Equações diferenciais lineares homogêneas com coeficientes constantes

If you're seeing this message, it means we're having trouble loading external resources on our website.

Se você está atrás de um filtro da Web, certifique-se que os domínios *.kastatic.org e *.kasandbox.org estão desbloqueados.

Teoria

Introdução:

Faaaaala aí! Vamos dar prosseguimento ao estudo das EDO’s. Você lembra que já vimos como resolver EDO’s de 2ª ordem com coeficientes constantes homogênea? Se não, é só dar uma olhadinha na teoria, que tá tudo bem explicadinho pra você arrasar nessa teoria aqui também! Antes, estávamos tratando de equações desse tipo:

y ' ' x - 5 y ' x + 6 y x = 0

Beleza, agora imagina que tenhamos isso:

y ' ' ' x - 3 y ' ' x + 4 y ' x + 2 y x = 0

A única diferença é que temos derivadas de ordem maior que dois envolvidas.

Como que faremos pra resolver isso? Você vai ver que é muito parecido com EDO de 2 ª ordem.

Olha mais alguns exemplos do que vamos estudar nessa teoria:

y ( 4 ) + 4 y ' ' ' - 2 y ' ' + 7 y ' + y = 0

y ( 5 ) - y 4 + 3 y ' ' ' - 5 y ' ' + y ' - 3 y = 0

y ' ' ' - 6 y ' ' + 9 y ' + 4 y = 0

Percebeu alguma semelhança em todas elas? Todas estão igualadas a ZERO e os coeficientes que acompanham y e suas derivadas são NÚMEROS. Por isso, é chama de EDO Superior Homogênea com Coeficientes Constantes.

De maneira geral, as EDOs superiores homogêneas têm a seguinte cara:

a n y ( n ) + a n - 1 y ( n - 1 ) + … + a 3 y ' ' ' + a 2 y ' ' + a 1 y ' + a 0 y = 0

Com todos  a 0 , a 1 , <svg xmlns:xlink="http://www.w3.org/1999/xlink" width="8.23ex" height="2.009ex" style="vertical-align:-0.671ex" viewbox="0 -576.1 3543.4 865.1" role="img" focusable="false" xmlns="http://www.w3.org/2000/svg" aria-labelledby="MathJax-SVG-1-Title"> <title> a 2 … a n  constantes.</p><p>Como que faremos pra resolver isso? Você vai ver que é muito parecido com EDO de <svg xmlns:xlink="http://www.w3.org/1999/xlink" width="2.579ex" height="3.343ex" style="vertical-align:-1.171ex" viewbox="0 -934.9 1110.5 1439.2" role="img" focusable="false" xmlns="http://www.w3.org/2000/svg" aria-labelledby="MathJax-SVG-1-Title"> <title> 2 ª ordem.</p><h2 id="encontrando-a-equacao-auxiliar-2">Encontrando a equação auxiliar:</h2><p>Pra começar, nada melhor que um exemplo né? Dá uma olhada:</p><p><svg xmlns:xlink="http://www.w3.org/1999/xlink" width="20.165ex" height="3.009ex" style="vertical-align:-0.671ex" viewbox="0 -1006.6 8682 1295.7" role="img" focusable="false" xmlns="http://www.w3.org/2000/svg" aria-labelledby="MathJax-SVG-1-Title"> <title> y ' ' ' - 5 y ' ' + 6 y ' = 0

Bom, a ideia aqui é a mesma de EDO de 2 ª ordem, que seria pensar numa função cujas derivadas sejam bem parecidas com a própria função! Então, chutaremos de novo y = e r x

Substituindo na EDO:

e r x ' ' ' - 5 e r x ' ' + 6 e r x ' = 0

r 3 e r x - 5 r 2 e r x + 6 r e r x = 0

e r x r 3 - 5 r 2 + 6 r = 0

Maneiro! Temos um produto de duas parcelas sendo zero. Isso significa que ou uma é zero, ou a outra é. Porém, e r x nunca é zero. Logo:

r 3 - 5 r 2 + 6 r = 0

Aeeeee, chegamos num polinômio! Bora resolvê-lo :)

r r 2 - 5 r + 6 = 0

r 1 = 0     o u     r 2 - 5 r + 6 = 0

r 2 = 2   e   r 3 = 3

Encontramos nossas três raízes. Vamos escrever as soluções assim, ó:

r 1 = 0 → y 1 = c 1 e 0 x

r 2 = 2 → y 2 = c 2 e 2 x

r 3 = 3 → y 3 = c 3 e 3 x

Podemos agora escrever a solução geral, que vai ser sempre a soma de todos os y k :

y x = y 1 + y 2 + y 3

y x = c 1 e 0 x + c 2 e 2 x + c 3 e 3 x

y x = c 1 + c 2 e 2 x + c 3 e 3 x

MUITO SHOW! Vamos generalizar?

