Quem é o bispo de roma

Obra reflete sobre a teologia do ministério petrino, a eclesiologia do Vaticano II e o cuidado e administração das Igrejas Particulares.

Publicado pela PAULUS Editora, o livro “Francisco, bispo de Roma, e a Igreja Particular”, escrito por Dom Edson Oriolo, bispo da Diocese de Leopoldina (MG), traz ao público importantes considerações sobre a missão, a visão e os valores da Igreja Católica, em suas mais variadas instâncias de evangelização, sobretudo, em comunhão com a eclesiologia do Concílio Vaticano II e as atribuições e orientações do Papa Francisco.

Nesta publicação, o autor resgata conceitos fundamentais sobre o ministério peculiar do Papa Francisco e sua relação com as Igrejas particulares. O presente estudo é resultado da preocupação de Dom Edson em compreender a Igreja como continuadora da missão de Jesus Cristo. Além disso, este livro tem por objetivo despertar a reflexão sobre a importância da relação entre o bispo de Roma e as Igrejas particulares que seguem na missão de propagar o Reino de Deus.

Na apresentação da obra, o arcebispo de São Paulo, Cardeal Dom Odilio Pedro Scherer, relata a forma simples que o Papa Francisco apresentou-se à Igreja e ao mundo após sua eleição em 13 de março de 2013. Para ele, essa atitude demonstrou publicamente a missão originária da identidade do Papa na Igreja de Cristo, isto é, o sucessor de Pedro evidenciou que o Papa não está acima da Igreja, mas dentro dela, como seu servidor maior: “servo dos servos de Deus”.

Nesta perspectiva, o arcebispo de São Paulo lembra que a obra oferece ao público um estudo interessante e oportuno que retoma a questão do primado do Papa na Igreja e sua relação com os bispos e as Igrejas particulares.

O livro está dividido em três capítulos. No primeiro capítulo, o autor fala sobre a intuição do Novo Testamento em referência do primado de Pedro e das características particulares do sucessor de Pedro. Já o segundo capítulo apresenta uma visão geral sobre a Igreja particular. Para o autor, conforme a eclesiologia do Concilio Vaticano II, a Igreja deve ser ponto de unidade entre as diversas dioceses.

Por fim, o terceiro capítulo oferece pistas para o ideal de uma “Igreja em saída”, visando à descentralização pastoral como forma de concretizar o paradigma da Igreja particular, isto é, fincada na realidade local. Segundo Dom Edson, as Igrejas possuem a missão de redescobrir sua vocação evangelizadora e fortalecer a consciência missionária.

Em suma, os leitores terão em mãos um conteúdo que recorda a importância da figura do sucessor de Pedro enquanto vigário de Jesus Cristo, na missão desafiadora de conduzir a Igreja na caridade e constante unidade. A obra “Francisco, bispo de Roma, e a Igreja Particular” é parte da coleção “Paróquia e Gestão”. O livro é indicado para bispos, presbíteros, diáconos, leigos membros de conselhos paroquiais e diocesanos, e todos aqueles que desejam compreender a missão do Santo Padre na condução e gestão da Igreja Católica.

Dom Edson Oriolo é bispo titular da Igreja particular de Leopoldina (MG), bispo referencial da Comissão Vida e Família do Regional Leste 2 da CNBB, mestre em Filosofia Social pela PUC-Campinas, especialista em Marketing pela Universidade Gama Filho, pela qual também pós-graduou-se em Gestão de Pessoas. Leader and professional coach pela Act Coaching Internacional. Publicou pela PAULUS: Pastoral do dízimo: da comunicação ao comprometimento; Evangelização nas cidades: raízes na teologia do povo; Paróquia renovada: Sinal de esperança; Gestão paroquial: para uma Igreja em saída; Ser diácono; Ser sacerdote; Dízimo: pastoral e administração, Cúria diocesana, entre outros.  É autor de centenas de artigos e ensaios, escreve para diversas revistas, periódicos sobre gestão eclesial, pós-humano, paróquias, pastoral urbana e pastoral do dízimo.

João Paulo II lembrou esta manhã que o Bispo de Roma representa “um serviço particular de unidade” para a comunhão da Igreja Católica. Esta afirmação, proferida na audiência geral desta manhã, reforça o que o Papa disse ontem ao Patriarca Bartolomeu I, Patriarca Ortodoxo de Constantinopla, em visita ao Vaticano. “A comunhão com o Bispo de Roma exprime o princípio fundamental da unidade, que dá forma à vida eclesial em todos os aspectos, recordando que tal comunhão é orgânica e hierárquica; manifesta que a Igreja, para ser uma, tem necessidade de um serviço peculiar da Igreja de Roma e do seu Bispo (o Papa), cabeça do colégio episcopal”, disse João Paulo II. O Papa recebeu ontem no Vaticano o Patriarca Bartolomeu I, líder da Igreja Ortodoxa, tendo pedido que as duas Igrejas sejam capazes de reconciliar-se com o seu passado e caminhar para a unidade. “Rezemos juntos para que o Senhor da história purifique a nossa memória de todos os preconceitos e ressentimentos, e nos permita avançar livremente na estrada da unidade”, pediu durante a histórica audiência. Na Eucaristia que assinalou a Festa litúrgica de São Pedro e São Paulo, os líderes católico e ortodoxo partilharam a homília, onde Bartolomeu I assinalou que “ambas as vozes falam de unidade”, afirmação que a assembleia sublinhou com uma salva de palmas. Bartolomeu I disse que veio ao Vaticano “com sentimentos de alegria e de tristeza manifestar o nosso amor para a vossa pessoa e todos os membros da Igreja de Roma”. “Estamos entristecidos por faltar aquilo que completaria os vossos sentimentos de alegria: o restabelecimento a plena unidade”, explicou. João Paulo II agradeceu a presença do líder Ortodoxo a sua presença e reafirmou que “a Igreja de Roma está com firme vontade e sinceridade no caminho da plena reconciliação”.

Quem é o atual bispo de Roma?

Diocese de Roma.

Quem foi o primeiro bispo de Roma?

Discípulo favorito de Cristo, guardião das chaves do céu e primeiro bispo de Roma, Pedro foi a pedra fundamental da Igreja Católica Romana.

Qual é o nome do bispo?

Dom Francisco Cota de Oliveira nasceu em 5 de agosto de 1969, sendo o quarto filho entre nove irmãos.

Como é chamado o bispo romano que tem autoridade sobre os outros bispos?

O Pontífice Romano e o Colégio dos Bispos são os sujeitos de suprema autoridade na Igreja. O primeiro, que o Código de Direito Canônico designa como pastor da Igreja universal, pode agir pessoalmente, sempre em comunhão com os outros bispos; o segundo não pode agir sozinho, mas em união com o Papa e nunca sem ele.