DECRETO N� 3.298, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1999.
DECRETA: CAP�TULO I Das Disposi��es Gerais Art. 1o A Pol�tica Nacional para a Integra��o da Pessoa Portadora de Defici�ncia compreende o conjunto de orienta��es normativas que objetivam assegurar o pleno exerc�cio dos direitos individuais e sociais das pessoas portadoras de defici�ncia. Art. 2o Cabe aos �rg�os e �s entidades do Poder P�blico assegurar � pessoa portadora de defici�ncia o pleno exerc�cio de seus direitos b�sicos, inclusive dos direitos � educa��o, � sa�de, ao trabalho, ao desporto, ao turismo, ao lazer, � previd�ncia social, � assist�ncia social, ao transporte, � edifica��o p�blica, � habita��o, � cultura, ao amparo � inf�ncia e � maternidade, e de outros que, decorrentes da Constitui��o e das leis, propiciem seu bem-estar pessoal, social e econ�mico. Art. 3o Para os efeitos deste Decreto, considera-se: I - defici�ncia – toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou fun��o psicol�gica, fisiol�gica ou anat�mica que gere incapacidade para o desempenho de atividade, dentro do padr�o considerado normal para o ser humano; II - defici�ncia permanente – aquela que ocorreu ou se estabilizou durante um per�odo de tempo suficiente para n�o permitir recupera��o ou ter probabilidade de que se altere, apesar de novos tratamentos; e III - incapacidade – uma redu��o efetiva e acentuada da capacidade de integra��o social, com necessidade de equipamentos, adapta��es, meios ou recursos especiais para que a pessoa portadora de defici�ncia possa receber ou transmitir informa��es necess�rias ao seu bem-estar pessoal e ao desempenho de fun��o ou atividade a ser exercida. Art. 4o � considerada pessoa portadora de defici�ncia a que se enquadra nas seguintes categorias: I - defici�ncia f�sica – altera��o completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da fun��o f�sica, apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, amputa��o ou aus�ncia de membro, paralisia cerebral, membros com deformidade cong�nita ou adquirida, exceto as deformidades est�ticas e as que n�o produzam dificuldades para o desempenho de fun��es; II - defici�ncia auditiva – perda parcial ou total das possibilidades auditivas sonoras, variando de graus e n�veis na forma seguinte: a) de 25 a 40 decib�is (db) – surdez leve; b) de 41 a 55 db – surdez moderada; c) de 56 a 70 db – surdez acentuada; d) de 71 a 90 db – surdez severa; e) acima de 91 db – surdez profunda; e f) anacusia; III - defici�ncia visual – acuidade visual igual ou menor que 20/200 no melhor olho, ap�s a melhor corre��o, ou campo visual inferior a 20� (tabela de Snellen), ou ocorr�ncia simult�nea de ambas as situa��es; I - defici�ncia f�sica - altera��o completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da fun��o f�sica, apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, ostomia, amputa��o ou aus�ncia de membro, paralisia cerebral, nanismo, membros com deformidade cong�nita ou adquirida, exceto as deformidades est�ticas e as que n�o produzam dificuldades para o desempenho de fun��es; (Reda��o dada pelo Decreto n� 5.296, de 2004) II - defici�ncia auditiva - perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decib�is (dB) ou mais, aferida por audiograma nas freq��ncias de 500HZ, 1.000HZ, 2.000Hz e 3.000Hz; (Reda��o dada pelo Decreto n� 5.296, de 2004) III - defici�ncia visual - cegueira, na qual a acuidade visual � igual ou menor que 0,05 no melhor olho, com a melhor corre��o �ptica; a baixa vis�o, que significa acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no melhor olho, com a melhor corre��o �ptica; os casos nos quais a somat�ria da medida do campo visual em ambos os olhos for igual ou menor que 60o; ou a ocorr�ncia simult�nea de quaisquer das condi��es anteriores; (Reda��o dada pelo Decreto n� 5.296, de 2004) IV - defici�ncia mental – funcionamento intelectual significativamente inferior � m�dia, com manifesta��o antes dos dezoito anos e limita��es associadas a duas ou mais �reas de habilidades adaptativas, tais como: a) comunica��o; b) cuidado pessoal; c) habilidades sociais; d) utiliza��o da comunidade; d) utiliza��o dos recursos da comunidade; (Reda��o dada pelo Decreto n� 5.296, de 2004) e) sa�de e seguran�a; f) habilidades acad�micas; g) lazer; e h) trabalho; V - defici�ncia m�ltipla – associa��o de duas ou mais defici�ncias. CAP�TULO II Dos Princ�pios Art. 5o A Pol�tica Nacional para a Integra��o da Pessoa Portadora de Defici�ncia, em conson�ncia com o Programa Nacional de Direitos Humanos, obedecer� aos seguintes princ�pios; I - desenvolvimento de a��o conjunta do Estado e da sociedade civil, de modo a assegurar a plena integra��o da pessoa portadora de defici�ncia no contexto s�cio-econ�mico e cultural; II - estabelecimento de mecanismos e instrumentos legais e operacionais que assegurem �s pessoas portadoras de defici�ncia o pleno exerc�cio de seus direitos b�sicos que, decorrentes da Constitui��o e das leis, propiciam o seu bem-estar pessoal, social e econ�mico; e III - respeito �s pessoas portadoras de defici�ncia, que devem receber igualdade de oportunidades na sociedade por reconhecimento dos direitos que lhes s�o assegurados, sem privil�gios ou paternalismos. CAP�TULO III Das Diretrizes Art. 6o S�o diretrizes da Pol�tica Nacional para a Integra��o da Pessoa Portadora de Defici�ncia: I - estabelecer mecanismos que acelerem e favore�am a inclus�o social da pessoa portadora de defici�ncia; II - adotar estrat�gias de articula��o com �rg�os e entidades p�blicos e privados, bem assim com organismos internacionais e estrangeiros para a implanta��o desta Pol�tica; III - incluir a pessoa portadora de defici�ncia, respeitadas as suas peculiaridades, em todas as iniciativas governamentais relacionadas � educa��o, � sa�de, ao trabalho, � edifica��o p�blica, � previd�ncia social, � assist�ncia social, ao transporte, � habita��o, � cultura, ao esporte e ao lazer; IV - viabilizar a participa��o da pessoa portadora de defici�ncia em todas as fases de implementa��o dessa Pol�tica, por interm�dio de suas entidades representativas; V - ampliar as alternativas de inser��o econ�mica da pessoa portadora de defici�ncia, proporcionando a ela qualifica��o profissional e incorpora��o no mercado de trabalho; e VI - garantir o efetivo atendimento das necessidades da pessoa portadora de defici�ncia, sem o cunho assistencialista. CAP�TULO IV Dos Objetivos Art. 7o S�o objetivos da Pol�tica Nacional para a Integra��o da Pessoa Portadora de Defici�ncia: I - o acesso, o ingresso e a perman�ncia da pessoa portadora de defici�ncia em todos os servi�os oferecidos � comunidade; II - integra��o das a��es dos �rg�os e das entidades p�blicos e privados nas �reas de sa�de, educa��o, trabalho, transporte, assist�ncia social, edifica��o p�blica, previd�ncia social, habita��o, cultura, desporto e lazer, visando � preven��o das defici�ncias, � elimina��o de suas m�ltiplas causas e � inclus�o social; III - desenvolvimento de programas setoriais destinados ao atendimento das necessidades especiais da pessoa portadora de defici�ncia; IV - forma��o de recursos humanos para atendimento da pessoa portadora de