Dada uma EDO desse tipo:

a n y ( n ) + a n - 1 y ( n - 1 ) + … + a 3 y ' ' ' + a 2 y ' ' + a 1 y ' + a 0 y = 0

Montaremos a equação auxiliar:

a n r n + a n - 1 r n - 1 + … + a 3 r 3 + a 2 r 2 + a 1 r + a 0 = 0

Encontraremos as raízes da equação e para cada uma delas teremos um y k . Por fim, escrevemos a solução geral:

y x = y 1 + y 2 + y 3 + … + y n - 1 + y n

Beleza... Agora preciso te dar uma notícia meio chata. Quando temos uma equação de grau  n devemos ter <svg xmlns:xlink="http://www.w3.org/1999/xlink" width="1.395ex" height="1.676ex" style="vertical-align:-0.338ex" viewbox="0 -576.1 600.5 721.6" role="img" focusable="false" xmlns="http://www.w3.org/2000/svg" aria-labelledby="MathJax-SVG-1-Title"> <title> n  raízes, o detalhe que não necessariamente temos <svg xmlns:xlink="http://www.w3.org/1999/xlink" width="1.395ex" height="1.676ex" style="vertical-align:-0.338ex" viewbox="0 -576.1 600.5 721.6" role="img" focusable="false" xmlns="http://www.w3.org/2000/svg" aria-labelledby="MathJax-SVG-1-Title"> <title> n  raízes diferentes, basta que as multiplicidades das raízes somem <svg xmlns:xlink="http://www.w3.org/1999/xlink" width="1.395ex" height="1.676ex" style="vertical-align:-0.338ex" viewbox="0 -576.1 600.5 721.6" role="img" focusable="false" xmlns="http://www.w3.org/2000/svg" aria-labelledby="MathJax-SVG-1-Title"> <title> n . Como nós estamos tratando de polinômios, temos que ter em mente que algumas raízes podem ter multiplicidade maior que um (reais ou complexas) :/ Vamos ver cada caso?</p><p>Bom, se tem multiplicidade um, temos que ver o caso em que ela é real e o caso em que ela é complexa:</p><ul> <li>Se a raiz for real, a solução é dada por</li> <p><svg xmlns:xlink="http://www.w3.org/1999/xlink" width="11.182ex" height="2.843ex" style="vertical-align:-0.838ex" viewbox="0 -863.1 4814.5 1223.9" role="img" focusable="false" xmlns="http://www.w3.org/2000/svg" aria-labelledby="MathJax-SVG-1-Title"> <title> y 1 = c 1 e r 1 x

  • Se a raiz for complexa, então
  • r = α + β i

    Quando temos uma raiz complexa dessa forma podemos garantir que vamos ter uma outra raiz complexa que vai ser

    r = α - β i

    E a solução dessas duas juntas vai ser

    y 1 + y 2 = e α x c 1 cos ⁡ β x + c 2 s e n β x

    Olha um exemplo com raízes complexas:

    y ' ' ' - y ' ' + y ' - y = 0

    Começamos com a equação auxiliar

    r 3 - r 2 + r - 1 = 0

    r 2 r - 1 + r - 1 = 0

    Colocando r - 1 em evidência:

    r - 1 r 2 + 1 = 0

    Isso nos dá que

    r = 1   o u   r = ± i

    Todas essas raízes apareceram uma vez só, então tem multiplicidade 1.

    Para r = 1, que é uma raiz real, temos

    y 1 = c 1 e x

    Para r = ± i, que é complexa, temos

    y 2 + y 3 = e 0 x c 1 cos ⁡ x + c 2 s e n x

    y 2 + y 3 = c 1 cos ⁡ x + c 2 s e n x

    Então a solução geral vai ser:

    y x = y 1 + y 2 + y 3

    y x = c 1 e x + c 1 cos ⁡ x + c 2 s e n x

    Raízes com multiplicidade maior que 1:

    Imagina que temos duas raízes r 1 e r 2 iguais (chamaremos ambas de r)! A solução de cada uma será:

    y 1 = c 1 e r x

    y 2 = c 2 x e r x

    Entendeu a ideia? Você vai multiplicar a solução pela variável até que ela fique diferente das outras. E se forem quatro raízes iguais?

    y 1 = c 1 e r x

    y 2 = c 2 x e r x

    y 3 = c 3 x 2 e r x

    y 4 = c 4 x 3 e r x

    Sacou? Olha um exemplo:

    y ( 6 ) + 8 y ( 4 ) + 16 y ' ' = 0

    Começamos com a equação auxiliar:

    r 6 + 8 r 4 + 16 r 2 = 0

    r 2 r 4 + 8 r 2 + 16 = 0

    Mas repara que r 4 + 8 r 2 + 16 = r 2 + 4 2 , então

    r 2 r 2 + 4 2 = 0

    Isso nos diz que:

    r 2 = 0     o u     r 2 + 4 2 = 0

    Da primeira temos r = ± 0. Esse ± só tá aí pra você ver que são duas raízes iguais.

    Da segunda, tiramos que

    r 2 + 4 = ± 0

    Isso é só pra você ver que:

    r 2 + 4 = 0                         r 2 + 4 = 0

    O que nos dá

    r = ± 2 i           e             r = ± 2 i

    E as nossas raízes são

    0,0 , 2 i , - 2 i , 2 i , - 2 i

    Repara que tem uma galera aí com multiplicidade 2. Agora vamos escrever a solução. Para r = 0:

    y 1 = c 1 e 0 x = c 1

    y 2 = c 2 x e 0 x = c 2 x

    Para r = ± 2 i:

    y 3 + y 4 = e 0 x c 3 cos ⁡ 2 x + c 4 s e n 2 x = c 3 cos ⁡ 2 x + c 4 s e n 2 x

    y 5 + y 6 = c 5 cos ⁡ 2 x + c 6 s e n 2 x x

    Então a solução geral vai ser:

    y x = y 1 + y 2 + y 3 + y 4 + y 5 + y 6

    y x = c 1 + c 2 x + c 3 cos ⁡ 2 x + c 4 s e n 2 x + c 5 cos ⁡ 2 x + c 6 s e n 2 x x

    Dá trabalho, mas praticando tudo dá certo!

