Fatos reais de vida apos a morte

Da mulher que recebeu uma visita de sua amiga afogada ao "anjo da guarda" que dava cola de provas escolares em sonhos, elas são bem assustadoras

Pesquisador defende que devemos tratar os restos virtuais da mesma forma que tratamos múmias ou cadáveres - com respeito e dignidade invioláveis.

Como responder a mais difícil das perguntas para os seus filhos.

Pesquisa também revelou que pessoas que seguem uma religião apenas por conforto pessoal ou pressão social tem mais medo do além.

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Agora que você sobreviveu a mais um asteróide que NÃO bateu na Terra, será que você sabe dizer quem é o autor de cada um desses apocalipses?

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A morte é uma certeza para todos nós. Mas o que acontece conosco quando a vida chega ao fim? Muitas pessoas garantem ter dado uma espiada no outro lado - e tem gente usando a ciência para tentar comprovar esses relatos

Veja o que a ciência diz sobre pessoas que garantem se lembrar de vidas passadas.

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Um resumo em vídeo do que aconteceu nos últimos dias

Pacientes com morte cerebral serão tratados na esperança da ressurreição

Fatos reais de vida apos a morte

O mapa do inferno de Dante

Por Alexandre de Santi (edição: Bruno Garattoni) Atualizado em 27 out 2020, 15h23 - Publicado em 10 dez 2015, 13h00

Uma reflexão profunda sobre o que acontece após a morte - e a obra-prima que fundou o humanismo

Conheça as incríveis histórias de gente que garante ser o Cristo: tem guarda de trânsito, agente secreto vestido de mulher e mais candidatos a novo Messias

Já que ainda é ficção científica, fizemos a nossa: como seria um mundo em que a criogenia fosse comum há décadas?

Pessoas que passaram por experiências de quase-morte (EQM) relatam alucinações similares - que a ciência atribui à falta de oxigênio no cérebro. Mas há casos ainda mais intrigantes.

CHICO XAVIER MORREU EM 2002, AOS 92 ANOS, DEIXANDO MAIS DE 400 LIVROS PSICOGRAFADOS. NO ANO PASSADO, QUANDO COMPLETARIA 100 ANOS, ATRAIU 3,4 MILHÕES DE PESAS AOS CINEMAS PARA ASSISTIR AO LONGA BRE SUA VIDA - QUE É, DE FATO, UMA SAGA DIGNA DE FILME. SUA HISTÓRIA INSPIRA MUITAS PERGUNTAS. CONFIRA ALGUMAS RESPOSTAS.

A Mundo Estranho lançou um especial de arrepiar os cabelos: Bíblia do Sobrenatural! São 72 páginas de reportagens inéditas sobre vida após a morte. Reunimos histórias impressionantes e dividimos em quatro capítulos: Vida após a morte, Comunicação com os mortos, Demônios e fantasmas e Forças ocultas. A edição conta como as religiões lidam com o […]

É o que garantem um guarda de trânsito, um agente secreto que se veste de mulher, um assassino... Conheça a incrível coleção de pessoas que dizem ser a verdadeira reencarnação de Jesus Cristo

A religião egípcia girava em torno da morte e especialmente da vida além da morte. Para os egípcios, a vida na Terra era apenas um estágio para o que viria pela frente. Por isso criaram todo um sistema, que envolvia mumificações e rituais de sepultamento, e dá para entender por que os poderosos daquele tempo iam desta para a melhor carregados de alimentos, tesouros, funcionários e até de amigos. Quem cuidava de guiá-los no caminho era o deus Osíris.

Uma pequena ajuda dos deuses no caminho para o outro mundo

A religião egípcia girava em torno da morte e especialmente da vida além da morte. Para os egípcios, a vida na Terra era apenas um estágio para o que viria pela frente. Por isso criaram todo um sistema, que envolvia mumificações e rituais de sepultamento, e dá para entender por que os poderosos daquele tempo iam desta para a melhor carregados de alimentos, tesouros, funcionários e até de amigos. Quem cuidava de guiá-los no caminho era o deus Osíris.

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Tempo de Leitura: 6 minutos

Série explora e analisa sinais e evidências de que há algo para experimentar além do nosso último suspiro, pois nossa consciência pode continuar existindo além da vida como a conhecemos.