defici�ncia; e V - garantia da efetividade dos programas de preven��o, de atendimento especializado e de inclus�o social. CAP�TULO V Dos Instrumentos Art. 8o S�o instrumentos da Pol�tica Nacional para a Integra��o da Pessoa Portadora de Defici�ncia: I - a articula��o entre entidades governamentais e n�o-governamentais que tenham responsabilidades quanto ao atendimento da pessoa portadora de defici�ncia, em n�vel federal, estadual, do Distrito Federal e municipal; II - o fomento � forma��o de recursos humanos para adequado e eficiente atendimento da pessoa portadora de defici�ncia; III - a aplica��o da legisla��o espec�fica que disciplina a reserva de mercado de trabalho, em favor da pessoa portadora de defici�ncia, nos �rg�os e nas entidades p�blicos e privados; IV - o fomento da tecnologia de bioengenharia voltada para a pessoa portadora de defici�ncia, bem como a facilita��o da importa��o de equipamentos; e V - a fiscaliza��o do cumprimento da legisla��o pertinente � pessoa portadora de defici�ncia. CAP�TULO VI Dos Aspectos Institucionais Art. 9o Os �rg�os e as entidades da Administra��o P�blica Federal direta e indireta dever�o conferir, no �mbito das respectivas compet�ncias e finalidades, tratamento priorit�rio e adequado aos assuntos relativos � pessoa portadora de defici�ncia, visando a assegurar-lhe o pleno exerc�cio de seus direitos b�sicos e a efetiva inclus�o social. Art. 10. Na execu��o deste Decreto, a Administra��o P�blica Federal direta e indireta atuar� de modo integrado e coordenado, seguindo planos e programas, com prazos e objetivos determinados, aprovados pelo Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Defici�ncia - CONADE. Art. 11. Ao CONADE, criado no �mbito do Minist�rio da Justi�a como �rg�o superior de delibera��o colegiada, compete: Art. 11. Ao CONADE, criado no �mbito do Minist�rio dos Direitos Humanos como �rg�o superior de delibera��o colegiada, compete: (Reda��o dada pelo Decreto n� 9.494, de 2018) (Revogado pelo Decreto n� 10.177, de 2019) I - zelar pela efetiva implanta��o da Pol�tica Nacional para Integra��o da Pessoa Portadora de Defici�ncia; (Revogado pelo Decreto n� 10.177, de 2019) II - acompanhar o planejamento e avaliar a execu��o das pol�ticas setoriais de educa��o, sa�de, trabalho, assist�ncia social, transporte, cultura, turismo, desporto, lazer, pol�tica urbana e outras relativas � pessoa portadora de defici�ncia; (Revogado pelo Decreto n� 10.177, de 2019) III - acompanhar a elabora��o e a execu��o da proposta or�ament�ria do Minist�rio da Justi�a, sugerindo as modifica��es necess�rias � consecu��o da Pol�tica Nacional para Integra��o da Pessoa Portadora de Defici�ncia; (Revogado pelo Decreto n� 10.177, de 2019) IV - zelar pela efetiva��o do sistema descentralizado e participativo de defesa dos direitos da pessoa portadora de defici�ncia; (Revogado pelo Decreto n� 10.177, de 2019) V - acompanhar e apoiar as pol�ticas e as a��es do Conselho dos Direitos da Pessoa Portadora de Defici�ncia no �mbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Munic�pios; (Revogado pelo Decreto n� 10.177, de 2019) VI - propor a elabora��o de estudos e pesquisas que objetivem a melhoria da qualidade de vida da pessoa portadora de defici�ncia; (Revogado pelo Decreto n� 10.177, de 2019) VII - propor e incentivar a realiza��o de campanhas visando � preven��o de defici�ncias e � promo��o dos direitos da pessoa portadora de defici�ncia; (Revogado pelo Decreto n� 10.177, de 2019) VIII - aprovar o plano de a��o anual da Coordenadoria Nacional para Integra��o da Pessoa Portadora de Defici�ncia - CORDE; (Revogado pelo Decreto n� 10.177, de 2019) IX - acompanhar, mediante relat�rios de gest�o, o desempenho dos programas e projetos da Pol�tica Nacional para Integra��o da Pessoa Portadora de Defici�ncia; e (Revogado pelo Decreto n� 10.177, de 2019) X - elaborar o seu regimento interno. (Revogado pelo Decreto n� 10.177, de 2019) Art. 12. O CONADE ser� constitu�do, paritariamente, por representantes de institui��es governamentais e da sociedade civil, sendo a sua composi��o e o seu funcionamento disciplinados em ato do Ministro de Estado da Justi�a. Par�grafo �nico. Na composi��o do CONADE, o Ministro de Estado da Justi�a dispor� sobre os crit�rios de escolha dos representantes a que se refere este artigo, observando, entre outros, a representatividade e a efetiva atua��o, em n�vel nacional, relativamente � defesa dos direitos da pessoa portadora de defici�ncia. Art. 12. O CONADE ser� constitu�do, paritariamente, por representantes de �rg�os e entidades da administra��o p�blica federal e da sociedade civil, e a sua composi��o e o seu funcionamento ser�o disciplinados em ato do Ministro de Estado dos Direitos Humanos. (Reda��o dada pelo Decreto n� 9.494, de 2018) (Revogado pelo Decreto n� 10.177, de 2019) � 1� Ato do Ministro de Estado dos Direitos Humanos que dispuser sobre a escolha dos representantes de que trata o caput, observar�, entre outros crit�rios, a representatividade e a efetiva atua��o, em �mbito nacional, relacionadas com a defesa dos direitos da pessoa com defici�ncia. (Reda��o dada pelo Decreto n� 9.494, de 2018) (Revogado pelo Decreto n� 10.177, de 2019) � 2� Os representantes titulares de institui��es governamentais, e seus respectivos suplentes, ser�o indicados pelos titulares dos �rg�os representados. (Revogado pelo Decreto n� 10.177, de 2019) (Revogado pelo Decreto n� 10.177, de 2019) � 3� O Minist�rio dos Direitos Humanos poder� convocar suplente quando da aus�ncia do titular de �rg�o governamental. (Reda��o dada pelo Decreto n� 9.494, de 2018) (Revogado pelo Decreto n� 10.177, de 2019) Art. 13. Poder�o ser institu�das outras inst�ncias deliberativas pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Munic�pios, que integrar�o sistema descentralizado de defesa dos direitos da pessoa portadora de defici�ncia. Art. 14. Incumbe ao Minist�rio da Justi�a, por interm�dio da Secretaria de Estado dos Direitos Humanos, a coordena��o superior, na Administra��o P�blica Federal, dos assuntos, das atividades e das medidas que se refiram �s pessoas portadoras de defici�ncia. Art. 14. Incumbe ao Minist�rio dos Direitos Humanos, a coordena��o superior, na Administra��o P�blica Federal, dos assuntos, das atividades e das medidas que se refiram �s pessoas portadoras de defici�ncia. (Reda��o dada pelo Decreto n� 9.494, de 2018) � 1o No �mbito da Secretaria de Estado dos Direitos Humanos, compete � CORDE: � 1� No �mbito do Minist�rio dos Direitos Humanos, compete � Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Defici�ncia : (Reda��o dada pelo Decreto n� 9.494, de 2018) I - exercer a coordena��o superior dos assuntos, das a��es governamentais e das medidas referentes � pessoa portadora de defici�ncia; II - elaborar os planos, programas e projetos da Pol�tica Nacional para Integra��o da Pessoa Portadora de Defici�ncia, bem como propor as provid�ncias necess�rias � sua completa implanta��o e ao seu adequado desenvolvimento, inclusive as pertinentes a recursos financeiros e as de car�ter legislativo; III - acompanhar e orientar a execu��o pela Administra��o P�blica Federal dos planos, programas e projetos mencionados