    Tá... Mas e na hora de encontrar as raízes, como faço?

    Relaxa, vou te ensinar um método muito bom.

    Método de Briot-Ruffini

    Exemplo: Vamos encontrar a solução geral da EDO abaixo.

    y 5 + y 4 - 2 y ' ' ' - 2 y ' ' + y ' + y = 0

    A equação auxiliar é:

    r 5 + r 4 - 2 r 3 - 2 r 2 + r + 1 = 0

    Como encontrar as raízes dessa equação?!

    O detalhe nesse método é que você só pode usá-lo se você conhecer uma raiz. Então, o que a gente faz é ver os candidatos a serem raízes.

    Qual o coeficiente do maior grau dessa equação? Neste caso vai ser  1, vamos chamar isso de

    a = 1

    Qual o valor do cara sem a variável  r? Vai ser <svg xmlns:xlink="http://www.w3.org/1999/xlink" width="1.162ex" height="2.176ex" style="vertical-align:-0.338ex" viewbox="0 -791.3 500.5 936.9" role="img" focusable="false" xmlns="http://www.w3.org/2000/svg" aria-labelledby="MathJax-SVG-1-Title"> <title> 1 , vamos chamar isso de</p><p><svg xmlns:xlink="http://www.w3.org/1999/xlink" width="5.258ex" height="2.176ex" style="vertical-align:-0.338ex" viewbox="0 -791.3 2264.1 936.9" role="img" focusable="false" xmlns="http://www.w3.org/2000/svg" aria-labelledby="MathJax-SVG-1-Title"> <title> b = 1

    As possíveis raízes vão ser os divisores de  b sobre os divisores de <svg xmlns:xlink="http://www.w3.org/1999/xlink" width="1.23ex" height="1.676ex" style="vertical-align:-0.338ex" viewbox="0 -576.1 529.5 721.6" role="img" focusable="false" xmlns="http://www.w3.org/2000/svg" aria-labelledby="MathJax-SVG-1-Title"> <title> a , lembrando que para cada possibilidade vamos ter o cara podendo ser positivo ou negativo.</p><p>Nesse caso, os divisores de <svg xmlns:xlink="http://www.w3.org/1999/xlink" width="0.998ex" height="2.176ex" style="vertical-align:-0.338ex" viewbox="0 -791.3 429.5 936.9" role="img" focusable="false" xmlns="http://www.w3.org/2000/svg" aria-labelledby="MathJax-SVG-1-Title"> <title> b  são <svg xmlns:xlink="http://www.w3.org/1999/xlink" width="2.971ex" height="2.176ex" style="vertical-align:-0.338ex" viewbox="0 -791.3 1279 936.9" role="img" focusable="false" xmlns="http://www.w3.org/2000/svg" aria-labelledby="MathJax-SVG-1-Title"> <title> ± 1 . Os divisores de <svg xmlns:xlink="http://www.w3.org/1999/xlink" width="1.23ex" height="1.676ex" style="vertical-align:-0.338ex" viewbox="0 -576.1 529.5 721.6" role="img" focusable="false" xmlns="http://www.w3.org/2000/svg" aria-labelledby="MathJax-SVG-1-Title"> <title> a  são <svg xmlns:xlink="http://www.w3.org/1999/xlink" width="2.971ex" height="2.176ex" style="vertical-align:-0.338ex" viewbox="0 -791.3 1279 936.9" role="img" focusable="false" xmlns="http://www.w3.org/2000/svg" aria-labelledby="MathJax-SVG-1-Title"> <title> ± 1 . Logo, as possíveis raízes são</p><p><svg xmlns:xlink="http://www.w3.org/1999/xlink" width="7.118ex" height="2.176ex" style="vertical-align:-0.338ex" viewbox="0 -791.3 3064.6 936.9" role="img" focusable="false" xmlns="http://www.w3.org/2000/svg" aria-labelledby="MathJax-SVG-1-Title"> <title> r = ± 1

    Então temos que testar essas raízes na equação, como fazemos isso? É só substituir o valor na equação e ver se vai dar  0. Se der <svg xmlns:xlink="http://www.w3.org/1999/xlink" width="1.162ex" height="2.176ex" style="vertical-align:-0.338ex" viewbox="0 -791.3 500.5 936.9" role="img" focusable="false" xmlns="http://www.w3.org/2000/svg" aria-labelledby="MathJax-SVG-1-Title"> <title> 0 , o valor de <svg xmlns:xlink="http://www.w3.org/1999/xlink" width="1.049ex" height="1.676ex" style="vertical-align:-0.338ex" viewbox="0 -576.1 451.5 721.6" role="img" focusable="false" xmlns="http://www.w3.org/2000/svg" aria-labelledby="MathJax-SVG-1-Title"> <title> r  é raiz, e se não der <svg xmlns:xlink="http://www.w3.org/1999/xlink" width="1.162ex" height="2.176ex" style="vertical-align:-0.338ex" viewbox="0 -791.3 500.5 936.9" role="img" focusable="false" xmlns="http://www.w3.org/2000/svg" aria-labelledby="MathJax-SVG-1-Title"> <title> 0 , ele não é raiz.</p><p>Vamos começar testando <svg xmlns:xlink="http://www.w3.org/1999/xlink" width="5.31ex" height="2.176ex" style="vertical-align:-0.338ex" viewbox="0 -791.3 2286.1 936.9" role="img" focusable="false" xmlns="http://www.w3.org/2000/svg" aria-labelledby="MathJax-SVG-1-Title"> <title> r = 1 </p><p><svg xmlns:xlink="http://www.w3.org/1999/xlink" width="25.438ex" height="2.343ex" style="vertical-align:-0.505ex" viewbox="0 -791.3 10952.3 1008.6" role="img" focusable="false" xmlns="http://www.w3.org/2000/svg" aria-labelledby="MathJax-SVG-1-Title"> <title> 1 + 1 - 2 - 2 + 1 + 1 = 0

    2 - 2 - 2 + 2 = 0

    0 = 0

    Portanto, r 1 = 1 é raiz.

