O ENFERMEIRO DO TRABALHO NA PREVENÇÃO ERGÔNOMICA: EDUCAÇÃO PARA DIMINUIÇÃO DE RISCOS LABORAISRESUMO Show
As condutas dos enfermeiros, sobretudo dos auxiliares e profissionais, perpassam por elevada jornada de trabalho, acarretando prejuízos, seja fisicamente, quanto psicologicamente. A necessidade de soluções rápidas e corretas a respeito da elaboração e prática de técnicas e os esforços específicos desse trabalho apresentam-se como uma ameaça tensional. O trabalho em saúde pode ser considerado exaustivo, da mesma forma que o valor da interação entre enfermeiros, pacientes, grupo de saúde e instituições. Com a alta necessidade de vantagens para o padrão de vida do enfermeiro, este estudo possui o propósito de realizar a análise ergonômica do trabalho do profissional de enfermagem, auxiliando na compreensão de tal tema com o propósito de reduzir os efeitos lesivos de diversos elementos de ameaça no trabalho deste profissional de enfermagem. Assim, realizamos um estudo de revisão integrativa, que abrangeu pesquisas de 2011 a 2014. Esta análise mostrou um relevante empenho no que diz respeito à organização trabalhista, provocado, especialmente, pela ausência de relação apropriada entre a equipe multidisciplinar, categoria severa, englobando a elevada tensão corporal e psíquica do profissional de enfermagem. INTRODUÇÃO O propósito desta pesquisa foi analisar a literatura contemporânea a respeito da prática da ergonomia nos profissionais de enfermagem. Esta pesquisa justifica-se, pois, a prática dos entendimentos da Ergonomia podendo exprimir a hipótese de modificação, geração de novos ambientes de atividade e cooperação para o trabalho e à saúde do profissional de enfermagem. Segundo (DAHERET AL, 2011) o trabalho do enfermeiro, secularmente atuante, é diferenciado por assistência ofertada pelo indivíduo ao próximo, sobretudo uma vez que este é conhecido pela sua plenitude corporal e psicológica. Recentemente, a função do enfermeiro é ofertar assistência ao indivíduo com boa saúde ou doente, familiar ou comunidade, na melhoria, assistência ou recuperação da saúde. O trabalho do profissional de enfermagem ocorre de modo fracionado, em etapas, com separação entre a compreensão e a atuação com dificuldades em entender, na realização de suas atividades, a própria constituição do trabalho, seus reflexos e as decorrências deste na vida dos indivíduos. Para (CORTEZ, VALENTE E RIBEIRO, 2011) a precaução dos profissionais com a própria saúde é uma questão recente. Em parte, isso é dado a certa característica dessa população, que centraliza suas energias nos pacientes, nos entendimentos profissionais, nos novos recursos e remédios, sendo mínima a energia ofertada a eles mesmos. Este questionamento tem aumentado gradativamente, por decorrência de indagações por melhoramento das condições de trabalho nas unidades hospitalares. Na enfermagem, é notado o problema gradativamente maior de suportar as jornadas de trabalho comumente extensas, em períodos alternados e manejo de componentes altamente tóxicos. (CORTEZ, VALENTE E RIBEIRO, 2011) acrescentam ainda que o hospital é uma instituição complexa e integral, completa uma organização clínica e coletiva, cuja função fundamental incorre em ofertar à sociedade apoio médico integral, remediador e preventivo, perante quaisquer formas de assistência.A apreensão dos possíveis efeitos das condições de trabalho na saúde e na vivência do enfermeiro que no decorrer da prática de suas atividades profissionais em centro hospitalar de conhecimento, percebe-se que o profissional cuida da saúde das outras pessoas e deixa de lado a si próprio. O estudo em debate decorreu da hipótese de que possam tornar-se mais um estímulo à pesquisa e salientar a necessidade de compreensão dos enfermeiros a respeito da importância dos trabalhos científicos. A relevância deste estudo baseou-se nos pontos relevantes para a prática das atividades de Enfermagem, que constituem tarefas com padrões ergonômicos, podendo a sapiência de estes pontos significar a possibilidade de modificações e decorrer benefícios na vida ocupacional do enfermeiro, assim como estabelece a corporação de ensino-aprendizagem, ademais de diversas áreas de atuação. METODOLOGIA Para alcançar os objetivos propostos neste estudo, este trabalho optou pelo método de revisão integrativa em que de acordo com Minayo (2010, p.76), esta é estabelecida da mesma forma que aquela estruturada partindo de registros anteriormente divulgados, constituídos principalmente de livros, artigos de periódicos e, ainda, de recursos dispostos em instrumento eletrônico. Conforme (MINAYO, 2010, p.76) para a efetuação de uma revisão integrativa, se torna preciso a adoção de etapas que demonstrem um rigor processual na procura de evidências em relação ao assunto proposto. Tais etapas são divididas da seguinte forma: elaborar a questão norteadora; selecionar os artigos que constituirão o desenvolvimento do estudo; descrever as características dos artigos selecionados; interpretar os resultados bem como apresentá-los. Levando em consideração o trabalho exercido na área de enfermagem, no qual a pré-disposição de riscos inerentes