Sobre a chamada revolução científica marque a afirmativa incorreta

Lista de questões de vestibulares sobre o tema Revolução Científica.
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Exercício 1: (UFF 2009)

O conceito de “Revolução Científica” envolve as novas concepções sobre a natureza e os métodos de investigação das ciências naturais que predominam a partir do século XVII. Assinale a opção que combina dois marcos da “Revolução Científica”.

A)

A teoria da evolução, de Charles Darwin, e o desenvolvimento da tabela periódica dos elementos, por Dmitri Mendeleev.

B)

A teoria do eletromagnetismo, de James Clerk Maxwell, e as leis da hereditariedade, de Gregor Mendel.

C)

A teoria geocêntrica de Ptolomeu e o teorema de Pitágoras.

D)

A teoria atomística de Demócrito e a medicina científica de Hipócrates.

E)

A teoria heliocêntrica de Nicolau Copérnico e a lei da gravitação universal, de Isaac Newton.


Exercício 2: (Enem 2014)

A filosofia encontra-se escrita neste grande livro que continuamente se abre perante nossos olhos (isto é, o universo), que não se pode compreender antes de entender a língua e conhecer os caracteres com os quais está escrito. Ele está escrito em língua matemática, os caracteres são triângulos, circunferências e outras figuras geométricas, sem cujos meios é impossível entender humanamente as palavras; sem eles, vagamos perdidos dentro de um obscuro labirinto.

GALILEI, G. O ensaiador. Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1978.

No contexto da Revolução Científica do século XVII, assumir a posição de Galileu significava defender a:

A)

continuidade do vínculo entre ciência e fé dominante na Idade Média

B)

.necessidade de o estudo linguístico ser acompanhado do exame matemático

C)

oposição da nova física quantitativa aos pressupostos da filosofia escolástica.

D)

importância da independência da investigação científica pretendida pela Igreja.

E)

inadequação da matemática para elaborar uma explicação racional da natureza.


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Sobre a chamada revolução científica marque a afirmativa incorreta