    Agora que temos uma raiz dessa equação, podemos aplicar o método de Briot-Ruffini para diminuir essa equação em  1 grau. Você lembra como é esse método? Primeiro vamos colocar a nossa equação aqui embaixo:</p><p><svg xmlns:xlink="http://www.w3.org/1999/xlink" width="31.41ex" height="2.843ex" style="vertical-align:-0.505ex" viewbox="0 -1006.6 13523.9 1223.9" role="img" focusable="false" xmlns="http://www.w3.org/2000/svg" aria-labelledby="MathJax-SVG-1-Title"> <title> r 5 + r 4 - 2 r 3 - 2 r 2 + r + 1 = 0 </p><p>A primeira coisa a fazer é escrever essa equação completa, colocando <svg xmlns:xlink="http://www.w3.org/1999/xlink" width="1.162ex" height="2.176ex" style="vertical-align:-0.338ex" viewbox="0 -791.3 500.5 936.9" role="img" focusable="false" xmlns="http://www.w3.org/2000/svg" aria-labelledby="MathJax-SVG-1-Title"> <title> 0  vezes o <svg xmlns:xlink="http://www.w3.org/1999/xlink" width="1.049ex" height="1.676ex" style="vertical-align:-0.338ex" viewbox="0 -576.1 451.5 721.6" role="img" focusable="false" xmlns="http://www.w3.org/2000/svg" aria-labelledby="MathJax-SVG-1-Title"> <title> r  elevado aos graus que não aparecem. No nosso caso, todos os graus estão presente na equação.</p><p>Agora montamos o seguinte quadrinho:</p><p><img width="217" height="69" alt="" src="https://arquivos.respondeai.com.br/seo-mirror/theory/2022/ada3a1e0-a824-4b98-a104-b1763bc201b4.webp"></p><p>No canto superior esquerdo colocamos os coeficientes da nossa equação, no canto superior direito colocamos o valor na nossa raiz.</p><p>Agora nós fazemos os seguintes passos. Primeiro descemos o primeiro coeficiente, que vai ficar:</p><p><img loading="lazy" width="224" height="71" alt="" src="https://arquivos.respondeai.com.br/seo-mirror/theory/2022/a93ce776-50cf-4370-9bca-0cfbc1bde446.webp"></p><p>O próximo passo é multiplicar esse número que baixamos pelo número ali no canto superior direito, e depois somar com o próximo coeficiente.</p><p>Nesse caso fazemos</p><p><svg xmlns:xlink="http://www.w3.org/1999/xlink" width="11.236ex" height="2.343ex" style="vertical-align:-0.505ex" viewbox="0 -791.3 4837.5 1008.6" role="img" focusable="false" xmlns="http://www.w3.org/2000/svg" aria-labelledby="MathJax-SVG-1-Title"> <title> 1.1 + 1 = 2 </p><p>Esse primeiro <svg xmlns:xlink="http://www.w3.org/1999/xlink" width="1.162ex" height="2.176ex" style="vertical-align:-0.338ex" viewbox="0 -791.3 500.5 936.9" role="img" focusable="false" xmlns="http://www.w3.org/2000/svg" aria-labelledby="MathJax-SVG-1-Title"> <title> 1  nessa equação imediatamente acima é o coeficiente, o segundo <svg xmlns:xlink="http://www.w3.org/1999/xlink" width="1.162ex" height="2.176ex" style="vertical-align:-0.338ex" viewbox="0 -791.3 500.5 936.9" role="img" focusable="false" xmlns="http://www.w3.org/2000/svg" aria-labelledby="MathJax-SVG-1-Title"> <title> 1  é o número do canto superior direito e aquele outro <svg xmlns:xlink="http://www.w3.org/1999/xlink" width="1.162ex" height="2.176ex" style="vertical-align:-0.338ex" viewbox="0 -791.3 500.5 936.9" role="img" focusable="false" xmlns="http://www.w3.org/2000/svg" aria-labelledby="MathJax-SVG-1-Title"> <title> 1  é o próximo coeficiente.</p><p>Fazendo essa conta chegamos ao valor <svg xmlns:xlink="http://www.w3.org/1999/xlink" width="1.162ex" height="2.176ex" style="vertical-align:-0.338ex" viewbox="0 -791.3 500.5 936.9" role="img" focusable="false" xmlns="http://www.w3.org/2000/svg" aria-labelledby="MathJax-SVG-1-Title"> <title> 2 , colocamos esse valor embaixo do coeficiente <svg xmlns:xlink="http://www.w3.org/1999/xlink" width="1.162ex" height="2.176ex" style="vertical-align:-0.338ex" viewbox="0 -791.3 500.5 936.9" role="img" focusable="false" xmlns="http://www.w3.org/2000/svg" aria-labelledby="MathJax-SVG-1-Title"> <title> 1  , ficando:</p><p><img loading="lazy" width="224" height="70" alt="" src="https://arquivos.respondeai.com.br/seo-mirror/theory/2022/ca39bfe6-e4c5-40d5-a764-30a13ed19d9d.webp"></p><p>Agora é só repetir, a nossa conta dessa vez vai ficar:</p><p><svg xmlns:xlink="http://www.w3.org/1999/xlink" width="11.236ex" height="2.343ex" style="vertical-align:-0.505ex" viewbox="0 -791.3 4837.5 1008.6" role="img" focusable="false" xmlns="http://www.w3.org/2000/svg" aria-labelledby="MathJax-SVG-1-Title"> <title> 2.1 - 2 = 0 </p><p><img loading="lazy" width="213" height="75" alt="" src="https://arquivos.respondeai.com.br/seo-mirror/theory/2022/eeefca69-8428-4057-8e97-86a75d866b56.webp"></p><p>Agora é só repetir, a nossa conta dessa vez vai ficar:</p><p><svg xmlns:xlink="http://www.w3.org/1999/xlink" width="13.044ex" height="2.343ex" style="vertical-align:-0.505ex" viewbox="0 -791.3 5616 1008.6" role="img" focusable="false" xmlns="http://www.w3.org/2000/svg" aria-labelledby="MathJax-SVG-1-Title"> <title> 0.1 - 2 = - 2

