Qual a principal fonte de renda em Moçambique?

Atlas da criança Moçambicana

No Atlas Provincial da Criança-Censo 2017 são apresentados os indicadores sobre a distribuição espacial da população deste grupo alvo, fecundidade, estado civil, chefia de agregados familiares, deficiência, registo civil, educação, orfandade, emprego, uso de energia eléctrica, abastecimento de água segura, saneamento do meio, posse de telefone celular, uso de computador, uso de internet e carteira móvel. Os mapas temáticos que compõem esta publicação retratam a ocorrência espacial dos indicadores para a província específica, dos seus distritos e postos administrativos, cujos valores dos indicadores são apresentados nos anexos. Esta representação permite observar o comportamento dos indicadores entre as unidades geográficas da mesma categoria.

Síntese de Conjuntura Económica Nº 38, III Trimestre de 2022

Em Moçambique, durante o III trimestre de 2022, o Produto Interno Bruto a preços do mercado (PIBpm) teve uma variação positiva, na ordem de 3,60%, face ao período homólogo de 2021. A inflação acumulada de Janeiro à Setembro situou-se em 8,32%.

Indicadores Basicos do Ambiente 2017 - 2021.pdf

Quanto aos recursos naturais, ambientais e seus usos, as vendas relativas aos derivados de petróleo, em 2021, o gás petróleo liquifeito (GPL) registou o aumento de 14,9% e o combustível de aviação (JET-A1) uma queda de 9,3%. O petróleo de iluminação tem vindo a registar uma queda ao longo do período em referência, passando de 22 350 m³ em 2017 para 7 928 m³ em 2021.

ATLAS SOCIO-DEMO Nacional_CENSO 2017.pdf

A partir dos resultados definitivos do IV Recenseamento Geral da População e Habitação (Censo 2017), o INE produziu a presente edição do Atlas Sócio-Demográfico de Moçambique – Censo 2017, que constitui mais uma fonte de informação sobre as características da população assim como do parque habitacional existente no nosso país.

Estatisticas Vitais 2019 - 2020.pdf

O sistema do registo civil e estatísticas vitais fornece informação rápida e actualizada, sobre o número total da população, para o numerador no cálculo de taxas demográficas. Permite-nos conhecer os níveis e tendências de fenômenos como a fecundidade, a mortalidade e a nupcialidade. Estes indicadores são essenciais para medir o progresso social e demográfico e são usados para a produção das projeções de população. O objectivo principal é fornecer estatísticas básicas sobre registos de nascimentos, óbitos e causas de morte no País. Especificamente, descreve a qualidade dos dados existentes no Sistema de Registo Civil e Estatísticas vitais (registos de nascimentos, óbitos e causas de morte), fornece os principais indicadores demográficos e monitora o progresso das estatísticas vitais no País ao longo dos anos. Esta é a primeira publicação de Estatísticas Vitais, compilada de acordo com os Princípios e Recomendações das Nações Unidas para um Sistema de Estatísticas Vitais, Revisão 3 (2014). A informação apresentada pode auxiliar na avaliação da qualidade do registo de nascimentos, óbitos e causas de morte disponíveis no País. A publicação está dividida em seis capítulos: (i) Fontes de dados e metodologia; (ii) O sistema do registo civil e estatísticas vitais no país; (iii) Qualidade dos dados; (iv) Nascimentos; (v) Óbitos e (vi) causas de mortes.

Depois da independência do jugo colonial em 1995, Moçambique entrou em 15 anos de guerra civil (1977-1992). O cordo de Paz de Roma foi assinado em 1992. Subsequentemente, o país começou a reconstruir-se, avançando para frente. As Inundações de 2000 e 2001, relacionadas com uma série de ciclones tropicais rigorosos, afectou um quarto dapopulação, causando danos de infra-estrutura em larga escala. Depois das inundações seguiu-se um período deestiagem em 2002, que afectou o centro e o sul do país, agravando ainda mais a situação (BBC 2010).

Há duas províncias em Moçambique situadas na bacia hidrográfica do rio Limpopo: Gaza e Inhambane. A província de Gaza tem dez distritos: Chicualacuala, Chigubo, Chokwé, Guija, Mabalane, Mabote, Mandlakazi, Massagena, Bilene e Chibuto. Há quatro distritos em Inhambane: Funhalouro, Massinga, Panda, e Xai Xai. A densidade populacional em toda a bacia é baixa, com excepção das áreas mais densamente povoadas em torno de Chokwé, Massinga, Xai-Xai e Bilene (LBPTC 2010).

