Quais são os fatores que explicam o alto crescimento da economia japonesa?

Nova Estrat�gia de Crescimento

18 de junho de 2010

Decis�o do Gabinete

O Gabinete lan�a, pelo presente instrumento, a Nova Estrat�gia de Crescimento, conforme descrito nos materiais em anexo.

A Nova Estrat�gia de Crescimento Plano para Revitaliza��o do Jap�o

CAP�TULO I NOVA ESTRAT�GIA DE CRESCIMENTO: CRIANDO UMA �ECONOMIA FORTE�, �FINAN�AS P�BLICAS ROBUSTAS� E UM �FORTE SISTEMA DE PREVID�NCIA SOCIAL�

A economia japonesa tem se estagnado por quase 20 anos, desde o colapso da bolha especulativa no in�cio da d�cada de 90. Como resultado, as pessoas v�m perdendo sua auto-estima e se desmoralizando pela incerteza do futuro do Jap�o. As principais causas para essa sensa��o de impasse que persiste no Jap�o s�o a economia estagnada, o incha�o do d�ficit fiscal e a perda da confian�a no sistema de previd�ncia social. O novo Gabinete est� determinado a criar uma �economia forte�, �finan�as p�blicas robustas� e um �forte sistema de previd�ncia social� de uma forma integral. Ao implementar a Nova Estrat�gia de Crescimento, a qual define as estrat�gias para atingir uma �economia forte�, ergueremos o Jap�o desse impasse que tem durado quase vinte anos e o reviveremos como um pa�s vigoroso.

Revivendo a Economia atrav�s de uma �Terceira Abordagem�           

No que diz respeito � gest�o da pol�tica econ�mica, o Jap�o passou pelo constrangimento do fracasso das duas �ltimas vias pol�ticas, as quais n�o foram bem adaptadas �s estruturas industriais e sociais.
A Primeira Abordagem foi a pol�tica econ�mica centrada em obras p�blicas. No per�odo do r�pido crescimento econ�mico do Jap�o na d�cada de 60 e 70, a melhoria de estradas, portos, aeroportos e outros levou � crescente produtividade e atuou como elemento de impulso do crescimento.

Entretanto, na d�cada de 80, quando a estrutura b�sica j� havia se desenvolvido bem, o link positivo entre o investimento em obras p�blicas e os benef�cios econ�micos se interrompe, e a partir da d�cada de 90 em diante, a situa��o muda completamente, uma vez que as estruturas sociais e industriais passam por mudan�as, ocorrendo tamb�m o decl�nio da efici�ncia do investimento em infra-estruturas convencionais. Mesmos assim, o governo continuou aplicando os recursos governamentais que rendiam benef�cios localizados, a fim de proteger interesses j� adquiridos sem uma clara perspectiva de promo��o do crescimento futuro das ind�strias.  Um aumento na inefici�ncia do investimento das obras p�blicas, produzido como parte da redu��o de impostos para superar a recess�o criou um c�rculo vicioso, no qual o aumento dos gastos levou � perda da vitalidade local n�o contribuindo para o crescimento econ�mico nem para o aumento da qualidade de vida das pessoas. A expans�o do investimento das obras p�blicas, como uma medida para evitar a recess�o, n�o teve efeitos positivos, uma vez que esse investimento n�o foi eficiente.

A Segunda Abordagem foi a pol�tica econ�mica voltada para produ��o, a qual se baseou num fundamentalismo de mercado e tendia excessivamente para a oferta.

A melhoria dos neg�cios por meio da reestrutura��o pode ser apropriada pela perspectiva de uma empresa individual em alguns casos. Contudo, se olharmos para a situa��o de todo o pa�s, podemos perceber que essa pol�tica levou muitas pessoas a perderem seus empregos, diminu�rem seus padr�es de vida, agravando a defla��o. A consci�ncia p�blica acerca da disparidade social representada pela emerg�ncia de uma classe de pessoas conhecidas como �trabalhadores de baixa renda� (working poor) aumentou, levando a um aumento agudo da inquieta��o social. Uma empresa com problemas pode recorrer a uma reestrutura��o dos neg�cios e demiss�o de empregados, um pa�s com problemas n�o tem essa op��o. Apesar de ser importante melhorar a produtividade, � mais importante expandir a demanda e empregos.

Ao aprender com as li��es dessas duas abordagens pol�ticas mal sucedidas, estamos em busca da �Terceira Abordagem� como uma pol�tica bem adaptada �s circunst�ncias do Jap�o. Esta pol�tica pretende alcan�ar o crescimento da economia transformando os problemas econ�micos pela sociedade em oportunidades para criar novas demandas e empregos.  Atingiremos esse objetivo, implementando a Nova Estrat�gia de Crescimento, a qual determina as principais prioridades ao criar uma �economia forte�, �finan�as p�blicas robustas� e um �forte sistema de previd�ncia social� de forma integral.

Estabelecer sistemas fiscais e de previd�ncia social sustent�veis e aumentando as redes de seguran�a social formar� a funda��o para o crescimento econ�mico, criando empregos e dispersando a preocupa��o das pessoas sobre o futuro do Jap�o. Assim como o estabelecimento de redes de seguran�a, revitaliza��o da economia e restaura��o da sa�de fiscal, medidas de para garantir uma �economia forte�, �finan�as p�blicas robustas� e um �forte sistema de previd�ncia social� devem ser consideradas por terem uma rela��o de benef�cio m�tuo.

Alcan�ando uma �Economia Forte�

A crise financeira global de 2008 atingiu diretamente a economia japonesa, a qual era excessivamente dependente da demanda externa, causando um estrago mais profundo no Jap�o do que em outros pa�ses. A fim de alcan�ar uma economia forte, deveremos criar uma demanda est�vel, tanto domesticamente quanto externamente, e estabelecer uma estrutura econ�mica que seja distribu�da amplamente, al�m de fortalecer a competitividade da ind�stria japonesa.

A chave para criar demanda � a busca por uma estrat�gia nacional de �resolu��o de problemas�. Tentaremos criar demanda e emprego, abordando os problemas enfrentados pela economia e sociedade e apresentando solu��es para eles. Baseado nesta id�ia, a Nova Estrat�gia de Crescimento identificou �reas de crescimento, tais como �inova��o verde�, �inova��o de vida�, �a economia asi�tica� e �turismo e regi�es�. Tamb�m implementaremos estrat�gias relacionadas � �ci�ncia e tecnologia e tecnologia da informa��o e comunica��o�, �emprego e recursos humanos� e �setor financeiro�, a�reas que s�o essenciais para apoiar o crescimento.

A primeira �rea, �inova��o verde�, inclui medidas de combate ao aquecimento global, tais como o estabelecimento de metas de redu��o de 25% de emiss�o de gases de efeito estufa at� 2020. Existem muitos setores, dos quais se espera o desenvolvimento de novas tecnologias e a cria��o de novos neg�cios, como o setor de transporte, setores relacionados ao estilo de vida e setor de energia, no qual inclui energia nuclear e energia renov�vel, bem como desenvolvimento urbano. Uma grande demanda est� esperando para ser estimulada nessas �reas.

Em rela��o � segunda �rea, �inova��o de vida�, tentaremos transformar o Jap�o numa �superpot�ncia em assist�ncia m�dica�. At� o momento, a previd�ncia social atraiu a aten��o principalmente no que diz respeito ao peso financeiro dentro do contexto de decl�nio da taxa de natalidade e do envelhecimento da sociedade japonesa. Al�m disso, tem havido uma tend�ncia em considerar a previd�ncia social como um impedimento ao crescimento econ�mico. Se as pessoas se sentem preocupadas e c�ticas em rela��o � capacidade da previd�ncia social � seja assist�ncia m�dica, de enfermagem, e infantil ou pens�es � elas n�o ter�o confian�a em alocar seu dinheiro em consumo. Da mesma forma que previd�ncia social envolve muitos setores que geram crescimento atrav�s da cria��o de empregos, a melhoria da previd�ncia social pode criar empregos e levar ao crescimento ao mesmo tempo.

A fim de fornecer uma previd�ncia social forte e apresentar um modelo japon�s para superar o problema de decl�nio da taxa de natalidade e envelhecimento da sociedade, implementaremos reformas para os sistemas de pens�es, assist�ncia m�dica e de enfermagem. A melhoria do nosso sistema de assist�ncia infantil � outra quest�o que n�o pode esperar. Al�m do subs�dio para crian�as, o governo far� todo o esfor�o poss�vel para fornecer um servi�o completo de assist�ncia infantil, eliminando as listas de esperas para pr�-escola e integrando jardim de inf�ncia e ber��rio.

A terceira �rea � uma �estrat�gia econ�mica asi�tica�. Muitas partes da �sia, as quais registram crescimento econ�mico cont�nuo, enfrentam problemas relativos � urbaniza��o e industrializa��o, bem como problemas ambientais. Tamb�m existem preocupa��es em rela��o � queda da taxa de natalidade e envelhecimento da sociedade. Esses pa�ses dever�o melhorar sua infraestrutura, tais como ferrovias, estradas, fornecimento de energia e �gua, as quais foram praticamente todas desenvolvidas no Jap�o. O Jap�o poder� atender a nova demanda nos mercados asi�ticos, liderando outros pa�ses na apresenta��o de modelos de supera��o de problemas. A fim de agarrar essa demanda, fortaleceremos o interc�mbio de pessoal com outros pa�ses, melhoraremos a infraestrutura para refor�ar os servi�os aeroportu�rios e portu�rios e conduziremos reformas regulat�rias.

Em rela��o � quarta �rea, �estrat�gias para promover um pa�s tur�stico e revitaliza��o local�, a promo��o do turismo, usando a heran�a cultural do Jap�o e as belezas naturais, ter� um papel cr�tico na revitaliza��o local. As condi��es de emiss�o de vistos j� passaram um por grande relaxamento, a fim de aumentar o n�mero de turistas na China.

Se vilarejos agr�colas, montanhosos, e de pesca pudessem administrar a pr�pria produ��o, processamento e distribui��o de forma integral, e desta forma criar novo valor agregado, isso geraria empregos locais e desenvolveria comunidades locais seguras e est�veis, onde crian�as poderiam nascer e serem criadas. O desenvolvimento da agricultura, silvicultura e pescaria como atividade local principal tamb�m ajudar� o Jap�o a aumentar autossufici�ncia alimentar. Em particular, espera-se que a silvicultura represente um papel importante numa sociedade de baixa emiss�o de carbono. As �rvores que foram plantadas depois do final da Segunda Guerra Mundial j� est�o agora crescidas, fornecendo uma boa oportunidade para revitalizar a atividade florestal, melhorando a rede de estradas e oferecendo outros apoios. A apresenta��o do sistema de apoio � renda dom�stica individual e outras medidas pol�ticas para agricultura, silvicultura e pescaria ser� implementada a partir dessa perspectiva.

Com intuito de promover a revitaliza��o local, desenvolveremos uma infraestrutura social verdadeiramente essencial de forma estrat�gica, utilizando conhecimento e recursos financeiros do setor privado. Tamb�m apoiaremos empresas de pequeno e m�dio porte empreendedoras.