Nazaré Jacobucci (*)

“A morte não é nada. Eu somente passei para o outro lado do caminho. Eu sou eu, vocês são vocês. O que eu era para vocês, eu continuarei sendo. É o mesmo de sempre. ‎Há continuidade absoluta e ininterrupta. ‎Eu não estou longe, apenas estou do outro lado do caminho […] ” (Death Is Nothing At All by Henry Scott Holland – ‎trecho baseado em um sermão pregado na Catedral de São Paulo, Londres, após a morte do rei Eduardo VII‎)


Uma matéria no jornal The Guardian captou minha atenção. Era sobre uma nova série da Netflix intitulada “Surviving Death – Sobrevivendo à Morte”. Esta é uma série/documentário baseada no livro da jornalista investigativa Leslie Kean, que explora histórias pessoais e pesquisas sobre experiências de quase morte, reencarnação e fenômenos paranormais. Como uma estudiosa da morte e do morrer, fiquei curiosa e decidi assistir. Pude observar ao longo de seis episódios, de aproximadamente uma hora de duração, que a série explora e analisa, por meio de experimentos e da fala de cientistas, acadêmicos, jornalistas, médiuns, religiosos, pacientes, pessoas enlutadas e pessoas da comunidade, sinais e evidências de que há algo para experimentar além do nosso último suspiro.‎ O diretor Rick Stern, por meio dos episódios, construiu uma série muito convincente e reflexiva de que nossa consciência pode continuar existindo além da vida como a conhecemos.

Além dos relatos descritos na série há uma série de outros que nos faz pensar que há uma possibilidade da nossa consciência permanecer inalterada após a morte, como por exemplo, a experiência da cantora e compositora americana Pam Reynolds que vivenciou uma experiência de quase morte (EQM) durante uma cirurgia para operar um aneurisma. No século 19, o geólogo suíço Albert Heim promoveu um dos primeiros esforços da era científica para sistematizar relatos de quase morte. Ele, que também era montanhista, experenciou pessoalmente uma EQM, em 1871, ao sofrer um acidente durante uma escalada. Ao lembrar-se do acontecido, relatou uma grande expansão de sentidos durante a queda, como se ouvisse e enxergasse muito melhor, além da sensação de que o tempo passava devagar e surgia uma “profunda aceitação” da morte iminente.

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O trabalho de Heim inspirou outros profissionais da comunidade científica. Nos anos 2000, o Dr. Pim van Lommel, Divisão de Cardiologia do Hospital Rijnstate – Holanda, conduziu uma pesquisa com pessoas que relataram uma EQM após uma crise cardíaca que colocava a vida em risco. Em um estudo prospectivo, foram incluídos 344 pacientes cardíacos que foram ressuscitados com sucesso após parada cardíaca em dez hospitais holandeses. Destes, 62 pacientes (18%) relataram EQM, dos quais 41 (12%) descreveu uma experiência central, incluindo consciência de ter morrido, observação do próprio corpo de um ponto externo, visão de túneis ou luzes e encontros com pessoas falecidas. A ocorrência da experiência não foi associada com a duração da parada cardíaca ou inconsciência, medicação ou medo da morte antes da parada cardíaca.

Da mesma forma e para além dos muros da academia científica, também temos várias perspectivas de cunho religioso que sustentam a ideia de que há uma vida após a morte. Na série, mais precisamente nos episódios 2 e 3, a perspectiva do espiritismo é explorada com muito cuidado e respeito. Os espíritas creem na imortalidade da alma, a possibilidade de nos comunicarmos com os mortos e reencarnação. Para os adeptos dessa doutrina religiosa a morte é uma transformação e não um ponto final, não é o fim. Assim como para outras doutrinas e filosofias religiosas, a alma é imortal.

Fatos reais de vida apos a morte

Os cristãos creem na imortalidade da alma e na ressureição. Os judeus creem que a alma sobrevive à morte. Para os budistas, depois da morte, o espírito volta ao plano terreno habitando outros corpos, ascendendo ou descendendo na escala dos seres vivos. A crença dos muçulmanos também se baseia na ressureição. Para o candomblé, religião brasileira de matriz africana, a morte é encarada como uma passagem para outra dimensão, onde espíritos, guias e orixás ficam juntos. Como podemos inferir, as diferentes doutrinas e filosofias religiosas promovem distintas explicações sobre o pós morte, baseadas naquilo que pregam. Crer em cada uma delas depende da fé de cada um.