no inciso anterior; IV - manifestar-se sobre a Pol�tica Nacional para a Integra��o da Pessoa Portadora de Defici�ncia, dos projetos federais a ela conexos, antes da libera��o dos recursos respectivos; V - manter com os Estados, o Distrito Federal, os Munic�pios e o Minist�rio P�blico, estreito relacionamento, objetivando a concorr�ncia de a��es destinadas � integra��o das pessoas portadoras de defici�ncia; VI - provocar a iniciativa do Minist�rio P�blico, ministrando-lhe informa��es sobre fatos que constituam objeto da a��o civil de que trata a Lei no 7.853, de 24 de outubro de 1989, e indicando-lhe os elementos de convic��o; VII - emitir opini�o sobre os acordos, contratos ou conv�nios firmados pelos demais �rg�os da Administra��o P�blica Federal, no �mbito da Pol�tica Nacional para a Integra��o da Pessoa Portadora de Defici�ncia; e VIII - promover e incentivar a divulga��o e o debate das quest�es concernentes � pessoa portadora de defici�ncia, visando � conscientiza��o da sociedade. � 2o Na elabora��o dos planos e programas a seu cargo, a CORDE dever�: I - recolher, sempre que poss�vel, a opini�o das pessoas e entidades interessadas; e II - considerar a necessidade de ser oferecido efetivo apoio �s entidades privadas voltadas � integra��o social da pessoa portadora de defici�ncia. CAP�TULO VII Da Equipara��o de Oportunidades Art. 15. Os �rg�os e as entidades da Administra��o P�blica Federal prestar�o direta ou indiretamente � pessoa portadora de defici�ncia os seguintes servi�os: I - reabilita��o integral, entendida como o desenvolvimento das potencialidades da pessoa portadora de defici�ncia, destinada a facilitar sua atividade laboral, educativa e social; II - forma��o profissional e qualifica��o para o trabalho; III - escolariza��o em estabelecimentos de ensino regular com a provis�o dos apoios necess�rios, ou em estabelecimentos de ensino especial; e IV - orienta��o e promo��o individual, familiar e social. Se��o I Da Sa�de Art. 16. Os �rg�os e as entidades da Administra��o P�blica Federal direta e indireta respons�veis pela sa�de devem dispensar aos assuntos objeto deste Decreto tratamento priorit�rio e adequado, viabilizando, sem preju�zo de outras, as seguintes medidas: I - a promo��o de a��es preventivas, como as referentes ao planejamento familiar, ao aconselhamento gen�tico, ao acompanhamento da gravidez, do parto e do puerp�rio, � nutri��o da mulher e da crian�a, � identifica��o e ao controle da gestante e do feto de alto risco, � imuniza��o, �s doen�as do metabolismo e seu diagn�stico, ao encaminhamento precoce de outras doen�as causadoras de defici�ncia, e � detec��o precoce das doen�as cr�nico-degenerativas e a outras potencialmente incapacitantes; II - o desenvolvimento de programas especiais de preven��o de acidentes dom�sticos, de trabalho, de tr�nsito e outros, bem como o desenvolvimento de programa para tratamento adequado a suas v�timas; III - a cria��o de rede de servi�os regionalizados, descentralizados e hierarquizados em crescentes n�veis de complexidade, voltada ao atendimento � sa�de e reabilita��o da pessoa portadora de defici�ncia, articulada com os servi�os sociais, educacionais e com o trabalho; IV - a garantia de acesso da pessoa portadora de defici�ncia aos estabelecimentos de sa�de p�blicos e privados e de seu adequado tratamento sob normas t�cnicas e padr�es de conduta apropriados; V - a garantia de atendimento domiciliar de sa�de ao portador de defici�ncia grave n�o internado; VI - o desenvolvimento de programas de sa�de voltados para a pessoa portadora de defici�ncia, desenvolvidos com a participa��o da sociedade e que lhes ensejem a inclus�o social; e VII - o papel estrat�gico da atua��o dos agentes comunit�rios de sa�de e das equipes de sa�de da fam�lia na dissemina��o das pr�ticas e estrat�gias de reabilita��o baseada na comunidade. � 1o Para os efeitos deste Decreto, preven��o compreende as a��es e medidas orientadas a evitar as causas das defici�ncias que possam ocasionar incapacidade e as destinadas a evitar sua progress�o ou deriva��o em outras incapacidades. � 2o A defici�ncia ou incapacidade deve ser diagnosticada e caracterizada por equipe multidisciplinar de sa�de, para fins de concess�o de benef�cios e servi�os. � 3o As a��es de promo��o da qualidade de vida da pessoa portadora de defici�ncia dever�o tamb�m assegurar a igualdade de oportunidades no campo da sa�de. Art. 17. � benefici�ria do processo de reabilita��o a pessoa que apresenta defici�ncia, qualquer que seja sua natureza, agente causal ou grau de severidade. � 1o Considera-se reabilita��o o processo de dura��o limitada e com objetivo definido, destinado a permitir que a pessoa com defici�ncia alcance o n�vel f�sico, mental ou social funcional �timo, proporcionando-lhe os meios de modificar sua pr�pria vida, podendo compreender medidas visando a compensar a perda de uma fun��o ou uma limita��o funcional e facilitar ajustes ou reajustes sociais. � 2o Para efeito do disposto neste artigo, toda pessoa que apresente redu��o funcional devidamente diagnosticada por equipe multiprofissional ter� direito a beneficiar-se dos processos de reabilita��o necess�rios para corrigir ou modificar seu estado f�sico, mental ou sensorial, quando este constitua obst�culo para sua integra��o educativa, laboral e social. Art. 18. Incluem-se na assist�ncia integral � sa�de e reabilita��o da pessoa portadora de defici�ncia a concess�o de �rteses, pr�teses, bolsas coletoras e materiais auxiliares, dado que tais equipamentos complementam o atendimento, aumentando as possibilidades de independ�ncia e inclus�o da pessoa portadora de defici�ncia. Art. 19. Consideram-se ajudas t�cnicas, para os efeitos deste Decreto, os elementos que permitem compensar uma ou mais limita��es funcionais motoras, sensoriais ou mentais da pessoa portadora de defici�ncia, com o objetivo de permitir-lhe superar as barreiras da comunica��o e da mobilidade e de possibilitar sua plena inclus�o social. Par�grafo �nico. S�o ajudas t�cnicas: I - pr�teses auditivas, visuais e f�sicas; II - �rteses que favore�am a adequa��o funcional; III - equipamentos e elementos necess�rios � terapia e reabilita��o da pessoa portadora de defici�ncia; IV - equipamentos, maquinarias e utens�lios de trabalho especialmente desenhados ou adaptados para uso por pessoa portadora de defici�ncia; V - elementos de mobilidade, cuidado e higiene pessoal necess�rios para facilitar a autonomia e a seguran�a da pessoa portadora de defici�ncia; VI - elementos especiais para facilitar a comunica��o, a informa��o e a sinaliza��o para pessoa portadora de defici�ncia; VII - equipamentos e material pedag�gico especial para educa��o, capacita��o e recrea��o da pessoa portadora de defici�ncia; VIII - adapta��es ambientais e outras que garantam o acesso, a melhoria funcional e a autonomia pessoal; e IX - bolsas coletoras para os portadores de ostomia. Art. 20. � considerado parte integrante do processo de reabilita��o o provimento de medicamentos que favore�am a estabilidade cl�nica e funcional e auxiliem na limita��o da incapacidade, na reeduca��o funcional e no controle das les�es que geram incapacidades. Art. 21. O