Tamanho do estomago do bebe

Bebês são pequenos e delicados, isso todos sabemos! Mas o que deixa muitas mães inseguras (principalmente as de primeira viagem) é a quantidade de leite que um recém-nascido necessita. Você sabe qual o tamanho do estômago de um recém-nascido?

O estômago de um recém-nascido cresce rapidamente, se levarmos em conta o tamanho logo ao nascimento. No primeiro dia, o estômago do bebê é do tamanho de uma cereja, sendo que são necessários de 5 a 7 ml de leite para satisfazê-lo. Com três dias de vida esse tamanho é bem maior, aproximadamente a medida de uma noz, sendo necessários de 22 a 27 ml para preenchê-lo.

Com uma semana essa medida é maior ainda, aproximadamente o tamanho de um pêssego, sendo que o estômago da criança já é capaz de receber de 45 a 60 ml de leite. E ao completar o primeiro mês de vida, seu tamanho é aproximado a de um ovo grande, com capacidade de armazenar de 80 a 150 ml.

Por isso que logo após o nascimento, as mamadas são mais frequentes e muitas mães acreditam que seu leite não está satisfazendo o filho. Mas na verdade é que o tamanho de seu estômago é muito pequeno, exigindo que se alimente mais vezes durante o dia. Com o passar dos dias e com o estômago crescendo, as mamadas ficam cada vez mais distantes.

A livre demanda da amamentação é muito importante pela necessidade da criança! Nesse início não é mania, e sim a vontade de saciar a fome, que só passara quando estiver com seu pequeno estômago cheio de leite.
Também é importante a visita mensal ao pediatra, que acompanhará o desenvolvimento do bebê quanto ao peso e medidas.

Fonte do Site: baudemenino.com.br

Por que a criança recém-nascida mama tantas vezes ao dia e por curtos intervalos de tempo? Aposto que você já se perguntou isso. Essa é uma das principais dúvidas sobre capacidade gástrica do bebê. Neste post, explicaremos detalhes sobre isso e falaremos como saber se o bebê está com fome!

Desde o nascimento, mesmo ainda tão pequenininho, o bebê é muito sábio! Ele possui uma grande capacidade de autorregulação. E o que é isso? A criança sabe exatamente quando está com fome e, de maneira geral, alimenta-se conforme sua regulação de fome x saciedade.

O estômago do bebê ao nascer é bem pequeno, com capacidade máxima de 7mL em média, por conta disso, o esvaziamento gástrico acontece com maior frequência e a necessidade de se alimentar novamente também.

Com o passar do tempo, esse estômago vai aumentando gradativamente, e aos 6 meses a capacidade gástrica máxima da criança ainda é pequena, cerca de 30 a 40 ml/kg.

Isso significa que o bebê possui uma capacidade gástrica bem menor que uma criança com mais de 2 anos ou um adulto, por exemplo. Por isso, eles precisam manter a autorregulação para equilibrar a quantidade de alimento que chega ao estômago.

Por que a capacidade gástrica e a autorregulação são importantes?

Compreender essa realidade é também se tranquilizar para que esse “poder” de autorregulação se mantenha. Isso é necessário para que seja possível compreender os sinais da criança quando ela realmente estiver com fome. Dessa forma, é possível manter a autorregulação até a vida adulta.

Afinal, quantos adultos hoje em dia perderam essa compreensão de fome X saciedade? Realidade essa que pode ser um grande gatilho para compulsões alimentares, obesidade, entre outros distúrbios alimentares.

A qualidade dos alimentos ofertados é, sem sombra de dúvidas, muito mais importante que a quantidade consumida. Isso vai contra àquela antiga regra de “raspar o prato” após a refeição.

A palavra chave é respeito! Respeitar o limite da criança, respeitar sua fome, sua saciedade, sua vontade de se alimentar e vontade também de parar de comer. Nem todos os dias estamos com a mesma fome, por que seria diferente com uma criança?!

Quando entendemos esse conceito, fica mais fácil considerar que há variações na capacidade gástrica que nem sempre é considerado ao oferecer certos alimentos. Esse conceito vale tanto para os bebês como para as crianças que já começaram a introdução alimentar.

Como saber se o bebê está com fome – aleitamento exclusivo

Como vimos anteriormente, o bebê nasce com uma capacidade gástrica muito pequena. Isso significa que eles consomem pouco leite ao longo das mamadas, o que os obriga a mamar mais vezes ao longo do dia. No momento que eles se sentem saciados, não há a necessidade de continuar a mamar.

No início, essa autorregulação é algo difícil tanto para o bebê quanto para os pais. A fase que exige aleitamento exclusivo, seja por meio do leite materno ou fórmula infantil, é um verdadeiro desafio para os pais de primeira viagem.

Por isso é preciso manter a calma em relação a todas as dúvidas que surgem nesta etapa, incluindo: será que o bebê está com fome? Meu leite tem todos os nutrientes que ele precisa? Será que o leite não o está alimentando como deveria? Entre tantas outras dúvidas desse tipo.

Para começar, apenas o pediatra poderá avaliar se o aleitamento está sendo suficiente para a nutrição do bebê. Não é porque ele está mamando demais que o leite não está sendo suficiente. Se esse for o motivo da sua dúvida, saiba que os bebês precisam se alimentar o tempo todo por causa da capacidade gástrica que é bastante reduzida.

Quanto ao leite materno, esse é o alimento mais completo que existe. Ele contém todos os nutrientes necessários para a nutrição do bebê. No caso da fórmula infantil, é fundamental acompanhar o ganho de peso ao longo das consultas pediátricas para avaliar se a alimentação está sendo suficiente.

Se você tem dúvidas em relação a saciedade do seu bebê após as mamadas, confira os sinais que apontam fome em bebês que estão na fase do aleitamento exclusivo:

• Inquietação;
• Suga as mãos;
• Abre a boca constantemente;
• Vira o rosto para os dois lados;

Como saber se o bebê está com fome – introdução alimentar

Quando o bebê começa a fase da introdução alimentar, é comum que os pais tenham preocupações, tais como: a papinha é o suficiente para o almoço/jantar? O bebê não está comendo porque está sem fome? Ou, o bebê parece comer demais, será que o leite já não atende às suas necessidades?

Em todas essas dúvidas, o mais importante não é avaliar a quantidade, mas sim a qualidade das refeições. O aleitamento é aconselhado durante a introdução alimentar. No caso do leite materno, é indicado mantê-lo até os 2 anos de idade, caso seja possível.

Isso porque o leite materno continua oferecendo nutrientes essenciais para o desenvolvimento da criança. Já em relação a quantidade da papinha, isso varia muito de criança para criança.

O mais importante em todos os casos é ficar atento aos sinais que podem indicar que há algo errado com a alimentação do bebê, tais como:

• O bebê não está molhando ou sujando as fraldas com frequência;
• O xixi está escuro, com aspecto concentrado;
• O cocô está escuro, parecido com o mecônio;
• O bebê está fazendo menos xixi ou cocô;
• A criança está mais irritada que o habitual;
• Choro incessante e aparentemente sem motivo;
• A criança já possui diagnóstico de refluxo gástrico.

Se o bebê apresentar um desses sinais, não significa que há um problema. Porém, é importante acompanhar de perto e levá-lo a uma consulta com o pediatra. Assim, é possível determinar se o bebê está com o peso indicado para a sua idade, considerando muitos outros aspectos específicos de cada criança.

Além disso, se houver qualquer dúvida sobre a alimentação do bebê, o mais indicado é conversar com o pediatra para tirar todas essas dúvidas.