O Brasil nas Olimpíadas de Show Atlanta 1996 O Brasil nas Olimpíadas 96 Índice: História das Olimpíadas A Tocha Olímpica Natação Tênis Iatismo (Vela) Vôlei Vôlei de Praia Judô Basquete Atletismo O Brasil em Outras Olimpíadas Participação Brasileira em Atlanta/96 Medalhas Brasileiras em Atlanta/96 Nossos Heróis Bibliografia História das Olimpíadas Em honra a Zeus, a Grécia se reunia a cada quatro anos no Peloponeso, na confluência dos rios Alfeu e Giadeo, onde se erguia a cidade de Olímpia, que a partir do ano 776 a.C. cedeu seu nome para aquele que viria a ser a maior competição esportiva em toda a história da humanidade, os Jogos Olímpicos - mais tarde, genericamente Olimpíadas - , que teve como primeiro vencedor o atleta Coroebus, cingido por uma coroa trançada por folhas de louro, único prêmio e símbolo da maior vitória. Invadindo a era cristã (disputava-se a 194a olimpíada, quando nasceu Jesus Cristo), manteve seu espírito esportivo e seu condão mágico de unir homens fazendo-os disputar desafios, até o ano 394 d.C., quando o imperador Teodósio II ordenou sua interrupção, parecendo então condenada ao desaparecimento, a se transformar em um dado histórico apenas. E por quase 1500 anos (exatamente 1492) foi assim, até a intervenção de um idealista francês, o Barão Pierre de Cobertin. A princípio, apenas homens eram admitidos na disputa, da qual passou a fazer parte, quase como um símbolo, uma homenagem perpétua dos Jogos à Grécia, a Maratona, corrida de fundo na distância de 42 quilômetros e 500 metros, a mesma percorrida por um soldado grego, que a correr levou até Atenas a notícia da vitória de seu exército na batalha Maratona, cidade da Ática, onde se combatiam os persas. Dada a notícia, caiu morto, tornando-se sinônimo da tenacidade. Atenas foi escolhida pelo Barão de Cobertin com muita propriedade para a retomada dos Jogos Olímpicos em 1896, passando a serem conhecidos como os Jogos da Era Moderna. Uma era que já não dava ao desporto o poder de interromper guerras, mas, ao contrário, era interrompido por elas. Nestes cem anos, o quadriênio olímpico silenciou seu toque de reunir nos anos de 1916, 1940 e 1944, durante a vigência das chamadas Primeira e Segunda Guerras Mundiais. Dos 13 países que participaram dos Jogos de 1896, em Atenas, aos 187 países e 10.788 atletas presentes em Atlanta, na 26a Olimpíada da Era Moderna, mudaram conceitos, o amadorismo puro foi esquecido, o mercantilismo encontra cada vez mais espaço, os países investem milhões de dólares em suas delegações, os Jogos são a melhor vitrine que os participantes poderiam ter e a máxima do Barão de Cobertin (Importante é competir, não vencer) está cada vez mais esquecida.Mas, após cada Olimpíada, o mundo nunca mais é o mesmo. A Tocha Olímpica Na maior parte, as lendas dos povos antigos afirmam que o fogo foi enviado dos céus como dádiva divina. Na mitologia grega, Prometeu roubou o fogo dos deuses no monte Olimpo e deu-o aos humanos. O fogo era tão importante, que em algumas sociedades mantinha-se acesa uma chama perpétua. Na Grécia, muitas casas tinham uma lareira sagrada, que representava a vida ou o espírito das pessoas. Durante os primeiros Jogos Olímpicos, em 776 a.C., realizou-se o sacrifício de cem bois a Zeus, e um sacerdote ficou postado na extremidade do estádio, segurando uma tocha. Os atletas correram até a extremidade do estádio em direção ao sacerdote, e o vencedor teve o privilégio de apanhar a tocha e acender o fogo do altar para os sacrifícios. A chama queimou simbolicamente durante os jogos em honra a este sacrifício oferecido a Zeus. Os jogos Olímpicos originais destinavam-se a atiçar as chamas da adoração. Surgiram como festividades religiosas em honra a Zeus, supremo entre os deuses do Olimpo. Tais jogos foram realizados a cada quatro anos de 776 a.C. à 394 d.C., quando o "cristianizado" imperador romano