Com efeito, é aqui que reside o ponto fundamental desse post. Não importa qual crença você professe, se você acredita na vida após a morte ou não. O que realmente importa é que você pratique a tolerância religiosa e o respeito à diversidade. A espiritualidade e/ou religiosidade são dos aspectos mais importantes de uma cultura, e reprimi-la, seja pela falta de conhecimento, seja pelo preconceito, não deve ser uma atitude tolerada em nenhum lugar, muito menos nas áreas que envolvam profissionais da saúde, áreas estas que assistem pessoas com enfermidades gravíssimas que podem ter como último recurso de conforto a expressão de sua crença. O mesmo se aplica ao trabalho com pessoas enlutadas que, muitas vezes, encontram na fé um significado para a dor de perder alguém que se ama. Na minha lida diária com pessoas em processo de luto eu procuro ter uma atitude de compreensão e validação do código de crenças professada por aquela pessoa, e surpreendentemente eu sempre aprendo algo novo.

Fatos reais de vida apos a morte

Neste sentido, a atitude de todos que convivem em sociedade deve ser de empatia e acolhimento, jamais de julgamento. É preciso, acima de tudo, compreender que não há nada de errado com o diferente daquilo que você tomou para si como crença e fé. Cada indivíduo tem o direito de decidir por si mesmo e professar a crença que lhe traga um sentido, um significado, para uma das questões mais complexas da existência humana: a morte.

Concordo com Soares (1986), que disse que a morte é um dos temas mais difíceis de tratar, dada a sua complexidade e a ambivalência dos nossos sentimentos acerca dela. No entanto, eu acrescentaria que falar sobre a crença que envolve o pós morte também é complexo, cheio de ambivalência, de incertezas e de contradições. Contudo, ao mesmo tempo, se faz necessário abrirmos as portas das reuniões familiares, da academia científica, das instituições hospitalares, das instituições religiosas e demais segmentos da sociedade para que as pessoas possam se sentir confortáveis para falarem sobre esse tema, de uma forma confiável, respeitosa e acolhedora.

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Referências
Comerford, P. Henry Scott-Holland (1847-1918) … author of ‘Death is nothing at all’. Janeiro, 2018. Disponível em: http://www.patrickcomerford.com/2018/01/a-popular-funeral-poem-that-began-as.html
Lommel, P. van; Wees, R. van; Meyers, V.; Elfferich, I. Near-death experience in survivors of cardiac arrest: a prospective study in the Netherlands. The Lancet,  358, dezembro, 2001. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/11601344_Near-Death_Experience_in_Survivors_of_Cardiac_Arrest_A_Prospective_Study_in_the_Netherlands
Natusch, I. Viagens ao outro lado da vida. Outubro, 2016. Disponível em: https://super.abril.com.br/sociedade/viagens-ao-outro-lado-da-vida/
Simonpillai, R. Maybe death is not the end: can a TV series prove the existence of an afterlife? Janeiro, 2021. Disponível em:  https://www.theguardian.com/tv-and-radio/2021/jan/07/surviving-death-netflix-tv-series
Soares, J. A. S. Morte (s.v.) in Roque Cabral et all. (Comissão Executiva). Polis. Enciclopédia Verbo da Sociedade e do Estado. Lisboa/S. Paulo, Editorial Verbo, v. 4, cols. 407-447,1986.

(*) Nazaré Jacobucci – Mestranda em Cuidados Paliativos na Fac. de Medicina da Universidade de Lisboa. Psicóloga Especialista em Perdas e Luto e Psicologia Hospitalar. Psychotherapist Member of British Psychological Society (MBPsS/GBC). Site: http://www.perdaseluto.com


Como e a vida depois de morte?

O mundo espiritual é um período de espera, até recebermos o dom da ressurreição, quando nosso espírito será reunido com nosso corpo. Nosso futuro corpo ressuscitado não mais poderá morrer e será perfeito — livre de dores, doenças e imperfeições. É graças ao amor infinito de Jesus Cristo que todos serão ressuscitados.

O que acontece na quase morte?

Uma a cada 10 pessoas já teve sensações associadas a experiências de quase-morte, como alucinações visuais ou auditivas, estar “fora do corpo“, pensamento acelerado e distorção na percepção do tempo.

O que diz a ciência sobre a morte?

Mais especificamente, a morte ocorre quando uma entidade viva experimenta o fim irreversível de todo o funcionamento. No que se refere à vida humana, a morte é um processo irreversível em que alguém perde sua existência enquanto pessoa.

Por que a morte faz parte da vida?

A morte faz parte da vida. Todos começamos a morrer exatamente no dia em que nascemos. A morte, portanto, é um etapa da nossa existência com a qual temos que conviver. Pode-se conviver melhor ou pior com ela.