tratamento e a orienta��o psicol�gica ser�o prestados durante as distintas fases do processo reabilitador, destinados a contribuir para que a pessoa portadora de defici�ncia atinja o mais pleno desenvolvimento de sua personalidade. Par�grafo �nico. O tratamento e os apoios psicol�gicos ser�o simult�neos aos tratamentos funcionais e, em todos os casos, ser�o concedidos desde a comprova��o da defici�ncia ou do in�cio de um processo patol�gico que possa origin�-la. Art. 22. Durante a reabilita��o, ser� propiciada, se necess�ria, assist�ncia em sa�de mental com a finalidade de permitir que a pessoa submetida a esta presta��o desenvolva ao m�ximo suas capacidades. Art. 23. Ser�fomentada a realiza��o de estudos epidemiol�gicos e cl�nicos, com periodicidade e abrang�ncia adequadas, de modo a produzir informa��es sobre a ocorr�ncia de defici�ncias e incapacidades. Se��o II Do Acesso � Educa��o Art. 24. Os �rg�os e as entidades da Administra��o P�blica Federal direta e indireta respons�veis pela educa��o dispensar�o tratamento priorit�rio e adequado aos assuntos objeto deste Decreto, viabilizando, sem preju�zo de outras, as seguintes medidas: I - a matr�cula compuls�ria em cursos regulares de estabelecimentos p�blicos e particulares de pessoa portadora de defici�ncia capazes de se integrar na rede regular de ensino; II - a inclus�o, no sistema educacional, da educa��o especial como modalidade de educa��o escolar que permeia transversalmente todos os n�veis e as modalidades de ensino; III - a inser��o, no sistema educacional, das escolas ou institui��es especializadas p�blicas e privadas; IV - a oferta, obrigat�ria e gratuita, da educa��o especial em estabelecimentos p�blicos de ensino; V - o oferecimento obrigat�rio dos servi�os de educa��o especial ao educando portador de defici�ncia em unidades hospitalares e cong�neres nas quais esteja internado por prazo igual ou superior a um ano; e VI - o acesso de aluno portador de defici�ncia aos benef�cios conferidos aos demais educandos, inclusive material escolar, transporte, merenda escolar e bolsas de estudo. � 1o Entende-se por educa��o especial, para os efeitos deste Decreto, a modalidade de educa��o escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino para educando com necessidades educacionais especiais, entre eles o portador de defici�ncia. � 2o A educa��o especial caracteriza-se por constituir processo flex�vel, din�mico e individualizado, oferecido principalmente nos n�veis de ensino considerados obrigat�rios. � 3o A educa��o do aluno com defici�ncia dever� iniciar-se na educa��o infantil, a partir de zero ano. � 4o A educa��o especial contar� com equipe multiprofissional, com a adequada especializa��o, e adotar� orienta��es pedag�gicas individualizadas. � 5o Quando da constru��o e reforma de estabelecimentos de ensino dever� ser observado o atendimento as normas t�cnicas da Associa��o Brasileira de Normas T�cnicas – ABNT relativas � acessibilidade. Art. 25. Os servi�os de educa��o especial ser�o ofertados nas institui��es de ensino p�blico ou privado do sistema de educa��o geral, de forma transit�ria ou permanente, mediante programas de apoio para o aluno que est� integrado no sistema regular de ensino, ou em escolas especializadas exclusivamente quando a educa��o das escolas comuns n�o puder satisfazer as necessidades educativas ou sociais do aluno ou quando necess�rio ao bem-estar do educando. Art. 26. As institui��es hospitalares e cong�neres dever�o assegurar atendimento pedag�gico ao educando portador de defici�ncia internado nessas unidades por prazo igual ou superior a um ano, com o prop�sito de sua inclus�o ou manuten��o no processo educacional. Art. 27. As institui��es de ensino superior dever�o oferecer adapta��es de provas e os apoios necess�rios, previamente solicitados pelo aluno portador de defici�ncia, inclusive tempo adicional para realiza��o das provas, conforme as caracter�sticas da defici�ncia. � 1o As disposi��es deste artigo aplicam-se, tamb�m, ao sistema geral do processo seletivo para ingresso em cursos universit�rios de institui��es de ensino superior. � 2o O Minist�rio da Educa��o, no �mbito da sua compet�ncia, expedir� instru��es para que os programas de educa��o superior incluam nos seus curr�culos conte�dos, itens ou disciplinas relacionados � pessoa portadora de defici�ncia. Art. 28. O aluno portador de defici�ncia matriculado ou egresso do ensino fundamental ou m�dio, de institui��es p�blicas ou privadas, ter� acesso � educa��o profissional, a fim de obter habilita��o profissional que lhe proporcione oportunidades de acesso ao mercado de trabalho. � 1o A educa��o profissional para a pessoa portadora de defici�ncia ser� oferecida nos n�veis b�sico, t�cnico e tecnol�gico, em escola regular, em institui��es especializadas e nos ambientes de trabalho. � 2o As institui��es p�blicas e privadas que ministram educa��o profissional dever�o, obrigatoriamente, oferecer cursos profissionais de n�vel b�sico � pessoa portadora de defici�ncia, condicionando a matr�cula � sua capacidade de aproveitamento e n�o a seu n�vel de escolaridade. � 3o Entende-se por habilita��o profissional o processo destinado a propiciar � pessoa portadora de defici�ncia, em n�vel formal e sistematizado, aquisi��o de conhecimentos e habilidades especificamente associados a determinada profiss�o ou ocupa��o. � 4o Os diplomas e certificados de cursos de educa��o profissional expedidos por institui��o credenciada pelo Minist�rio da Educa��o ou �rg�o equivalente ter�o validade em todo o territ�rio nacional. Art. 29. As escolas e institui��es de educa��o profissional oferecer�o, se necess�rio, servi�os de apoio especializado para atender �s peculiaridades da pessoa portadora de defici�ncia, tais como: I - adapta��o dos recursos instrucionais: material pedag�gico, equipamento e curr�culo; II - capacita��o dos recursos humanos: professores, instrutores e profissionais especializados; e III - adequa��o dos recursos f�sicos: elimina��o de barreiras arquitet�nicas, ambientais e de comunica��o. Se��o III Da Habilita��o e da Reabilita��o Profissional Art. 30. A pessoa portadora de defici�ncia, benefici�ria ou n�o do Regime Geral de Previd�ncia Social, tem direito �s presta��es de habilita��o e reabilita��o profissional para capacitar-se a obter trabalho, conserv�-lo e progredir profissionalmente. Art. 31. Entende-se por habilita��o e reabilita��o profissional o processo orientado a possibilitar que a pessoa portadora de defici�ncia, a partir da identifica��o de suas potencialidades laborativas, adquira o n�vel suficiente de desenvolvimento profissional para ingresso e reingresso no mercado de trabalho e participar da vida comunit�ria. Art. 32. Os servi�os de habilita��o e reabilita��o profissional dever�o estar dotados dos recursos necess�rios para atender toda pessoa portadora de defici�ncia, independentemente da origem de sua defici�ncia, desde que possa ser preparada para trabalho que lhe seja adequado e tenha perspectivas de obter, conservar e nele progredir. Art. 33. A orienta��o profissional ser� prestada pelos correspondentes servi�os de habilita��o e reabilita��o profissional, tendo em conta