) serve para cobrar desempenho, hierarquizar, punir (reprovar) ou premiar (aprovar) e também para fazer prognósticos. Pode ser útil em alguns casos, mas não expressa o processo de aprendizagem global, isto é, o nível de compreensão do aluno e a sua formação. Em geral, oferece pouca ajuda para superar as insuficiências, por isso não pode ser o único instrumento para avaliar o desempenho dos alunos.

7 A avaliação formativa, por sua vez, é usada para acompanhar o processo de aprendizagem, o crescimento e a formação dos alunos, com o objetivo de corrigir e melhorar os processos de ensino e de aprendizagem, evitando o fracasso antes que este ocorra. Baseia-se em relatórios de acompanhamento detalhado do desenvolvimento dos alunos, em tomadas de decisões e constantes revisões de estratégias de ação, podendo utilizar-se de provas objetivas e outros instrumentos que permitam acompanhar o desenvolvimento de cada aluno. O importante é o caráter pedagógico educativo da avaliação.

8 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
Avaliação Institucional- um processo sistemático de busca de subsídios para melhoria e aperfeiçoamento da qualidade da instituição escolar, em especial da aprendizagem e da formação global do aluno.

9 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
Avaliação da aprendizagem ou do desempenho de alunos (ou de profissionais) e avaliação de currículos. Concentra-se no processo ensino-aprendizagem e nos fatores que interferem em seu desenvolvimento. É usada também para avaliação do desempenho de uma atividade profissional, Também se destina à análise de currículos ou programas de um curso, de um nível ou modalidade de ensino, ou ainda curso de qualificação profissional. Tem como objeto de análise instituições, políticas públicas e projetos. Está centralizada em processos, relações, decisões e resultados das ações de uma instituição ou do sistema educacional como um todo.

10 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
Contempla e incorpora os resultados da avaliação educacional. Refere-se ao seu desempenho global, considerando todos os fatores envolvidos em face dos objetivos ou da missão da instituição, no contexto social, econômico, político e cultural no qual está inserida. Analisa os processos de funcionamento e os resultados alcançados; Leva em consideração a realidade social, buscando identificar os fatores favoráveis ao bom andamento (da instituição ou da política) e aqueles responsáveis pelas dificuldades, sempre com a finalidade de oferecer subsídios para a sua superação. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL Fonte: Fernandes, Maria Estrela Araújo. PROGESTÃO : como desenvolver a avaliação institucional da escola?, módulo IX / Maria Estrela Araújo Fernandes, Isaura Belloni ; coordenação geral Maria Aglaê de Medeiros Machado. -- Brasília : CONSED – Conselho nacional de secretários de Educação, 2001.

11 “A avaliação tem de ser um processo por meio do qual a escola se conhece, indo às raízes dos fenômenos e das situações, alcançando uma compreensão contextualizada e fundamentada daquilo que está acontecendo.”

12 Os princípios que orientam a avaliação institucional
Globalidade – envolve todas as atividades da instituição escolar ou do conjunto das instituições do sistema de ensino e, todos os sujeitos que participam da instituição - alunos, ex-alunos, pais, professores, assim como os ―resultados‖ das atividades, isto é: os alunos cidadãos formados. Competência – Adequa estratégias, procedimentos e aproveitamento de resultados. Legitimidade - Respeita a identidade da escola, reconhece as suas características e as de seus membros, sua inserção regional etc. Participação - Precisa incorporar-se, internalizar-se, nos sujeitos do processo pedagógico e da gestão educacional, tornando-se parte do cotidiano escolar.

13 ATENÇÃO !!!!!!!! Dependendo do momento em que é realizada, tanto a avaliação educacional quanto a avaliação institucional podem ser: diagnóstica, de processo ou de resultados.

14 A avaliação diagnóstica - realizada no início de uma atividade, ajuda a identificar a situação atual e o caminho a seguir. Avaliação de processo – concentra-se no cotidiano escolar, construindo oportunidade de fazer sua autoconscientização e tomar decisões para a instituição, de forma coletiva e contínua. É o redirecionamento da caminhada que deve ser feito pela reflexão sobre a prática. Avaliação de resultados - analisa o resultado do processo de aprendizagem dos alunos por meio de quadros ou gráficos de evasão e aprovação. Também são feitas análises de rotatividade (alto índice de saída e entrada – substituição – de funcionários e professores) e desempenhos profissionais (desempenho do trabalho dos gestores, professores, funcionários). É direcionada conforme os objetivos, metas ou missões estabelecidos no projeto pedagógico

15 Mais responsabilidades
Mais autonomia Mais responsabilidades A escola é mais autônoma quando mostra-se capaz "(...) de responder por suas ações, de prestar contas de seus atos, de realizar seus compromissos e de estar comprometida com eles, de modo a enfrentar reveses e dificuldades" (Heloísa Lück, 2000, p.11).