Para apoiar essas �reas de crescimento, refor�aremos a superioridade do Jap�o em ci�ncia e tecnologia que foi desenvolvida durante um longo per�odo de tempo e que est�o de acordo com a �estrat�gia para transformar o Jap�o numa superpot�ncia em ci�ncia e tecnologia e tecnologia da informa��o e comunica��o�, a quinta �rea. Implementaremos reformas regulat�rias e revisaremos mecanismos de apoio de forma a encorajar o desenvolvimento efetivo e eficiente de tecnologia. O ambiente educacional ser� melhorado para estimular jovens talentosos e inspirados a seguirem uma carreira cient�fica. O ambiente de pesquisa tamb�m ser� melhorado para atrair excelentes pesquisadores de todas as partes do mundo. Tamb�m promoveremos a utiliza��o de conte�dos digitais e outras propriedades intelectuais, os quais formam a base que impulsiona inova��es e tecnologias da informa��o e comunica��o, incluindo crowd computing, o qual melhora a competitividade da ind�stria.

Em rela��o � sexta �rea de �estrat�gias de empregos e recursos humanos�, promoveremos desenvolvimento de recursos humanos nas novas �reas de crescimento. Para superar dificuldades como a diminui��o da m�o-de-obra, devida � queda da taxa de natalidade e envelhecimento da popula��o, buscaremos aumentar o emprego de jovens, mulheres e idosos. Al�m disso, tentaremos garantir empregos est�veis, inclusive ajudando trabalhadores tempor�rios a obterem trabalhos permanentes, promover treinamento forma��o profissional, principalmente em novas �reas de crescimento de acordo com as mudan�as na estrutura industrial, e possibilitando que as pessoas se envolvam com o �trabalho decente�, o qual se refere ao trabalho recompensador que mant�m a dignidade do trabalhador. Promovermos uma sociedade igualit�ria em rela��o ao g�nero, criando um ambiente no qual a mulher ter� mais oportunidade de exercer suas habilidades.

O desenvolvimento de �recursos humanos superiores� representados pelos jovens que apoiar�o o crescimento sustent�vel e pessoas com criatividade (know -how), ser� o elemento que vai impulsionar o crescimento. Construiremos um rico reservat�rio de recursos humanos, melhorando as habilidades individuais em v�rios campos, incluindo educa��o, esporte e cultura.

Tendo em mente que o desenvolvimento de �recursos humanos superiores�, o elemento que vai impulsionar o crescimento, � um investimento para o futuro, expandiremos os investimentos p�blicos em medidas efetivas, de forma que o Jap�o possa alcan�ar o maior n�vel mundial de educa��o, pesquisa e desenvolvimento.

Em rela��o � s�tima �rea, sob a �estrat�gia financeira, garantiremos que o setor financeiro (a) apoie a economia real e os neg�cios e (b) conduza a economia de forma que ela atue como uma atividade de crescimento. Para este fim, construiremos uma nova ind�stria financeira capaz de fornecer capital de crescimento que seja adequado � categoria e caracter�sticas de cada empr�stimo, e investimento. Tamb�m promoveremos a �evolu��o do sistema financeiro� para apoiar a administra��o dos neg�cios voltados para inova��es a partir de uma perspectiva de longo prazo. Al�m disso, a fim de possibilitar que o pr�prio setor financeiro prospere como uma ind�stria de crescimento, melhoraremos a competitividade internacional da ind�stria e do mercado financeiro, desenvolvendo a infraestrutura dos mercados e interc�mbios, implementando a reforma do arcabou�o legal relacionado ao setor financeiro, e melhorando a credibilidade e facilidade de gerenciamento da ind�stria.

Sob a �Nova Estrat�gia de Crescimento�, a qual incorpora medidas concretas em sete �reas estrat�gias, os setores p�blico e privados ir�o trabalhar juntos para atingir um �economia forte� capaz de registrar uma m�dia anual de crescimento de mais de 3 por cento em termos nominais e 2 por cento em termos reais at� o ano fiscal de 2020. Como consideramos a supera��o da defla��o como a tarefa de prioridade m�xima na nossa administra��o da pol�tica macroecon�mica, o governo trabalhar� com o Banco do Jap�o para lan�ar esfor�os pol�ticos vigorosos e abrangentes.
Podemos tirar o Jap�o desse impasse econ�mico que durou quase vinte anos e reviv�-lo como um pa�s vigoroso, somente se implementarmos com sucesso as estrat�gias definidas pela Nova Estrat�gia de Crescimento.

O Jap�o falhou no passado ao n�o conduzir reformas em conson�ncia com os objetivos nacionais, principalmente por causa de uma falta de lideran�a pol�tica. A pol�tica foi conduzida representando os interesses de grupos individuais e regi�es particulares, n�o tendo havido uma lideran�a pol�tica forte para conduzir reformas sob a perspectiva do futuro Jap�o como um todo. Apresentaremos nossa vis�o do futuro Jap�o, buscaremos um consenso nacional sobre isso, e implementaremos pol�ticas com forte lideran�a de forma que possamos atingir nossos objetivos.

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CAP�TULO II POL�TICAS B�SICAS PARA A NOVA ESTRAT�GIA DE CRESCIMENTO -  FORTALECENDO A ECONOMIA, FINAN�AS P�BLICAS E PREVID�NCIA SOCIAL DE FORMA INTEGRAL �

O crescimento econ�mico do Jap�o permaneceu muito fraco por quase 20 anos desde o colapso da bolha especulativa. Durante esse per�odo, as pessoas sofreram dificuldades como desemprego, corte de sal�rios, e passaram a ter um sentimento de impasse. A Nova Estrat�gia de Crescimento deve se basear no reconhecimento preciso das causas desse crescimento deficiente, incorporando os ideais e arcabou�os pol�ticos pretendidos para atingir esse crescimento.

Abaixo, analisamos o potencial de crescimento do Jap�o a partir de v�rias perspectivas, como fornecimento, demanda e fluxo de financiamentos, e descrevemos os problemas enfrentados pelo Jap�o e a filosofia b�sica do governo e a forma como resolv�-los. Al�m disso, esclarecemos os princ�pios b�sicos para implementa��o de algumas pol�ticas, especialmente a pol�tica de gerenciamento econ�mico, e estabelecemos os objetivos macroecon�micos que pretendemos atingir. Tamb�m explicamos os crit�rios de julgamento para prioriza��o das pol�ticas essenciais para atingir os objetivos dentro de um contexto de limita��o de recursos. O governo implementar� a Nova Pol�tica de Crescimento de maneira integral, consistente e de acordo com as pol�ticas b�sicas, objetivos econ�micos e crit�rio de julgamento para prioriza��o de pol�ticas.

Nossos tr�s desafios � atingir �uma economia forte�, readquirindo �finan�as p�blicas robustas� e criando �um forte sistema de previd�ncia social� - est�o interligados, e nenhum dos tr�s pode ser atingido separadamente. Aumentar a arrecada��o de impostos atrav�s do crescimento econ�mico � essencial para recuperar a sa�de fiscal. Por outro lado, para atingir o crescimento econ�mico, ser� vital garantir sustentabilidade fiscal e implementar uma estrat�gia de crescimento de gastos fiscais priorit�rios. Da mesma forma, a previd�ncia social n�o � somente o item de maior gasto das finan�as p�blicas, mas � tamb�m uma �rea importante de crescimento. Se um sistema de previd�ncia social confi�vel for estabelecido, as pessoas poder�o aumentar o consumo.

A maior causa da m� administra��o do Jap�o nos �ltimos 20 anos foi a falta de lideran�a pol�tica para abordar de forma cont�nua esses tr�s desafios. Implementaremos  a Nova Estrat�gia de Crescimento, junto com a Estrat�gia de Gerenciamento Fiscal com o Sistema Fiscal de M�dio Prazo, bem como a reforma do sistema de previd�ncia social, de forma consistente e integrada. Tamb�m revisaremos periodicamente as condi��es e mudan�as econ�micas com perspectiva de futuro e tomaremos medidas apropriadas baseadas nos resultados dessa revis�o.

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O Potencial de Crescimento Econ�mico Japon�s e Conceitos B�sicos para A��es Pol�ticas

  • (1) Crescimento conduzido pela pol�tica de incentivo � demanda

 (i)  Crescimento passado deficiente e tarefas priorit�rias
Nos �ltimos 10 anos, o Jap�o demonstrou a pior performance econ�mica entre os pa�ses da OECD, registrando uma taxa e crescimento anual m�dia menor que 1% em termos reais, sendo a m�dia de crescimento negativa em termos nominais. Se o Jap�o falhar em implementar medidas pol�ticas apropriadas que atendam as necessidades das pessoas, e desenvolver um ambiente no qual as empresas possam demonstrar seu vigor, a taxa de crescimento do Jap�o continuar� baixa.

Tendo este fato reconhecido como a tarefa mais importante no gerenciamento da pol�tica econ�mica e fiscal, devemos conduzir uma demanda inerente, resolvendo esses problemas, os quais s�o legados de restri��es regulat�rias e institucionais, deixadas por governos passados e pela falta de pol�ticas e esfor�os apropriados para garantir recursos financeiros necess�rios para implementa��o pol�tica. Al�m disso, o Jap�o ainda n�o estimulou a demanda externa. Nossa tarefa priorit�ria � atingir o potencial de crescimento do Jap�o,  satisfazendo essa demanda mal aproveitada e criando empregos por meio de revis�o de regras e implementa��o da medidas da pol�tica econ�mica.

(ii)  Estrat�gia de Crescimento da Pol�tica de Incentivo � demanda
Se medidas pol�ticas n�o forem executadas at� o ano fiscal de 2020, a taxa de crescimento econ�mico do Jap�o ficar� em torno de 1% em termos reais, significando apenas uma pequena mudan�a da taxa dos �ltimos 10 anos. Entretanto, apesar de sofrer algumas dificuldades, � poss�vel aumentar a taxa de crescimento para mais de 1%, implementando a��es pol�ticas de incentivo � demanda e atingir crescimento econ�mico anual de 2% em termos reais, levando em considera��o a contribui��o da demanda externa.

Em particular, a maior fonte de demanda ser� em �reas como (a) previd�ncia social, (ex. demanda por servi�os de assist�ncia m�dica, de enfermagem, e infantil, adequado ao decl�nio da taxa de natalidade e envelhecimento da popula��o, demanda de consumo como resultado do estabelecimento de um sistema de previd�ncia social confi�vel e melhora das condi��es de emprego) e (b) meio-ambiente (ex. demanda por energia e produtos renov�veis que contribuam para o combate do aquecimento global, desenvolvimento e utiliza��o de floresta. Tamb�m existe uma grande demanda em potencial para (c) seguran�a alimentar e (d) habita��es ecol�gicas, bem como � prova de terremotos e adequadas para portadores de necessidades especiais. A fim de estimular a demanda nessas �reas, revisaremos os arcabou�os institucionais e regulat�rios, alocaremos o or�amento e executaremos reforma tribut�ria e financiamentos baseados em pol�ticas.

Ademais, existe uma demanda em potencial significativa de outros pa�ses para os produtos e servi�os japoneses, em particular produtos e servi�os ecologicamente corretos, alimentos seguros, sistemas de infraestrutura de transporte e energia, bem como turismo e assist�ncia m�dica avan�ada. A��es pol�ticas como revis�o das regulamenta��es e oferta de financiamento baseado em pol�ticas, associados com os benef�cios do crescimento das economias asi�ticas, podem aumentar as exporta��es japonesas; e as contribui��es das exporta��es para o crescimento econ�mico japon�s pode exceder a m�dia dos �ltimos 10 anos (aprox. 0.4%).

