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O diagnóstico da infecção pelo HIV pode ser divido em duas etapas:
Os dois tipos de testes são capazes de diagnosticar a viremia após os primeiros 10 dias da infecção. Apenas após a análise dos exames das etapas 1 e 2 é que os laudos e interpretação dos resultados podem ser liberados. O teste rápido para HIV está indicado em diversas situações: regiões sem infraestrutura laboratorial, segmentos populacionais móveis, parceiros móveis de HIV, populações vulneráveis, violência sexual (no agressor), acidentes ocupacionais (no paciente fonte), abortamento espontâneo, entre outros. Profilaxia Antirretroviral Pós-Exposição ao HIV (PEP)O protocolo da PEP é formado por 4 etapas: Etapa 1: Avaliação do risco da exposição – Momento em que há decisão sobre a indicação ou não de PEP. É necessário esclarecer quando ocorreu a exposição, já que a administração ideal da profilaxia é que seja iniciada em até 2 horas após a exposição, porém, pode ser administrada até 72h após o evento; material ao qual o paciente foi exposto, os considerados infectantes são sangue, sêmen, fluido vaginal e líquidos serosos, amniótico, líquor e líquido articular; tipo de exposição, as que oferecem riscos são aquelas percutâneas, pela mucosa, cutânea com pele não integra, mordeduras com presença de sangue; status sorológico do indivíduo exposto, deve ser avaliada a sorologia anti-HIV do paciente exposto (teste rápido), pois se já for um paciente portador de HIV, não há benefício em se administrar a PEP; status sorológico da fonte, o resultado negativo do teste rápido contraindica a PEP, a não ser que a fonte apresente histórico de possível exposição ao HIV nos últimos 30 dias, se o status da fonte for desconhecido, administra-se PEP. Etapa 2: Prescrição do Esquema AVR – Tenofovir (TDF) + Lamivudina (3TC) + Dolutegravir por 28 dias. TDF está contraindicado em pacientes com disfunção renal importante e neste caso usa-se AZT. Etapa 3: Medidas no atendimento à pessoa exposta – lavar e utilizar soluções antissépticas degermantes no local infectado; em casos de exploração sexual de mulheres em idade fértil que não queiram engravidar, indica-se a anticoncepção com o uso de levonorgestrel; profilaxias contra as diversas DSTs existentes; imunização contra o tétano, notificações. Etapa 4: Acompanhamento clinico-laboratorial: o acompanhamento deve ser realizado para avaliar toxicidade medicamentosa, realizar testes para HIV e outros exames, reforço às medidas preventivas contra o HIV. Agora que você já tem conhecimento do PEP, quer saber sobre o PREP?
A profilaxia pré-exposição de risco à infecção por HIV consiste na terapia anti-retroviral visando diminuir as chances da infecção pelo HIV. Tem sua eficácia comprovada, e para fazer seu uso é necessário fazer parte de um grupo de comportamento de risco. Vamos entender melhor? Experimente agora! https://bit.ly/2MDCqKf TratamentoA terapia antirretroviral (TARV) tem como finalidade diminuir a incidência das doenças oportunistas, melhorando a qualidade de vida e ampliando a expectativa de vida do paciente. Porém, a eficácia da terapia é comprometida em casos de má adesão, intolerância aos medicamentos ou resistência viral. Durante o tratamento, é sempre importante controlar a contagem de linfócitos TCD4+, da carga viral e do estado geral de saúde do paciente. O Atualmente, no Brasil, são usadas 3 classes de antirretrovirais: – Inibidores da transcriptase reversa análogos de nucleosídeos e nucleotídeos: zidovudina e lamivudina – Inibidores da transcriptase reversa não análogos de nucleosídeos: efavirens e nevirapina – Inibidores da protease reforçados com ritonavir. O esquema terapêutico é o mesmo usado na PEP: Tenofovir + Lamivudina + Dolutegravir, que devem ser usados ininterruptamente. O acompanhamento dos pacientes que iniciaram recentemente a TARV deve ser de 7 a 15 dias, depois 1 vez ao mês (o mesmo vale para aqueles que fizeram alguma alteração na terapia), os pacientes que fazem uso da TARV de modo estável fazem acompanhamento a cada 6 meses. Com o início da TARV, pode ocorrer Síndrome da Reconstituição Imunológica – doenças que estavam subclínicas começam a se manifestar clinicamente com a recuperação de parte do sistema imune, como infecções fúngicas, bacterianas e neoplasias, essas doenças geralmente são autolimitadas e a recomendação é que se mantenha a TARV e trate a patologia oportunista, porém, em casos mais graves, a TARV precisa ser suspensa e corticoides são introduzidos. Atualmente a TARV deve ser iniciada em todos os pacientes diagnosticados com a infecção pelo HIV, independente de sintomatologia. É uma enxurrada de conteúdos, né, pessoal? Para se dar bem, é imprescindível se organizar! Se ligue no nosso Planner e dê de 10 a 0 na falta de tempo: Planner SanarFlix: http://sanar.link/planner-estudos-sanarflix Posts relacionados:
Quais são os testes realizados para detectar o HIV?Existem três tipos de exames para detectar HIV: Testes de anticorpos; Testes de antígeno/anticorpo; Testes de ácido nucléico (NATs).
Quais testes são realizados para triagem de pacientes com HIV?São eles: Western Blot (WB), imunoblot (IB) ou imunoensaios em linha (LIA).
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