16 O projeto da escola não começa de uma só vez, não nasce pronto
O projeto da escola não começa de uma só vez, não nasce pronto. É, muitas vezes, o ponto de chegada de um processo que se inicia com um pequeno grupo de professores com algumas propostas bem simples e que se amplia, ganhando corpo e consistência. Nesse trajeto, ao explicitar propósitos e situar obstáculos, os educadores vão estabelecendo relações, apontando metas e objetivos comuns, vislumbrando pistas para melhorar a sua atuação. Maria Alice Setúbal, 1994

17 Vamos ver qual a finalidade da Avaliação Institucional
A finalidade da avaliação é a busca do aperfeiçoamento ou melhoria da escola ou do sistema. Aperfeiçoamento ou reconstrução implica, necessariamente, melhoria da qualidade (do ensino, da aprendizagem, da gestão etc.).

18 Avaliação institucional não visa, imediatamente, à punição nem à premiação.
Busca aperfeiçoamento, logo, sua ação central é de reconstrução. Eventual premiação, como estímulo ao mérito, não é desaconselhável, pois não causa dano.

19 Os sujeitos da Avaliação Institucional
Os sujeitos internos - são alunos, professores e outros profissionais da educação abertos ao exame de si próprios como formuladores, gestores e executores das atividades educacionais – portanto, os principais responsáveis pela escola. Sujeitos externos - são mães/pais, entidades sociais e outros sujeitos diretamente envolvidos com a atividade da escola, seja na condição de patrocinadores (pois financiam a educação pelos impostos), recebedores ou usuários e, às vezes, parceiros das ações desenvolvidas e dos cidadãos formados pela escola.

20 ATENÇÃO !!!!!!! A avaliação precisa ser espelho e lâmpada, não apenas espelho. Precisa não apenas refletir a realidade, mas iluminá-la criando enfoques, perspectivas, mostrando relações, atribuindo significados. (M. H. Abrams, in Dilvo Ristoff, 1995).

21 AÇÕES METODOLÓGICAS E ETAPAS DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
As ações metodológicas da avaliação institucional fundamentam-se em três critérios: Visão de totalidade Participação coletiva Planejamento e acompanhamento

22 AÇÕES METODOLÓGICAS E ETAPAS DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
Visão de totalidade - significa que a escola deve ser avaliada no seu todo, envolvendo serviços, desempenhos e suas inter-relações. O referencial maior será o projeto pedagógico da escola.

23 AÇÕES METODOLÓGICAS E ETAPAS DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
Participação coletiva - envolvimento de pais, alunos, funcionários, professores, gestores e representantes da comunidade local. Esse envolvimento deverá se dar de forma individual por meio de instrumentos como questionários e entrevistas e de forma coletiva, pela participação em reuniões e assembleias. O processo de avaliação deverá ser discutido por todos os segmentos desde o seu início. Essa participação, entretanto, será feita de formas diferenciadas e em vários momentos.

24 AÇÕES METODOLÓGICAS E ETAPAS DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
Planejamento e acompanhamento - ação que assegura a continuidade do processo para que ele não se limite ao levantamento de informações. Assim se manterá o caráter analítico e construtivo da avaliação, para que sejam analisadas as causas das dificuldades e se apresentem alternativas para superá-las.

25 O grupo de trabalho? o que deve fazer
1. Elaborar uma proposta do projeto de avaliação institucional para a escola. 2. Sensibilizar e discutir a proposta, recebendo sugestões para a definição do projeto. 3. Sugerir e discutir as grandes categorias para elaboração dos instrumentos de coleta de informações e os aspectos que deverão ser avaliados. A avaliação institucional é um instrumento de aperfeiçoamento do projeto pedagógico da escola?

26 Avaliação institucional da escola: conceitos, contextos e práticas
SAIBA MAIS!!!!!!! Avaliação institucional da escola: conceitos, contextos e práticas [...] A auto-avaliação da escola é um processo necessário para compreender a dinâmica institucional, que pode e deve ser útil para a escola, desde que não se traduza apenas na identificação de pontos fortes e de fragilidades, mas, também, na elaboração de recomendações que deverão ser consideradas na proposição de melhorias qualitativas para a instituição. Trata-se da utilização dos resultados para a elaboração dos planos de ação para o desenvolvimento da escola. É, portanto, na mobilização dos resultados que reside a utilidade da autoavaliação. Um plano de desenvolvimento da escola é um documento de contém as intenções do coletivo escolar, refletindo a visão de futuro e desenvolvimento necessário à escola. Identifica as prioridades de ação, estabelece as metas e os modos para sua concretização.