(Nota) A pol�tica econ�mica de crescimento descrita acima est� relacionada com a �inova��o verde�, �inova��o de vida�, �estrat�gia econ�mica asi�tica� e �estrat�gias para promover um pa�s tur�stico e revitaliza��o local� que est�o entre as sete �reas de crescimento que ser�o explicadas mais adiante.

Se pol�tica monet�ria for implementada de forma apropriada, juntamente com as a��es pol�ticas mencionadas acima, tirando o pa�s da defla��o e levando ao aumento est�vel de pre�os, � poss�vel considerar que a taxa de crescimento econ�mico em termos nominais, a qual afeta diretamente a percep��o das pessoas em rela��o ao seu padr�o de vida, pode aumentar para mais de 3%.

  • (2) Restri��es de Oferta

 (i) Disparidade entre produ��o e taxa de crescimento econ�mico potencial

A economia japonesa vem sofrendo um significante d�ficit de produ��o (aproximadamente 5%), e pela perspectiva da economia como um todo, n�o � a car�ncia de oferta que est� restringindo o crescimento da economia. A taxa de desemprego continua alta em 5%. Entretanto, espera-se que se houver uma recupera��o consistente da economia, as restri��es de oferta sobre o crescimento econ�mico poder�o aumentar de acordo com a resolu��o do d�ficit de produ��o. Apesar de haver um super�vit da capacidade de oferta pela perspectiva da macroeconomia, existe uma defici�ncia de oferta em algumas �reas espec�ficas, incluindo as �reas m�dicas e de assist�ncia infantil. Al�m disso, como resultado do envelhecimento da popula��o, a oferta de trabalho sofrer� um decl�nio, e a taxa de crescimento potencial do Jap�o, a qual representa crescimento na capacidade de oferta do pa�s, poder� decair levemente em rela��o a m�dia dos �ltimo 10 anos (aproximadamente 1%).

(ii) Estrat�gia de crescimento da oferta

� poss�vel aumentar a capacidade de oferta tomando a��es pol�ticas apropriadas. � particularmente importante criar (a) um ambiente de trabalho favor�vel para os idosos, mulheres e jovens e (b) uma ambiente favor�vel para pessoas motivadas a come�arem empresas de venture capital, empresas sociais e  organiza��es sem fins lucrativos (NOPs) e darem in�cio �s opera��es no Jap�o. Tamb�m � importante (c) criar capital humano e (d) promover inova��es e acumular bens intelectuais. J� antecipando que as restri��es de oferta continuar�o crescendo nos pr�ximos anos, devemos conduzir reformas institucionais e regulat�rias, principalmente em atividades de crescimento, as quais j� est�o enfrentando car�ncia de oferta, e medidas de implementa��o consistentes, tais como: desenvolvimento e contrata��o de capital humano dotado de capacidades necess�rias; promover o empreendedorismo; e facilitar a oferta de risco monet�rio.

(Nota) A estrat�gia de crescimento de oferta descrita acima est� relacionada com a �estrat�gia para transformar o Jap�o numa pot�ncia em ci�ncia e tecnologia e tecnologia da informa��o e comunica��o�, �estrat�gias de emprego e recursos humanos�, que est�o entre as sete �reas de crescimento que ser�o explicadas mais adiante.

Mesmo que essas a��es promovessem ao m�ximo a oferta de emprego, o n�mero de pessoas empregada no ano fiscal 2020 poder� ser menor do que o n�mero atual. Se a economia crescer mais de 2% em termos reais, ser� necess�rio um crescimento de mais de 2% na produtividade de trabalho (conforme representado pelo PIB dividido pelo n�mero de pessoas empregadas). Considerando-se que entre as atividades de crescimento do futuro estejam as que a produtividade n�o � necessariamente alta, ser� necess�rio aumentar a produtividade de todas as atividades por meio de reformas regulat�rias e institucionais.

Se as a��es descritas acima forem tomadas, � improv�vel que o crescimento da economia seja impedido pelas restri��es de oferta. Espera-e que a produtividade de trabalho aumente n�o s� porque a pol�tica de incentivo � demanda expandir� a demanda, mas tamb�m porque a for�a de trabalho, a qual n�o est� totalmente sendo utilizada, ir� decair durante a fase de recupera��o econ�mica.

  • (3) Restri��es referentes ao fluxo de financiamentos

(i)  Retesamento dos financiamentos para pol�ticas de incentivo � demanda

No Jap�o, super�vits nos setores dom�sticos e corporativos (super�vit de financiamentos = excesso de poupan�a) est�o atualmente contrabalanceando um enorme d�ficit do governo (d�ficit de financiamento = excesso de investimento) e levando a um super�vit em n�vel nacional (super�vit de financiamento = excesso de poupan�a = atual super�vit).

Entretanto, como resultado do processo de envelhecimento da popula��o, a taxa de poupan�as dom�stica tem declinado nos �ltimos anos. Al�m disso, apesar do setor corporativo ter continuado a registrar super�vits nos anos recentes, por causa de fatores como o baixo n�vel de investimento, devido ao fraco crescimento econ�mico, � prov�vel que esse setor volte ao usual estado de d�ficit se a recupera��o da economia continuar. Portanto, algumas pessoas alertaram que se o governo continuar registrando um d�ficit significativo, ser� dif�cil para o Jap�o absorver todas as perdas sozinho, levando a uma eleva��o aguda da taxa de juros. Sendo assim, devemos continuar observando cuidadosamente os movimentos da taxa de juros de longo prazo.

Felizmente, as taxas de juros de longo prazo, representadas pelos rendimentos em t�tulos do governo permaneceram basicamente em um n�vel baixo at� o momento. Isto se explica talvez, porque o Jap�o vem se esfor�ando para recuperar a sa�de fiscal; porque se espera que a por��o do d�ficit atribu�vel aos fatores econ�micos retraia, apesar do d�ficit fiscal se expandir rapidamente devida � recess�o provocada pela fal�ncia da Lehman Brothers Holdings Inc.; porque � improv�vel que ocorra infla��o; e porque existe confian�a na capacidade da economia japonesa para o crescimento e estabilidade da sociedade japonesa.

A diminui��o de saldo positivo (ou em vermelho) das fam�lias e empresas esperada no futuro � o resultado da amplia��o no consumo e investimento das ind�strias, sendo desej�vel pelo ponto de vista do aumento da demanda. Desta forma, a fim de evitar problemas como um aumento agudo da taxa de juros, ser� imprescind�vel que o governo ganhe a confian�a dos investidores nacionais e estrangeiros e do mercado, definindo uma pol�tica consistente para recuperar a sa�de fiscal e fazendo o m�ximo poss�vel para reduzir o d�ficit fiscal, bem como atingindo o crescimento econ�mico e mantendo a estabilidade da sociedade.

(ii) Desenvolvimento s�lido dos mercados financeiros e de capitais e fornecimento de risco monet�rio.

Para garantir um fluxo de investimento tranq�ilo, � necess�rio conduzir reformas regulat�rias e institucionais que dar�o suporte ao desenvolvimento s�lido dos mercados financeiros e de capital em face dos desenvolvimentos internacionais, al�m de tomar as medidas descritas acima. Tamb�m necessitaremos fortalecer a estrutura para coopera��o internacional para permitir uma resposta flex�vel � crise financeira internacional.

Ademais, � essencial garantir a oferta de financiamento que d� suporte ao crescimento da economia japonesa, particularmente a oferta de risco monet�rio, o qual se pretende para investimentos de alto risco e pesquisa e desenvolvimento, bem como a oferta de investimentos para novas empresas, empresas buscando entrar em novos mercados, empresas sociais e organiza��es sem fins lucrativos. A fim de facilitar a oferta de risco monet�rio e financiamentos de para organiza��es sem fins lucrativos e outras entidades, conduziremos reformas regulat�rias, institucionais e tarif�rias. Al�m disso, as finan�as pol�ticas t�m um papel importante nesta �rea.

Atrav�s das a��es descritas acima, faremos o m�ximo poss�vel para evitar que o crescimento seja restringindo em termos de fluxo de investimento.

(Nota) O desenvolvimento s�lido dos mercados financeiros e de mercado e a oferta de risco monet�rio, descritos acima est�o relacionados com a �estrat�gia financeira�, que est� entre as sete �reas de crescimento que ser�o explicadas mais adiante.

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Pol�ticas b�sicas para gerenciamento de pol�tica econ�mica e fiscal focado na administra��o da pol�tica macroecon�mica

Na Nova Estrat�gia de Crescimento, dividimos 11 anos at� o ano fiscal de 2020 em dois per�odos (Fase I e Fase II), com o final da defla��o como ponto divisor, e definimos pol�ticas b�sicas para cada um.

Na Fase I, nosso desafio � recuperar a economia japonesa da recess�o provocada pela fal�ncia da Lehman Brothers Holdings Inc., e coloc�-la de volta no caminho de recupera��o total e fim da defla��o. Este per�odo � crucial para o sucesso da implementa��o da Nova Estrat�gia de Crescimento como um todo. Na Fase II, nosso desafio � impulsionar o potencial de crescimento da economia japonesa tanto pela oferta quanto pela pol�tica de incentivo � demanda, consolidando as conquistas alcan�adas na Fase I.

Uma vez que a Estrat�gia de Crescimento e a Estrat�gia de Gerenciamento Fiscal se complementam, ser� vital que as duas sejam implementadas de maneira integral. Em ambas as Fases I e II, iremos recuperar gradualmente a sa�de fiscal de acordo com a Estrat�gia de Gerenciamento Fiscal e, ao mesmo tempo, tomaremos medidas como o foco em financiamentos em �reas essenciais para o crescimento, e introdu��o de medidas tarif�rias. Esperamos que o Banco do Jap�o divida com governo as mesmas perspectivas do gerenciamento da pol�tica macroecon�mica descrita neste documento, e fa�a todo o esfor�o pol�tico poss�vel.

<Pol�ticas B�sicas para a Fase I >

A defla��o trouxe problemas econ�micos significantes, tais como aumento da taxa de juros real e restringindo o crescimento em demanda. Considerando a Fase I como um �per�odo de supera��o da defla��o�, o governo pretende recuperar a economia, transformar as mudan�as dos pre�os de consumidor em algo positivo at� o final do ano fiscal de 2011, bem como atingir rapidamente o crescimento de pre�os est�veis e terminar com a defla��o. Com o final da defla��o sendo a tarefa priorit�ria no nosso gerenciamento da pol�tica macroecon�mica, usaremos os esfor�os pol�ticos para revitalizar a demanda que tem sido restringida pela defla��o.

Com rela��o � combina��o das pol�ticas fiscais e monet�rias nesta fase, o governo reduzir� os gastos atrav�s de uma revis�o dos programas de governo (jigyou shiwake) e de outras medidas dentro do contexto do Arcabou�o Fiscal de M�dio Prazo, e se esfor�ar� para resolver a lacuna de produ��o, focando na implementa��o de medidas e programas que sejam altamente efetivos na cria��o de demanda e emprego. Em rela��o �s pol�ticas monet�rias, esperamos que o Banco do Jap�o fa�a todo o esfor�o para acabar com a defla��o. O fato de o Jap�o ser o �nico pa�s do mundo preso � defla��o faz com que medidas apropriadas devam ser tomadas, incluindo medidas fiscais e monet�rias, bem como reformas regulat�rias e institucionais. Atrav�s dessas a��es, evitaremos  uma valoriza��o excessiva do iene, e desse modo alcan�ando o crescimento econ�mico apoiado pela demanda externa, bem como dom�stica.

