Quais os três países lideram o ranking 1º 2º e 3º lugar em números de medalhas olímpicas ao longo da história dos Jogos da era moderna?

Mas afinal, quais são as cidades e os países que mais organizaram edições das Olimpíadas? Confira abaixo:

Londres lidera (por pouco tempo)
Dentre as cidades, Londres é a única na história a ter recebido três edições da Olimpíada, nos anos de 1908, 1948 e 2012.

O recorde, porém, está bem perto de ser alcançado. Isso porque Paris será sede pela terceira vez em 2024, após ter organizado o evento em 1900 e 1924. Para completar, Los Angeles, sede em 1932 e 1984, também chegará à marca em 2028.

Berço dos Jogos Olímpicos da antiguidade, Atenas recebeu o primeiro evento da Era Moderna, em 1896, e depois em 2004. 

Uma edição extraordinária foi realizada na capital grega em 1906, para celebrar os dez anos do recomeço dos Jogos, mas não é considerada oficial pelo COI (Comitê Olímpico Internacional) justamente por ter sido realizada fora do ciclo olímpico de quatro anos. 

As outras sedes receberam o evento apenas uma vez: Saint Louis-1904, Estocolmo-1912, Antuérpia-1920, Amsterdã-1928, Berlim-1936, Helsinque-1952, Melbourne-1956, Roma-1960, Cidade do México-1968, Munique-1972, Montreal-1976, Moscou-1980, Seul-1988, Barcelona-1992, Atlanta-1996, Sydney-2000, Pequim-2008 e Rio de Janeiro-2016. 

Ranking por países
Os Estados Unidos são o país que mais sediou as Olimpíadas. Foram quatro oportunidades até o momento, sendo duas em Los Angeles, uma em Saint Louis e uma em Atlanta. A Inglaterra aparece logo atrás, com três (todas em Londres).

O terceiro lugar é ocupado pelos países que organizaram os Jogos duas vezes: Alemanha (Berlim e Munique), Austrália (Melbourne e Sydney), França (ambas em Paris), Grécia (ambas em Atenas) e agora o Japão (ambas em Tóquio).

Por fim, Suécia, Bélgica, Holanda, Finlândia, Itália, México, Canadá, Rússia, Coreia do Sul, Espanha, China e Brasil foram sedes dos Jogos apenas uma vez. 

Olimpíada foi adiada pela primeira vez
A pandemia da covid-19 forçou o primeiro adiamento da história dos Jogos Olímpicos da Era Moderna. Tóquio-2020, que manteve o nome, seria realizada inicialmente entre 24 de julho e 9 de agosto do ano passado, mas teve de ser adiada para 2021 por causa da crise mundial de saúde. 

Em três oportunidades a Olimpíada foi cancelada: em 1916, por causa da Primeira Guerra Mundial, quando seria realizada em Berlim, e em 1940 e 1944, em virtude da Segunda Guerra Mundial, Tóquio e Londres seriam as sedes, respectivamente.

Confira a lista completa de cidades que sediaram ou vão sediar os Jogos:

Atenas-1896
Paris-1900
St Louis-1904
Londres-1908
Estocolmo-1912
Paris-1924
Amsterdã-1928
Los Angeles-1932
Berlim-1936
Londres-1948
Helsinque-1952
Melbourne-1956
Roma-1960
Tóquio-1964
Cidade do México-1968
Munique-1972
Montreal-1976
Moscou-1980
Los Angeles-1984
Seul-1988
Barcelona-1992
Atlanta-1996
Sydney-2000
Atenas-2004
Pequim-2008
Londres-2012
Rio de Janeiro-2016
Tóquio-2020
Paris-2024
Los Angeles-2028
Brisbane-2032

Até a tarde desta segunda-feira, 2, com mais de uma semana de disputa nos Jogos Olímpicos, os líderes do quadro de medalhas estão claros: China, Estados Unidos e Japão são os mais vitoriosos até agora, os dois primeiros com 60 medalhas cada, mais de 20 delas de ouro.

Mas e se o atual líder do quadro de medalhas fosse o pequeno território de San Marino, perto da Itália, seguido por Bermudas, na América Central?

Esse universo paralelo olímpico é possível no quadro de medalhas per capita, isto é, o número de medalhas por habitante.

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A brincadeira foi pensada pelo cientista da computação da Nova Zelândia, Craig Nevill-Manning, que criou o site Medals per capita - Olympic glory in proportion (Glória olímpica em proporção, em inglês), onde atualiza diariamente os vencedores por habitante das Olimpíadas de Tóquio.

"Conforme você analisa a contagem de medalhas olímpicas, uma coisa se destaca: países maiores tendem a ganhar mais medalhas", diz Nevill-Manning, que é hoje diretor de tecnologia da startup de infraestrutura urbana Sidewalk Labs, do grupo Alphabet, dona do Google.