as potencialidades da pessoa portadora de defici�ncia, identificadas com base em relat�rio de equipe multiprofissional, que dever� considerar: I - educa��o escolar efetivamente recebida e por receber; II - expectativas de promo��o social; III - possibilidades de emprego existentes em cada caso; IV - motiva��es, atitudes e prefer�ncias profissionais; e V - necessidades do mercado de trabalho. Se��o IV Do Acesso ao Trabalho Art. 34. � finalidade primordial da pol�tica de emprego a inser��o da pessoa portadora de defici�ncia no mercado de trabalho ou sua incorpora��o ao sistema produtivo mediante regime especial de trabalho protegido. Par�grafo �nico. Nos casos de defici�ncia grave ou severa, o cumprimento do disposto no caput deste artigo poder� ser efetivado mediante a contrata��o das cooperativas sociais de que trata a Lei no 9.867, de 10 de novembro de 1999. Art. 35. S�o modalidades de inser��o laboral da pessoa portadora de defici�ncia: I - coloca��o competitiva: processo de contrata��o regular, nos termos da legisla��o trabalhista e previdenci�ria, que independe da ado��o de procedimentos especiais para sua concretiza��o, n�o sendo exclu�da a possibilidade de utiliza��o de apoios especiais; II - coloca��o seletiva: processo de contrata��o regular, nos termos da legisla��o trabalhista e previdenci�ria, que depende da ado��o de procedimentos e apoios especiais para sua concretiza��o; e III - promo��o do trabalho por conta pr�pria: processo de fomento da a��o de uma ou mais pessoas, mediante trabalho aut�nomo, cooperativado ou em regime de economia familiar, com vista � emancipa��o econ�mica e pessoal. � 1o As entidades beneficentes de assist�ncia social, na forma da lei, poder�o intermediar a modalidade de inser��o laboral de que tratam os incisos II e III, nos seguintes casos: I - na contrata��o para presta��o de servi�os, por entidade p�blica ou privada, da pessoa portadora de defici�ncia f�sica, mental ou sensorial: e II - na comercializa��o de bens e servi�os decorrentes de programas de habilita��o profissional de adolescente e adulto portador de defici�ncia em oficina protegida de produ��o ou terap�utica. � 2o Consideram-se procedimentos especiais os meios utilizados para a contrata��o de pessoa que, devido ao seu grau de defici�ncia, transit�ria ou permanente, exija condi��es especiais, tais como jornada vari�vel, hor�rio flex�vel, proporcionalidade de sal�rio, ambiente de trabalho adequado �s suas especificidades, entre outros. � 3o Consideram-se apoios especiais a orienta��o, a supervis�o e as ajudas t�cnicas entre outros elementos que auxiliem ou permitam compensar uma ou mais limita��es funcionais motoras, sensoriais ou mentais da pessoa portadora de defici�ncia, de modo a superar as barreiras da mobilidade e da comunica��o, possibilitando a plena utiliza��o de suas capacidades em condi��es de normalidade. � 4o Considera-se oficina protegida de produ��o a unidade que funciona em rela��o de depend�ncia com entidade p�blica ou beneficente de assist�ncia social, que tem por objetivo desenvolver programa de habilita��o profissional para adolescente e adulto portador de defici�ncia, provendo-o com trabalho remunerado, com vista � emancipa��o econ�mica e pessoal relativa. � 5o Considera-se oficina protegida terap�utica a unidade que funciona em rela��o de depend�ncia com entidade p�blica ou beneficente de assist�ncia social, que tem por objetivo a integra��o social por meio de atividades de adapta��o e capacita��o para o trabalho de adolescente e adulto que devido ao seu grau de defici�ncia, transit�ria ou permanente, n�o possa desempenhar atividade laboral no mercado competitivo de trabalho ou em oficina protegida de produ��o. � 6o O per�odo de adapta��o e capacita��o para o trabalho de adolescente e adulto portador de defici�ncia em oficina protegida terap�utica n�o caracteriza v�nculo empregat�cio e est� condicionado a processo de avalia��o individual que considere o desenvolvimento biopsicosocial da pessoa. � 7o A presta��o de servi�os ser� feita mediante celebra��o de conv�nio ou contrato formal, entre a entidade beneficente de assist�ncia social e o tomador de servi�os, no qual constar� a rela��o nominal dos trabalhadores portadores de defici�ncia colocados � disposi��o do tomador. � 8o A entidade que se utilizar do processo de coloca��o seletiva dever� promover, em parceria com o tomador de servi�os, programas de preven��o de doen�as profissionais e de redu��o da capacidade laboral, bem assim programas de reabilita��o caso ocorram patologias ou se manifestem outras incapacidades. Art. 36. A empresa com cem ou mais empregados est� obrigada a preencher de dois a cinco por cento de seus cargos com benefici�rios da Previd�ncia Social reabilitados ou com pessoa portadora de defici�ncia habilitada, na seguinte propor��o: I - at� duzentos empregados, dois por cento; II - de duzentos e um a quinhentos empregados, tr�s por cento; III - de quinhentos e um a mil empregados, quatro por cento; ou IV - mais de mil empregados, cinco por cento. � 1o A dispensa de empregado na condi��o estabelecida neste artigo, quando se tratar de contrato porprazo determinado, superior a noventa dias, e a dispensa imotivada, no contrato por prazo indeterminado, somente poder� ocorrer ap�s a contrata��o de substituto em condi��es semelhantes. � 2o Considera-se pessoa portadora de defici�ncia habilitada aquela que concluiu curso de educa��o profissional de n�vel b�sico, t�cnico ou tecnol�gico, ou curso superior, com certifica��o ou diploma��o expedida por institui��o p�blica ou privada, legalmente credenciada pelo Minist�rio da Educa��o ou �rg�o equivalente, ou aquela com certificado de conclus�o de processo de habilita��o ou reabilita��o profissional fornecido pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS. � 3o Considera-se, tamb�m, pessoa portadora de defici�ncia habilitada aquela que, n�o tendo se submetido a processo de habilita��o ou reabilita��o, esteja capacitada para o exerc�cio da fun��o. � 4o A pessoa portadora de defici�ncia habilitada nos termos dos �� 2o e 3o deste artigo poder� recorrer � intermedia��o de �rg�o integrante do sistema p�blico de emprego, para fins de inclus�o laboral na forma deste artigo. � 5o Compete ao Minist�rio do Trabalho e Emprego estabelecer sistem�tica de fiscaliza��o, avalia��o e controle das empresas, bem como instituir procedimentos e formul�rios que propiciem estat�sticas sobre o n�mero de empregados portadores de defici�ncia e de vagas preenchidas, para fins de acompanhamento do disposto no caput deste artigo. Art. 37. Fica assegurado � pessoa portadora de defici�ncia o direito de se inscrever em concurso p�blico, em igualdade de condi��es com os demais candidatos, para provimento de cargo cujas atribui��es sejam compat�veis com a defici�ncia de que � portador. (Revogado pelo Decreto n� 9.508, de 2018) � 1o O candidato portador de defici�ncia, em raz�o da necess�ria igualdade de condi��es, concorrer� a todas as vagas, sendo reservado no m�nimo o percentual de cinco por cento em face da classifica��o obtida. (Revogado pelo Decreto n� 9.508, de 2018) � 2o Caso a aplica��o do percentual de que trata o par�grafo