Ademais, ao conduzir um gerenciamento fiscal, um pacote pol�tico de melhora e fortalecimento da previd�ncia social e servi�os de bem-estar social, os quais s�o requeridos pelas pessoas justo quando se pede a elas que cumpram com a sua parte (impostos e contribui��es sociais), ir� n�o somente estabelecer uma sociedade segura e protegida, mas tamb�m ter� um efeito de expans�o da demanda e emprego (o multiplicador do or�amento equilibrado � positivo). Isso diminuir� o d�ficit de produ��o e estimular� a demanda de consumo, diminuindo a defla��o e preocupa��o em rela��o ao emprego, o qual se espera que leve a um aumento da arrecada��o de impostos. Tendo isso em mente, consideraremos medidas pol�ticas que contribuir�o tanto para o crescimento econ�mico quanto para a recupera��o fiscal, bem como as que atender�o �s necessidades das pessoas de forma apropriada.

<Pol�ticas B�sicas para a Fase II >

Na Fase II, a qual vem depois do fim da defla��o, manteremos o aumento da estabilidade dos pre�os e atingiremos um crescimento gradual da economia para n�o voltarmos � defla��o. Medidas fiscais adicionais ser�o tomadas para atingir a meta de recupera��o da sa�de fiscal definida na Estrat�gia de Gerenciamento Fiscal.

Dando seguimento � resolu��o do d�ficit de produ��o, implementaremos pol�ticas de promo��o ao crescimento que sejam balanceadas entre oferta e demanda. Em particular, na medida em que o aumento da produtividade � uma importante tarefa da Fase II, implementaremos reformas regulat�rias e institucionais.

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Metas Macroecon�micas da Nova Estrat�gia de Crescimento

Atrav�s da pol�tica de gerenciamento econ�mico e fiscal descrita acima, pretendemos atingir uma m�dia de crescimento econ�mico de mais de 3% em termos nominais e de 2% em termos reais at� o ano fiscal de 2020. Em particular na Fase I, na qual se espera a continua��o da recupera��o econ�mica, nos esfor�aremos para elevar a taxa de crescimento para perto de 3% em termos reais. Com rela��o � tend�ncia de pre�o, acabaremos com a defla��o e manteremos um aumento apropriado e est�vel do pre�o de aproximadamente 1% em termos de deflator do PIB. Enquanto isso, reduziremos a taxa de desemprego que varia entre 3% - 4% assim que poss�vel. Considerando o fraco crescimento econ�mico que temos observado nos �ltimos 10 anos, talvez enfrentemos dificuldades em alcan�ar essas metas. Entretanto, faremos o m�ximo poss�vel para alcan�ar-las como objetivos dos nossos esfor�os pol�ticos.

A sensa��o de bem estar e satisfa��o das pessoas n�o depende somente de fatores econ�micos como renda, mas tamb�m da suas rela��es com a fam�lia e sociedade. Baseado na nova concep��o de servi�o p�blico � importante garantir �um lugar donde pertencer� e um �papel para desempenhar� para todas as pessoas, e reconstruir uma sociedade na qual v�rias partes, incluindo cidad�os, neg�cios e organiza��es sem fins lucrativos participem em atividades p�blicas. Enquanto o governo estiver fazendo o m�ximo poss�vel para alcan�ar as metas macroecon�micas, ele dar� apoio �s atividades de todos os estratos da sociedade, possibilitando que cidad�os, neg�cios, organiza��es sem fins lucrativos e outras entidades possam fornecer servi�os que s�o dif�ceis de serem oferecidos pelo setor p�blico, e adequados para as diferentes necessidades das pessoas de forma eficiente.

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Crit�rio de julgamento para prioriza��o das pol�ticas

Para alcan�ar as metas definidas pela Nova Estrat�gia de Crescimento, � necess�rio fazer uso efetivo dos limitados recursos financeiros, priorizando pol�ticas na formula��o de or�amentos. Avaliaremos pol�ticas e programas em face dos seguintes crit�rios, tais como o efeito da cria��o de demanda e emprego, e focaremos a aloca��o de recursos financeiros de acordo com a prioridade.

(i) Crit�rio de demanda e cria��o de emprego

Com base na avalia��o do efeito das pol�ticas e programas de cria��o de demanda e emprego, priorizaremos �queles consideradas as mais efetivas. Durante o processo, daremos prioridade ao fornecimento de bens e servi�os (incluindo cupons para uso de servi�os) ao inv�s de benef�cios em dinheiro, para garantir que as pessoas recebam os servi�os que precisam, e daremos import�ncia � expans�o de emprego.

Tamb�m daremos import�ncia �s pol�ticas e programas que s�o altamente efetivos na atra��o de demanda externa dos produtos e servi�os japoneses, e no aumento da competitividade internacional das empresas japonesas. Ao mesmo tempo, promoveremos reformas regulat�rias e institucionais adequadas � globaliza��o e investimentos focados em aeroportos e portos.

(ii) Crit�rio de �sele��o e foco�

Ao conduzir uma extensa revis�o da necessidade de pol�ticas e programas pelo ponto de vista do povo, promoveremos medidas tais como; focar em �reas essenciais, priorizar pol�ticas e programas em cada �rea, evitar duplica��o de programas similares (programas ministeriais transversais) em termos de �sele��o e foco�.

Durante este processo, prestaremos aten��o �s seguintes perspectivas:

Crit�rio de participa��o do cidad�o

Daremos import�ncia para a abertura de instala��es p�blicas, as quais s� t�m sido usadas exclusivamente pelo governo, para empresas e organiza��es sem fins lucrativos e outras entidades para encorajar as pessoas a participarem em atividades p�blicas. Sendo assim, revisaremos os programas gerenciados diretamente pelo governo e priorizaremos programas que permitam a participa��o de empresas, organiza��es sem fins lucrativos e outras entidades; programas que utilizam iniciativas de financiamento privado; e programas que promovam reformas do servi�o p�blico. Al�m disso, ao selecionar o que � verdadeiramente essencial, expandiremos oportunidades para as pessoas expressarem ativamente suas opini�es.

Crit�rio de harmoniza��o das medidas pol�ticas e institucionais

Priorizaremos pol�ticas e programas que possam gerar sinergia quando implementados em coordena��o com reformas institucionais. Em particular, ser� muito importante revisar as regras que restrinjam o potencial de demanda (ex. reformas regulat�rias e institucionais e estabelecimento de zonas especiais amplas). A este respeito, tomaremos cuidado em fortalecer o sistema de verifica��o ex post que deve ser conduzido em coordena��o com a revis�o e o sistema mencionados acima para garantir prote��o, apoio �s pessoas em posi��o de debilidade social, e melhorar a prote��o de informa��es pessoais.

(iii) Crit�rio de �op��o mais favor�vel�

Escolheremos as melhores medidas pol�ticas para produzir o maior efeito com os recursos financeiros limitados. Por exemplo, ser� uma medida pol�tica efetiva criar v�rios esquemas que combinam financiamento de pol�ticas, financiamentos p�blicos e privados para apoiar a recupera��o da demanda por habita��o, a qual tem sido contida pelas altas taxas de juros durante a defla��o, exporta��o de sistemas de infraestrutura e participa��o em novos neg�cios em diversas �reas por empresas privadas, organiza��es sem fins lucrativos e outras entidades. Consideraremos a revis�o de sistemas atuais e estabelecimento de outros.

Ao mesmo tempo, o sistema tarif�rio desempenha um papel importante no est�mulo ao uso de poupan�as pessoais e encorajamento de novas empresas.

Al�m disso, com o objetivo de manter, renovar e elevar o n�vel do capital social efetivamente, implementaremos reformas institucionais para possibilitar uma utiliza��o mais agressiva dos esquemas usando financiamentos privados (ex. iniciativas de financiamento privado).

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CAP�TULO III POL�TICAS B�SICAS E RESULTADOS PRETENDIDOS PARA AS SETE �REAS ESTRAT�GICAS

Os japoneses desfrutam da maior expectativa de vida e melhor sa�de do mundo, e o Jap�o � conhecido por ser uma pot�ncia ambiental, um pa�s da ci�ncia, tecnologia e tecnologia da informa��o, e com uma excelente seguran�a p�blica. Existem grande oportunidades para o crescimento combinando estas qualidades fundamentais com os ativos financeiros individuais da na��o (�1.4 quadrilh�o), suas habita��es, propriedades e outros ativos tang�veis (�1 quadrilh�o), posicionado outras partes da �sia e regi�es dentro do Jap�o como fronteiras de crescimento. O Jap�o tamb�m tem um potencial extremamente alto como local de turismo, com recursos abundantes, incluindo beleza natural, heran�a cultural, diversidade regional. Al�m disso, ci�ncia, tecnologia e TI, bem como emprego e recursos humanos s�o plataformas de apoio ao crescimento.

Com base na perspectiva acima, a �Nova Estrat�gia de Crescimento� do Jap�o, esclarece as orienta��es das seguintes �reas estrat�gicas, centradas nas principais medidas e metas a serem alcan�adas at� 2020.
- �reas de crescimento conduzidas pelas qualidades do Jap�o (meio ambiente, energia e sa�de)
- �reas de crescimento conduzidas pela abertura de novas fronteiras (�sia, turismo e revitaliza��o local)
- Plataformas para apoiar o crescimento (ci�ncia, tecnologia e TI; emprego e recursos humanos; financiamentos)

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Crescimento Conduzido pelas Qualidades do Jap�o

  • (1) Estrat�gia para se transformar numa pot�ncia ambiental e energ�tica atrav�s da �inova��o verde�

[Metas para 2020]
Criar mais de � 50 trilh�es em novos mercados ambientais e 1.4 milh�es de novos empregos do setor ambiental. Reduzir emiss�es mundiais de gases de efeito estufa para pelo menos 1.3 bilh�es de toneladas de CO2 equivalente (equivalente ao total de emiss�es do Jap�o) usando tecnologia japonesa do setor privado

Colocando a tecnologia japonesa l�der no mundo em uso

O Jap�o superou o problema de polui��o, um aspecto negativo da era de alto crescimento, e as duas crises do petr�leo, usando esses desafios como oportunidades para inova��es tecnol�gicas. O pa�s adquiriu as tecnologias ambientais de mais alto n�vel no mundo.

Hoje, entretanto, o Jap�o est� falhando em capitalizar sobre suas qualidades naturais na �rea ambiental, na medida em as pol�ticas ambientais est�o carentes de estrat�gia de competi��o internacional. Isto � simbolizado pelo fato que a energia fotovoltaica japonesa, a qual foi a primeira no mundo at� poucos anos atr�s, agora est� atr�s da Espanha e Alemanha.

