Quando as cidades pequenas e médias passaram a crescer mais que as metrópoles Caracterizou

Leia o resumo “Quais as principais características do processo de urbanização brasileiro?” e resolva os exercícios abaixo.

1. (UFAC) A intensa e acelerada urbanização brasileira resultou em sérios problemas sociais urbanos,
entre os quais podemos destacar:

a) Falta de infra-estrutura, limitações das liberdades individuais e altas condições de vida nos centros urbanos.

b) Aumento do número de favelas e cortiços, falta de infra-estrutura e todas as formas de violência.

c) Conflitos e violência urbana, luta pela posse da terra e acentuado êxodo rural.

d) Acentuado êxodo rural, mudanças no destino das correntes migratórias e aumento no número de favelas e cortiços.

e) Luta pela posse da terra, falta de infra-estrutura e altas condições de vida nos centros urbanos.

2. (Ufg) A urbanização dos países subdesenvolvidos constitui um fenômeno marcante da segunda metade do século XX. As características desse fenômeno, na América Latina, expressas na paisagem urbana das metrópoles, são decorrentes da

a) instalação de indústrias de bens de produção nos arredores das pequenas cidades e próximas às fontes de matéria-prima.

b) industrialização tardia e da modernização das atividades agrícolas, conjugadas à concentração de pessoas nas grandes cidades.

c) aglomeração humana e do aumento do poder aquisitivo da população, favorecidos pela expansão do capital financeiro na economia.

d) inovação tecnológica e do aumento da produtividade das indústrias de bens de consumo, para suprirem as necessidades da vida urbana.

e) implementação de parque industrial e da regulação, por meio do planejamento governamental, de deslocamentos populacionais para as cidades.

3. (FGV-SP) Observe a imagem, que apresenta um fato comum encontrado em grande parte das médias e grandes cidades brasileiras na década de 1990.

Decorridos mais de 10 anos entre o momento da foto e os dias atuais, pode-se afirmar que o planejamento urbano, no Brasil, é:

a) uma realidade evidente que, de certo modo, consegue reduzir o apartheid urbano.

b) considerado renovador porque está sempre transformando as áreas centrais das cidades.

c) incipiente porque não consegue corrigir as distorções criadas pelo crescimento desordenado.

d) resultado do amadurecimento e mobilização da sociedade que reivindica melhorias na infraestrutura.

e) responsável por um rígido controle do crescimento urbano, via fiscalização do Estado.

4. (Unifesp-SP) No Brasil, em decorrência do processo de urbanização, verificou-se uma intensa metropolização, da qual resultaram:

a) cidades médias, que se industrializaram após a abertura econômica da década de 1990, como Campinas e Ouro Preto.

b) cidades mundiais, que receberam vultosos investimentos externos no início do século XXI, como Belo Horizonte e Rio de Janeiro.

c) megacidades dispersas pelo país, graças ao retorno de imigrantes, como Manaus, Goiânia e Curitiba.

d) metrópoles nacionais, sedes do poder econômico e político do país, como São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro.

e) metrópoles regionais, que constituem a primeira megalópole do país, como Fortaleza, Recife e Salvador.

5. (UNCISAL)Tendo como referência o texto abaixo, assinale a opção correta.

“As cidades milionárias (com mais de um milhão de habitantes) que eram apenas duas em 1960 – São Paulo e Rio de Janeiro são cinco em 1970, dez em 1980, doze em 1991, treze em 2000 e quinze em 2010 (IBGE). Esses números ganham maior significação se nos lembrarmos que, historicamente, em 1872 a soma total das dez maiores cidades brasileiras não alcançavam um milhão de habitantes, pois somavam apenas 815.729 pessoas. Esta é a nova realidade da macro urbanização ou metropolização brasileira” (Adaptado. Santos, M. Urbanização Brasileira).

a) No Brasil, a modernização do campo teve relação direta com a aceleração da urbanização, caracterizada por uma metropolização que se disseminou por várias regiões brasileiras.