    Equações diferenciais lineares homogêneas com coeficientes constantes

    Agora é só repetir, a nossa conta dessa vez vai ficar:

    - 2.1 + 1 = - 1

    Equações diferenciais lineares homogêneas com coeficientes constantes

    Agora é só repetir, a nossa conta dessa vez vai ficar:

    - 1.1 + 1 = 0

    Equações diferenciais lineares homogêneas com coeficientes constantes

    Como aquele último cara deu  0, a nossa conta está certinha. Se não der <svg xmlns:xlink="http://www.w3.org/1999/xlink" width="1.162ex" height="2.176ex" style="vertical-align:-0.338ex" viewbox="0 -791.3 500.5 936.9" role="img" focusable="false" xmlns="http://www.w3.org/2000/svg" aria-labelledby="MathJax-SVG-1-Title"> <title> 0  alguma conta está errada.</p><p>A nossa nova equação vai ser aquela que tem os coeficientes de baixo, tirando aquele <svg xmlns:xlink="http://www.w3.org/1999/xlink" width="1.162ex" height="2.176ex" style="vertical-align:-0.338ex" viewbox="0 -791.3 500.5 936.9" role="img" focusable="false" xmlns="http://www.w3.org/2000/svg" aria-labelledby="MathJax-SVG-1-Title"> <title> 0 , começando com um grau a menos do que o anterior. Neste caso, vamos ter:</p><p><svg xmlns:xlink="http://www.w3.org/1999/xlink" width="27.63ex" height="2.843ex" style="vertical-align:-0.505ex" viewbox="0 -1006.6 11896.1 1223.9" role="img" focusable="false" xmlns="http://www.w3.org/2000/svg" aria-labelledby="MathJax-SVG-1-Title"> <title> r 4 + 2 r 3 + 0 r 2 - 2 r - 1 = 0

    r 4 + 2 r 3 - 2 r - 1 = 0

    Se você repetir todo esse processo a quantidade de vezes necessárias, vai encontrar as raízes que faltam. Eu já fiz e te digo que são:

    r 1 = 1

    r 2 = 1

    r 3 = - 1

    r 4 = - 1

    r 5 = - 1

    Beleza, agora que temos todas as raízes podemos achar a solução geral dessa EDO!

    Repare que temos uma raiz com multiplicidade  3 e outra com multiplicidade <svg xmlns:xlink="http://www.w3.org/1999/xlink" width="1.162ex" height="2.176ex" style="vertical-align:-0.338ex" viewbox="0 -791.3 500.5 936.9" role="img" focusable="false" xmlns="http://www.w3.org/2000/svg" aria-labelledby="MathJax-SVG-1-Title"> <title> 2 , então a solução para cada raiz vai ser:</p><p><svg xmlns:xlink="http://www.w3.org/1999/xlink" width="10.845ex" height="2.843ex" style="vertical-align:-0.838ex" viewbox="0 -863.1 4669.2 1223.9" role="img" focusable="false" xmlns="http://www.w3.org/2000/svg" aria-labelledby="MathJax-SVG-1-Title"> <title> y 1 =   C 1 e x

    y 2 =   C 2 x e x

    y 3 =   C 3 e - x

    y 4 =   C 4 x e - x

    y 5 =   C 5 x 2 e - x

    E a nossa solução geral vai ser:

    y x = y 1 + y 2 + y 3 + y 4 + y 5

    Que vai ficar

    y x = C 1 e x + C 2 x e x + C 3 e - x + C 4 x e - x + C 5 x 2 e - x

    Finalmente matamos essa questão!!!

    Partiu exercícios!