Teodósio "decretou que as festividades pagãs deviam cessar". A Grécia, que na época fazia parte do Império Romano, obedeceu. Tão irrevogável foi tal decreto romano, que no decorrer dos séculos o local original dos jogos olímpicos ficou perdido e permaneceu desconhecido até o século XIX. Daí sua redescoberta deu origem ao desejo de reavivar a tradição olímpica, de modo que em 1896 foram realizados os "Primeiros Jogos Olímpicos Modernos" pelo Barão francês Pierre de Cobertin, sendo a Primeira Olimpíada Moderna em Atenas. Desde então, todas as Olimpíadas começam com o acendimento da tocha, e terminam quando é apagada a tocha. Natação A natação está presente nos Jogos Olímpicos desde 1896, com um crescimento acelerado no número de modalidades e mudanças no esporte. No início, os atletas nadavam em mar aberto ou mesmo em rios (rio Sena, na França, em 1900) até que as primeiras piscinas fossem construídas (1908). Estilos e distâncias determinam as modalidades na natação. Até a regulamentação dos movimentos na água, alguns resultados curiosos aconteceram: atletas recordistas nadaram com braçadas estilo borboleta ou submersos nas provas dos 200 m peito. A modalidade específica para o nado submerso só foi disputada uma vez, em Paris(1900). A Piscina Dividida em 8 raias, tem a profundidade mínima de 2 metros. Temperatura da água: entre 26 e 27 graus. As linhas com anéis plásticos que dividem as raias anulam em parte as ondas causadas pelo movimento dos atletas. No fim de cada raia, uma placa sensível registra eletronicamente os tempo de cada nadador. O árbitro dá o sinal de saída e coordena os juizes. A Largada Decisiva para um bom resultado nas provas de alta velocidade. Quando o juiz anuncia “aos seus lugares!”, os nadadores dirigem-se ao bloco de saída e ficam curvados. Devem permanecer imóveis até o disparo. Se alguém saltar antes, todo o procedimento é retomado. Os nadadores que eventualmente provocarem uma segunda saída são desqualificados, mesmo que não tenham sido responsáveis pela primeira “queimada”. Livre Virada Movimento giratório rápido de braços. No arranque final, uma rotação de braços corresponde a seis batidas ritmadas de pernas. Na velocidade média, será dada uma braçada para cada três batidas de pernas. O nadador dá uma cambalhota na água e gira o corpo, retomando a velocidade pela impulsão das pernas. Costas Virada No aguardo da saída, o nadador fica de costas, com os braços encolhidos retendo o corpo, e pés na parede da piscina. Após a largada deve permanecer submerso por 15 metros. Na chegada pode tocar a borda com qualquer uma das mãos. Gira ao mesmo tempo em que inverte a direção do corpo. Submerso, as pernas em contato com a parede da piscina o impulsionam. Peito Virada Os braços se movem no sentido do peito até a superfície da água. Então, eles abrem até atrás sob a superfície para impulsinar o nadador. As pernas se distendem e se contraem no mesmo ritmo. A borda da piscina deve ser tocada com as duas mãos a cada virada. O nadador é obrigado a tocar com as duas mãos na borda da piscina, enquanto já se viram para o lado oposto. As pernas dão a impulsão contra a parede. Borboleta Virada É o estilo mais exigente. O movimento giratório dos braços em paralelo é combinado em ritmo com a batida das pernas. Na chegada, o nadador deve tocar a parede com as duas mãos O nadador é obrigado a tocar com uma das mãos na borda da piscina, enquanto já se vira para o lado oposto. As pernas dão a impulsão contra a parede. Estilos e distâncias que determinam cada modalidade 50 m crawl (livre) 200 m medley Atletas Brasileiros O Brasil participou das provas dos 50, 100 e 200 metros livres para homens, do revezamento 4x100m também para homens e também nos 200 metros medley feminino. As grandes estrelas da natação foram Gustavo Borges e Fernando Scherer, mas os outros atletas não fizeram feio. Gabriele