b) Embora no mundo globalizado a tendência migratória campo-cidade seja pequena, o Brasil, em função da desorganização econômica e social e das ilusões de que a vida nas cidades apresenta mais perspectivas, mantém taxas elevadas de fluxo migratório.

c) Um ritmo de metropolização tão elevado, como o do Brasil, corresponde a índices equivalentes de crescimento industrial. Assim, a maior parte da população que se dirige às cidades é empregada no setor secundário.

d) Embora o ritmo de urbanização e metropolização no Brasil tenham sido muito elevados, o fenômeno ficou restrito às regiões Sul e Sudeste, pois foi justamente nessas regiões que ocorreu o maior crescimento industrial.

e) A urbanização brasileira, com seu caráter metropolitano, indica definitivamente a passagem de nosso país para o estágio de país desenvolvido e moderno. Sabe-se que todos os países considerados desenvolvidos são aqueles que apresentam elevados índices de urbanização.

Gabarito

1. B

Comentário: O crescimento urbano desordenado, sem a ocorrência de um planejamento urbano prévio, possibilitando a implantação de infraestrutura urbana capaz de suportar o contingente populacional das grandes cidades, só poderia resultar em espaços urbanos marcados por favelas, cortiços e violência urbana, decorrente da desigualdade social.

2. B

Comentário: Os países subdesenvolvidos saíram muito atrás no processo de industrialização, o que resultou em um processo de industrialização intensa em pouco espaço de tempo, aliada a uma falta de ordenamento das cidades. A mecanização do campo, através da revolução verde, foi, em muitos países, a porta de entrada para a industrialização efetiva destes.

3. C

Comentário: As desigualdades sociais expressas na sociedade brasileira são marcas de um processo histórico fortemente segregador, elitista, que ao não fazer as reformas e tomar as medidas para corrigir essas distorções encontradas na realidade brasileira reforçaram a situação de caos urbano nos grandes centros, e infraestrutura insuficiente.

4. D

Comentário: As metrópoles brasileiras cresceram de forma rápida, incentivadas pelo grande êxodo rural e os atrativos da industrialização. Nesse processo se destacam principalmente as cidades de São Paulo, centro econômico do país, Rio de Janeiro, antiga sede do governo federal e grande influência na cultura brasileira, até mesmo na imagem para o exterior, e Brasília, a cidade construída no meio do “nada” e que simbolizou o processo de interiorização do pais, como a nova capital e sede do governo federal.

5. A

Comentário: O crescimento urbano brasileiro ocorreu de forma muito acentuada e desordenada, graças a um movimento migratório intenso, principalmente da região nordeste em direção às metrópoles da região sudeste, e posteriormente para outras regiões. Este momento culminou na aceleração do processo de metropolização e periferização, proporcionando cidades muito urbanizadas e com infraestrutura insuficiente para esse novo contingente populacional. Todo esse movimento tem grande relação com a industrialização do campo, a partir da revolução verde, proporcionando o chamado êxodo rural.

Quando as cidades pequenas e médias passaram a crescer mais que as metrópoles Caracterizou

O fenômeno da metropolização - Brasil Escola.

O que caracterizou o processo de metropolização?

Metropolização é o processo de formação de metrópoles. O fator mais visível da metropolização é o crescimento das cidades, em população, extensão, riqueza, complexidade. Como consequência, elas se tornam polos urbanos de alcance regional (região metropolitana) nacional e por vezes mundial (cidades globais).

Quais foram as principais consequências do crescimento das cidades?

A urbanização desordenada, que pega os municípios despreparados para atender às necessidades básicas dos migrantes, causa uma série de problemas sociais e ambientais. Dentre eles destacam-se o desemprego, a criminalidade, a favelização e a poluição do ar e da água.

Porque as cidades médias se Intensificou

As cidades médias no Brasil vêm crescendo muito em função da desconcentração industrial dos grandes centros metropolitanos, fato que está relacionado com as deseconomias de aglomeração, onde não há mais uma perspectiva de localização das fábricas nas grandes cidades.