    Método de Briot-Ruffini

    Exercícios Resolvidos

    Exercício Resolvido #1

    UFF - Cálculo IIA - P2 Sérgio Licanic 2014.1 – 5

    Determine a solução geral da equação diferencial

    y ' ' ' + 9 y ' ' + 24 y ' - 34 y = 0

    Passo 1

    Vamos fazer o mesmo que fazíamos para equações de ordem 2. Resolver a equação característica.

    r 3 + 9 r 2 + 24 r - 34 = 0

    Temos que tentar achar uma soluçaõ e reduzir o grau da equação. Somando os coeficientes percebemos que o resultado é zero, isso significa que o número 1 é solução da equação. Logo ela pode ser reescrita como

    r - 1 r 2 + 10 r + 34 = 0

    Aqui vamos ter

    r - 1 = 0         o u         r 2 + 10 r + 34 = 0

    Então

    r 1 = 1

    Vamos as outras raízes

    r 2 + 10 r + 34 = 0

    r = - 10 ± 10 2 - 4 1 34 2 = - 10 ± 100 - 136 2 = - 10 ± - 36 2 = - 10 ± 6 i 2 = - 5 ± 3 i

    Passo 2

    Seguindo a analogia das EDO’s de ordem 2 a solução será

    y = A e x + e - 5 x B cos ⁡ 3 x + C sen ⁡ 3 x

    E é exatamente assim que fazemos com EDO’s lineares de coeficientes constantes com ordem maior do que dois.

    Resposta

    y = A e x + e - 5 x B cos ⁡ 3 x + C sen ⁡ 3 x

    Exercício Resolvido #2

    UERJ - Cálculo 3 - Lista 4 Fernando Lopes - 2b

    Resolva a seguinte equação:

    d 4 y d x 4 - 13 d 2 y d x 2 + 36 y = 0

    Passo 1

    Bom, na nossa teoria vimos que a equação característica será:

    r 4 - 13 r 2 + 36 = 0 Essa é uma equação biquadrada a solução é sempre criar variável chamada: w = r 2 e substituir ela nessa equação:

    w 2 - 13 w + 36 = 0

    Passo 2

    Encontrar a , b e c :

    w 2 - 13 w + 36 = 0

    a = 1 b = - 13 c = 36

    Passo 3

    Verificar discriminante: Δ > 0 , Δ = 0 ou Δ < 0 ?

    Δ = b 2 - 4 a c

    Δ = - 13 2 - 4 1 ( 36 )

    ⇒ Δ = 25

    ⇒ Δ > 0

    Passo 4

    Encontrar raízes da equação auxiliar:

    w 2 - 13 w + 36 = 0

    Cálculo das raízes:

    w = - b ± Δ 2 a = - ( - 13 ) ± 25 2 ( 1 )

    ⇒ w 1 = 13 2 + 5 2 = 9 w 2 = 13 2 - 5 2 = 4

    Opa, mas então temos que:

    r 1,2 2 = w 1 → r 1 = 3 r 2 = - 3

    r 3,4 2 = w 1 → r 3 = 2 r 4 = - 2

    Passo 5

    Po, se antes com duas raízes eram duas funções exponenciais, agora que temos 4 raízes de multiplicidade 1 com determinante maior que zero, adivinha?? Vão ser a soma de 4 exponenciais!

    Encontrar a solução:

    y x = c 1 e r 1 x + c 2 e r 2 x + c 3 e r 3 x + c 4 e r 4 x

    Substituindo os valores de r :

    y x = c 1 e 3 x + c 2 e - 3 x + c 3 e 2 x + c 4 e - 2 x

    Resposta

    y x = c 1 e 3 x + c 2 e - 3 x + c 3 e 2 x + c 4 e - 2 x

    Exercício Resolvido #3

    William E. Boyce e Richard C. DiPrima, Equações diferenciais elementares e problemas de contorno, 8ª ed., Rio de Janeiro: LTC, 2010, pp. 125, exercício 17

    Encontre a solução geral da equação diferencial dada.

    2 y ' ' ' - 4 y ' ' - 2 y ' + 4 y = 0

    Passo 1

    Bem aqui temos uma EDO homogênea, isso porque temos a EDO igual a 0 .

    A primeira coisa a fazer é achar a equação característica

    2 r 3 - 4 r 2 - 2 r + 4 = 0

    Primeiro vamos dividir todo mundo por 2 para diminuir nossas contas

    r 3 - 2 r 2 - r + 2 = 0

    Agora precisamos achar as soluções de equação. A primeira coisa que fazemos numa equação assim é ver se temos algum r para colocar em evidência, e neste caso não temos isso

    Temos que resolver

    r 3 - 2 r 2 - r + 2 = 0

    Passo 2

    Vamos ver algumas dicas de como resolver uma equação de grau maior que 2 . A ideia é ir achando as raízes aos poucos e ir diminuindo o grau dessa equação.

    Quando temos uma equação assim temos alguns candidatos a raízes dessa parada.

    r 3 - 2 r 2 - r + 2 = 0

    Qual o coeficiente do maior grau dessa equação? Neste caso vai ser 1 , vamos chamar isso de a

    a = 1

    Qual o valor do cara sem a variável r ? Vai ser 2 , vamos chamar isso de b

    b = 2

    As possíveis raízes vão ser os divisores de b sobre os divisores de a , lembrando que para cada possibilidade vamos ter o cara podendo ser positivo ou negativo.

    Os divisores de a são ± 1 e os divisores de b são ± 1 e ± 2 , assim as possíveis raízes vão ser

    r = ± 1 , ± 2

    Então temos que testar essas duas raízes na equação, como fazemos isso? É só substituir o valor na equação e ver se vai dar 0 , se der 0 o valor de r é raiz, se não der 0 ele não é raiz.