Rose, a única mulher da equipe de natação, ficou em 22o lugar nos 200 m medley. A equipe do revezamento 4 x 100 m livre masculino contou com a presença de Fernando Scherer (o Xuxa) e de Gustavo Borges (o Ganso) e ficou em quarto lugar. Não subiu ao pódio, mas mostrou que é uma equipe rápida, ficando entre as quatro melhores do mundo. Gustavo Borges (prata em Barcelona, prata e bronze em Atlanta) é o primeiro brasileiro a conseguir 2 medalhas consecutivas em olimpíadas, sendo também o brasileiro com maior número de medalhas (3, no total). Fernando Scherer (que até mesmo raspou a cabeça para diminuir o atrito entre a água e seu corpo durante as competições) ficou decepcionado com a quinta colocação nos 200 m livre (prova em que Gustavo ficou com a prata), mas não se deu por vencido. Na prova dos 50 m livre, ganhou o bronze. Estava tão feliz com a colocação, que nem mesmo percebeu a boca sangrando (devido a uma pancada que dera na floresta de microfones à sua frente) durante entrevista logo após a prova. Os dois medalhistas voltaram para a casa como heróis, com direito a desfile em carro de bombeiros e tudo o mais. Além disso, Gustavo voltou para a casa não mais como o patinho feio que seguia para Atlanta, mas como um belo cisne, que anda nos dará muitas alegrias com suas vitórias. Já Fernando Scherer, consagrou-se, e o menino que sonhava com as medalhas de Atlanta, hoje se tornou um homem, reconhecido e aplaudido por todo o território nacional. Parabéns aos nossos campeões! Tênis O tênis é um esporte que está presente nas Olimpíadas desde 1896, em duas modalidades para ambos os sexos: individual e dupla. Esse esporte foi o principal atingido pela dificuldade em se cumprir a regra olímpica de participação apenas de atletas amadores. Devido à sua profissionalização pioneira em 1928 (criação da Federação internacional de Tênis - FIT) o esporte esteve ausente das Olimpíadas até 1988, quando ironicamente a exigência se inverteu: hoje, para poder participar dos Jogos, o atleta precisa estar ranqueado na instituição. Seus eventos descontínuos limitam-se às disputas em quadras cobertas de 1908 a 1912 e à formação de duplas mistas de 1900 a 1924. Aos dois atletas (ou duplas) perdedores da semifinal são entregues medalhas de bronze. Seu parente distante, o Tênis de Mesa, disputado nas mesmas modalidades, chegou aos Jogos somente em Seul (1988). Atletas brasileiros em destaque Cláudio Kano (Tênis de Mesa) Iatismo (Vela) As categorias de vela diferem pela rapidez, as que requerem mais técnica, e pelo peso das embarcações, as que pedem mais força física. Porém, em todas o rumo e a velocidade envolvem decisões táticas importantes. Os barcos a vela anvançam em ângulos de 45 graus em relação ao vento, portanto, movem-se em zigue-zague em direção ao ponto em que desejam alcançar. A Largada As embarcações se movem por trás da linha de saída, no aguardo do sinal de partida, posicionando-se o melhor possível em relação aos concorrentes. Direito de Passagem • Quando as embarcações se encontram em lados distintos, aquela que estiver recebendo vento por estibordo A, o lado direito do barco, tem prioridade para passar. • Quando as embarcações recebem o vento pelo mesmo lado, tem preferência aquela que se encontrar a sotavento A, o lado para onde vai o vento. Classes Dentro de cada classe, os barcos são iguais entre si, garantindo que o vencedor seja o melhor regatista, e não o que tenha melhor embarcação. As regatas são fitas em dez categorias e cada
país só tem direito a inscrever uma embarcação por categoria. Para homens e mulheres (duas categorias). Tripulação: 1 Finn Europa Clase 470 Laser Tornado Star
Soling Classe Star Classe Tornado Classe Laser