27 Bolívar (2003) argumenta que a melhoria da instituição escolar precisa incidir em toda a escola, com uma interseção em três grandes níveis: desenvolvimento da escola enquanto organização, desenvolvimento dos professores e desenvolvimento do currículo. O desenvolvimento do currículo e da organização escolar constitui um campo indissociável. O desenvolvimento profissional é concebido como um processo contínuo de aprendizagem, que provoca mudanças na ação profissional do professor, através da forma como atribuem sentido às suas experiências e como estas influenciam as suas práticas diárias. Mas, por sua vez, na medida em que o desenvolvimento pessoal e profissional está condicionado pelo contexto da escola enquanto local de trabalho e relação, a formação orienta-se para a consecução de uma estreita articulação entre as práticas formativas e os contextos de trabalho, otimizando a dimensão educativa dos processos de trabalho, mediante uma aprendizagem reflexiva e colegial. (BOLÍVAR, 2003, p.68).

28 O desenvolvimento profissional é concebido como um processo contínuo de aprendizagem, que provoca mudanças na ação profissional do professor, através da forma como atribuem sentido às suas experiências e como estas influenciam as suas práticas diárias. Mas, por sua vez, na medida em que o desenvolvimento pessoal e profissional está condicionado pelo contexto da escola enquanto local de trabalho e relação, a formação orienta-se para a consecução de uma estreita articulação entre as práticas formativas e os contextos de trabalho, otimizando a dimensão educativa dos processos de trabalho, mediante uma aprendizagem reflexiva e colegial. (BOLÍVAR, 2003, p.68). Na acepção do autor o desenvolvimento profissional e o desenvolvimento institucional das escolas devem caminhar lado a lado, pois um não existe sem o outro. A possibilidade de desenvolvimento institucional está ligada a capacidade interna de mudança que é diferente para cada escola, considerando-se a sua história de vida, sua identidade e singularidade, e está condicionada a política educacional e ao contexto social na qual ela se insere. O desenvolvimento institucional é entendido ―como as mudanças nas escolas enquanto instituições que desenvolvem as suas capacidades e atuações com vista a uma melhoria permanente‖. (FULLAN, 1992, apud BOLÍVAR, 2003, p.75).

29 O plano de desenvolvimento da escola enquanto instituição deve ser compreendido como o conjunto de ações necessárias para planejar e gerir o crescimento da escola, a sua melhoria contínua, o que pressupõe o fortalecimento da capacidade institucional nos processos internos de trabalho da escola e de decisão sobre as mudanças a serem implementadas. A elaboração de um plano de desenvolvimento institucional pode orientar-se pelos seguintes questionamentos: 1-Quais mudanças necessitamos fazer na escola? como essas mudanças podem ser geridas ao longo do tempo? 2- Como podemos conhecer os efeitos ou impactos das medidas adotadas? De acordo com Alaíz, Góis e Gonçalvez (2003), a elaboração e o desenvolvimento do plano de desenvolvimento institucional envolvem quatro etapas: autoavaliação ou auditoria, planejamento, implementação e avaliação.

30 A primeira fase constitui-se da análise dos resultados da autoavaliação, identificando os pontos fortes e fracos da escola. Na segunda, é feita a seleção das prioridades de ação da escola, transformando-as em metas específicas, definindo-se as estratégias e critérios para alcançá-las. A implementação do plano de desenvolvimento constitui a terceira etapa. Nela deve-se assegurar que o plano é seguido e que as ações previstas estão sendo desenvolvidas. Na quarta etapa avalia-se o sucesso das medidas implementadas e recomendações são propostas para alterações no plano ou para a construção de um novo projeto. Ressalta-se que, a avaliação deve ocorrer ao longo do processo de desenvolvimento do plano, numa perspectiva proativa, formativa e reflexiva, possibilitando a introdução dos ajustes necessários durante o seu período de realização.

31 Ressalta-se que, a avaliação deve ocorrer ao longo do processo de desenvolvimento do plano, numa perspectiva proativa, formativa e reflexiva, possibilitando a introdução dos ajustes necessários durante o seu período de realização. [...] Na elaboração do plano de desenvolvimento institucional da escola é necessário contemplar os seguintes procedimentos: Respeito pelo contexto social considerando as orientações da política educacional, o projeto pedagógico da escola, as características da comunidade escolar e os recursos disponíveis e necessários. Consulta e decisão acerca das prioridades elaborando o plano de forma coletiva, democrática e negociada; Redação e divulgação do plano esclarecendo a articulação com os objetivos e fins da escola, justificando a seleção das prioridades, a metodologia ou os recursos envolvidos.

