Quais ligações estabilizam as estruturas secundárias e terciárias das proteínas?

A estrutura terciária de uma proteína corresponde à sua disposição tridimensional; ou seja, é o enrolamento dos elementos da estrutura secundária, juntamente com a disposição espacial das suas cadeias laterais. A primeira estrutura de proteína determinada por raios-X (mioglobina do esperma de baleia) foi elucidada no final dos anos de 1950 por John Kendrew (1917 – 1997) e pelos seus colaboradores. A cadeia polipeptídica desta proteína foi de tal difícil compreensão que estes investigadores reportaram o seu desapontamento e frustração sobre ao não conseguirem obter uma estrutura regular. Nos anos seguintes, documentaram-se mais de 18000 estruturas de proteínas, em que cada uma delas possui uma estrutura única e altamente complexa.

Os elementos principais de estrutura secundária, as hélices α e as folhas β, aparecem frequentemente nas proteínas globulares, embora em diferentes proporções e combinações. Algumas proteínas, como a mioglobina, apresentam somente hélices α geradas por pequenas ligações que têm conformações enroladas. Outras, como a concanavalina A, têm uma grande proporção de folhas β e estão privadas de hélices α. No entanto, a maioria das proteínas possuem quantidades significativas de ambos os tipos de estrutura secundária (em média ~31% de hélices α e ~28% de folhas β, em que o total teor de hélices, folhas, voltas e loops corresponde ~90% da estrutura da proteína). A anidrase carbónica humana bem como a carboxipeptidase e a isomerase da triose fosfato são exemplos de tais proteínas.

A estrutura primária das proteínas globulares geralmente não contêm as sequências repetitivas ou pseudo-repetitivas que são responsáveis para conformação regular das proteínas fibrosas. A cadeia de aminoácidos nas proteínas globulares são, no entanto, espacialmente distribuídas de acordo com a sua polaridade:

  1. Os resíduos não polares como a Valina, Leucina, Isoleucina, Metionina e Fenilalanina estão geralmente presentes no interior da proteína, fora do contacto com o solvente aquoso.
  2. Os resíduos polares carregados como a Arginina, Histidina, Lisina, Aspartato e Glutamato estão geralmente localizados na superfície da proteína em contacto com o solvente aquoso.
  3. Os resíduos polares não carregados como a Serina, Treonina, Asparagina, Glutamina, Tirosina e Triptofano encontram-se normalmente na superfície da proteína mas também se localizam no interior da molécula. Neste caso, os resíduos estão quase sempre ligados por pontes de hidrogénio a outros grupos da proteína.

As proteínas globulares são compactas; não existe muito espaço no interior delas, portanto a água está praticamente ausente no seu interior.

As cadeias polipeptídicas que apresentam mais de 200 resíduos usualmente se dobram em 2 ou mais centros globulares designados de domínios, o que confere a estas proteínas diversos lóbulos. A maioria dos domínios apresentam 100 a 200 resíduos de aminoácidos e têm um diâmetro médio de ~25Å. Por exemplo, cada subunidade da enzima desidrogenase do gliceraldeído-3-fosfato possui 2 domínios distintos. Assim, os domínios são unidades estruturalmente independentes que possuem características de uma pequena proteína globular. No entanto, por vezes, a estrutura de um domínio de uma proteína não é óbvia, uma vez que os seus domínios podem efetuar diversos contactos entre eles fazendo com que a proteína se apresente como uma entidade globular singular.

Uma análise detalhada a diversas estruturas de proteínas revela que os domínios consistem de duas a mais camadas de elementos pertencentes à estrutura secundária. A razão para este facto é clara: pelo menos duas destas camadas são necessárias para isolar um domínio hidrofóbico do ambiente aquoso da sua vizinhança. Frequentemente, os domínios possuem uma função específica, como a ligação a uma pequena molécula. Por exemplo, o dinucleótido de nicotinamida e adenina liga-se ao primeiro domínio da enzima desidrogenase do gliceraldeído-3-fosfato.

Outros assuntos relacionados:

  • Estrutura primária da proteína
  • Estrutura secundária da proteína
  • Estrutura quaternária da proteína
  • Proteínas globulares
  • Proteínas fibrosas

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References:

  • Chothia, C. e Finkelstein, A.V, The classification and origins of protein folding patterns, Annu. Rev. Biochem. 59, 1007-1039 (1990).

Quais ligações estabilizam as estruturas secundárias e terciárias das proteínas?
07-01-2016

Licenciado e Mestre em Bioquímica pela Universidade da Beira Interior. Durante 2 anos estudou, sob a forma de uma bolsa de investigação, o comportamento de diversas proteínas ao adsorverem em suportes cromatográficos. Atualmente é assistente na área da qualidade e da segurança alimentar numa empresa do ramo alimentar e também exerce a função de explicador de conteúdos relacionados com a Química, Biologia, Física e Matemática. No seu tempo livre dedica-se à sua tese de doutoramento. É apaixonado pela ciência e pelo associativismo, tendo já sido organizador de diversos eventos ligados a estas temáticas. E-mail:

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Este artigo é patrocinado por: «A sua instituição aqui» As proteínas fibrosas são moléculas altamente alongadas em que são compostas quase exclusivamente pela sua estrutura secundária. Muitas proteínas fibrosas, como as presentes na pele, tendões e ossos, funcionam como matérias estruturais que têm um papel protetivo, conectivo e de suporte nos organismos vivos. Outras, como as proteínas musculares e ciliares, têm funções relacionadas com o movimento. As moléculas fibrosas raramente cristalizam e assim não são, usualmente, sujeitas a determinação estrutural através da análise por raios-X. Ao invés de cristalizarem, elas se associam como fibras em que os seus longos eixos moleculares são mais …

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Quais são as ligações que estabilizam as estruturas secundárias e terciárias de uma proteína?

A estrutura secundária de uma proteína corresponde a regiões localizadas de estrutura ordenada estabilizadas por ligações de hidrogénio entre os grupos -NH e C=O. da cadeia principal (backbone) e em que não participam ligações de hidrogénio envolvendo as cadeias laterais.

Quais forças estabilizam as estruturas secundárias das proteínas?

Estrutura secundária As formas de ambas as estruturas são mantidas por ligações de hidrogênio, que se formam entre o O da carbonila de um aminoácido e o H do grupo amino de outro.

Quais ligações estabilizam a estrutura terciária de uma proteína?

A estrutura terciária de uma proteína é determinada por interacções não covalentes entre as cadeias laterais dos aminoácidos constituintes ou, em alguns casos, por interacções covalentes designadas por pontes de disssulfureto.

Quais são as ligações responsáveis pelas estruturas primária secundária terciária e quaternária das proteínas?

Os aminoácidos são unidos entre si por ligações peptídicas. As moléculas resultantes da união de aminoácidos são denominadas de peptídeos. As proteínas apresentam quatro níveis estruturais: estrutura primária, secundária, terciária e quaternária.