Classe Finn Classe Soling (Observação: Não há registro da presença ou não do Brasil nas competições para mulheres.) Vôlei O voleibol é um dos esportes com maior número de praticantes em todos os continentes. Nascido nos EUA em 1895, no Estado de Massachussetts, virou modalidade olímpica nos Jogos de Tóquio, em 1964. O Voleibol certamente é um dos esportes que mais reforça o espírito coletivo, já que nele o individualismo jamais conduz ao triunfo. Que o diga as equipes masculina e feminina do Brasil (Ouro em Barcelona e Bronze em Atlanta, respectivamente). Bases Cada set vai a 15 pontos, desde que a equipe vencedora tenha vantagem de pelo menos dois pontos. A partida é jogada em melhor de cinco sets. O ponto se atribui à equipe que saca. Se o time sacador erra, o outro recupera a vantagem (o direito de sacar). Os jogadores mudam de posições quando a vantagem troca de lado. A equipe que saca roda no sentido do relógio, de modo a todos poderem servir (sacar). Posições Cada equipe tem seis jogadores em quadra. Linha de ataque Linha de defesa Os movimentos Cada equipe toca a bola no máximo três vezes. Recepção Levantamento Uma recuperação defensiva como rsposta a um saque ou cortada do ataque adversário. Um passe sobre a cabeça para chegar até o cortador. Quem o executa é um jogador de rás, que escolhe [ara quem vai enviar a bola a ser cortada contra a defesa adversária. Cortada Bloqueio Poderosa batida na bola sobre a rede. No ponto mais alto do salto, a bola é acertada com a palma da mão. O braço fica completamente estndido. O golpe da munheca faz girar a bola. Os defensores estão próximos à rede com os braços levantdos, vigiando o movimento dos cortadores. Quando a bola chega a eles, saltam com os braços esticados e as mãos abertas acima da rede, sem tocá-la, para que a bola os acerte e volte para a quadra adversária. Saques O sacador se coloca atrás da linha de fundo e faz o serviço. Saque sem saltar: É o mais comum e é dado com a palma da mão. O jogador levanta a bola para acertá-la com o braço estendido. A batida é rápida e busca dar efeito à bola, colocando-a num exato ponto da quadra. Saque após salto (viagem): Parece com a cortada. O jogador lança a bola para cima e salta correndo para encontrar com ela por sobre a cabeça. Esse saque é arriscado, mas chega com muito mais violência ao lado adversário. Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;) Atletas Brasileiros Vôlei de Praia As regras, os movimentos e o saque são os mesmos da competição em quadra. A principal diferença é que o Vôlei de Praia é disputado em dupla, em quadras de areia (geralmente na praia). O Brasil foi representado por duas duplas masculinas e duas femininas. Essa é a primeira vez que esse esporte faz parte de uma olimpíada. A final feminina foi disputada pelas duas duplas brasileiras. Jaqueline e Sandra ficaram com o ouro e Mônica e Adriana ficaram com a prata. As medalhas do vôlei de praia foram as primeiras medalhas conquistadas por mulheres para o Brasil. A medalha de ouro de Jaqueline e Sandra foi a primeira medalha de ouro conquistada nesta olimpíada. Feminino Judô Esse esporte é derivado do jiu-jítsu, um combate corpo a corpo praticado pelos guerreiros samurais do antigo Japão. O judô, ou “caminho da flexibilidade”, foi estruturado como técnica de defesa pessoal em 1880 pelo professor japonês Jigoro Kano. Com um rígido código de honra, é considerado uma das mais nobres das artes marciais e faz parte dos Jogos Olímpicos desde 1972. Fundamentos As lutas das mulheres, que em Atlanta estarão competindo sua segunda Olimpíada, duram quatro minutos, e a dos homens, cinco. Após a saudação, o árbitro grita hajime e o combate começa. O primeiro lutador a conseguir um ippon (imobilização do oponente) ganha a luta. Se o ippon não ocorre, é indicado como vencedor o lutador que tiver mais pontos. Uniforme Quimono: jaqueta e calça feitas de algodão branco e grosso. Ela chega a té as coxas, com as lapelas sobrepostas na frente. O cinturão corresponde a uma faixa sobre a jaqueta, passada duas vezes na cintura. Técnicas Kouchigari O Cenário Faltas Mecânica do Judô O conceito básico consiste em encontrar o melhor caminho para a força do ataque e usar os movimentos do próprio adversário como alavanca. Koshiwazar: aplica a força do adversário para fazê-lo perder o equilíbrio. Notas: Edinanci Silva passou pela prova de feminilidade, mas foi prejudicada pela falta de planejamento. Foi inscrita na categoria pesados, chegando a vencer a japonesa