Agricultura - O Sector Dominante

O PIB de Moçambique era de 4,3 bilhões de dólares em 2003, sendo o valor proviniente da agricultura em 2002 de 23,5 % do PIB (Aquastat 2005). A agricultura é o sector dominante em Mozambique, ocupando 80 % da população activa, 60 % dois quais são do sexo feminino. Pequenas propriedades agrícolas, ou explorações agrícolas privadas, ocupam 95% da área em produção. As pequenas e médias empresas comerciais são uma importante fonte de emprego, abastecendo os mercados internos, as indústrias agro-alimentares e os mercados internacionais. Os produtos agrícolas de exportação são algodão, castanha de caju, cana-de-açúcar, tabaco e chá.

A agricultura de subsistência é praticada por quase todas as famílias que vivem na bacia em Moçambique. A dimensão média das explorações agrícolas é de 1,1 a 1,4 ha (LBPTC 2010). O sistema agrícola dominante baseia-se na agricultura de produtos alimentares, mediante sistemas agrícolas de pequena e grande escala. Em Chokwé existem alguns sistemas de irrigação de grande escala.

Qual a principal fonte de renda em Moçambique?

A margem inferior do rio Limpopo situa-se predominantemente em Moçambique.

Fonte: Hatfield 2010

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A província de Gaza - A zona costeira e as zonas áridas

A província de Gaza pode ser dividida em duas zonas, que são principalmente definidas pelo clima: A zona costeira produtiva e a zona árida (Instituto para o Solo, Clima e Água; ARC-Institute for Agricultural Engineering 2003). A zona costeira produtiva (Bilene-Macia, Xai-Xai, Majacaze, Chokwé, Guija e Chibuto) tem solos relativamente férteis e um clima favorável à produção agrícola (LBPTC 2010). As famílias que residem nestas áreas têm potencial para produzir entre 50 e 60 % das suas necessidades básicas. Fontes alternativas de renda, como a cultura de rendimento proveniente de campos agrícolas próximos, bem como as remessas provenientes da África do Sul, cobrem as necessidades restantes. A zona árida (Massagena, Chicualacuala, Chigubo, Mabalane e Massingir) é caracterizada por solos pobres e pluviosidade fraca e irregular. A maior parte da produção agrícola ocorre somente ao longo dos rios. As pessoas que vivem nessas áreas podem, geralmente, satisfazer menos de metade das suas necessidades anuais de consumo através da agricultura de subsistência. Como a localização dessas áreas é distante dos mercados, as fontes alternativas de renda são mínimas e as pessoas vivem geralmente em uma situação de insegurança alimentar (ARC-ISCW and ARC-IAE 2003; LBPTC 2010).

Actividades Não-Agrícolas

A principal fonte de rendimento da maior parte das famílias provém de actividades não-agrícolas, tais como a venda de lenha, madeira, cana e carvão (LBPTC 2010). Nos distritos de Chokwé e Xai-Xai, o gado é abundante e o número deanimais está a aumentar em toda a região da bacia.

Os distritos de Guijá, Massinga e Funhalouro têm recursos de gás natural, embora a exploração deste recurso não tenha ainda começado (LBPTC 2010). O maior projecto de mineração previsto na bacia é a mina de metais pesados em Chibuto (Areias Pesadas de Chibuto). Em geral, há muito pouca indústria média ou indústria de grande escala na bacia.

As zonas costeiras da bacia têm grande potencial ecoturístico, mas este aspecto ainda não foi implementado. As regiões do interior são ricas em parques nacionais e reservas naturais com grande potencialecoturístico (LBPTC 2010), incluindo O Parque Transfronteiriço do Grande Limpopo.

Vendedores de fruta e de nozes à beira da estrada em Moçambique, vendendo produtos agrícolas.

Fonte: Hatfield 2009

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Qual é a fonte de renda de Moçambique?

Em Moçambique, a agricultura é o esteio da economia e o país tem um grande potencial de crescimento no setor. A agricultura emprega mais de 80% da força de trabalho e fornece meios de subsistência para a vasta maioria de mais de 23 milhões de habitantes.

Qual é a principal riqueza de Moçambique?

Moçambique abriga grandes reservas de petróleo, gás natural, carvão, ouro, bauxita e outros minérios. Essa riqueza do solo tem atraído grandes investimentos externos.

Como é a qualidade de vida em Moçambique?

O custo de vida em Moçambique é relativamente baixo, assim como os salários. Obviamente que o custo de vida em grandes cidades como Maputo é mais elevado do que ao morar no interior, mas ainda assim a vida em Moçambique é mais barata do que em muitos países desenvolvidos como os Estados Unidos ou França.

Como é a pobreza em Moçambique?

Já em Moçambique, o número supera os 70%. São mais de 22 milhões de pessoas em dificuldade. Desses, 63% vivem abaixo da linha de pobreza. Os dados reforçam outro achado do relatório, que indica que mais da metade das pessoas nesta situação estão na África Subsaariana.