    Vamos começar testando

    r = - 1

    Substituindo na equação vamos ter

    ( - 1 ) 3 - 2 . - 1 2 - ( - 1 ) + 2 =

    - 1 - 2 + 1 + 2 =

    0

    Como deu 0 , r = - 1 é uma raiz dessa equação. Então vamos ter

    r 1 = - 1

    Passo 3

    Agora que temos uma raiz dessa equação podemos aplicar o método de briot-ruffini para diminuir essa equação em 1 grau. Você lembra como é esse método? Primeiro vamos colocar a nossa equação aqui embaixo

    r 3 - 2 r 2 - r + 2 = 0

    A primeira coisa a fazer é escrever essa equação completa, colocando 0 vezes o r elevado aos graus que não aparecem, neste caso a equação já está completa.

    Agora montamos o seguinte quadrinho

    Equações diferenciais lineares homogêneas com coeficientes constantes

    No canto superior esquerdo colocamos os coeficientes da nossa equação, no canto superior direito colocamos o valor na nossa raiz.

    Agora nós fazemos os seguintes passos. Primeiro descemos o primeiro coeficiente, que vai ficar

    Equações diferenciais lineares homogêneas com coeficientes constantes

    O próximo passo é multiplicar esse número que baixamos pelo número ali no canto superior direito, e depois somar com o próximo coeficiente.

    Nesse caso fazemos

    1 . - 1 + - 2 = - 1 - 2 = - 3

    Esse primeiro 1 é o coeficiente, o segundo - 1 é o número no canto superior direito e aquele - 2 é o próximo coeficiente.

    Vamos achar - 3 , colocamos esse valor embaixo do coeficiente - 2 , ficando

    Equações diferenciais lineares homogêneas com coeficientes constantes

    Agora é só repetir, a nossa conta dessa vez vai ficar

    - 3 . - 1 + - 1 = 3 - 1 = 2

    E vamos ter

    Equações diferenciais lineares homogêneas com coeficientes constantes

    Agora é só repetir, a nossa conta dessa vez vai ficar

    2 . - 1 + 2 = - 2 + 2 = 0

    Equações diferenciais lineares homogêneas com coeficientes constantes

    Como aquele último cara deu 0 a nossa conta está certinha, se não der 0 alguma conta está errada.

    A nossa nova equação vai ser aquela que tem os coeficientes de baixo, tirando aquele 0 , começando com um grau a menor que o anterior, neste caso vamos ter

    x 2 - 3 x + 2 = 0

    Como achamos uma equação de grau 2 podemos fazer como fazemos normalmente. Se essa equação tivesse grau maior que 2 era só fazer tudo que acabamos de fazer de novo para diminuir o grau dessa equação

    Passo 4

    A nossa equação vai ser

    r 2 - 3 r + 2 = 0

    r 2 = - - 3 + - 3 2 - 4.2 . 1 2.1 = 3 + 9 - 8 2 = 3 + 1 2 = 3 + 1 2 = 4 2 = 2

    r 3 = - - 3 - - 3 2 - 4.2 . 1 2.1 = 3 - 9 - 8 2 = 3 - 1 2 = 3 - 1 2 = 2 2 = 1

    Então temos todas as raízes agora, vamos escrever essas raízes aqui

    r 1 = - 1

    r 2 = 2

    r 3 = 1

    Passo 5

    Beleza agora que temos todas as raízes podemos achar a solução geral dessa EDO.

    Todas as nossas raízes tem multiplicidade 1 então nossas soluções vão ser

    y 1 = C 1 e - x

    y 2 = C 2 e 2 x

    y 3 = C 3 e x

    E a nossa solução geral vai ser

    y = y 1 + y 2 + y 3

    Que vai ficar

    y = C 1 e - x + C 2 e 2 x + C 3 e x

    Resposta

    y = C 1 e - x + C 2 e 2 x + C 3 e x

    Exercício Resolvido #4

    UERJ - Cálculo 3 - Lista 4 Fernando Lopes - 2e

    Exercício nº 2 letra e lista 6 de Cálculo III – IME - UERJ – Prof. Fernando Lopes C. -2014

    Encontre a solução do problema de valor inicial abaixo:

    d 3 y d x 3 - 4 d 2 y d x 2 + 5 d y d x = 0

    Passo 1

    Temos aqui um problema que envolve uma derivada de 3 ª  ordem:

    d 3 y d x 3 - 4 d 2 y d x 2 + 5 d y d x = 0

    Só que conseguimos melhorar nossa situação usando uma parada muito útil! Vamos usar a substituição simples de início:

    w = d y d x

    -Substituindo:

    w ' ' - 4 w ' + 5 w = 0

    Eita, isso é uma EDO de segunda ordem homogênea, no estilão que costumamos resolver!

    Temos, então

    r 2 - 4 r + 5 = 0

    Passo 2

    Verificar discriminante: Δ > 0, Δ = 0 ou Δ < 0?

    Δ = b 2 - 4 a c

    Δ = - 4 2 - 4 1 ( 5 )

    ⇒ Δ = - 4

    ⇒ Δ < 0

    Passo 3

    Encontrar raízes da equação auxiliar:

    r 2 - 4 r + 5 = 0

    Cálculo das raízes:

    w = - b ± Δ 2 a = - ( - 4 ) ± i 4 2 ( 1 )

    ⇒ w 1 = 2 + i w 2 = 2 - i

    Passo 4

    Encontrar a solução:

    w x = e 2 x c 1 cos ⁡ x + c 2 sen ⁡ - x

    Mas sabemos que

    w = d y d x

    Logo:

    d y d x = e 2 x c 1 cos ⁡ x + c 2 sen ⁡ - x

    Uma Edo separável!!

    d y = ∫ e 2 x c 1 cos ⁡ x + c 2 sen ⁡ - x d x

    y = ∫ e 2 x c 1 cos ⁡ x + c 2 sen ⁡ - x d x + c 3 y = c 1 ∫ e 2 x cos ⁡ ( x ) d x + c 2 ∫ e 2 x sen ⁡ ( - x ) d x + c 3

    Como resolver essa integral??

