Quais os efeitos negativos da obesidade na saúde e na qualidade de vida?

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A Obesidade e suas consequências para a saúde

A Obesidade e suas consequências para a saúde

A obesidade é o aumento excessivo da quantidade de gordura acumulada no corpo e esta pode ocorrer por diversos motivos, como patrimônio genético (herdado de seus pais e familiares), ambiente sócio-econômico, cultural , ambiente individual e familiar.

As consequências da obesidade são: pressão alta, diabetes, aumento do colesterol, doenças do coração e da circulação, doenças nas articulações. Ex: artrite, artrose, doenças do fígado, doenças no pulmão, apnéia do sono (dificuldade de respiração durante o sono), problemas psicológicos, acidentes vasculares encefálicos (derrame), alguns tipos de câncer e aumento do risco de morte prematura.

Um dos métodos utilizados para avaliar a obesidade é a medida da circunferência abdominal. Se o valor da medida da cintura for maior ou igual a 90 cm em homens e maior ou igual a 80 cm em mulheres, o risco para saúde é maior, outro método é o IMC (índice de massa corporal)  que relaciona o peso pela estatura. A partir deste valor o médico estabelece o diagnóstico da obesidade e caracteriza também os riscos associados.

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IMC ( kg/m2) Grau de Risco Tipo de obesidade
18 a 24,9 Peso saudável Ausente
25 a 29,9 Moderado Sobrepeso ( Pré-Obesidade )
30 a 34,9 Alto Obesidade Grau I
35 a 39,9 Muito Alto Obesidade Grau II
40 ou mais Extremo Obesidade Grau III (“Mórbida”)

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O médico irá investigar as diversas causas do distúrbio e assim passar as devidas orientações sobre o tratamento adequado. O tratamento envolve necessariamente a reeducação alimentar, o aumento da atividade física e, eventualmente, o uso de algumas medicações.

A reeducação alimentar é fundamental. Adote uma alimentação saudável desde a infância: evite frituras, alimentos gordurosos, cereais refinados, açúcar, doces, refrigerantes e bebidas alcoólicas. Você pode consultar uma nutricionista, ela poderá fazer uma avaliação de seus hábitos e auxiliá-lo a melhor escolher os alimentos.

Pratique atividade física regularmente e não se esqueça da orientação de um profissional de Educação Física se quiser aumentar a intensidade.

A utilização de medicamentos para controle de obesidade, deve ser usada com muito cuidado, pois somente medicos podem avaliar as corretas indicações e possíveis efeitos colaterais.

“A alimentação saudável e a atividade física são aliados fundamentais para a manutenção do peso saudável, redução do risco de doenças e melhoria da qualidade de vida”.

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Obesidade é uma doença crônica grave que merece muita atenção, principalmente, por estar relacionada ao desenvolvimento de outros problemas graves de saúde. Atualmente, de acordo com o relatório anual Estado da Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo, da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), publicado em 2019, 338 milhões de crianças em idade escolar e adolescentes estão com sobrepeso e 672 milhões de adultos são obesos.

A seguir falaremos mais sobre essa condição que atualmente é considerada, pela Organização Mundial da Saúde, uma epidemia mundial.

Leia mais: Importância da atividade física e consequências do sedentarismo

Tópicos deste artigo

  • 1 - O que é obesidade?
  • 2 - Riscos da obesidade
  • 3 - Como a obesidade pode ser determinada?
  • 4 - Tratamento da obesidade
  • 5 - Dicas para evitar-se o ganho de peso

O que é obesidade?

A obesidade é uma doença crônica grave que apresenta como principal característica o acúmulo exagerado de gordura corporal, responsável por comprometer a saúde do indivíduo. Esse acúmulo pode ser resultado, por exemplo, de um consumo excessivo de calorias e/ou falta de exercícios físicos.

Entretanto, apesar do estilo de vida ser um fator importante, considera-se a obesidade como uma doença de etiologia multifatorial, ou seja, ela é não causada por apenas um fator. Desse modo, podemos dizer que a obesidade é complexa e envolve fatores biológicos, históricos, socieconômicos, psicossociais e culturais.

Apesar de a obesidade estar relacionada com aumento de peso, é fundamental entendermos que o aumento de peso nem sempre significa um excesso de gordura corporal. Alguns atletas, por exemplo, apresentam um peso elevado, pois sua massa muscular é desenvolvida.

O excesso de gordura corporal é, de maneira geral, um problema grave. Entretanto, há riscos maiores dependendo do local em que há esse acúmulo. Um maior risco está associado ao excesso de gordura abdominal, sendo essa situação conhecida como obesidade andróide. Nesse caso, há um maior acúmulo de tecido adiposo visceral, o que favorece o desenvolvimento de distúrbios metabólicos. Quando a gordura apresenta uma distribuição mais periférica no corpo, dizemos que se trata de uma obesidade ginecóide, condição pouco menos preocupante.

Quais os efeitos negativos da obesidade na saúde e na qualidade de vida?
A obesidade é considerada uma epidemia mundial.

