Qual a diferença de taquicardia e arritmia

janeiro 15, 2019 Atualizado em março 17, 2020

Tempo de leitura 3 min

Você está em repouso e, de repente, seu coração começa a bater mais rápido sem motivo aparente, às vezes, acompanhado de falta de ar e dor no peito. Esses são alguns dos sintomas relacionados com palpitação, taquicardia e arritmia.

As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo. O coração é um órgão essencial para o ser humano, pois ele bombeia o sangue para todo o corpo. Por isso, é importante cuidar bem dele.

No conteúdo abaixo, abordamos as principais diferenças entre palpitação, taquicardia e arritmia, suas causas e os possíveis tratamentos. Continue lendo para saber mais!

Qual é a diferença entre palpitação, taquicardia e arritmia?

A palpitação acontece quando você sente, conscientemente, o batimento cardíaco de forma irregular. É o famoso sentimento de que “o coração vai sair pela boca”.

Essa condição, em geral, está associada ao estresse, ao cansaço após esforço físico, à falta de ar e à dor no peito. Ela pode estar relacionada à taquicardia mas não necessariamente indica uma doença cardíaca.

A arritmia é um tipo de alteração cardíaca que pode fazer o coração bater muito rápido ou muito devagar. Essa condição é chamada de taquicardia quando a frequência do ritmo cardíaco está acima de 100 batimentos por minuto e de bradicardia quando ela está abaixo de 60 batimentos por minuto.

Quais são as causas e os sintomas de cada doença?

Como já mencionado, o sintoma principal da palpitação é a percepção consciente dos batimentos cardíacos. Ela pode ter diversas causas que vão desde emoções fortes como ansiedade, medo e dor, até desidratação do corpo.

Já as arritmias, incluindo a taquicardia, podem ter sintomas mais graves como incômodo ou dor no peito, falta de ar, tontura, desmaios, palidez e palpitações.

Elas acontecem devido a um descompasso do sistema elétrico cardíaco que pode ser causado tanto por cardiopatias como hipertensão e doença da artéria coronária como também pelo uso de drogas, hipertireoidismo e consumo exagerado de cafeína.

Qual é o tratamento adequado para essas doenças?

A avaliação dessas doenças deve ser feita por um cardiologista. Ele saberá identificar a causa da condição em questão e, assim, indicar um tratamento efetivo.

Por exemplo, um paciente que está com palpitações devido a distúrbios de ansiedade terá um tratamento diferente daquele que apresenta desidratação do corpo.

No caso das arritmias e da taquicardia, pode haver necessidade de cirurgia (quando a pessoa sofre um infarto, por exemplo) ou uso de equipamentos acoplados ao coração. Em outros pacientes, o uso de medicamentos pode ser suficiente para controlar essa condição.

Agora que você já conhece as diferenças entre palpitação, taquicardia e arritmia é importante ficar atento aos seus sinais. Procure um cardiologista ao sentir que há algo anormal com o seu coração, pois ele é o profissional preparado para tratar essas doenças.

Lembre-se de que sua saúde é muito importante. Por isso, mantenha os exames em dia e visite uma boa clínica médica ao menos uma vez ao ano para fazer um check-up.

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Qual a diferença de arritmia e taquicardia?

A arritmia é um distúrbio do ritmo cardíaco. Quando o coração bate muito rápido, chamamos de taquicardia; quando o coração bate mais devagar, isso caracteriza a bradicardia.

Como é a sensação de arritmia?

R: Os principais sintomas das arritmias cardíacas são palpitações, batedeira no peito, sensação de batimentos rápidos, lentos, irregulares, às vezes cansaço de início recente e desproporcional ao grau de esforço realizado, tonteiras, desmaios, fraqueza, desconforto no peito.

Quando a taquicardia e perigosa?

A taquicardia é considerada um tipo de arritmia, ou seja, um problema no ritmo do coração e pode levar a sérios problemas nesse órgão que é essencial à vida humana. Existe um tipo de taquicardia que é grave e pode gerar risco de vida. Essa é a chamada de fibrilação.

O que é considerado taquicardia?

Taquicardia é um aumento da frequência cardíaca, mais de 100 batidas por minuto, que pode tanto começar nas câmaras inferiores do coração (ventrículos) quanto nas câmaras superiores (átrios). Com estes ritmos elevados, o coração não consegue bombear eficientemente o sangue rico em oxigênio para o resto do seu corpo.