à própria assistência efetuada, elegeu-se a seguinte questão norteadora: Quais os riscos ergonômicos existentes para os profissionais de enfermagem na área da saúde? A partir da Biblioteca Virtual da Saúde (BVS) foram adotados os seguintes bancos de dados para o recolhimento das informações: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Base de Dados de Enfermagem (BDENF) e Scientific Eletronic Library Online (SCIELO).A coleta dos dados foi feita mediante palavras-chaves: Enfermagem, Ergonomia, Distúrbios Osteomoleculares, Risco Ocupacional. Os critérios de inclusão foram: trabalhos que versassem sobre a pesquisa ergonômica do trabalho de enfermagem e artigos que pormenorizassem os elementos ergonômicos de ameaça para o enfermeiro. Os critérios de exclusão empregados foram: monografias e artigos muito antigos ou em outro idioma. RESULTADOS No quadro apresentado a seguir, podem-se averiguar os artigos que serviram de base para o desenvolvimento deste estudo, descrevendo o periódico utilizado, a base de dados onde o artigo foi encontrado, o ano de publicação daquele artigo, o local de sua publicação, a profissão do autor, o seu titulo, os objetivos a que se propôs a publicação, o tipo de pesquisa efetuada e o tipo de produção. Quadro 01: Levantamento dos artigos coletados na BVS
Segundo o Quadro 01, com relação ao tipo de metodologia aplicada nos artigos, o método descritivo (63,0%) foi o mais empregado, estudo bibliográfico (25,9%). Já o modo de estudo de caso sobrepujou altamente a pesquisa qualitativa (74,1%). Na BVS permitiu as seguintes Bases de Dados: SCIELO 06 (50%), LILACS 03 (25%) na BDENF 03 (25%). Já em relação aos periódicos encontramos as pesquisas nas:R. pesq.: cuid. fundam. Online 02 (17%); Rev. enferm. UERJ 01 (8,3%); J Nurs Health. 01 (8,3%); Faculdade de tecnologia de bauru 01 (8,3%); Cadernos de Graduação - Ciências Biológicas e da Saúde Facipe 01 (8,3%); J. res.: fundam. care. Online 01 (8,3%); Centro Universitário Tupy – UNISOCIESC 01 (8,3%); Caderno de Cultura e Ciência 01 (8,3%); Interfaces Científicas -Saúde e Ambiente 01 (8,3%); Revista Pesquisa em Fisioterapia 01 (8,3%); Revenferm UFPE online 01 (8,3%). No corte temporal, a maioria das pesquisas foram produzidas em 2013, com 07 publicações 58%, seguida de 2011 (02) 17% e 2012 (02) 17% e 2014 (01) 8%.Pode-se evidenciar ainda, que os locais que mais publicaram referentes à temática foram noRio de Janeiro03 (25%); seguido de Santa Catarina 02 (17%) e Pernambuco02 (17%), jáMinas Gerais01 (8%); Rio Grande do Norte01 (8%); e Ceará01 (8%). Segundo as pesquisas estudadas, a maior parte (75%) dos trabalhos foi divulgada em revistas da região Sudeste do Brasil. A respeito das características ergonômicas existentes em todas as pesquisas são as vinculadas à atuação (100%), e ao ambiente (57%), mencionando a visão a respeito do processo de trabalho. Quanto à profissão dos autores, temos os enfermeiros11 (92%) e apenas 01 (8%) Fisioterapeuta, que destaca a enfermagem em sua produção, o que reforça não só o maior percentual em instituições de saúde, como os mais acometidos pelos distúrbios ergonômicos. Após a seleção das publicações, efetuou-se a leitura detalhada de todos os artigos na íntegra, com vistas a realizar a categorização das mesmas. Os resultados são expostos de modo descritivo, com a utilização de quadro 02, vislumbrando-se apreender os principais destaques sobre os riscos ergonômicos, bem como as formas de intervenção empregadas. O objetivo de expor os resultados da revisão integrativa é para mostrar os principais pontos dos artigos selecionados, na qual não foram discutidos de forma minuciosa todos os doze estudos da amostra, todavia, foi efetuada a síntese de todos os resultados alcançados, aludindo somente os estudos mais expressivos sobre cada espécie de risco ocupacional existe no ambiente de trabalho da enfermagem. Quadro 02: Quadro das temáticas dos estudos e categorias formadas [...] Quais são os riscos ergonômicos na enfermagem?São considerados riscos ergonômicos: esforço físico, levantamento de peso, postura inadequada, controle rígido de produtividade, situação de estresse, trabalhos em período noturno, jornada de trabalho prolongada, monotonia e repetitividade, imposição de rotina intensa.
Quais os riscos do técnico de enfermagem?Abaixo listamos os principais riscos inerentes ao exercício da enfermagem e as ações que devem ser realizadas para preveni-los: Riscos Físicos – ruídos, vibrações, radiações, extremos de temperatura, pressões anormais, umidade, iluminação inadequada, falta de sinalização adequada, espaço físico inapropriado.
Quais são os riscos que o técnico de enfermagem corre dentro do ambiente do trabalho?Os riscos ocupacionais em instituições de saúde são principalmente os físicos, químicos, fisiológicos, biológicos, psicológicos, ergonômicos e mecânicos.
O que é ergonomia no trabalho de enfermagem?A ergonomia é o estudo cientifico da relação entre o homem; e seu ambiente de trabalho. O termo ambiente abrange o meio em que o homem trabalha, mas também os métodos, os instrumentos e a organização do trabalho.
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