O que podemos fazer para reduzir a emissão de gás carbônico na atmosfera?

Em 2020, a pandemia de Covid 19 começou e diversos serviços foram suspensos, como as atividades industriais, para evitar a contaminação do vírus e tudo isso influenciou no meio ambiente, principalmente na emissão de carbono.

Pode-se perceber que, no ápice do confinamento social, ocorreu uma redução nas emissões de gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera, exemplificado pelo dióxido de carbono. Posteriormente, no entanto, foi possível verificar que essa diminuição não aconteceu de forma contínua.

Sendo assim, é fundamental que diversas medidas sejam feitas para evitar uma crise climática catastrófica. É válido ressaltar que, em 12 de dezembro de 2015, aconteceu a COP 21 (21ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas), foi feito o Acordo de Paris e firmado entre 195 países.

As duas metas propostas foram: reduzir a emissão de gases do efeito estufa e manter o aumento da temperatura do planeta bem abaixo dos 2ºC.

Gases de efeito estufa (GEE) 

Os gases de efeito estufa identificados internacionalmente e mais relevantes são: Dióxido de Carbono (CO2), Metano (CH4) e Óxido Nitroso (N2O). São compostos químicos presentes de forma natural na atmosfera e que absorvem parte da radiação infravermelha emitida pelo Sol e refletida pela superfície terrestre. 

Com isso, o Efeito Estufa acontece e dificulta a saída de calor do planeta, principalmente com as atividades humanas ocorrendo de maneira descontrolada. Dessa forma, existe aumento da concentração desses gases e, consequentemente, da temperatura, conhecido como Aquecimento Global.

É necessário, dessa forma, que as pessoas identifiquem que esse aumento já causa impacto na realidade, como por exemplo, as grandes oscilações de temperatura, o frio fora de época e o calor intenso na região onde mora. Tudo isso leva a uma reflexão: o que estamos fazendo para mudar essa situação?

O carbono e a sua emissão

O carbono é um elemento químico presente na Química Orgânica, aparecendo na constituição de compostos orgânicos naturais, como por exemplo, os biocombustíveis e também de compostos sintéticos, como por exemplo, as borrachas.

Além disso, pode formar diversos elementos quando ligado em certos átomos, como o CO2 que é uma molécula do gás carbônico estruturada pela ligação de um átomo de carbono com dois átomos de oxigênio.

O gás carbônico (CO2) está presente em duas circunstâncias principais: a respiração celular e a fotossíntese das plantas, apesar disso, a emissão de carbono torna-se prejudicial quando as atividades humanas afetam e desequilibram o ciclo natural.

O desmatamento, a queima de combustíveis fósseis, atividades industriais e outros exemplos são situações ainda comuns no dia a dia e estão relacionadas com a intensificação do Efeito Estufa. 

Neutralização de carbono

Buscar formas de mitigar a emissão de carbono é fundamental, devendo acontecer tanto com as empresas quanto com os cidadãos.

Exemplificando com otransporte nas cidades, considera-se que a queima de combustíveis fósseis pelos meios de transporte é a principal fonte de emissão dos gases de efeito estufa. Logo, é muito recomendável que as pessoas priorizem o uso de transporte público para diminuir o nível desse poluente e também dos congestionamentos.

Ademais, muitas empresas e eventos fazem projetos para neutralizar o que foi emitido, para isso são mapeadas todas as atividades realizadas e após a quantificação pode ser identificado qual é o tipo mais adequado de compensação, por meio do plantio de mudas ou créditos de carbono.

1. Plantio de mudas

Uma das principais formas de compensação de carbono é o plantio de mudas, isso acontece devido ao sequestro de carbono pelas árvores. Quando esse gás é removido do meio ambiente e fixado na biomassa pelo processo de fotossíntese (6CO2 + 6 H2O + luz solar → C6H12O6 + 6 O2).