anterior resulte em n�mero fracionado, este dever� ser elevado at� o primeiro n�mero inteiro subseq�ente. (Revogado pelo Decreto n� 9.508, de 2018) Art. 38. N�o se aplica o disposto no artigo anterior nos casos de provimento de: (Revogado pelo Decreto n� 9.508, de 2018) I - cargo em comiss�o ou fun��o de confian�a, de livre nomea��o e exonera��o; e (Revogado pelo Decreto n� 9.508, de 2018) II - cargo ou emprego p�blico integrante de carreira que exija aptid�o plena do candidato. (Revogado pelo Decreto n� 9.508, de 2018) Art. 39. Os editais de concursos p�blicos dever�o conter: (Revogado pelo Decreto n� 9.508, de 2018) I - o n�mero de vagas existentes, bem como o total correspondente � reserva destinada � pessoa portadora de defici�ncia; (Revogado pelo Decreto n� 9.508, de 2018) II - as atribui��es e tarefas essenciais dos cargos; (Revogado pelo Decreto n� 9.508, de 2018) III - previs�o de adapta��o das provas, do curso de forma��o e do est�gio probat�rio, conforme a defici�ncia do candidato; e (Revogado pelo Decreto n� 9.508, de 2018) IV - exig�ncia de apresenta��o, pelo candidato portador de defici�ncia, no ato da inscri��o, de laudo m�dico atestando a esp�cie e o grau ou n�vel da defici�ncia, com expressa refer�ncia ao c�digo correspondente da Classifica��o Internacional de Doen�a - CID, bem como a prov�vel causa da defici�ncia. (Revogado pelo Decreto n� 9.508, de 2018) Art. 40. � vedado � autoridade competente obstar a inscri��o de pessoa portadora de defici�ncia em concurso p�blico para ingresso em carreira da Administra��o P�blica Federal direta e indireta. (Revogado pelo Decreto n� 9.508, de 2018) � 1o No ato da inscri��o, o candidato portador de defici�ncia que necessite de tratamento diferenciado nos dias do concurso dever� requer�-lo, no prazo determinado em edital, indicando as condi��es diferenciadas de que necessita para a realiza��o das provas. (Revogado pelo Decreto n� 9.508, de 2018) � 2o O candidato portador de defici�ncia que necessitar de tempo adicional para realiza��o das provas dever� requer�-lo, com justificativa acompanhada de parecer emitido por especialista da �rea de sua defici�ncia, no prazo estabelecido no edital do concurso. (Revogado pelo Decreto n� 9.508, de 2018) Art. 41. A pessoa portadora de defici�ncia, resguardadas as condi��es especiais previstas neste Decreto, participar� de concurso em igualdade de condi��es com os demais candidatos no que concerne: (Revogado pelo Decreto n� 9.508, de 2018) I - ao conte�do das provas; (Revogado pelo Decreto n� 9.508, de 2018) II - � avalia��o e aos crit�rios de aprova��o; (Revogado pelo Decreto n� 9.508, de 2018) III - ao hor�rio e ao local de aplica��o das provas; e (Revogado pelo Decreto n� 9.508, de 2018) IV - � nota m�nima exigida para todos os demais candidatos. (Revogado pelo Decreto n� 9.508, de 2018) Art. 42. A publica��o do resultado final do concurso ser� feita em duas listas, contendo, a primeira, a pontua��o de todos os candidatos, inclusive a dos portadores de defici�ncia, e a segunda, somente a pontua��o destes �ltimos. (Revogado pelo Decreto n� 9.508, de 2018) Art. 43. O �rg�o respons�vel pela realiza��o do concurso ter� a assist�ncia de equipe multiprofissional composta de tr�s profissionais capacitados e atuantes nas �reas das defici�ncias em quest�o, sendo um deles m�dico, e tr�s profissionais integrantes da carreira almejada pelo candidato. (Revogado pelo Decreto n� 9.508, de 2018) � 1o A equipe multiprofissional emitir� parecer observando: (Revogado pelo Decreto n� 9.508, de 2018) I - as informa��es prestadas pelo candidato no ato da inscri��o; (Revogado pelo Decreto n� 9.508, de 2018) II - a natureza das atribui��es e tarefas essenciais do cargo ou da fun��o a desempenhar; (Revogado pelo Decreto n� 9.508, de 2018) III - a viabilidade das condi��es de acessibilidade e as adequa��es do ambiente de trabalho na execu��o das tarefas; (Revogado pelo Decreto n� 9.508, de 2018) IV - a possibilidade de uso, pelo candidato, de equipamentos ou outros meios que habitualmente utilize; e (Revogado pelo Decreto n� 9.508, de 2018) V - a CID e outros padr�es reconhecidos nacional e internacionalmente. (Revogado pelo Decreto n� 9.508, de 2018) � 2o A equipe multiprofissional avaliar� a compatibilidade entre as atribui��es do cargo e a defici�ncia do candidato durante o est�gio probat�rio. (Revogado pelo Decreto n� 9.508, de 2018) Art. 44. A an�lise dos aspectos relativos ao potencial de trabalho do candidato portador de defici�ncia obedecer� ao disposto no art. 20 da Lei n� 8.112, de 11 de dezembro de 1990. Art. 45. Ser�o implementados programas de forma��o e qualifica��o profissional voltados para a pessoa portadora de defici�ncia no �mbito do Plano Nacional de Forma��o Profissional - PLANFOR. Par�grafo �nico. Os programas de forma��o e qualifica��o profissional para pessoa portadora de defici�ncia ter�o como objetivos: I - criar condi��es que garantam a toda pessoa portadora de defici�ncia o direito a receber uma forma��o profissional adequada; II - organizar os meios de forma��o necess�rios para qualificar a pessoa portadora de defici�ncia para a inser��o competitiva no mercado laboral; e III - ampliar a forma��o e qualifica��o profissional sob a base de educa��o geral para fomentar o desenvolvimento harm�nico da pessoa portadora de defici�ncia, assim como para satisfazer as exig�ncias derivadas do progresso t�cnico, dos novos m�todos de produ��o e da evolu��o social e econ�mica. Se��o V Da Cultura, do Desporto, do Turismo e do Lazer Art. 46. Os �rg�os e as entidades da Administra��o P�blica Federal direta e indireta respons�veis pela cultura, pelo desporto, pelo turismo e pelo lazer dispensar�o tratamento priorit�rio e adequado aos assuntos objeto deste Decreto, com vista a viabilizar, sem preju�zo de outras, as seguintes medidas: I - promover o acesso da pessoa portadora de defici�ncia aos meios de comunica��o social; II - criar incentivos para o exerc�cio de atividades criativas, mediante: a) participa��o da pessoa portadora de defici�ncia em concursos de pr�mios no campo das artes e das letras; e b) exposi��es, publica��es e representa��es art�sticas de pessoa portadora de defici�ncia; III - incentivar a pr�tica desportiva formal e n�o-formal como direito de cada um e o lazer como forma de promo��o social; IV - estimular meios que facilitem o exerc�cio de atividades desportivas entre a pessoa portadora de defici�ncia e suas entidades representativas; V - assegurar a acessibilidade �s instala��es desportivas dos estabelecimentos de ensino, desde o n�vel pr�-escolar at� � universidade; VI - promover a inclus�o de atividades desportivas para pessoa portadora de defici�ncia na pr�tica da educa��o f�sica ministrada nas institui��es de ensino p�blicas e privadas; VII - apoiar e promover a publica��o e o uso de guias de turismo com informa��o adequada � pessoa portadora de defici�ncia; e VIII - estimular a amplia��o do turismo � pessoa portadora de defici�ncia ou com mobilidade reduzida, mediante a oferta de instala��es hoteleiras acess�veis e de servi�os adaptados de transporte. Art. 47. Os recursos do Programa Nacional de Apoio � Cultura financiar�o, entre