32 Concluindo, o plano de desenvolvimento institucional é um documento estratégico da escola, pois lhe permite olhar criticamente sobre si mesmo, ou seja, sobre a concretização dos seus objetivos principais e dos fins educacionais relacionados com o ensino e a aprendizagem e, enquanto documento contextualizado deixa que a instituição escolar interprete as dinâmicas internas e o integre na sua vida e cultura. [...]. Disponível em: Acesso em: 10 de fev de 2014.

33 LEITURA COMPLEMENTAR É PRECISO AVALIAR? [...] Nos últimos tempos, fica cada vez mais evidente a necessidade de avaliarmos o desempenho das salas de aula, dos docentes, das escolas e das redes de ensino, não para adotarmos medidas repressivas sobre os que apresentam piores resultados, mas para, sobretudo assumirmos como tarefa uma analise criteriosa dos motivos que expliquem os baixos desempenhos dos estudantes e também para conseguirmos adotar medidas efetivas de mudança na organização da escola que levem a transformações reais em benefício do aluno. Os responsáveis pela criação de políticas públicas de educação também precisam estar atentos para, observando resultados de desempenhos em larga escala (exames de redes de ensino nacionais, estaduais ou municipais), adotar medidas que levem a mudanças em beneficio dos estudantes, motivo principal da existência da escola.

34 Por muitos anos o país se posicionou contrariamente às avaliações que publicitavam resultados, expunham os estudantes bem e mal sucedidos nos exames, propagandeavam esse ou aquele cursinho e por fim, não traziam benefícios efetivos as iniciativas de avaliação nacionais existentes. Hoje, de maneira oposta, somos favoráveis à aplicação de testes de exames que possam mostrar ao Estado o quanto os resultados apresentados são sua responsabilidade e como existem medidas efetivas para a melhoria dos índices de desempenho desses mesmos estudantes. E os pais tem procurado manter, sob sua responsabilidade, uma avaliação de qualidade que demonstre, com transparência, o quanto o país vem ou não conseguindo ensinar suas crianças e adolescentes. Não se pode esconder resultados, é preciso adotar matrizes de referência sérios e fidedignos que demonstrem o quanto se planejou o ensino e aprendizagem das crianças e dos jovens para que eles possam, sem receio, demonstrar em uma avaliação, o que aprenderam ou não.

35 No caso do não apreendido, cabe novamente ao Estado uma tarefa fundamental que é avaliar aonde os equívocos vem ocorrendo para que os estudantes possam aprender. Afinal é direito deles e dever do Estado o oferecimento de um ensino de qualidade para todos. Assim, chegamos ao consenso de que ―Avaliar é preciso‖ mesmo que ainda haja muitos questionamentos acerca do quanto avaliar quem deve avaliar, para quem avaliar, o que fazer com os resultados das avaliações. Compreendemos que o Estado, responsável por garantir o direito à educação para a população brasileira deve também tomar para si a tarefa de prover maiores recursos com a finalidade de cumprir esse direito. E preciso adotar mecanismos que cumpram essa tarefa de forma transparente, justa e capaz. Não raro se entende a avaliação como um processo discriminatório e dominador. A defesa desses princípios, com raras exceções, costuma atender a grupos resistentes a exposição de suas finalidades educativas e também costuma ser o grupo detentor dos piores resultados em avaliações de sistemas.

36 Por esse e outros motivos e importante esclarecer que as avaliações em larga escala devem desenhar um painel, com resultados e apresentá-los, de maneira transparente e cuidadosa para a sociedade, dando a ela o direito de conhecer o que se oferece hoje no país, no âmbito educacional. Não se trata de expor a comunidade escolar a critica da sociedade para que, vexada, procure melhorar suas praticas. Essa forma de atuar esconde a responsabilidade do próprio poder publico, dos governos, pela situação em que se encontram os sistemas de ensino. (FREITAS, SORDI, MALAVASI, FREITAS, 2009). Entendendo que avaliar e preciso, passemos a discutir a participação dos vários segmentos responsáveis pela qualidade dos serviços oferecidos pela escola e pela qualidade de sua avaliação institucional. Avaliação esta que pode auxiliar sobremaneira novos rumos para que a escola cumpra seu papel formador. Entretanto a avaliação da escola não ocorre naturalmente, ela precisa ser incorporada como prática comum a todos os segmentos que participam da escola. Sendo ela uma construção, pede uma forca tarefa envolvendo coletivamente pessoas e grupos em sua construção.