Noriko Anno, de físico semelhante ao seu (72 Kg.), mas não teve como vencer a russa Svetlana Goudarenko de 130 quilos, muito menos a alemã Johanna Hagn de peso quase igual ao da russa. Se, para Aurélio Miguel, já não bastasse a incompetência dos juizes, que o deixaram fora da final pelo ouro olímpico, a entrega da medalha errada foi o fim. Por falta de organização ou sabe-se lá o quê, a medalha da italiana Ylina Scapin foi parar em suas mãos, e a dele nas mãos dela. Os dois conquistaram o bronze na categoria em que foram inscritos (meio-pesado), mas na hora da entrega das medalhas, a de Aurélio foi entregue à Ylina, e vice e versa. Dois dias depois os dois se encontraram e trocaram as medalhas. (Esclarecimento: apesar de ser a mesma categoria, as medalhas têm gravadas em si a modalidade, ou seja, masculino ou feminino) Basquete Os jogos de Barcelona receberam pela primeira vez profissionais do basquetebol. O ouro ficou com as feras da NBA, liga de basquete norte-americana, que repetiram o feito em Atlanta, jogando, praticamente, em casa. Bases O objetivo é marcar pontos passando a bola por um aro, ou cesta. A bola pode ser passada, lançada, batida e rodada em qualquer direção. Duração da partida: 2 tempos de 20 minutos cada. Tempo máximo de posse de bola: 30 segundos (ao sair do fundo de quadra, a equipe tem 10 segundos para entrar no lado adversário. Pontos Vale três pontos se a bola for encestada antes da linha externa do garrafão, de 6,5 m. As demais cestas valem dois pontos cada e o lançamento de falta vale um ponto. Faltas Pessoal: Contato com o adversário. Técnica: falta do treinador, faltas intencionais ou flagrantes, e conduta considerada pouco esportiva. Penalização: dois tiros livres para o adversário, e no caso de falta do treinador, perda da posse de bola. Falta durante o arremesso: (se for cesta, valem os pontos) penalização com dois lances livres (se não tiver sido cesta no arremesso original), ou com um, se tiver sido encestado. Bloqueios Um companheiro do jogador que está com a bola se aproxima do jogador de defesa que o arca e fica entre eles. O jogador de defesa fica bloqueado e o jogador com a bola tem liberdade para passar ou encestar. Rebote Não basta ser o jogador mais alto. Conta muito o bom posicionamento, a disposição e o equilíbrio. Truques para um bom rebote: Não ficar nunca quieto. Pular até o aro após todo lançamento. Bloquear o adversário. Ficar entre ele e a cesta, usando cotovelos e braços como amortizadores. Calcular bem o tempo de salto para encontrar a bola. Abraçar a bola depois do rebote para protegê-la do adversário. Atletas Brasileiro em destaque Oscar Shimidt Apesar de não ter subido ao pódio com a equipe brasileira de basquete masculino, Oscar ficou consagrado depois de Atlanta. É o maior atleta do basquetebol, com cinco olimpíadas, e mais de 1000 pontos olímpicos na bagagem. Atlanta teve um gostinho especial para o jogador, foi sua última olimpíada, e talvez a última competição dele com a camisa da seleção brasileira. Hortênsia Oliva Com o filho na bagagem, a rainha foi para a Atlanta, e provou o que disse antes dos Jogos: não voltaria com as mãos abanando. Dito e feito. As meninas do basquete trouxeram-nos muitas alegrias, sem perder nenhum jogo, antes da final, é claro. Afinal, suas adversárias eram as norte-americanas, e digamos de passagem, o basquete norte-americano não deixa ninguém passar