Se transformando na maior pot�ncia ambiental e energ�tica mundial atrav�s de um amplo pacote pol�tico

O problema das mudan�as clim�ticas j� n�o pode mais ser abordado com tecnologias individuais. � essencial agora, promover a cria��o de uma sociedade de baixa emiss�o de carbono atrav�s de um pacote pol�tico amplo, incluindo novos designs de sistemas, mudan�as de sistemas, novas regula��es, e reformas regulat�rias, apoiar a r�pida distribui��o e expans�o de tecnologias e produtos ambientais.

Da mesma forma, distribuiremos e promoveremos tecnologias ambientais de alto n�vel no Jap�o, avan�ando com a �inova��o verde� (inova��o do meio ambiente e setor energ�tico) e com um amplo pacote pol�tico. Tamb�m pretendemos transformar o Jap�o na principal pot�ncia ambiental e energ�tica global.

O Jap�o desempenhar� um papel principal em uma sociedade de baixa emiss�o de carbono, tendo definido uma meta japonesa de redu��o de gases de efeito estufa para 25% at� 2020 comparado com o n�vel de emiss�o de 1990; esta meta est� preestabelecida na cria��o de um regime internacional justo e efetivo que inclui todas as maiores economias e um acordo sobre metas ambiciosas de cada uma delas. Sob a iniciativa a ser conhecida como �Desafio 25�, o Jap�o mobilizar� todas as ferramentas pol�ticas poss�veis para avan�ar com esta iniciativa juntamente com o povo japon�s.

Crescendo a partir da inova��o verde e garantindo apoio aos recursos

O Jap�o ser� transformado em uma economia e sociedade de baixa emiss�o de carbono atrav�s de medidas para apoiar a distribui��o e expans�o de energias renov�veis (solar, e�lica, hidroel�trica de pequena escala, biomassa, geot�rmica, etc), expandindo o sistema de feed-in tariff da energia el�trica, promovendo investimento e financiamento de baixa emiss�o de carbono, e expandindo o uso de tecnologias de informa��o e comunica��o. Tamb�m iremos constantemente buscar o uso da energia nuclear, ao mesmo tempo em que conquistamos o entendimento e confian�a do povo japon�s, sendo a seguran�a a prioridade m�xima.

Tamb�m aceleraremos o desenvolvimento de tecnologias inovadoras, incluindo armazenamento de pilhas, ve�culos de nova gera��o, melhoria da efici�ncia de usinas de energia t�rmica, e sistemas de informa��o e comunica��o com baixo consumo de energia el�trica. Al�m disso, faremos uma redu��o abrangente de gases de efeito estufa nos setores de transporte e habita��es, promovendo modal shifts (deslocamento modal), e estimulando o uso de eletr�nicos de baixo consumo de energia.

Alcan�aremos oferta e demanda eficientes de energia el�trica atrav�s de uma vers�o japonesa de redes inteligentes de energia el�trica (smart grid), usu�rios de eletricidade, e de sistemas de informa��o, e criaremos nova demanda atrav�s de equipamentos dom�sticos, transformando essa meta em uma �rea de crescimento. Tamb�m apoiaremos a aquisi��o de a��es de mercados de crescimento no exterior.

Realizaremos uso c�clico completo de recursos dom�sticos promovendo a reciclagem, promovendo desenvolvimento tecnol�gico de elementos de metais de terras raras, que possam substituir recursos energ�ticos existentes, e avan�ando com uma estrat�gia abrangente para proteger recursos e energia.

Reformula��o do estilo de vida atrav�s da melhoria do conforto e da qualidade de vida

Promoveremos casas, escrit�rios e outras instala��es de emiss�o zero, atrav�s da difus�o de casas ecol�gicas, expans�o do uso de energias renov�veis, difus�o e expans�o de bombas de aquecimento, e ado��o de 100% de ilumina��o por LED, telas org�nicas luminescentes, e outras formas de ilumina��o da pr�xima gera��o. Esta medida estar� ligada diretamente na melhoria do conforto das moradias e qualidade de vida, e constituir� o in�cio de uma grande mudan�a volunt�ria para um estilo de vida de baixa emiss�o de carbono.
Um sistema de orienta��o ambiental para dar conselhos para fam�lias ser� estabelecido para promover emiss�o zero no setor dom�stico.

Criando cidades verdes, promovendo a reconstru��o e remodela��o de pr�dios obsoletos

Para transformar as �reas urbanas do Jap�o em cidades verdes com baixa emiss�o de gases de efeito estufa, faremos uma revis�o fundamental do planejamento urbano, renova��o urbana, e re-desenvolvimento urbano atrav�s de uma perspectiva ambiental e de baixa emiss�o de carbono, estabelecendo uma abordagem clara em rela��o aos padr�es ambientais de m�dio e longo prazos.

Tamb�m planejaremos a desregulamenta��o e medidas de apoio para promover o re-desenvolvimento, reconstru��o e remodela��o de pr�dios comerciais obsoletos e outras estruturas que apresentam problemas relacionados com emiss�o de gases de efeito estufa e seguran�a.

Modelo para reformar a estrutura socioecon�mica de �reas locais

Apoiaremos iniciativas para criar uma sociedade ecol�gica. Estas iniciativas incluir�o a promo��o do uso de transporte p�blico e outras medidas para criar estruturas urbanas e regionais de baixa emiss�o de carbono, o avan�o de energias renov�veis e constru��o de uma rede inteligente (smart grid) para apoi�-las, utilizando tecnologias de informa��o e comunica��o, e transformando casas e outros edif�cios em instala��es de zero emiss�o de carbono. Para tais fins, implementaremos projetos de investimento intensivo, sendo o meio ambiente, sa�de e turismo os principais pilares, fazendo uso de um abrangente pacote pol�tico incluindo reformas regulat�rias reformas tarif�rias verdes. Este ser� o primeiro passo para transforma��o em uma estrutura socioecon�mica sustent�vel, originadas do apoio de regi�es locais.

Atrav�s de uma abrangente implementa��o destas medidas, pretendemos para 2020 criar mais de �50 trilh�es em novos mercados ambientais e 1.4 milh�es de novos empregos do setor ambiental, e reduzir emiss�es de gases de efeito estufa at� pelo menos 1.3 bilh�es de toneladas de CO2 equivalente (equivalente ao total de emiss�es do Jap�o) usando tecnologia japonesa do setor privado.

  • (2) Estrat�gia de transforma��o em pot�ncia no setor de sa�de atrav�s da �inova��o de vida�.

[Meta para 2020]
Promover o crescimento da ind�stria para atender a demanda de servi�os m�dicos e de enfermagem e outros relacionados � sa�de e criar empregos: aproximadamente �50 trilh�es em novos mercados e 2.84 milh�es de novos empregos

Transformando as atividades m�dica, de enfermagem e outros servi�os de sa�de em atividade de crescimento

O Jap�o se tornou a na��o com a maior expectativa de vida e o melhor n�vel de sa�de no mundo, fornecendo aos seus cidad�os servi�os m�dicos de baixo custo e alta qualidade, sob um sistema nacional universal de seguro de sa�de. O envelhecimento da sociedade no Jap�o, o qual progrediu muito mais do que em qualquer lugar do mundo, apresenta uma oportunidade para o desenvolvimento de novas atividades e atividades de crescimento, promovendo fortemente �inova��o de vida� (inova��o no setor de assist�ncia m�dica).

Da mesma forma, enquanto posicionamos claramente a assist�ncia m�dica e outras atividades relacionadas a sa�de, as quais esperamos que tenham um alto crescimento e criem emprego, como atividades que estimulam o crescimento do Jap�o, promoveremos a entrada de empresas privadas e outros fornecedores de servi�os no mercado. Tamb�m construiremos um sistema que forne�a aos usu�rios diversos tipos de servi�os, ao mesmo tempo em que garanta prote��o e trabalhe para melhorar a qualidade. Avan�aremos com as mudan�as necess�rias para o sistema e regras, mantendo a estrutura pela qual todos possam acessar os servi�os requeridos.

Promovendo pesquisa e desenvolvimento de tecnologias inovadoras japonesas de produtos farmac�uticos e assist�ncia m�dica e de enfermagem

Promoveremos a pesquisa e desenvolvimento de tecnologias japonesas inovadoras de produtos farmac�uticos e de assist�ncia m�dica de alto n�vel. Avan�aremos com abordagens unificadas entre ind�stria, governo, e academia, estimularemos neg�cios relacionados ao desenvolvimento de medicamentos, e promoveremos a pesquisa e desenvolvimento, e a aplica��o destes em uma s�rie de �reas. Estas incluem novas drogas, medicina regenerativa e outras tecnologias de �ltima gera��o da �rea m�dica, sistemas de tratamento m�dico remoto, fazendo uso completo de tecnologias de informa��o e comunica��o, uso de tecnologias de fabrica��o para melhorar a mobilidade dos idosos, e rob�s para assist�ncia m�dica. Como pr�-requisitos, trabalharemos para resolver a defasagem em rela��o �s drogas e equipamentos como uma quest�o urgente, melhoraremos o ambiente de testes cl�nicos, e expediremos decis�es para aprova��o de drogas.

Estimulando a expans�o para os mercados asi�ticos e outros

A assist�ncia m�dica e de enfermagem, e as atividades relacionadas � sa�de tamb�m tem uma alta proje��o de crescimento em outras na��es asi�ticas, na medida em que elas se tornam sociedades em processo de envelhecimento. Promoveremos a venda de produtos farmac�uticos para o exterior, bem como servi�os de diagn�sticos e tratamentos m�dicos, e outros servi�os relacionados � riqueza dos asi�ticos, juntamente com turismo. Tamb�m trabalharemos em colabora��o com mercados asi�ticos (constru��o de bases conjuntas de pesquisa e testes cl�nicos, etc.)

Promovendo a disponibilidade de casas adequadas para portadores de necessidades especiais ou idosos

Projeta-se que o n�mero de idosos japoneses que ir�o viver sozinhos ou ir�o necessitar de cuidados de enfermagem aumentar�, portanto promover a constru��o de casas adaptadas para portadores de necessidades especiais ou idosos se tornou uma quest�o urgente. Este formato de habita��o envolve aspectos como instala��o de corrim�es e elimina��o de degraus internos para garantir a movimenta��o segura de pessoas idosas dentro de suas casas, preven��o de quedas, diminuindo a necessidade de enfermeiros. Para estes fins, enquanto aumentamos o apoio para aquisi��o de casas bem adaptadas para portadores de necessidades especiais e idosos e promovemos a remodela��o dessas adapta��es, priorizaremos o estimulo ao fornecimento destas casas para aluguel por empresas do setor privado aos idosos.

Bases mais fortes para os servi�os de assist�ncia m�dica e de enfermagem para eliminar ansiedade e para desfrutar a vida

A vis�o de uma popula��o idosa saud�vel e ativa � o sinal de uma sociedade sadia e uma base para o crescimento econ�mico. Nossos sistemas existentes e infraestrutura de fornecimento, entretanto, n�o responderam adequadamente ao r�pido e recente envelhecimento da sociedade e avan�os em tecnologia m�dica, a conseq�ente e crescente demanda por servi�os diversos e de alta qualidade, ou outras mudan�as no ambiente de assist�ncia m�dica. Fortaleceremos as bases dos servi�os m�dicos e de enfermagem para eliminar a ansiedade dos idosos em rela��o ao futuro, e induzir uma mudan�a no uso das poupan�as garantidas por incertezas, incentivando gastos para uma vida agrad�vel.

