José cláudio machado milonga abaixo de mau tempo

Milonga Abaixo de Mau Tempo

Coisa esquisita a gadaria toda
Penando a dor do mango com o focinho n'água
O campo alagado nos obriga a reza
No ofício de quem leva pra enlutar as mágoas

O olhar triste do gado, atravessando o rio
A baba dos cansados afogando a volta
A manha de quem berra num capão do mato
E o brado de quem cerca repontando a tropa

Agarre, amigo, o laço enquanto o boi tá vivo
A enchente anda danada molestando o pasto
Ao passo que descampa a pampa dos mirréis
E a bóia que se come retrucando o tempo
Aparta do rodeio a solidão local
Pealando mal e mal o que a razão quiser

Amada, me deu saudade
Me fala que a égua tá prenha, que o porco tá gordo
Que o Baio anda solto, que toda cuscada lá em casa comeu
Amada, me deu saudade
Me fala que a égua tá prenha, que o porco tá gordo
Que o Baio anda solto, que toda cuscada lá em casa comeu

Coisa mais sem sorte esta peste medonha
Curando os mais bichado, deu febre no gado
Não fosse a chuvarada se metendo a besta
Traria mil cabeças com a bênção do pago

Dei falta na santinha limpando os pessuelos
E do terço de tentos, nas preces sinuelas
Logo em seguidinha é semana santa
Vou cego pra barranca e só depois vou vê-la

Agarre, amigo, o laço enquanto o boi tá vivo
A enchente anda danada molestando o pasto
Ao passo que descampa a pampa dos mirréis
E a bóia que se come retrucando o tempo
Aparta do rodeio a solidão local
Pealando mal e mal o que a razão quiser

Amada, me deu saudade
Me fala que a égua tá prenha, que o porco tá gordo
Que o Baio anda solto, que toda cuscada lá em casa comeu
Amada, me deu saudade
Me fala que a égua tá prenha, que o porco tá gordo
Que o Baio anda solto, que toda cuscada lá em casa comeu
Amada

Milonga debajo del mal tiempo

Cosa rara todo el gadget
Penguing el dolor del mango con el hocico en el agua
El campo inundado nos obliga a rezar
En el trabajo de los que se llevan a llorar los dolores

La mirada triste del ganado cruzando el río
La baba de los cansados ahogándose
La mañana de alguien que grita en el monte
Y el grito de los que están reuniendo las tropas

Agarra, amigo, la soga mientras el buey está vivo
La inundación está dañando los pastos
Como se desatascan las pampas de los mirréis
Y la boya que devora el tiempo
Aparte del rodeo la soledad local
Repique mal y mal lo que quiera la razón

Amado, me extrañaste
Dime que la yegua está preñada, que el cerdo está gordo
Que Baio anda suelto, que se comió todo el cuscús de la casa
Amado, me extrañaste
Dime que la yegua está preñada, que el cerdo está gordo
Que Baio anda suelto, que se comió todo el cuscús de la casa

Lo más afortunado de esta horrible plaga
Curando los mas amargos, dio fiebre en el ganado
Si no fuera por la lluvia entrando en la bestia
Traería mil cabezas con la bendición de los pagados

Extrañaba al santo limpiando los pessuelos
Y del tercero de los intentos, en las sinuosas oraciones
Justo después de eso es semana santa
Me quedaré ciego al banco y solo entonces la veré

Agarra, amigo, la soga mientras el buey está vivo
La inundación está dañando los pastos
Mientras se limpian las pampas de los mirréis
Y la boya que devora el tiempo
Aparte del rodeo la soledad local
Repique mal y mal lo que quiera la razón

Amado, me extrañaste
Dime que la yegua está preñada, que el cerdo está gordo
Que Baio anda suelto, que se comió todo el cuscús de la casa
Amado, me extrañaste
Dime que la yegua está preñada, que el cerdo está gordo
Que Baio anda suelto, que se comió todo el cuscús de la casa
Amado

Coisa esquisita, a gadaria toda
Penando a dor do mango com o focinho n'�gua
O campo alagado nos obriga � reza
No of�cio de quem leva pra enlutar as m�goas
O olhar triste do gado, atravessando o rio
A baba dos cansados afogando a volta
A manha de quem berra no cap�o do mato
E o brado de quem cerca repontando a tropa

Agarra amigo o la�o, enquanto o boi t� vivo
A enchente anda danada molestando o pasto
Ao passo que descampa a pampa dos mirr�is
E a b�ia que se come, retrucando o tempo
Aparta no rodeio a solid�o local
Pealando mal e mal o que a raz�o quiser

Amada...
Me deu saudade
Me fala que a �gua t� prenha,
Que o porco t� gordo,
Que o baio anda solto
E que toda cuscada l� em casa comeu...

Coisa mais sem sorte esta peste medonha
Curando os mais bichados, deu febre no gado
N�o fosse a chuvarada se metendo a besta
Traria mil cabe�as com a b�n��o do pago
Dei falta da santinha limpando os pe�uelos
E do ter�o de tentos, nas preces sinuelas
Logo em seguidinha � semana santa
Vou cego pra barranca, e s� depois vou v�-la

Agarra amigo o la�o, enquanto o boi t� vivo
A enchente anda danada molestando o pasto
Ao passo que descampa a pampa dos mirr�is
E a b�ia que se come, retrucando o tempo
Aparta no rodeio a solid�o local
Pealando mal e mal o que a raz�o quiser

Amada...
Me deu saudade
Me fala que a �gua t� prenha,
Que o porco t� gordo,
Que o baio anda solto
E que toda cuscada l� em casa comeu...

Amada...

compositores: Mauro Moraes

José cláudio machado milonga abaixo de mau tempo

De Bota e Bombacha - Jos� Cl�udio Machado
Gravadora: Usa Records
Ano: 2013
Faixa: 12

José cláudio machado milonga abaixo de mau tempo
José cláudio machado milonga abaixo de mau tempo

Denunciar conte�do inapropriado

Aviso Legal - Política de Privacidade

José cláudio machado milonga abaixo de mau tempo