na frente. Hortênsia enfrentou uma torsão no tornozelo esquerdo que a tirou do jogo contra a China. Passado o susto, Hortênsia voltou às quadras, e ajudou a equipe a conquistar a medalha de prata. Paula Após o jogo contra as norte-americanas, Paula foi correndo até o estádio principal de Atlanta para levar, com muita honra e prazer, a nossa bandeira durante a cerimônia de encerramento dos Jogos. Alessandra Alessandra, que sofre de miopia, perdeu uma de suas lentes de contato durante o jogo contra as russas e ficou em quadra por mais 15 minutos. Com certeza, o Brasil não passaria em branco nessa Olimpíada, mesmo que dependesse apenas de seus heróis. Atletismo O Atletismo é o esporte rei das olimpíadas. Esse irmão maior do olimpismo concentra em suas competições o grande espetáculo dos Jogos. E, dentre suas provas, a dos 100 metros rasos é a que melhor sintetiza tal espírito. Em menos de 10 segundos de sua fugaz duração são projetados para a fama mundial heróis como Jesse Owens, Wilma Rudolph e Carl Lewis. Largada Bloco de saída Um mecanismo eletrônico no revólver reage ao disparo e ativa o sistema de cronometragem. Antes o juiz de saída dá dois comandos: “Aos seus lugares!” e “Prontos!” Dá maior impulso e velocidade ao arranque do corredor. A distância entre os blocos é regulável para adaptar-se à estrutura física e à técnica de largada do atleta. Provas de Meio-Fundo • 800 m Provas de Fundo • 5000 m O Bastão A responsabilidade da troca é do receptor. Se o bastão cair, a equipe é desclassificada. Provas de Velocidade Saída: com forte impulso e o torso inclinado, perto do solo. Aceleração: joelhos no alto, braços movendo-se rapidamente de cima abaixo, com o corpo erguido. Final: ereto, corre sobre a ponta dos pés. A passagem do torso determina a chegada. Provas com Obstáculos • 100 m com barreiras O início é igual à de velocidade, com a superação de barreiras. O atleta como que “supera” as barreiras ao invés de propriamente pular sobre elas. Ele dá três passadas com joelhos no alto, usando a mesma perna de ataque em todas elas. A altura dos obstáculos varia segundo a corrida, que são todas muito rápidas. Representantes do Brasil Revezamento 4 x 100m O Brasil em Outras Olimpíadas Ano Países Local País Homem Mulher O P B T Países que mais ganharam medalhas* País com menos medalhas* Participação Brasileira nas Olimpíadas de Atlanta/96 Data Modalidade Grupo/Classe Atleta/Equipe Placar/Pontos Atleta/Equipe Placar/Pontos Resultado Medalhas Brasileiras em Atlanta Modalidade
Ouro Prata Bronze Bibliografia Revista Isto É Gisele K. Pereira O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Monografias. O Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor. Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: http://www.brasilescola.com. Quantos atletas participaram das Olimpíadas em 1896?Participaram 285 atletas de 13 países, nas provas de atletismo, ciclismo, luta, esgrima (era a única que admitia profissionais na época), ginástica, halterofilismo, natação e tênis. Os atletas dos Estados Unidos venceram 11 provas.
Quantos países e quantos atletas se enfrentaram na Olimpíada de 1896 em Atenas?Um total de 241 atletas, representando 14 nações, participaram de 43 eventos em nove modalidades nesta Olimpíada.
Quais países participaram da Olimpíada de 1896?As competições esportivas lotaram o estádio Panathenaic. Alguns dados importantes das Olimpíada de Atenas de 1896: - Países participantes: Grécia, Estados Unidos, Alemanha, França, Grã-Bretanha, Hungria, Áustria, Austrália, Dinamarca e Suíça.
Quantos países se classificaram para as Olimpíadas?Em Pequim, serão 91 nações concorrentes, incluindo as estreantes Arábia Saudita e Haiti, além de outros países conhecidos pelo clima mais quente, como Brasil, Timor Leste, Gana e Taiwan. E, claro, a Jamaica.
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