37 Esse trabalho costuma ser registrado no chamado Projeto Político-Pedagógico da escola, mas mesmo que a instituição não o faca nesse documento, e preciso que ela encontre modelos e caminhos para que sua operacionalização tenha ordem, visão de futuro (chamado “norte”‖) e saiba agregar as diferentes posições de seus “associados”‖. Cada segmento e importante e a seu modo, função e olhar podem contribuir na construção de uma escola de qualidade. Avaliar a Educação Básica, da mesma forma que avaliar a instituição (escola) deve ter como base os mesmos princípios de qualidade para todos e para cada um levando em conta as condições regionais e nacionais onde ela ocorre. Avaliar a Educação Básica significa atribuir aos gestores de todos os níveis responsabilidades e critérios para a realização de uma avaliação criteriosa e seria que leve em conta as discussões de todo o grupo e aponte, através do anuncio de uma concepção de educação, o lugar que se deseja ocupar na educação de seus integrantes.

38 Evidentemente que não se pode mais dizer que apenas o estudante se educa e se beneficia da escolarização recebida. Sabemos que tanto quanto o estudante, todos os demais membros da escola se educam, crescem, aprendem e se tornam melhores cidadãos ao frequentarem cotidianamente aquele espaço escolar que deve ser de todos e de cada um. Daí a responsabilidade de se construir uma escola melhor a cada dia. Contraditoriamente sabemos que a escola conhecida por nós não tem conseguido ser esse lugar, o que não retira a responsabilidade dos que constroem políticas, vivem a escola, tem sonhos, de lutarem por ela ate que nela exista esse diferencial de humanidade e de conhecimento. [..] Disponível em: Acesso em: 21 de fev de 2014.

39 ATIVIDADE DE APRENDIZAGEM
1- Discuta a temática estudada colaborando com suas percepções sobre o processo de implementação da AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ESCOLAR, abordando seus fundamentos, sua função e importância, assim como a relevância de seus resultados para a gestão dos processos educacionais. ( 2 PONTOS) ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

40 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: A AVALIAÇÃO DA ESCOLA COMO INSTITUIÇÃO
PARA SABER MAIS AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: A AVALIAÇÃO DA ESCOLA COMO INSTITUIÇÃO A avaliação da escola deve ser diferenciada da avaliação da aprendizagem dos alunos, mesmo que ambas estejam bastante relacionadas e sejam, inclusive, interdependentes. A avaliação da aprendizagem, [...] serve tanto para a análise do desenvolvimento da aprendizagem dos alunos, quanto como parâmetro para a avaliação do trabalho do professor. A análise das condições institucionais da escola pode ajudar, diversas vezes, inclusive a explicar os resultados da avaliação da aprendizagem e a avaliação da aprendizagem, por seu turno, é um importante referencial para a avaliação institucional.

41 PARA SABER MAIS AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: A AVALIAÇÃO DA ESCOLA COMO INSTITUIÇÃO Os indicadores para a avaliação da aprendizagem também podem auxiliar no processo de envolvimento das pessoas no trabalho coletivo da escola: Indicadores bem concebidos, que sejam apropriadamente utilizados, podem servir como incentivos positivos para o desenvolvimento da escola. Se indicadores de aprendizagem estudantil encorajam estudantes e professores a focarem o trabalho em habilidades e capacidades, se eles ajudam a identificar necessidades ou problemas (...) , então os indicadores poderão ser utilizados mais cotidianamente (DARLING-HAMMOND e ASCHER, 1991, p. 37).

42 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: A AVALIAÇÃO DA ESCOLA COMO INSTITUIÇÃO
PARA SABER MAIS AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: A AVALIAÇÃO DA ESCOLA COMO INSTITUIÇÃO E, como vimos e de forma equivalente à avaliação da aprendizagem, os indicadores para a avaliação institucional também podem ser úteis: Se indicadores do contexto escolar ou da performance escolar ajudam as escolas e suas comunidades a monitorar a qualidade e a igualdade de oportunidades disponíveis aos estudantes, se eles provêm ricas informações para a solução de problemas locais da escola, então eles apoiarão processos de tomada de decisões responsáveis e, ao longo do tempo, mais educação com controle social (DARLING HAMMOND e ASCHER, 1991, p. 37).