Especificamente, aumentaremos o n�mero de m�dicos treinados, e garantiremos m�dicos de hospitais e profissionais de assist�ncia m�dica e de enfermagem, melhorando o ambiente de trabalho e sal�rios, e revisaremos a divis�o de pap�is entre profissionais de assist�ncia m�dica e de enfermagem. Tamb�m dividiremos as fun��es entre diferentes institui��es m�dicas, centralizaremos a medicina especializada de alto n�vel, aceleraremos o aumento de instala��es de assist�ncia de enfermagem e servi�os a domic�lio, e estabeleceremos um sistema de fornecimento est�vel de servi�os de assist�ncia m�dica e de enfermagem de alta qualidade.

Promovendo uma vida segura para idosos em regi�es locais

Assist�ncia m�dica e de enfermagem s�o atividades essencialmente locais, e que ap�iam as economias e demandas internas de regi�es locais. Muitos idosos querem viver toda sua vida nas regi�es nas quais eles est�o acostumados a viver. Trabalhar para o restabelecimento da medicina local administrada pelas regi�es ser� muito importante para as comunidades locais. Especificamente, atrav�s de esfor�os como a promo��o de la�os via redes de assist�ncia m�dica e de enfermagem, e outros profissionais de servi�os relacionados � sa�de e melhorando as ferramentas de assist�ncia dom�stica usando tecnologia da informa��o e comunica��o, criaremos uma sociedade na qual os idosos possam receber os servi�os que desejam onde eles viverem.

Possibilitar que idosos vivam saudavelmente sem preocupa��o criar� demanda para novos servi�os para cidad�os idosos, como viagens para educa��o e conhecimento. Isso tamb�m levar� ao emprego e estabelecimento de neg�cios pelos idosos e a transfer�ncia de conhecimentos e habilidades deles para a pr�xima gera��o. Prepararemos um ambiente que facilitar� esse tipo eficaz de ciclo.
Enquanto levamos adiante essas medidas, estabeleceremos um sistema social que possa acomodar uma sociedade de idade bem avan�ada, conduzindo reformas com o intuito de construir um sistema de previd�ncia social sustent�vel. At� 2020, fomentaremos o crescimento da ind�stria para atender a demanda de servi�os m�dicos, de enfermagem e outros relacionados � sa�de e criaremos empregos com metas de aproximadamente �50 trilh�es em novos mercados e 2.84 milh�es de novos empregos. Trabalharemos para construir uma sociedade na qual os idosos possam viver suas vidas e manter ao mesmo tempo la�os com suas fam�lias e sociedades. Tamb�m transmitiremos o novo sistema social do Jap�o para outras partes da �sia e do mundo como uma sociedade modelo para os idosos.

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Alcan�ando o Crescimento Atrav�s de Novas Fronteiras

  • (3) Estrat�gica econ�mica asi�tica

[Metas para 2020]
Criar uma �rea de Livre Com�rcio �sia-Pac�fico (FTAAP). Promover reformas dom�sticas para duplicar o fluxo de pessoas, bens e dinheiro e incorporar o crescimento asi�tico. Duplicar a renda da �sia para aumentar oportunidades de crescimento.

Jap�o: Crescendo como um �pa�s ponte�

Fazendo uso completo das qualidades do Jap�o nos mercados asi�ticos

Nos anos recentes, outros pa�ses asi�ticos se integraram com firmas japonesas, e alcan�aram um crescimento r�pido e forte sustentado pela abund�ncia de trabalho. As na��es asi�ticas responderam de forma apropriada a recente crise financeira, que come�ou pelo problema de empr�stimo de risco, e est�o exibindo recupera��o econ�mica s�lida impulsionado a economia global. Em particular, o excelente crescimento da classe m�dia na �sia, e o fato de que as na��es asi�ticas est�o crescendo ao mesmo tempo em que encontram fatores limitantes e problemas que o Jap�o j� enfrentou e superou, tais como urbaniza��o e problemas ambientais, representam grandes oportunidades de neg�cios para o Jap�o.

Jap�o como uma �na��o ponte para a �sia�

Para solidificar o not�vel crescimento da �sia e para amarrar esse crescimento ao do Jap�o, devemos compartilhar muitas li��es aprendidas durante o processo de crescimento econ�mico do Jap�o. Devemos tamb�m, nos transformar numa �na��o ponte� para o crescimento da �sia, consolidar nossas qualidades �nicas em �reas como infraestrutura e meio ambiente, e de forma abrangente e estrat�gica desenvolver neg�cios na regi�o asi�tica.

Cria��o de um mercado asi�tico �sem costura�

Primeiro, o Jap�o deve trabalhar para remover todas as barreiras para atividades econ�micas na regi�o asi�tica, na qual as empresas japonesas s�o ativas. Para isso, trabalharemos para alcan�ar um mercado asi�tico �sem costuras� liberando e facilitando mais ativamente o com�rcio e investimento e construindo um sistema para prote��o dos direitos de propriedade intelectual. O Jap�o aproveitar� seu papel como o anfitri�o das reuni�es da Coopera��o Econ�mica �sia-Pac�fico de 2010 (APEC) e utilizar� a estrutura da APEC para estabelecer um caminho para a cria��o da �rea de Livre Com�rcio �sia-Pac�fico (FTAAP), sendo 2020 o ano para alcan�ar esta meta.

Extens�o dos padr�es japoneses para �prote��o e seguran�a� na �sia

A abordagem japonesa de �prote��o e seguran�a� pode contribuir enormemente para o estabelecimento de uma rede de prote��o socioecon�mica mais forte das na��es asi�ticas, e pode tamb�m servir como base para o crescimento econ�mico. O Jap�o pode contribuir para o crescimento e difus�o da abordagem de �prote��o e seguran�a� nos pa�ses da �sia, criando um ambiente mais relaxado para atividades das empresas japonesas. Isso pode ser alcan�ado, trabalhando com pa�ses na �sia para juntos desenvolverem padr�es internacionais usando a tecnologia japonesa, regulamentos e padr�es obrigat�rios e volunt�rios relacionados � �rea ambiental e quest�es de prote��o de produto. Os resultados podem ser propostos e compartilhados com a comunidade internacional. Em particular, o Jap�o proceder� urgentemente com a padroniza��o internacional estrat�gica dos trabalhos nas �reas em que a na��o goza de superioridade tecnol�gica, tais como redes inteligentes de energia, c�lulas combust�vel, e carros el�tricos. O Jap�o tamb�m contribuir� ativamente para a padroniza��o internacional de seguran�a alimentar em parceria com pa�ses asi�ticos, considerando a diversifica��o e internacionaliza��o da distribui��o de alimentos.

Difundindo a �prote��o e seguran�a� das tecnologias japonesas atrav�s da �sia e do mundo

Com base nos esfor�os previamente mencionados, desenvolveremos e forneceremos infraestrutura que se fundamentam em tecnologias ambientais que fazem parte das qualidades do Jap�o, como um pacote por toda a regi�o asi�tica. Trabalharemos para diminuir o peso ambiental que acompanha o crescimento dos pa�ses asi�ticos e aproveitaremos a tecnologia e experi�ncia japonesa como um motor de crescimento sustent�vel para a �sia. Especificamente, o governo e o setor privado trabalhar�o juntos para dar assist�ncia na constru��o de infraestrutura como ferrovias de alta velocidade e transporte urbano, fornecimento de �gua e energia, de no desenvolvimento de cidades que estejam em harmonia com o meio ambiente. Ao mesmo tempo, aumentaremos as oportunidades de neg�cios para empresas japonesas que sofisticarem a engenharia civil e tecnologias de constru��o. Al�m disso, avan�aremos com o reconhecimento m�tuo das qualifica��es de arquitetos e apoiaremos o desenvolvimento da ind�stria de constru��o japonesa na �sia. Os setores p�blicos e privados cooperar�o na promo��o do desenvolvimento de recursos humanos industrial nos pa�ses em desenvolvimento, os quais melhorar�o as oportunidades de neg�cios nessas �reas na �sia. Por meio desses esfor�os, o Jap�o criar� um ciclo eficaz de crescimento sin�rgico atrav�s de exporta��o e investimento.  Promoveremos a exporta��o de produtos �protegidos e seguros� e trabalharemos para fortalecer contratos de projetos de infraestrutura, gerenciamento e especialistas em administra��o.  Esses esfor�os ser�o ent�o difundidos da �sia para o mundo.

Reformas dom�sticas para unificar o mercado asi�tico e duplicar os fluxos de pessoas, bens e dinheiro entre o Jap�o e o mundo

No Jap�o, tamb�m � necess�rio remover, o m�ximo poss�vel, os impedimentos de fluxo de pessoas, bens e dinheiro com os pa�ses asi�ticos e com o mundo. Com o objetivo de duplicar os fluxos de pessoas, bens e dinheiro para o Jap�o, iremos proceder com reformas dom�sticas intensas, como por exemplo, as revis�es das regulamenta��es que constituem em impedimentos para esses fluxos. Especificamente, geraremos fluxos de bens e pessoas, incluindo turistas estrangeiros e homens de neg�cios, atrav�s de medidas como transformar o Aeroporto de Haneda em um p�lo internacional de servi�os a�reos 24 horas, procedendo com os acordos de �c�u aberto�, e conduzindo os desenvolvimentos estrat�gicos de portos de containers de carga para acomodar os navios do tipo p�s-Panamax. Aumentaremos a aceita��o de estudantes de interc�mbio estrangeiros, providenciaremos sistemas dom�sticos facilitando que estrangeiros trabalhem no Jap�o, como pesquisadores, facilitaremos procedimentos relacionados a neg�cios, e facilitaremos que empresas japonesas no exterior repatriem seus lucros. Tamb�m trabalharemos para fortalecer a competitividade internacional do Jap�o em finan�as, transporte e outras �reas e nos esfor�aremos para facilitar os fluxos nessas �reas. Conduziremos treinamento de equipes japonesas aptas a trabalharem internacionalmente, promovendo as universidades, ci�ncia, tecnologia, cultura, esportes, interc�mbios de juventude e coopera��o com os pa�ses da �sia e pelo mundo.

Aumentando as oportunidades de crescimento, duplicando a renda da �sia

Atrav�s dessas medidas, como um pa�s asi�tico, o Jap�o promover� o desenvolvimento vibrante da �sia como um todo. Na medida em que trabalhamos para unificar o mercado da �sia, expandindo as atividades de neg�cios neste, contribuindo para duplicar a renda da �sia, geraremos excelentes oportunidades de crescimento para o Jap�o. Exportaremos conte�dos japoneses, design, moda, cozinha, cultura tradicional, arte de m�dia, outras atividades criativas para um mercado asi�tico expandido, o que levar� a impulsionar o poder da marca japonesa e for�a diplom�tica. Al�m disso, cooperaremos com os esfor�os internacionais para prevenir as viola��es de copyright.
Tamb�m trabalharemos junto com outras na��es para abordar problemas de escala global como urbaniza��o, meio ambiente e disparidades globais.

  • (4) Estrat�gia para promo��o de um pa�s tur�stico e revitaliza��o local

Promovendo um pa�s tur�stico

[Metas para 2020]
Aumentar o n�mero anual de visitantes estrangeiros no Jap�o para 25 milh�es at� o in�cio de 2020 e para 30 milh�es no futuro. Efeito de propaga��o econ�mica de 25 milh�es de visitantes estrangeiros: aproximadamente �10 trilh�es e 560.000 novos empregos.