outras a��es, a produ��o e a difus�o art�stico-cultural de pessoa portadora de defici�ncia. Par�grafo �nico. Os projetos culturais financiados com recursos federais, inclusive oriundos de programas especiais de incentivo � cultura, dever�o facilitar o livre acesso da pessoa portadora de defici�ncia, de modo a possibilitar-lhe o pleno exerc�cio dos seus direitos culturais. Art. 48. Os �rg�os e as entidades da Administra��o P�blica Federal direta e indireta, promotores ou financiadores de atividades desportivas e de lazer, devem concorrer t�cnica e financeiramente para obten��o dos objetivos deste Decreto. Par�grafo �nico. Ser�o prioritariamente apoiadas a manifesta��o desportiva de rendimento e a educacional, compreendendo as atividades de: I - desenvolvimento de recursos humanos especializados; II - promo��o de competi��es desportivas internacionais, nacionais, estaduais e locais; III - pesquisa cient�fica, desenvolvimento tecnol�gico, documenta��o e informa��o; e IV - constru��o, amplia��o, recupera��o e adapta��o de instala��es desportivas e de lazer. CAP�TULO VIII Da Pol�tica de Capacita��o de Profissionais Especializados Art. 49. Os �rg�os e as entidades da Administra��o P�blica Federal direta e indireta, respons�veis pela forma��o de recursos humanos, devem dispensar aos assuntos objeto deste Decreto tratamento priorit�rio e adequado, viabilizando, sem preju�zo de outras, as seguintes medidas: I - forma��o e qualifica��o de professores de n�vel m�dio e superior para a educa��o especial, de t�cnicos de n�vel m�dio e superior especializados na habilita��o e reabilita��o, e de instrutores e professores para a forma��o profissional; II - forma��o e qualifica��o profissional, nas diversas �reas de conhecimento e de recursos humanos que atendam �s demandas da pessoa portadora de defici�ncia; e III - incentivo � pesquisa e ao desenvolvimento tecnol�gico em todas as �reas do conhecimento relacionadas com a pessoa portadora de defici�ncia. CAP�TULO IX Da Acessibilidade na Administra��o P�blica Federal Art. 50. Os �rg�os e as entidades da Administra��o P�blica Federal direta e indireta adotar�o provid�ncias para garantir a acessibilidade e a utiliza��o dos bens e servi�os, no �mbito de suas compet�ncias, � pessoa portadora de defici�ncia ou com mobilidade reduzida, mediante a elimina��o de barreiras arquitet�nicas e obst�culos, bem como evitando a constru��o de novas barreiras. (Revogado pelo Decreto n� 5.296, de 2004) Art. 51. Para os efeitos deste Cap�tulo, consideram-se: (Revogado pelo Decreto n� 5.296, de 2004) I - acessibilidade:possibilidade e condi��o de alcance para utiliza��o, com seguran�a e autonomia, dos espa�os, mobili�rios e equipamentos urbanos, das instala��es e equipamentos esportivos, das edifica��es, dos transportes e dos sistemas e meios de comunica��o, por pessoa portadora de defici�ncia ou com mobilidade reduzida; (Revogado pelo Decreto n� 5.296, de 2004) II - barreiras: qualquer entrave ou obst�culo que limite ou impe�a o acesso, a liberdade de movimento e a circula��o com seguran�a das pessoas, classificadas em: a) barreiras arquitet�nicas urban�sticas: as existentes nas vias p�blicas e nos espa�os de uso p�blico; (Revogado pelo Decreto n� 5.296, de 2004) b) barreiras arquitet�nicas na edifica��o: as existentes no interior dos edif�cios p�blicos e privados; (Revogado pelo Decreto n� 5.296, de 2004) c) barreiras nas comunica��es: qualquer entrave ou obst�culo que dificulte ou impossibilite a express�o ou o recebimento de mensagens por interm�dio dos meios ou sistemas de comunica��o, sejam ou n�o de massa; (Revogado pelo Decreto n� 5.296, de 2004) III - pessoa portadora de defici�ncia ou com mobilidade reduzida: a que tempor�ria ou permanentemente tenha limitada sua capacidade de relacionar-se com o meio ambiente e de utiliz�-lo; (Revogado pelo Decreto n� 5.296, de 2004) IV - elemento da urbaniza��o: qualquer componente das obras de urbaniza��o, tais como os referentes a pavimenta��o, saneamento, encanamentos para esgotos, distribui��o de energia el�trica, ilumina��o p�blica, abastecimento e distribui��o de �gua, paisagismo e os que materializam as indica��es do planejamento urban�stico; e (Revogado pelo Decreto n� 5.296, de 2004) V - mobili�rio urbano: o conjunto de objetos existentes nas vias e espa�os p�blicos, superpostos ou adicionados aos elementos da urbaniza��o ou da edifica��o, de forma que sua modifica��o ou translado n�o provoque altera��es substanciais nestes elementos, tais como sem�foros, postes de sinaliza��o e similares, cabines telef�nicas, fontes p�blicas, lixeiras, toldos, marquises, quiosques e quaisquer outros de natureza an�loga. (Revogado pelo Decreto n� 5.296, de 2004) Art. 52. A constru��o, amplia��o e reforma de edif�cios, pra�as e equipamentos esportivos e de lazer, p�blicos e privados, destinados ao uso coletivo dever�o ser executadas de modo que sejam ou se tornem acess�veis � pessoa portadora de defici�ncia ou com mobilidade reduzida. (Revogado pelo Decreto n� 5.296, de 2004) Par�grafo �nico. Para os fins do disposto neste artigo, na constru��o, amplia��o ou reforma de edif�cios, pra�as e equipamentos esportivos e de lazer, p�blicos e privados, destinados ao uso coletivo por �rg�os da Administra��o P�blica Federal, dever�o ser observados, pelo menos, os seguintes requisitos de acessibilidade: (Revogado pelo Decreto n� 5.296, de 2004) I - nas �reas externas ou internas da edifica��o, destinadas a garagem e a estacionamento de uso p�blico, ser�o reservados dois por cento do total das vagas � pessoa portadora de defici�ncia ou com mobilidade reduzida, garantidas no m�nimo tr�s, pr�ximas dos acessos de circula��o de pedestres, devidamente sinalizadas e com as especifica��es t�cnicas de desenho e tra�ado segundo as normas da ABNT; (Revogado pelo Decreto n� 5.296, de 2004) II - pelo menos um dos acessos ao interior da edifica��o dever� estar livre de barreiras arquitet�nicas e de obst�culos que impe�am ou dificultem a acessibilidade da pessoa portadora de defici�ncia ou com mobilidade reduzida; (Revogado pelo Decreto n� 5.296, de 2004) III - pelo menos um dos itiner�rios que comuniquem horizontal e verticalmente todas as depend�ncias e servi�os do edif�cio, entre si e com o exterior, cumprir� os requisitos de acessibilidade; (Revogado pelo Decreto n� 5.296, de 2004) IV - pelo menos um dos elevadores dever� ter a cabine, assim como sua porta de entrada, acess�veis para pessoa portadora de defici�ncia ou com mobilidade reduzida, em conformidade com norma t�cnica espec�fica da ABNT; e (Revogado pelo Decreto n� 5.296, de 2004) V - os edif�cios dispor�o, pelo menos, de um banheiro acess�vel para cada g�nero, distribuindo-se seus equipamentos e acess�rios de modo que possam ser utilizados por pessoa portadora de defici�ncia ou com mobilidade reduzida. (Revogado pelo Decreto n� 5.296, de 2004) Art. 53. As bibliotecas, os museus, os locais de reuni�es, confer�ncias, aulas e outros ambientes de natureza similar dispor�o de espa�os reservados para pessoa que utilize cadeira de rodas e de lugares espec�ficos para pessoa portadora de defici�ncia auditiva e visual, inclusive acompanhante, de acordo com