43 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: A AVALIAÇÃO DA ESCOLA COMO INSTITUIÇÃO
PARA SABER MAIS AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: A AVALIAÇÃO DA ESCOLA COMO INSTITUIÇÃO Mas, o que é necessário de ser visto? Quais indicadores devemos construir para esta avaliação? Indicadores de performance escolar devem sempre começar com questões de como os estudantes estão na escola: seu atendimento e senso de conexão com a escola, satisfação material, auto estima, senso de responsabilidade, crescimento cívico e social e outros atributos desejáveis ao longo da formação acadêmica. Entretanto, esses indicadores devem ser expandidos para refletir fatores que estruturam a experiência de escolarização dos alunos (DARLING-HAMMOND e ASCHER, 1991, p. 35)

44 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: A AVALIAÇÃO DA ESCOLA COMO INSTITUIÇÃO
PARA SABER MAIS AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: A AVALIAÇÃO DA ESCOLA COMO INSTITUIÇÃO A razão para se iniciar a construção desses indicadores a partir dos alunos está diretamente conectada à função social da escola, pois o incremento da qualidade do ensino, a democratização da gestão da escola e tudo o mais somente tem sentido se voltados ao desenvolvimento dos alunos. Assim, os elementos que construirmos para a análise da estrutura, organização, gestão e funcionamento da escola e das suas interfaces com a comunidade e com os mecanismos de gestão do sistema de ensino têm de levar em conta, antes de tudo, a vida escolar dos muitos alunos que temos em nossas escolas.

45 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: A AVALIAÇÃO DA ESCOLA COMO INSTITUIÇÃO
PARA SABER MAIS AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: A AVALIAÇÃO DA ESCOLA COMO INSTITUIÇÃO Quando a escola se organiza para construir um processo de avaliação institucional, a partir do planejamento participativo, conforme já vimos em outra unidade do curso, ela conecta de forma substantiva gestão e avaliação, ou dito de outra forma, a avaliação do conjunto do trabalho da escola como instituição educativa como subsídio do processo de planejamento é um instrumento de gestão democrática desta instituição. Isto deve ter como ponto de partida o aluno, mas a avaliação institucional não se esgota nos elementos que podem ser observados diretamente nos alunos, é preciso considerar também aqueles aspectos que são mediadores do processo pedagógico Para definir que elementos podem ser chamados de indicadores e valem a pena compor um debate sobre a qualidade do trabalho da escola e subsidiar a tomada de decisões sobre os rumos desta escola, é interessante considerar alguns critérios construídos por Darling Hammond e Ascher (1991) para discutir o controle social em escolas, nos EUA. Segundo o estudo destas autoras para definir indicadores é preciso que os elementos aí incorporados apresentem algumas características, como:

46 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: A AVALIAÇÃO DA ESCOLA COMO INSTITUIÇÃO
PARA SABER MAIS AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: A AVALIAÇÃO DA ESCOLA COMO INSTITUIÇÃO Validade: é preciso que a questão a ser analisada no debate entre os sujeitos do processo de avaliação, expresse relações significativas para a prática pedagógica. Credibilidade: é preciso que ao definir um elemento para compor a avaliação fique claro como ele será analisado, para que todos os envolvidos no processo possam se posicionar frente à questão. [...]. Tornar a avaliação um processo interno à escola como instituição, incorporar à cultura democrática a avaliação coletiva sobre os rumos que esta instituição deve seguir, não é apenas definir o que e como avaliar, mas implica decidir por que avaliar determinados aspectos em detrimentos de outros [...] implica decidir que medidas, que ações desenvolver a partir do conhecimento dos resultados: ―Indicadores não substituem nem as ideias educacionais nem as decisões sobre que políticas devem ser implementadas‖ (DARLING HAMMOND e ASCHER, 1991, p. 31). Eles são mais uma bússola que pode indicar que caminhos seguir, mas é o sujeito que interpreta a bússola e decide que caminho seguir.

47 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: A AVALIAÇÃO DA ESCOLA COMO INSTITUIÇÃO
PARA SABER MAIS AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: A AVALIAÇÃO DA ESCOLA COMO INSTITUIÇÃO A avaliação institucional dá um grande suporte à gestão da escola, na realidade ela é parte do processo de gestão da escola, mas não apenas como uma ferramenta a serviço de levantar dados para o planejamento e monitoramento das ações escolares. Há outro sentido da avaliação institucional, que está em permitir a ampliação do controle social, pois quando a escola se dispõe a pensar sobre si mesma, avaliando o conjunto dos elementos e ações que a constituem, levantando e socializando informações sobre si, ela ―se expõe‖ à sociedade, isto é, ela permite que a sociedade, destinatária final do trabalho escolar e sua mantenedora maior, acompanhe controle e também avalie o seu desempenho. Isto é, o que a avaliação institucional pretende ao dar suporte ao controle social é ampliar ainda mais as possibilidades de incremento da qualidade do ensino, ao aumentar as chances dos estudantes acessarem melhores condições de aprendizagem e ao procurar dar mais condições para a solução de problemas locais e/ou para a correção de ações pouco efetivas ao desenvolvimento dos estudantes.