"Então quem lidera no mundo em número de medalhas se corrigimos [o ranking] por população?", questiona. O site mostra também rankings por produto interno bruto (PIB) e de Olimpíadas passadas.

  • LEIA MAIS: veja ao vivo os destaques em Tóquio

Os destaques são, em todos os casos, países do Leste Europeu, a maioria ex-membros da União Soviética, antiga potência olímpica, e pequenas ilhas na Ásia e na América Central.

Quadro de medalhas per capita

  • San Marino (2 medalhas)
  • Bermudas (1 medalha)
  • Nova Zelândia (11 medalhas)
  • Fiji (2 medalhas)
  • Eslovênia (4 medalhas)
  • Croácia (7 medalhas)
  • Estônia (2 medalhas)
  • Geórgia (6 medalhas)
  • Suíça (12 medalhas)
  • Jamaica (4 medalhas)

A teoria é que, quanto mais habitantes, maiores as chances de encontrar um atleta de alto nível em vários esportes, de modo que países menores sairiam em desvantagem.

San Marino, que tem pouco mais de 30.000 habitantes, assumiu a liderança depois de ganhar suas primeiras duas medalhas na história, uma prata e um bronze no tiro.

Já Bermudas, com só 60.000 habitantes, também fez história em Tóquio ao se tornar o menor país a ganhar uma medalha de ouro, no triatlo.

Os pequenos vitoriosos

O fato de Nevill-Manning ser um cidadão da Nova Zelândia o incentivou a olhar para as medalhas per capita, diz. O cientista lembra que a Nova Zelândia é uma exceção entre países pequenos com grande número de medalhas — o país tem 5 milhões de habitantes, mas está sempre entre os primeiros no ranking olímpico oficial.

Nas Olimpíadas de Tóquio, a Nova Zelândia é a 12ª no quadro geral de medalhas, e o terceiro em medalhas per capita.

Outro destaque é Cuba, que está em 19º no quadro geral e em 19º per capita. A ilha tem 11 milhões de habitantes.

Países como Hungria ou Dinamarca também se destacam por estar entre os 20 melhores tanto no ranking per capita quanto no oficial.

Já os líderes históricos dos Jogos, como China e EUA, estão muito atrás no ranking per capita, por terem 1,4 bilhão e 330 milhões de habitantes, respectivamente.

Veja abaixo como estão os 20 melhores dos Jogos de Tóquio no ranking per capita:

Países muito grandes, como o Brasil, tendem a se sair pior no ranking per capita. Com 10 medalhas já ganhas em Tóquio, o Brasil está em 65º no ranking por habitante, embora em 18º no ranking geral. 

Na Rio 2016, o Brasil levou seu maior número de medalhas na história, com 19 premiações.

O número foi o suficiente para colocar o país em 13º no ranking geral das Olimpíadas, mas só em 72º per capita.

  • Isto é, a cada 11 milhões de habitantes, o Brasil conseguiu descobrir um medalhista nas Olimpíadas passadas.
  • O número é parecido ao de Londres e Pequim;
  • Na Nova Zelândia, houve uma medalha a cada 255.000 habitantes na Rio 2016;
  • Em Cuba, uma medalha foi ganha a cada 1 milhão de habitantes;
  • Os EUA ganharam uma medalha a cada 3 milhões; 
  • E a China, uma medalha a cada 19 milhões.

A forma de contabilizar o quadro de medalhas olímpico também rendeu polêmicas neste ano em Tóquio. Veículos americanos, como a rede de televisão NBC e o jornal The New York Times, vêm contabilizando as medalhas pelo número total, e não com peso maior para o ouro, como faz o Comitê Olímpico Internacional historicamente.

Por esse método, os EUA estariam à frente da China, enquanto, no ranking do COI, estão atrás.

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Quais os três países que mais ganharam medalhas nesta Olimpíada na ordem 1º 2º e 3º )?

Quadro de medalhas Tóquio 2020.

Qual é a posição do Brasil no ranking de medalhas?

No ranking pelo número total de medalhas, o Brasil também foi o 12º colocado com 21 medalhas, três a menos que o Canadá, mas uma a mais que Hungria, Nova Zelândia e Coreia do Sul.

Quem é o pai dos Jogos Olímpicos da era moderna?

Como já dizia o Barão de Coubertin (Pierre de Coubertin), considerado o fundador dos Jogos Olímpicos da Era Moderna, “o importante não é vencer, mas competir. E com dignidade”.

Qual é a ordem das medalhas ouro prata e bronze?

Os metais ouro, prata e bronze representam a classificação do ganhador, primeiro, segundo e terceiro lugar respectivamente. Tanto os troféus quanto as medalhas se caracterizam como a representação da vitória em algum evento de caráter competitivo.