Turismo, um meio seguro de revitaliza��o local em tempos de decl�nio da taxa de natalidade e envelhecimento da popula��o

O Jap�o tem uma riqueza de recursos para o turismo, incluindo belezas naturais, heran�a cultural e diversidade regional, e, portanto tem um grande potencial como destino tur�stico. As pessoas de Taiwan e outras partes ao sul podem viajar a Hokkaido para aproveitar a neve, enquanto muitos europeus s�o interessados na cultura japonesa, tanto a tradicional quanto contempor�nea, bem como a cultura di�ria exemplificada pelas cenas matutinas no Mercado Tsukiju. Existem grandes diferen�as entre os visitantes que v�o ao Jap�o vindos de diferentes pa�ses em termos de lugares que visitam e coisas que desfrutam; e as cidades regionais do Jap�o oferecem recursos para o turismo acomodando essa diversidade. O pa�s inteiro tem uma riqueza de recursos para o eco-turismo, turismo verde, turismo industrial e outros tipos. De fato, o Jap�o tem atra��es tur�sticas que tem apelo tanto para os japoneses quanto para turistas estrangeiros. Em um per�odo em que as possibilidades s�o turvas para os gastos p�blicos para se alcan�ar a revitaliza��o local, cidades regionais em dificuldades com o r�pido envelhecimento da popula��o e queda da taxa de natalidade podem encontrar meios certeiros de revigorar a economia local e oferecer mais oportunidades de trabalho aumentando o n�mero de estrangeiros e turistas nacionais atrav�s do turismo, utilizando as habilidades culturais, artes tradicionais e outras heran�as culturais �nicas do Jap�o.

25 milh�es de visitantes estrangeiros por ano at� o in�cio de 2020

A �sia que est� vivendo um r�pido crescimento econ�mico, e a China em particular, tem um grande potencial para expandir a demanda por turismo. A cada ano, aproximadamente 1 milh�o de chineses visitam o Jap�o, enquanto por volta de 3.4 milh�es de japoneses visitam a China (ambas informa��es se baseiam em dados de 2008); isso representa uma grande disparidade. Em face do crescimento das popula��es asi�ticas e da velocidade na qual a economia da regi�o est� crescendo, a quest�o sobre como conquistar turistas asi�ticos, incluindo estes da China, � um grande desafio. Tomar medidas para atrair mais visitantes de outras partes da �sia e outros visitantes estrangeiros para o Jap�o, tais como relaxar os requerimentos para o visto de turista, criar atra��es tur�sticas interessantes, melhorar o ambiente para estudantes estrangeiros no Jap�o e empreender iniciativas de publicidade, far� com que o Jap�o aumente o n�mero anual de visitantes estrangeiros para 25 milh�es at� o in�cio de 2020 e para 30 milh�es no futuro. Tamb�m ser� necess�rio tornar o Jap�o mais acess�vel em termos de rotas de transporte e cultivar comunidades protegidas e seguras, j� que esses elementos s�o essenciais para um pa�s tur�stico.

Alternando os per�odos de f�rias

As viagens dom�sticas constituem um mercado de �20 trilh�es. Contudo, existe uma grande flutua��o, devido � concentra��o do per�odo de f�rias. Uma vez que a demanda � concentrada em per�odos espec�ficos � a Semana Dourada no in�cio de maio e o feriado de Ano Novo, considera-se que esse � o per�odo de grande demanda latente. Por esta raz�o, o Jap�o implementar� uma pol�tica tur�stica abrangente que inclui iniciativas para ativar o turismo dom�stico atrav�s de esfor�os como realizar estudos sobre �sistemas de f�rias locais� e outras formas de alternar o per�odo de f�rias. Ao desenvolver destinos tur�sticos e internacionalmente competitivos, o Jap�o cultivar� a atividade tur�stica que sustentar� comunidades locais, criando novos empregos e gerando demanda.

Revitalizando cidades rurais utilizando recursos regionais; revitalizando grandes cidades para servirem como motores de crescimento

[Metas para 2020]
Utilizar ao m�ximo os recursos regionais e aumentar o poder regional. Fazer investimentos estrat�gicos e priorit�rios em aeroportos, portos, estrada e outras infraestruturas em grandes �reas urbanas

Mudando o curso da pol�tica regional

Ao longo da �ltima d�cada, na medida em que a popula��o se tornou crescentemente concentrada em grandes cidades, as cidades centrais em �reas remotas t�m visto seu com�rcio fechar, e as economias locais declinarem. A deteriora��o da condi��o econ�mica das cidades regionais imprimiu uma influ�ncia negativa no crescimento geral da na��o. O esvaziamento de cidades rurais ocorreu devido � antiga estrat�gia de desenvolvimento regional do pa�s, a qual n�o tinha perspectivas de sele��o e foco, e deu muita �nfase em projetos de obras p�blicas, falhando na promo��o da individualidade e autonomia regional. Cada regi�o tem sua pr�pria hist�ria, cultura e arte nativa. A cidade francesa de Nantes, amplamente considerada como o melhor lugar para viver na Fran�a, j� foi uma vez uma cidade industrial, mas foi de forma bem sucedida recriada gra�as ao legado hist�rico abarcando cultura e arte. Similarmente, deve ocorrer uma mudan�a na estrat�gia de desenvolvimento regional do Jap�o, tomando-se medidas voltadas para criatividade regional e qualidades culturais, atrav�s do uso de zonas especiais e outros aparatos em esfor�os colaborativos por organiza��es sem fins lucrativos e outros grupos compreendendo um �novo conceito de servi�o p�blico�.

�Midori no Bunken Kaikaku� e outras medidas

Governos locais, atuando em coopera��o com cidad�os, organiza��es sem fins lucrativos, e outras entidades, cria��o mecanismos para maximizar a utiliza��o dos respectivos recursos regionais, focando na descentraliza��o, autonomia, e consumo local de bens produzidos localmente. Desta forma, modelos regionais mostrando caminhos para o crescimento ser�o constru�dos, e �Midori no Bunken Kaikaku� ou reformas de descentraliza��o verde ser�o decretadas para criar sociedades aut�nomas regionais que melhorar�o a autossufici�ncia local e a capacidade de gerar riqueza.

Al�m disso, o Jap�o ir� decretar reformas de �soberania regional� para criar comunidades regionais fortes e garantir que as quest�es regionais sejam decididas pelos pr�prios habitantes.

Promovendo o conceito de Povoados Regionais Aut�nomos e outras medidas

Para ajudar a garantir que o desenvolvimento local seja adequado � localidade, seja um distrito rural ou urbano, promoveremos o conceito de Povoados Regionais Aut�nomos para proteger as fun��es vitais de cada �rea e oferecer lugares para estabelecimento em �reas rurais. Tamb�m apoiaremos a autonomia e revigoramento de ilhas remotas, �reas subpovoadas, e outras �reas em desvantagem.

Se os custos dos transportes interregionais para pessoas e bens diminu�rem pela aboli��o de ped�gios das autoestradas, � poss�vel que se produza benef�cios econ�micos como expans�o de �reas e demanda por produtos regionais, revigoramento de atividades tur�sticas regionais e expans�o dos neg�cios em �reas rurais.

Revitaliza��o de grandes cidades

No passado as cidades serviram como motores para o crescimento econ�micos nacional. Esfor�os para aumentar a competitividade nacional foram realizados em Seul, Cingapura, Xangai, Tianjin e outras cidades na �sia. A menos que o Jap�o tenha uma estrat�gia para suas �reas urbanas, incorporando perspectivas amplas e internacionais, at� mesmo T�kio perder� a for�a, e isso, junto com o envelhecimento da popula��o e baixa taxa de natalidade, ter� um impacto negativo inevit�vel no crescimento nacional.

Portanto, � necess�rio proceder estrategicamente com investimentos priorit�rios em aeroportos de grandes cidades, portos, estradas, e outras infraestruturas verdadeiramente necess�rias e de alto impacto que ofere�am um ponto de apoio para o crescimento, bem como manter p�los de servi�os para melhorar a atratividade, e se esfor�ar para transformar nossas grandes cidades em centros para intera��o de pessoas e interc�mbio de bens de toda �sia e resto do mundo. Em face da dif�cil situa��o fiscal do Jap�o, o conhecimento e financiamento do setor privado ser� ativamente usado para manter esses p�los, atrav�s do uso de sistemas de zonas especiais, bem como iniciativas de financiamento privado e parcerias p�blico-privadas.

Manuten��o e gerenciamento estrat�gico do capital social e outras medidas

As autoestradas do Jap�o foram constru�das principalmente durante o per�odo de r�pido crescimento econ�mico. Atualmente, 8% das pontes e 18% dos t�neis do pa�s t�m pelo menos 50 anos; em 20 anos esses dados reportar�o um salto de 51% e 47% respectivamente. A cada ano, aproximadamente 500 zonas de irriga��o agr�cola ser�o renovadas. Existe a preocupa��o de que o Jap�o n�o conseguir� mais renovar seu capital social no futuro devido �s restri��es fiscais que afetam o pa�s e suas regi�es. Considerando que o capital social no qual a na��o investiu pesadamente durante o per�odo de r�pido crescimento econ�mico se deteriorar� rapidamente no futuro, a manuten��o e gerenciamento estrat�gico do capital social s�o necess�rios, incluindo reparos, bem como renova��o e novos investimentos. � necess�rio um abrangente gerenciamento de risco para preservar a seguran�a e tranq�ilidade do povo. Considerando a dif�cil situa��o fiscal do pa�s, as iniciativas de financiamento privado e parecerias p�blico privadas ser�o utilizadas a fim de garantir que a manuten��o e gerenciamento, bem como oferta de novas instala��es, sejam conduzidos efetivamente e eficientemente.

Transformando agricultura, silvicultura e pesca em atividades de crescimento

[Metas para 2020]
Aumentar a taxa de autossufici�ncia alimentar para 50%; aumentar a autossufici�ncia de madeira para mais de 50%. Aumentar a exporta��o de agricultura, silvicultura, e produtos aliment�cios para um fator de 2.2, �1 trilh�o (2017).

In�meros desafios na agricultura, silvicultura, e pescaria

Os setores da agricultura, silvicultura e pescaria enfrentam muitos desafios em rela��o ao futuro. Estes incluem prote��o da seguran�a alimentar; um decl�nio da taxa de autosufici�ncia alimentar; o envelhecimento da popula��o envolvida com agricultura, silvicultura e pesca e a dificuldade de encontrar sucessores para essas pessoas; e a baixa lucratividade. Entretanto, atualmente, falta para o Jap�o uma posi��o espec�fica e pol�ticas concretas em rela��o aos alimentos, e tanto os produtores quanto os consumidores est�o preocupados.

Ativando a capacidade latente de crescimento utilizando recursos regionais e desenvolvendo tecnologia

Para eliminar essas preocupa��es, o Jap�o vai oferecer um ambiente que possa adequadamente ativar as habilidades latentes dos distritos rurais, no quais profissionais da agricultura, silvicultura e pesca dispostos possam conduzir seu trabalho sem preocupa��o, gra�as �s medidas tais como introdu��o da garantia de renda m�nima com pagamento direto aos fazendeiros. O Jap�o se esfor�ar� para revitalizar as atividades desses setores e aumentar a taxa de autossufici�ncia alimentar da na��o para 50%.