48 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: A AVALIAÇÃO DA ESCOLA COMO INSTITUIÇÃO
PARA SABER MAIS AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: A AVALIAÇÃO DA ESCOLA COMO INSTITUIÇÃO [...] Este processo de avaliação institucional e a ampliação do controle social não podem estar desconectados da participação das pessoas que ―fazem‖ a escola todos os dias: alunos e seus familiares, diretores e pedagogos, professores e funcionários. Pois quando as propostas inovadoras que surgem no cotidiano escolar se esquecem de incluir aquelas pessoas nos processos de tomada de decisão, via de regra, quedam-se fadadas ao insucesso, uma vez que essas pessoas não irão ajudar se responsabilizando em encontrar as soluções dos problemas, se elas não puderam participar do processo de gestão escolar que visava resolver esses mesmos problemas (DARLING-HAMMOND; ASCHER, 1991, p. 7).

49 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: A AVALIAÇÃO DA ESCOLA COMO INSTITUIÇÃO
PARA SABER MAIS AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: A AVALIAÇÃO DA ESCOLA COMO INSTITUIÇÃO A outra ressalva está relacionada com o fato de que o controle social não pode colocar apenas alguns elementos, ações ou pessoas na condição de avaliados. A ideia de que os alunos são os “clientes”‖ da escola, a ponto de os identificarmos coletivamente como “clientela”‖ e os compreendermos de forma sinônima aos clientes do mercado, é por demais inadequada ao princípio da educação pública. A escola pública não possui clientes. A escola possui cidadãos, que são profissionais ou usuários desta fundamental instituição pública Desta forma, mesmo entendendo a centralidade da função pedagógica e dos sujeitos da educação escolar, não cabe olharmos para a avaliação institucional como uma alternativa para controlarmos apenas as ações das pessoas que trabalham na escola, sob pena de esquecermos de fora a responsabilidade dos próprios alunos, ou o fundamental papel que têm as famílias dos alunos ou o importante dever que tem o Estado e a sociedade para com a educação pública.

50 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: A AVALIAÇÃO DA ESCOLA COMO INSTITUIÇÃO
PARA SABER MAIS AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: A AVALIAÇÃO DA ESCOLA COMO INSTITUIÇÃO Neste sentido, sempre cabe pensar a escola como uma instituição que tem autonomia relativa em relação ao Estado, e na medida em que se realiza um processo de controle social sobre a escola, pelo conjunto de sujeitos envolvidos nestes processos profissionais e comunidade- realiza-se ao mesmo tempo a avaliação da política educacional que sustenta a ação escolar. Em última instância poderíamos pensar que ao construir o controle social na escola estamos construindo o controle da sociedade sobre a atuação do Estado. Disponível em: Acesso em: 12 de feve de 2014.

51 Para saber mais clic nos links abaixo
VIDEO : Porque a Avaliação Institucional é importante Texto: Avaliação Institucional da Escola: conceitos, contextos e práticas Mary Ângela Teixeira Brandalise. Disponível em:

52 RESUMINDO !!!! A avaliação é um processo sistemático de análise de uma atividade, fatos ou coisas. Envolve múltiplas observações, não sendo aceitável uma única observação no tempo ou um único instrumento de avaliação. Engloba a utilização de instrumentos e critérios ao longo do processo. Significa, ainda, uma clara definição de um objeto de avaliação, suas características e particularidades. Também a avaliação é um processo que permite uma compreensão global do objeto e não apenas uma visão diagnóstica ou uma comparação entre previsto (objetivos e metas) e realizado (resultados) ou, ainda, o estabelecimento de listas classificatórias ou rankings. Os resultados da avaliação devem indicar, de modo explícito, os elementos para o aperfeiçoamento ou revisão das atividades da escola ou do sistema educacional.

53 RESUMINDO !!!! As três modalidades da avaliação institucional: diagnóstica inicial, de processo e avaliação de resultado. Destacamos a importância da inter-relação entre elas, facilitando, assim, uma visão mais integrada da escola. As ações metodológicas da avaliação institucional baseiam-se em três critérios: visão de totalidade, participação coletiva e planejamento e acompanhamento. Exige-se uma metodologia de planejamento e acompanhamento do processo de avaliação por intermédio de grupos de trabalho ou conselhos escolares. É importante a participação de todos os segmentos em todas as fases do processo, embora de forma diferenciada. A avaliação institucional e projeto pedagógico estão interligados, um subsidiando o outro. O projeto pedagógico como indicador de caminhos e a avaliação, como instrumento de acompanhamento e redirecionamento da caminhada.