Segundo o Instituto Brasileiro de Florestas, a cada 7 árvores, pode-se sequestrar 1 tonelada de carbono nos primeiros 20 anos de idade.

Geralmente, essa biomassa é formada por folhas, tronco e raízes, assim o CO2 está presente durante o crescimento da árvore, essa também emite quando faz a sua respiração, no período noturno e quando sofre decomposição ou queima da própria biomassa.

É válido ressaltar que o ciclo natural pode ser afetado quando não há absorção total de CO2 considerando que a velocidade de emissão torna-se diferente. 

2. Créditos de carbono

Em 1997, com o Protocolo de Kyoto foram acordados e criados objetivos nos quais os países signatários iriam reduzir as emissões de GEE na atmosfera. Assim, quando o protocolo entrou em vigor, foi apresentado o mercado de carbono, no qual existiam alguns instrumentos de flexibilização como o comércio de emissões, implementação conjunta e Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL).

No mundo há tanto os mercados oficiais quanto os mercados voluntários, nesses as empresas, as ONGs, as instituições, os governos tomam a iniciativa de reduzir as emissões voluntariamente.

No caso do Brasil, sendo um país em desenvolvimento e não signatário deste protocolo, conseguiria estar presente através do MDL, com os seus projetos podendo ser usados como fornecedores de créditos de carbono. 

Considera-se que 1 crédito de carbono corresponde a 1 tonelada de carbono que não foi emitido para a atmosfera, com isso, busca-se reduzir a emissão de carbono e de outros gases poluentes. Funciona como um espécie de “moeda” para ser utilizado em apoio a projetos sustentáveis, reflorestamento, indústrias de energia renovável, entre outros.

O que podemos fazer para reduzir a emissão de gás carbônico na atmosfera?
Representação sobre o crédito de carbono

Conclusão

É imprescindível, portanto, identificar que quando determinado evento, empresa, indústria ou produto emite gases de efeito estufa busquem medidas para mitigar o problema. Para isso, as atividades realizadas precisam ser quantificadas e, posteriormente, deve-se analisar qual é a principal forma de compensação: plantio de mudas ou créditos de carbono

Além disso, tornou-se muito comum que a sustentabilidade seja o foco de diversos negócios, não só pela causa ambiental, mas também para atrair novos clientes com seu marketing verde. Isso abre a possibilidade de adquirir selo ou certificado que confirmam a sua ação a partir da compensação adequada.

Quer saber mais informações sobre isso? Confira o nosso projeto de Neutralização de Carbono e compense a emissão de carbono do seu empreendimento, trazendo benefícios para todos!

Como diminuir a emissão de gás carbônico na atmosfera?

Ações para reduzir a emissão de CO2.
Políticas governamentais mais rígidas para o controle da emissão de gás carbônico;.
Implantação de energia renovável;.
Incentivo a alternativas de transporte;.
Incentivo a veículos menos poluentes;.
Incentivo ao reflorestamento;.
Redução do desmatamento e queima das florestas;.

O que é indicado para reduzir a emissão de gás carbônico?

Sendo assim, o melhor caminho para reduzir a emissão de gases poluentes é reduzir o consumo de combustíveis fósseis e barrar os desmatamentos. O plantio de árvores, inclusive, tem sido uma medida bastante usual nesse combate.

O que você pode fazer para diminuir a emissão de gás carbônico na atmosfera Brainly?

Todos podemos colaborar com a redução da emissão do dióxido de carbono na atmosfera..
Recicle o seu lixo. ... .
Consumo local. ... .
Repense o deslocamento. ... .
Faça a revisão do seu carro. ... .
Diminua o consumo de carne. ... .
Apague as luzes. ... .
Eficiência energética. ... .
Utilize ecobags..

Qual a principal fonte natural que reduz e elimina o CO2 da atmosfera?

Uma possível solução para reduzir as emissões de CO2 seria armazená-lo em salmoura subterrânea, gerando também energia geotérmica e metano como combustíveis.