Quem com ferro fere é bom

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Quem com ferro fere é bom
 (1 ano) Rosana de Almeida Machado

Quando nos pegamos nervosas pq estamos a torcer para o vilão, ou melhor o protagonista antagônico, vigador, adorável, porque "Quem com ferro fere..." Título mais propício não há. E que desfecho, icônico e irônico, trágico, o sangue escorrendo pelo seio, é de uma genialidade, ótima produção trina, oteiro, atuações, desenvolvimento, tudo muito bem temperadinho, num prato servido de modo impecável...  

Quem com ferro fere é bom
 (3 anos) Anderson Silva

É meio lento mais chega até o fim e que final surpreendente.  

Quem com ferro fere é bom

É engraçado quando um filme parece ter uma proposta, daí ele vai se vertendo para outra que já era estranha de se pensar, daí quando você vê que a coisa ficou feia e vai fechar vem o diretor e consegue impactar ainda mais com algo mais forte ainda que você sequer pensou no começo. Pois bem, pode parecer loucura, mas quem conferir o filme da Netflix, "Quem Com Ferro Fere" certamente irá no miolo imaginar algumas diversas coisas, mas sequer chegará perto da ideia final que o diretor escolheu para fechar a trama, que claro deu o nome ao filme, então já é uma boa dica, mas por experiência bem vasta em filmes do estilo, imaginava que o rumo seria completamente diferente, ou que pelo menos o acontecimento final fosse ocorrer lá pela metade da trama, para ter algo a mais, mas não é fechado em close forte e bem impactante. Sei que deixei muitos curiosos com isso, mas não vou dar spoiler, e o que posso falar sobre o filme é que ele tem uma amarração digamos intrigante, alguns atos bem trabalhados, mas soa preguiçoso a todo momento, o que não é bom de ver em um filme de suspense/policial/drama, e isso chega até incomodar, pois parece que nada vai acontecer, não vamos chegar a lugar algum com tudo, para que nos últimos 20 minutos tudo aconteça rapidamente, ou seja, é o famoso preciso acabar com isso, então vamos fazer acontecer, e acontece, então fica a dica para quem gosta do estilo, mas não esperem muito, pois a chance de decepção é maior do que a de satisfação.

A sinopse nos diz apenas que um traficante de drogas procurando descanso. Um enfermeiro procurando vingança. Uma encruzilhada onde ninguém está seguro.

A base toda da trama está nessa sinopse, porém temos muitos outros objetos de percurso rolando, e o diretor Paco Plaza, muito mais conhecido pela franquia de terror que fez ("[Rec]") entregou uma trama crua de momentos, com pouco simbolismo e muito direcionamento, de modo que só com as atitudes e olhares já imaginamos os conflitos do longa inteiro, mas volto a frisar, ele foi sagaz no fechamento, afinal qualquer outro diretor normal iria por outro vértice, colocaria o fim no meio para acontecer mais coisas, ou qualquer outra coisa, mas Paco como um diretor tradicional de terror optou dessa forma, e vai causar muito impacto no público. Só digo que poderiam ter melhorado mais o roteiro para mais coisas acontecerem, pois, o filme em si enrola demais para tudo ocorrer somente no final, e nesse estilo pecar nesse conteúdo é quase pedir para que o público pare de ver.

Sobre as atuações Luis Tosar entregou um Mario de certa forma carismático, que mesmo fazendo o que faz, ainda entrega olhares coesos e bons momentos na trama, talvez um pouco mais de sangue frio ou desespero encabeçaria melhor a trama. Xan Cejudo trabalhou seu Antonio com a maior velhice possível, fazendo cenas fortes e bem densas somente com olhares e mexidas de boca, o que chamou muita atenção para seu personagem. Ismael Martinez colocou seu Toño como um maluco desesperado para tudo, que só grita e faz carões, no melhor estilo dos traficantes de novelas, e talvez um pouco mais de força no olhar fosse melhor. E Enric Auquer trouxe para seu Kike o traficante viciado maluco e noiado que não serve para nada a não ser apanhar na prisão e fazer besteira. Quanto os demais, diria que fizeram enfeite cênico, tendo leves momentos de chamariz para Maria Vásquez com sua Julia, e só.

Quanto do conceito visual da trama, vemos uma clínica de repouso simples, mas bem fraquinha de segurança, aonde nem notam coisas absurdas acontecendo com um dos pacientes, ou seja, poderiam ser mais realistas ao menos, vemos um cartel sendo desmanzelado de forma bem idiota também, e algumas perseguições malucas de carro, um hospital com um parto bem realista, e alguns flashbacks do irmão sofrendo pelas drogas, ou seja, o básico bem feito.

Enfim, é um filme que instiga e que tem boas amarrações, mas poderia ir por diversos outros caminhos, e claro ter um fechamento completamente diferente do que foi feito, mas esse foi o roteiro escolhido pelo diretor. Garanto que muitos irão ficar bravos com o fim, outros vão pensar como eu que o filme ali teria de ser continuado, mas usando o nome do filme, diria que todos pagaram pelos seus atos, levando alguns inocentes no meio do caminho, mas o nome do filme já diz tudo, então fica a dica para quem gosta do estilo. Bem é isso, fico por aqui hoje, mas volto em breve com mais textos, então abraços e até logo mais.

Quem com ferro fere é bom


Quem com ferro fere com ferro será?

Quem com ferro fere, com ferro será ferido!

Quem com ferro fere nome original?

Quien a hierro mata. Após a morte de seu irmão Sergio, o enfermeiro de asilo Mario (Luis Tosar) se prepara para um novo capítulo da sua vida com a chegada de seu primeiro filho.