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movimento dos corpos, sendo a Lei da Inércia uma expressão dessas teorias. c. Galileu foi submetido ao tribunal da Inquisição para esclarecer suas opiniões a respeito do movi- mento do planeta Terra em torno do Sol. d. Galileu colaborou diretamente com Isaac Newton na elaboração do livro “Philosophiae naturalis principia mathematica (1678). e. Galileu conseguiu observar, por meio do telescópio, as imperfeições da Lua, como as crateras que nela existem. 02 - (UFV) Sobre a chamada Revolução Científica, marque a afirmativa INCORRETA: a. A lei da gravitação universal foi formulada por Newton, a partir da teoria heliocêntrica e da teoria do movimento dos astros. b. O método da observação e da experimentação, aliado a razão matemática, contribuiu para o desen- volvimento das ciências modernas. c. A Revolução Científica foi um movimento de legitimação do poder absoluto monárquico e de au- mento do poder eclesiástico. d. As novas descobertas científicas possibilitaram as grandes navegações e a ascensão da burguesia. e. As ideias racionalistas de Descartes e a física newtoniana influenciaram o pensamento iluminista do século XVIII. Fonte: https://exercicios.mundoeducacao.uol.com.br/exercicios-historia/exercicios-sobre-revolucao-cientifica-seculo-xvii.htm#resposta-2162 114 PARA SABER MAIS VERGEZ; André, HUISMAN,Denis. História dos Filósofos Ilustrada pelos textos, Livraria Freitas Bastos S.A, 7ª Edição, 1988. ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena, Pires. Filosofando – Introdução à Filoso- fia. Editora Moderna, 3ª Edição, 2003. CINE REFLEXÃO: O CÓDIGO DA VINCI. Dirigido por: Ron Howard. Suspense. Sony Pictures, 2006. 115 SEMANA 4 TEMA/TÓPICO: A Diversidade dos saberes. HABILIDADE(S): Entendimento da insuficiência das especulações filosóficas para explicar o homem contemporâneo; Compreensão da estrutura filosófica em formação do século XXI. CONTEÚDOS RELACIONADOS: Compreensão entre Racionalismo e Irracionalismo; Entendimento das bases de formação do pensamento das primeiras décadas do século XXI. INTERDISCIPLINARIDADE: Os conteúdos, conceitos e processos tratados nas habilidades acima serão retomados ao longo do ano nos componentes curriculares de: História, Sociologia e Arte. O século XXI e o espetáculo da razão. Desde a chegada da Idade Moderna que os intelectuais se esforçam por desmerecer o homem de seu tempo. Têm, eles, uma constante busca de pontos de apoio para provarem que o antes foi melhor, que o agora é uma espécie de alienação e que o amanhã, se seguirem o que determinam, será o ideal. Tal atitude pode ser comprovada no texto logo acima, com destaque especial para o parágrafo: “Os frankfurtianos, tendo lido Nietzsche, Freud, Heidegger, sabem que não podem aderir à razão inocen- temente. Sabem que a razão não ilumina, não revela a natureza que se emancipa do mito através da ciência. Afastam-se do cientificismo materialista, da crença na ciência e na técnica como condições da emancipação social, pois sabem que o progresso se paga com o desaparecimento do sujeito autô- nomo, engolido pelo totalitarismo uniformizante da indústria cultural ou da sociedade unidimensional”. Para contextualizar, os frankfurtianos são pensadores que se encontram dentro da chamada Escola de Frankfurt, movimento intelectual surgido na Alemanha no início do século XX. É da essência desses intelectuais uma total descrença na sociedade de sua época, entendida como opressora e guiada pelos interesses maldosos dos “donos do capital”. A fim de debater com os pensamentos frankfurtianos, trazemos como contraponto às ideias de Ayn Rand contidas na obra “O Retorno do Primitivo - A revolução anti industrial”. O livro contesta aqueles que se colocam como detratores da ciência, da indústria, do indivíduo e que se opõem fortemente ao capitalismo, pois veem nele um sistema gerador de desgraças nas vidas humanas. Para facilitar a com- preensão dessas visões opostas, as ideias frankfurtianas contidas no parágrafo acima serão apresen- tadas por partes. “Sabem que a razão não ilumina”. Tal afirmação encontra incoerência na sua própria existência, uma vez que é preciso se apoiar em pensamentos racionais para se chegar à essa conclusão. Ao afirmar que “a razão não ilumina”, o homem chega a um absurdo: a ideia iluminada de que a razão não ilumina. A fra- se é confusa porque se trata da explicação de um paradoxo: ou defendemos que a razão não ilumina, ou assumimos que fomos iluminados ao chegarmos a uma conclusão – que é produto da razão. “Afastam-se do cientificismo materialista, da crença na ciência e na técnica como condições da eman- cipação social...”. Em seu livro, Rand cita duas personagens mitológicas para ilustrar uma realidade humana: Apolo e Dionísio. Apolo representa o indivíduo, a técnica, a ciência; enquanto Dionísio repre- 116 senta os sentimentos e as paixões. Analisando o trecho destacado à luz de Apolo (ciência) e de Dionísio (sentimentos), temos que os intelectuais colocam suas paixões acima da realidade pragmática do mun- do. Ao afirmarem que a ciência não cria condições de emancipação social, eles abandonam toda uma realidade concreta e se refugiam no que suas mentes produzem. De acordo com a lógica, antes de se emancipar socialmente, primeiro é preciso que o indivíduo exista socialmente. Com base nessa premissa, tomemos como exemplo um casal em que a mulher tenha pro- blemas de fertilidade. Graças ao avanço científico, essa mulher pode optar por receber óvulos de uma doadora. Tais óvulos serão fertilizados com o sêmen do seu parceiro e, em seguida, implantados no seu útero, seguindo da gestação e do parto do bebê. Parafraseando Sartre, no caso dessa criança em questão, a ciência precede sua existência. O exemplo desse casal coloca em cheque que a ciência seja opositora - ou até mesmo promotora - de subjetivismos, como colocam os frankfurtianos. Antes, a ciência é o que é: condição sine qua non (es- sencial) à vida humana. Atacar a ciência através da expressão pejorativa “cientificismo materialista” é dar a ela uma mentalidade humana, como se a ciência fosse uma entidade perversa dotada de uma vontade de querer o mal da humanidade. Um cientista pode ser mau-caráter, a ciência não. Portanto, a crítica dos frankfurtianos seria muito mais honesta se fosse direcionada à falta de moral das pessoas, e não ao avanço intelectual da humanidade. A realidade que o mundo nos mostra é que as descobertas científicas se colocam como positivas e democráticas, uma vez que seus benefícios têm potencial de alcance global. No momento em que você lê esse texto tem muita ciência à sua volta. A cadeira em que você está sentado(a) foi construída atra- vés de máquinas que trabalham o aço ou a madeira. As máquinas são fruto da ciência. Está lendo pelo celular? Pois saiba que o seu smartphone tem muito mais tecnologia do que possuía a nave Apollo, que levou o homem à Lua. E é bom lembrar: foi preciso o dinheiro do país mais rico do mundo para conseguir pagar por essa nave, enquanto um celular pode ser comprado em parcelas mensais. Inclusive, adquirir um produto no crediário é fruto de pura Tecnologia da Informação (TI), ou seja, de ciência. O simples ato de adquirir bens em parcelas prova que os intelectuais do século passado erraram suas projeções sobre a emancipação social, uma vez que as ferramentas de mercado (crediário, cartão de crédito, etc.) geram grande inclusão das pessoas ao proporcionarem acesso a bens e serviços que co- laboram com a dignidade humana. Hoje, a compra de remédios pode ser parcelada diretamente na far- mácia, enquanto uma casa própria pode ser adquirida com prazo de pagamento de até vinte anos. Por último, o trecho “O progresso se paga com o desaparecimento do sujeito autônomo” não encontra sustento o mundo real. Considerando que o sujeito autônomo é aquele que usa da sua racionalidade, vontade e meios para gerir sua própria vida, tem-se, portanto, que o progresso deu grande colaboração à autonomia do indivíduo - ao contrário

O que ocorreu com a chamada Revolução Científica?

A Revolução Científica não teve nenhuma ligação direta com a legitimação política do absolutismo ou com o poder da Igreja Católica. Ela estava diretamente conectada à tradição de especulações científicas. No contexto da Revolução Científica, levada a cabo no século XVII, as pesquisas de Galileu Galilei foram decisivas.

Quais são as principais causas da Revolução Científica?

As causas principais da revolução podem ser resumidas em: Renascimento cultural e científico, a imprensa, a Reforma Protestante e o hermetismo. A expressão "revolução científica" foi criada por Alexandre Koyré, em 1939.

Como elementos básicos da Revolução Científica?

Como elementos básicos da revolução científica, pode-se elencar.
Como elementos básicos da revolução científica, pode-se elencar..
(A) a tese heliocêntrica de Copérnico e a física de Newton..
(B) a valorização de uma concepção contemplativa de ciência..
(C) a valorização do mundo natural como espaço sagrado..

Quando e onde ocorreu a denominada Revolução Científica?

A denominada Revolução Científica do século XVII constitui-se em um marco histórico caracterizado pela mudança, ocorrida na Europa Ocidental, na maneira de se pensar, analisar e representar o mundo natural.