    ∫ e 2 x cos ⁡ ( x ) d x

    Tem que fazer duas integrações por partes:

    u = e 2 x →     d u = 2 e 2 x d x

    d v = cos ⁡ ( x ) d x → v = sen ⁡ ( x )

    ∫ e 2 x cos ⁡ ( x ) d x = e 2 x sen ⁡ ( x ) - 2 ∫ sen ⁡ x e 2 x   d x

    E novamente:

    u = e 2 x →     d u = 2 e 2 x d x

    d v = sen ⁡ ( x ) d x → v = - cos ⁡ ( x )

    ∫ e 2 x cos ⁡ ( x ) d x = e 2 x sen ⁡ ( x ) - 2 - e 2 x cos ⁡ x + 2 ∫ e 2 x cos ⁡ x d x

    Notou que as duas integrais são iguais?! Pois é! Vamos ajeitar essa equação!

    ∫ e 2 x cos ⁡ ( x ) d x = e 2 x sen ⁡ x + 2 cos ⁡ x - 4 ∫ e 2 x cos ⁡ ( x ) d x

    Passando a integral pro lado esquerdo: 5 ∫ e 2 x cos ⁡ ( x ) d x = e 2 x sen ⁡ x + 2 cos ⁡ x ∫ e 2 x cos ⁡ ( x ) d x = e 2 x sen ⁡ x + 2 cos ⁡ x 5

    A outra integral é exatamente o mesmo procedimento para resolver! Essa dará:

    ∫ e 2 x sen ⁡ ( - x ) d x = e 2 x - 2 sen ⁡ x + cos ⁡ x 5

    Logo finalmente:

    y = c 1 ∫ e 2 x cos ⁡ x d x + c 2 ∫ e 2 x sen ⁡ - x d x + c 3 y = c 1 e 2 x sen ⁡ x + 2 cos ⁡ x 5 + c 2 e 2 x - 2 sen ⁡ x + cos ⁡ x 5 + c 3 y = e 2 x c 1 - 2 c 2 5 sen ⁡ ( x ) + e 2 x 2 c 1 + c 2 5 cos ⁡ ( x ) + c 3 Não importa muito como ficam as constantes que multiplicam o seno e o cosseno, porque elas são determinadas pelas condições iniciais, assim podemos trocar isso por outra constante:

    y = k 1 e 2 x sen ⁡ ( x ) + k 2 e 2 x cos ⁡ ( x ) + c 3

    Outro exercício bem diferente, né? Bastante trabalhoso por causa das integrais, mas foi um ótimo treino, você está vendo tudo quanto é tipo de exercício diferente!

    Resposta

    y = k 1 e 2 x sen ⁡ ( x ) + k 2 e 2 x cos ⁡ ( x ) + c 3

    Exercícios de Livros Relacionados

    20. y 4 - 8 y ' = 0

    Ver Mais

    21. y 8 + 8 y 4 + 16 y = 0

    Ver Mais

    Em cada um dos problemas de 29 a 36, encontre a solução do problema de valor inicial dado e faça seu gráfico. Como a solução se comporta quando t → ∞ ?29. y ' ' ' + y ' = 0 ;y 0 = 0 , y ' 0 = 1 ,y ' '

    Ver Mais

    Nos problemas 1-36, encontre a solução geral para a equação diferencial dada. y ' ' ' + y ' ' - 2 y = 0

    Ver Mais

    3. Achar a solução geral das seguintes equações diferenciais:a) f ' = 0 ; b) f n = 0 c) f ' = f d) f ' = a fa∈ R .

    Ver Mais

    Ver Também

    Ver tudo sobre EDO de 2ª OrdemMétodo de Redução de OrdemCoeficientes Constantes Não Homogênea-Coeficientes IndeterminadosLista de exercícios de Coeficientes Constantes Homogênea

    O que é uma EDO linear homogenea com coeficientes constantes?

    Todas estão igualadas a ZERO e os coeficientes que acompanham e suas derivadas são NÚMEROS. Por isso, é chama de EDO Superior Homogênea com Coeficientes Constantes.

    Quando uma equação diferencial é homogênea?

    Uma equação diferencial de primeira ordem na forma normal y∨ = f(x, y) é dita homogênea se f = f(x, y) é uma função homogênea de grau zero.

    Como resolver equações diferenciais homogêneas?

    MÉTODO DE SOLUÇÃO (Equação Homogênea): Uma equação diferencial homogênea pode ser resolvida por meio de uma substituição algébrica. no primeiro caso e dx = v dy + y dv, no segundo caso.

    Como resolver EDO de segunda ordem homogenea?

    Exemplos:.
    Seja a EDO y''+4y=sen(x). A solução da equação homogênea associada é: y(x) = A cos(2x) + B sen(2x) Montamos então o sistema: ... .
    A equação y''' = x10 é tal que a solução da equação homogênea associada pode ser escrita como: y(x) = A.1 + B.x + C.x² Montaremos o sistema: A '+ B ' x + C ' x² = 0..