54 RESUMINDO !!!! Os resultados da avaliação:
Os resultados positivos referem-se ao bom aproveitamento escolar e às “coisas”‖ que funcionam bem e influem positivamente nos bons resultados escolares, tais como: baixa ou nenhuma evasão e reprovação; alunos que são cidadãos e não apenas aprendizes; disciplina, alegria, empenho e satisfação de pais/mães, alunos e professores etc. Por sua vez; Os resultados negativos da avaliação apontam para as coisas que não funcionam bem, que são insuficientes ou que estão erradas, como, por exemplo: reprovação, indisciplina, violência, depredação, desrespeito às pessoas, mau aproveitamento de recursos (merenda, material escolar) etc. Esses fatores de insucesso escolar geram um enorme desperdício de dinheiro público, são fonte de frustração para pais, alunos e professores e trazem um enorme prejuízo social, pois prejudicam o presente e o futuro dos alunos.

55 RESUMINDO !!!! A primeira coisa a fazer é identificar algumas das causas ou fatores que provocam o resultado encontrado, seja positivo ou negativo. Depois, é necessário estabelecer algumas ações para lidar com cada questão: ações para superar, atenuar ou corrigir, quando se tratar de dificuldades, insuficiências ou equívocos; ações para divulgar e disseminar, quando se tratar das coisas boas que precisam ―contagiar‖ todos dentro e fora da escola. É bom lembrar o quanto é importante manter sempre uma atitude construtiva, nunca arrasar ou destruir alguém.

56 PARA FINALIZAR A UNIDADE IV:
Há necessidade de os resultados das avaliações externas, obtidos pela escola, serem utilizados por essa instituição para o replanejamento de suas atividades, a partir da revisão do projeto pedagógico. Nesse contexto, é relevante serem revistos os rumos da avaliação em diferentes contextos educacionais, e a escola é o espaço privilegiado para isso. Na utilização dos resultados das avaliações externas é defendida a importância de a avaliação ser encarada como um processo que serve para repensar a prática escolar e retornar a essa mesma prática, transformando-a.

57 PARA FINALIZAR A UNIDADE IV:
Como vimos, ao longo do Módulo, avaliar implica levar em conta o conjunto de conhecimentos, crenças, hábitos, regras, sentimentos que regem o trabalho coletivo da e na escola. Este é um dos motivos pelos quais cada escola precisa desenvolver ações cotidianas que levem à construção, em seu interior, de uma cultura avaliativa com foco no sucesso do aluno e, consequentemente, no acompanhamento do seu desempenho.

58 PARA FINALIZAR A UNIDADE IV:
Quando a escola pensa nesta direção, seus processos avaliativos passam a ser concebidos como uma importante e necessária alternativa para realizar diagnósticos, identificar problemas e redimensionar os rumos do trabalho educativo que realiza.

59 PARA FINALIZAR A UNIDADE IV:
Reflexões sobre o IDEB, o PAR, o Guia Prático de Ações e o decreto nº 6.094/07 que dispõe sobre a implementação do Plano de Metas Compromisso Todos pela educação, pela União, em regime de colaboração com Municípios, distrito Federal e estados, e a participação das famílias e da comunidade, mediante programas e ações de assistência técnica e financeira, visando à mobilização social pela melhoria da qualidade da educação básica, são sempre importantes. Disponível em: Acesso em: 13 de fev de 2014.

Quais os principais passos para elaboração de um processo de avaliação institucional?

ETAPAS DO PROCESSO DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL.
Preparação / Planejamento – esta etapa tem como ponto de partida o diagnóstico. ... .
Desenvolvimento / Implementação – A etapa de desenvolvimento do processo avaliativo envolve ações delimitadas no plano de trabalho da comissão ou cronograma de atividades..

Como deve ser o processo de avaliação institucional?

O Processo de Avaliação Institucional apresenta as seguintes diretrizes: Consiste em uma atividade intrínseca ao processo de planejamento, sendo um processo contínuo, geral, específico, buscando integrar ações. Elabora críticas às suas ações e aos resultados obtidos.

O que e processo de avaliação institucional?

A Avaliação Institucional é um instrumento, que contém o processo de acompanhamento contínuo das atividades e da implementação de mudanças necessárias à retomada da missão, proposta pela instituição.

Quais são os princípios da avaliação institucional?

A avaliação institucional é um instrumento que pode fundamentar ações efetivas da gestão, quando esta é pautada em princípios como participação coletiva, democracia e comprometimento institucional.