as normas t�cnicas da ABNT, de modo a facilitar-lhes as condi��es de acesso, circula��o e comunica��o. (Revogado pelo Decreto n� 5.296, de 2004) Art. 54. Os �rg�os e as entidades da Administra��o P�blica Federal, no prazo de tr�s anos a partir da publica��o deste Decreto, dever�o promover as adapta��es, elimina��es e supress�es de barreiras arquitet�nicas existentes nos edif�cios e espa�os de uso p�blico e naqueles que estejam sob sua administra��o ou uso. (Revogado pelo Decreto n� 5.296, de 2004) CAP�TULO X Do Sistema Integrado de Informa��es Art. 55. Fica institu�do, no �mbito da Secretaria de Estado dos Direitos Humanos do Minist�rio da Justi�a, o Sistema Nacional de Informa��es sobre Defici�ncia, sob a responsabilidade da CORDE, com a finalidade de criar e manter bases de dados, reunir e difundir informa��o sobre a situa��o das pessoas portadoras de defici�ncia e fomentar a pesquisa e o estudo de todos os aspectos que afetem a vida dessas pessoas. Art. 55. Fica institu�do, no �mbito do Minist�rio dos Direitos Humanos, o Sistema Nacional de Informa��es sobre Defici�ncia, sob a responsabilidade da Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Defici�ncia, com a finalidade de criar e manter bases de dados, reunir e difundir informa��o sobre a situa��o das pessoas portadoras de defici�ncia e fomentar a pesquisa e o estudo de todos os aspectos que afetem a vida dessas pessoas. (Reda��o dada pelo Decreto n� 9.494, de 2018) Par�grafo �nico. Ser�o produzidas, periodicamente, estat�sticas e informa��es, podendo esta atividade realizar-se conjuntamente com os censos nacionais, pesquisas nacionais, regionais e locais, em estreita colabora��o com universidades, institutos de pesquisa e organiza��es para pessoas portadoras de defici�ncia. CAP�TULO XI Das Disposi��es Finais e Transit�rias Art. 56. A Secretaria de Estado dos Direitos Humanos, com base nas diretrizes e metas do Plano Plurianual de Investimentos, por interm�dio da CORDE, elaborar�, em articula��o com outros �rg�os e entidades da Administra��o P�blica Federal, o Plano Nacional de A��es Integradas na �rea das Defici�ncias. Art. 56. O Minist�rio dos Direitos Humanos, com base nas diretrizes e metas do Plano Plurianual de Investimentos, por interm�dio da Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Defici�ncia, elaborar�, em articula��o com outros �rg�os e entidades da Administra��o P�blica Federal, o Plano Nacional de A��es Integradas na �rea das Defici�ncias. (Reda��o dada pelo Decreto n� 9.494, de 2018) Art. 57. Fica criada, no �mbito da Secretaria de Estado dos Direitos Humanos, comiss�o especial, com a finalidade de apresentar, no prazo de cento e oitenta dias, a contar de sua constitui��o, propostas destinadas a: Art. 57. Fica criada, no �mbito do Minist�rio dos Direitos Humanos, comiss�o especial, com a finalidade de apresentar, no prazo de cento e oitenta dias, a contar de sua constitui��o, propostas destinadas a: (Reda��o dada pelo Decreto n� 9.494, de 2018) (Revogado pelo Decreto n� 10.087, de 2019) (Vig�ncia) I - implementar programa de forma��o profissional mediante a concess�o de bolsas de qualifica��o para a pessoa portadora de defici�ncia, com vistas a estimular a aplica��o do disposto no art. 36; e (Revogado pelo Decreto n� 10.087, de 2019) (Vig�ncia) II - propor medidas adicionais de est�mulo � ado��o de trabalho em tempo parcial ou em regime especial para a pessoa portadora de defici�ncia. (Revogado pelo Decreto n� 10.087, de 2019) (Vig�ncia) Par�grafo �nico. A comiss�o especial de que trata o caput deste artigo ser� composta por um representante de cada �rg�o e entidade a seguir indicados: (Revogado pelo Decreto n� 10.087, de 2019) (Vig�ncia) I - CORDE; I - Secretaria Nacional de Direitos da Pessoa com Defici�ncia; (Reda��o dada pelo Decreto n� 9.494, de 2018) (Revogado pelo Decreto n� 10.087, de 2019) (Vig�ncia) II - CONADE; II - Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Defici�ncia; (Reda��o dada pelo Decreto n� 9.494, de 2018) (Revogado pelo Decreto n� 10.087, de 2019) (Vig�ncia) III - Minist�rio do Trabalho e Emprego; III - Minist�rio do Trabalho; (Reda��o dada pelo Decreto n� 9.494, de 2018) (Revogado pelo Decreto n� 10.087, de 2019) (Vig�ncia) IV - Secretaria de Estado de Assist�ncia Social do Minist�rio da Previd�ncia e Assist�ncia Social; IV - Minist�rio do Desenvolvimento Social; (Reda��o dada pelo Decreto n� 9.494, de 2018) (Revogado pelo Decreto n� 10.087, de 2019) (Vig�ncia) V - Minist�rio da Educa��o; (Revogado pelo Decreto n� 10.087, de 2019) (Vig�ncia) VI - Minist�rio dos Transportes; VI - Minist�rio dos Transportes, Portos e Avia��o Civil; (Reda��o dada pelo Decreto n� 9.494, de 2018) (Revogado pelo Decreto n� 10.087, de 2019) (Vig�ncia) VII - Instituto de Pesquisa Econ�mica Aplicada; e (Revogado pelo Decreto n� 10.087, de 2019) (Vig�ncia) VIII - INSS. (Revogado pelo Decreto n� 10.087, de 2019) (Vig�ncia) Art. 58. A CORDE desenvolver�, em articula��o com �rg�os e entidades da Administra��o P�blica Federal, programas de facilita��o da acessibilidade em s�tios de interesse hist�rico, tur�stico, cultural e desportivo, mediante a remo��o de barreiras f�sicas ou arquitet�nicas que impe�am ou dificultem a locomo��o de pessoa portadora de defici�ncia ou com mobilidade reduzida. Art. 59. Este Decreto entra em vigor na data da sua publica��o, Art. 60. Ficam revogados os Decretos nos 93.481, de 29 de outubro de 1986, 914, de 6 de setembro de 1993, 1.680, de 18 de outubro de 1995, 3.030, de 20 de abril de 1999, o � 2o do art. 141 do Regulamento da Previd�ncia Social, aprovado pelo Decreto no 3.048, de 6 de maio de 1999, e o Decreto no 3.076, de 1o de junho de 1999. Bras�lia, 20 de dezembro de 1999; 178o da Independ�ncia e 111o da Rep�blica. FERNANDO HENRIQUE CARDOSO Este texto n�o substitui o publicado no DOU de 21.12.1999 * Quais os objetivos da Política Nacional de saúde da pessoa com deficiência?prevenção de deficiências; ampliação e fortalecimento dos mecanismos de informação; organização e funcionamento dos serviços de atenção à pessoa com deficiência; capacitação de recursos humanos.
Qual era o objetivo da Lei Política Nacional para a Integração da pessoa Portadora de deficiência de 1989?1o A Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência compreende o conjunto de orientações normativas que objetivam assegurar o pleno exercício dos direitos individuais e sociais das pessoas portadoras de deficiência.
Quais são os principais objetivos do Estatuto da Pessoa com Deficiência?O ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA
A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), é destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais da pessoa com deficiência.
Quais são as diretrizes da política nacional de saúde de pessoas com deficiência?Suas principais diretrizes, a serem implementadas so- lidariamente nas três esferas de gestão e incluindo as parce- rias interinstitucionais necessárias, são: a promoção da quali- dade de vida, a prevenção de deficiências; a atenção integral à saúde, a melhoria dos mecanismos de informação; a capaci- tação de recursos ...
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