Riscos da obesidade

A obesidade pode desencadear uma série de complicações importantes na saúde dos indivíduos. Veja algumas delas:

  • A obesidade está relacionada com aumento de problemas que afetam o sistema cardiovascular, tais como acidente vascular cerebral e infarto agudo do miocárdio, e com quadros de hipertensão.

  • A obesidade está relacionada ao desenvolvimento de diabetes mellitustipo 2.

  • A obesidade está relacionada com o desenvolvimento de osteoartrite, um problema de saúde caracterizado pelo desgaste da cartilagem articular e por problemas ósseos.

  • Alguns tipos de câncer, como de reto, próstata e mama, apresentam relação com a obesidade.

  • Indivíduos obesos apresentam com mais frequência apneia do sono, um problema de saúde que causa paradas repetidas e temporárias da respiração durante o sono.

  • A obesidade é considerada fator de risco para o desenvolvimento de refluxo esofagofaríngeo e hernia de hiato (quando porção do estômago desliza-se para o tórax através do hiato do diafragma).

  • A obesidade está relacionada ao desenvolvimento de cálculo biliar.

De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 80 mil mortes ocorridas no país poderiam ser evitadas se os pacientes não fossem obesos.

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Leia também: Perigos do sobrepeso na infância

Como a obesidade pode ser determinada?

A obesidade pode ser determinada por uma série de métodos diferentes, sendo o mais popular o Índice de Massa Corporal (IMC). Para calculá-lo, divide-se o peso de uma pessoa em quilogramas pelo quadrado da sua altura em metros. São considerados indivíduos obesos aqueles que apresentam um IMC igual ou maior a 30 kg/m2. Índices entre 25 kg/m2 e 30 kg/m2 indicam casos de sobrepeso.

Quais os efeitos negativos da obesidade na saúde e na qualidade de vida?
Calcular o IMC ainda é uma das formas mais práticas de avaliar a obesidade.

Vale salientar que, apesar de ser amplamente utilizado, o IMC possui algumas limitações, por não estar totalmente correlacionado à quantidade de gordura corporal. Isso acontece, pois esse índice não diferencia o que é massa magra de massa gorda, além disso, não dá informações a respeito da distribuição da gordura.

Como mencionado, é importante verificar a presença de gordura visceral, que é um fator de risco para várias doenças. Sendo assim, o IMC deve ser utilizado com cautela, e é fundamental que outros métodos sejam considerados para determinar a gordura corporal.

Leia também: Açúcar na alimentação – consumo, tipos de açúcar e consequências

Tratamento da obesidade

A obesidade será tratada de maneira individual, pois é fundamental avaliar os fatores que estão promovendo o quadro de aumento de peso. Entre os tratamentos para a obesidade estão a reeducação alimentar e a realização de atividades físicas.

Em alguns casos, medicamentos serão administrados e cirurgias poderão ser recomendadas. É importante salientar que tratar a obesidade pode garantir a melhora e até a resolução definitiva de problemas de saúde a ela associados.

Dicas para evitar-se o ganho de peso

Como vimos ao longo do texto, a obesidade está diretamente relacionada com nossos hábitos de vida, sendo, portanto, fundamental mudar a forma como nos comportamos para evitar o ganho de peso. Diante disso, veja a seguir algumas dicas que podem ajudar a evitar esse ganho:

  • Realize de cinco a seis refeições diárias e não pule refeições.

  • Tenha horários fixos para comer e evite aquela “beliscada” entre as refeições.

  • Prefira sempre alimentos saudáveis, sempre inserindo em suas refeições verduras, legumes e frutas.

  • Evite alimentos ricos em gorduras e açúcares, bem como alimentos industrializados.

  • Não faça dietas restritivas, pois podem levar a quados de compulsão alimentar.

  • Beba muita água. A recomendação é que se ingira, pelo menos, dois litros de água diariamente. Vale destacar que essa recomendação pode variar de acordo com a idade, condição de saúde, existência da prática atividades físicas e temperatura do local.

  • Pratique atividades físicas. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, é recomendado que se pratique 150 minutos semanais de atividades físicas leves ou moderadas ou, pelo menos, 75 minutos de exercícios de grande intensidade.

O dia 11 de outubro é o Dia Mundial da Obesidade e o Dia Nacional de Prevenção da Obesidade. Essa data é importante para conscientizarmo-nos a respeito da adoção de hábitos de vida saudáveis.

Por Ma. Vanessa Sardinha dos Santos

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O obeso tem mais propensão a desenvolver problemas como hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, além de problemas físicos como artrose, pedra na vesícula, artrite, cansaço, refluxo esofágico, tumores de intestino e de vesícula.

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Quais são as principais causas e consequências da obesidade?

A obesidade é uma doença que pode ser motivo de diversas doenças metabólicas, como a hipertensão e o diabetes tipo 2. Alterações na dieta, decorrentes de novos hábitos culturais, assim como o sedentarismo, são fatores determinantes no aumento dos índices de obesidade e sobrepeso no Brasil.

Como a obesidade impacta negativamente o sistema de saúde brasileiro?

“Quanto mais o obeso espera para procurar tratamento, maior a chance de complicações associadas à doença, como quadros de hipertensão, diabetes, enfarte e derrame. Além de um tratamento adequado, o ideal é unir esforços para investir na prevenção”, explica a médica.