No futuro, o Jap�o buscar� o desenvolvimento tecnol�gico integrando ao mesmo tempo os respectivos recursos de v�rias regi�es � chamados recursos regionais � os quais incluem recursos naturais, tradi��es, cultura, e arte, e ativar� a capacidade latente de crescimento e despertar� nova demanda. O Jap�o tamb�m encorajar� a utiliza��o dos recursos de biomassa latentes que existem em distritos rurais.

Al�m disso, o Jap�o criar� novas atividades e ir� expor a demanda que prolifera das atividades de agricultura, silvicultura e pesca, promovendo os esfor�os da chamada sexta atividade (unifica��o da produ��o, processamento, e distribui��o, e outros esfor�os) e parcerias entre os interesses agr�colas, comerciais e industriais, bem como revis�o dos sistemas de regulamentos verticais.

Revitalizando as florestas e a silvicultura

A fim de utilizar seriamente e sustentavelmente os recursos florestais artificiais plantados durante o per�odo p�s-guerra, o Jap�o promover� um melhor entendimento dos benef�cios ambientais do uso de madeira dom�stica. O Jap�o trabalhar� tamb�m para revitalizar as florestas e a silvicultura, com o objetivo de aumentar a taxa de autossufici�ncia para mais 50%, atrav�s de esfor�os como treinamento de especialista em manejo florestal (peritos em florestamento) e outro pessoal; expans�o do uso de madeira dom�stica, incluindo madeira de opera��es de desbaste; e utiliza��o de biomassa de madeira.

Expans�o das exporta��es atrav�s de negocia��es sobre inspe��es de quarentena, abertura de outras rotas de mercado, e outras medidas

Para expandir a agricultura japonesa, silvicultura, produtos de pesca e aliment�cios, em particular, bens de consumo e regi�es com alta demanda latente, o Jap�o ir� focar em negocia��es sobre inspe��es de quarentena e sobre a abertura de novas rotas de mercado, com o objetivo de aumentar as venda para um fator de 2.2, para o n�vel de �1 trilh�o.

Formando uma futura posi��o referente � alimenta��o dentro de uma ampla gama de perspectivas

A alimenta��o est�, de fato, entre um dos temas mais importantes, sendo talvez a base do crescimento do Jap�o. O Jap�o estabelecer� um f�rum, incorporando os pontos de vista das crian�as, adultos e idosos, com representa��o tanto de produtores como consumidores e participa��o interdisciplinar da ind�stria, governo, e academia, para considerar medidas para garantir h�bitos alimentares seguros, saud�veis, e livres de preocupa��o, bem como pr�ticas apropriadas em distritos rurais para sustentar tais h�bitos. Desta forma, o Jap�o ir� rapidamente formar uma futura posi��o em rela��o � alimenta��o.

Uma mudan�a para pol�ticas de moradia que enfatizem o invent�rio de habita��es

[Metas para 2020]
Duplicar o tamanho de casas pr�-existentes e mercados de remodelamento. Reduzir a porcentagem de casas que n�o s�o � prova de terremotos para 5%.

Revigorando os investimentos em moradias

Uma vez que os investimentos em moradias afetam uma s�rie de atividades relacionadas a habita��o e imprime um amplo impacto no consumo de m�veis e outros bens dur�veis, entre outras �reas, encorajar o investimentos em moradias � crucial nos esfor�os para atingir crescimento econ�mico conduzido pela demanda dom�stica.

Sendo assim, o Jap�o trabalhar� para estimular os fluxos de recursos para expandir o investimento em moradias atrav�s de meios como a utiliza��o de �1.4 quadrilh�o em bens financeiros de indiv�duos. Tamb�m aumentaremos a oferta de moradias de alta qualidade, incluindo casas energeticamente eficientes, atrav�s de medidas como expans�o do financiamento para moradias e dos sistemas de impostos referentes � habita��o.

Melhorando o ambiente dos mercados para casas pr�-existentes, remodelamento e afins

O Jap�o deve mudar de uma sociedade que continuamente constr�i casas apenas para depois destru�-las, para uma sociedade que cria casas de alta qualidade, as mant�m em boas condi��es, e as use com cuidado por longos per�odos. A partir desse ponto de vista, � necess�rio utilizar efetivamente �1 quadrilh�o que a na��o tem em moradias, terras e outros bens tang�veis. Desta forma, o Jap�o criar� sistemas para constru��o adequados para manuten��o e gerenciamento, e eventual reuso de longo prazo, e moradias de alta qualidade que podem ser usadas por muitas gera��es. O Jap�o tamb�m trabalhar� para oferecer um ambiente de mercado no qual os consumidores possam, sem preocupa��o, remodelar suas casas adequadamente. O Jap�o trabalhar� para expandir o fornecimento de moradias para idosos, os quais os n�meros est�o rapidamente aumentando, equipadas com o suporte para o estilo de vida dessas pessoas; assist�ncia m�dica e servi�os de bem estar; e trabalhar� para garantir que os bens de cidad�os idosos sejam usados efetivamente, promovendo a expans�o e uso da hipoteca reversa. Al�m disso, o Jap�o se esfor�ar� para promover a oferta de casas e outros edif�cios constru�dos com material local e afins.

Atrav�s dessas medidas, o Jap�o se esfor�ar� para duplicar o tamanho dos mercados para casas pr�-existentes e remodelamento, e desenvolver� um invent�rio de casas de alta qualidade at� 2020.

Promovendo renova��es para transformar moradias e outros e edif�cios � prova de terremotos.

Atualmente aproximadamente 10.5 milh�es de casas, 21% das 49.5 milh�es de casas que comp�em o invent�rio geral de casas existentes no Jap�o, s�o avaliadas como insuficientemente resistentes a terremotos. Diz-se que existe a probabilidade de 70% de um terremoto ocorrer diretamente na �rea metropolitana de T�quio at� 2036. Considerando o estrago causado pelo Grande Terremoto Hanshin-Awaji, na atual situa��o, vidas valiosas est�o em perigo de destrui��o total ou parcial de casas e outras estruturas.

Sendo assim, o Jap�o se esfor�ar� para desenvolver um invent�rio de moradias protegidas e seguras, atrav�s de grandes esfor�os para garantir que casas e outras estruturas sejam feitas � prova de terremotos, e desta forma, reduzindo a propor��o de moradias insuficientemente resistentes a terremotos para 5% at� 2020.

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Plataformas para Sustentar o Crescimento

  • (5) Estrat�gia para um pa�s cient�fico-tecnol�gico e de TI

[Metas para 2020]
Liderar o mundo em �inova��o verde� e �inova��o de vida�. Aumentar o n�mero de universidades e institutos de pesquisa l�deres no mundo nos respectivos campos. Garantir emprego total �queles que completaram cursos de doutorado em ci�ncia e tecnologia.  Encorajar a utiliza��o de propriedade intelectual de pequenas e m�dias empresas. Melhorar a conveni�ncia da vida di�ria e diminuir os custos de produ��o atrav�s do uso de tecnologia da informa��o e comunica��o. Aumentar os investimentos do setor p�blico-privado em pesquisa e desenvolvimento para mais de 4% do PIB.

Jap�o, uma na��o cheia de know-how e recursos humanos

Melhorando a capacidade para crescimento aplicando qualidades cient�ficas e tecnol�gicas

O progresso na ci�ncia e tecnologia � o que tem ajudado os seres humanos emergirem no curso da hist�ria. Em face de desafios comuns para humanidade, tais como combate ao aquecimento global, supera��o de doen�as, e preven��o de desastres naturais, � tamb�m a ci�ncia e tecnologia que apontam o caminho para futura prosperidade do mundo.
O Jap�o atingiu alto crescimento no passado gra�as as suas capacidades cient�ficas e tecnol�gicas, as quais est�o entre as melhores no mundo, e o alto n�vel de educa��o dos cidad�os. Entretanto, da mesma forma que o Jap�o surgiu como a segunda maior economia do mundo, as expectativas e considera��o pela ci�ncia e tecnologia diminu�ram, e o pa�s negligenciou o cultivo rigoroso de talentos para atingir novas conquistas nessas �reas e falhou na n�o reforma de suas institui��es. O Jap�o deve gerar inova��es e poder de persuas�o de forma sustent�vel promovendo recursos humanos e fazendo um esfor�o unificado para melhorar o ambiente para pesquisa e promover aplica��es comerciais, a fim de desenvolver tecnologias para fornecer combust�vel para o crescimento e  abrir novas fronteiras na ind�stria.

Melhorando o ambiente para pesquisa e condi��es para fomentar inova��es e refor�ar sistemas para promover tais esfor�os

O Jap�o acelerar� reformas nas universidades e institui��es de pesquisa p�blicas e oferecer� um ambiente para pesquisa aut�noma e uma ampla gama de op��es de carreiras, a fim de ajudar a motivar jovens a seguirem carreiras ambiciosas na ci�ncia. O Jap�o tamb�m preparar� um ambiente atraente que inclua financiamento e sistemas de apoio � pesquisa, bem como condi��es desej�veis de vida, para atrair pesquisadores de alto n�vel do todo mundo. O Jap�o promover� pesquisa b�sica bem como abertura de novas fronteiras de R&D (pesquisa e desenvolvimento), incluindo em �reas como espa�o e oceanos. Atrav�s de medidas como financiamento e apoio consistente dispon�vel em cada est�gio de pesquisa sobre novos conceitos at� aplica��o comercial, e revisando racionalmente os regulamentos para facilitar testes de verifica��o, o Jap�o reformar� sistemas e regras para permitir que a inova��o flores�a e garantir que a propriedade intelectual seja apropriadamente protegida e utilizada. O Jap�o promover� a cria��o de empreendimentos que giram em torno de qualidades cient�ficas e tecnol�gicas, atrav�s de parcerias de atividades acad�micas e outros arranjos, que resultem em utiliza��o local dos frutos da pesquisa em universidades e institui��es de pesquisa.

Uma vez que investimentos preventivos em ci�ncia e tecnologia s�o extremamente importantes para toda a na��o, o Jap�o aumentar� os investimentos do setor p�blico-privado em pesquisa e desenvolvimento para mais de 4% at� 2020. A fim de promover fortemente e eficientemente a inova��o e pesquisas avan�adas e desenvolvimento incompar�vel com outros pa�ses, o Jap�o conduzir� uma revis�o completa de sistemas para implementa��o de pol�ticas referentes � ci�ncia e tecnologia. O Jap�o promover� �diplomacia cient�fica e tecnol�gica�, incluindo promo��o de atividades de pesquisa conjunta internacional e coopera��o cient�fica e tecnol�gica com pa�ses em desenvolvimento.

Atrav�s da implementa��o coletiva desses esfor�os, at� 2020 o Jap�o estar� empenhado na �inova��o verde� mais avan�ada do mundo (inova��o em meio ambiente e energia), e �inova��o de vida� (inova��o em assist�ncia m�dica e de enfermagem); aumentar� o n�mero de universidades e institui��es de pesquisa que lideram o mundo nas suas respectivas �reas, e se empenhar� em garantir emprego para todos aqueles que completarem seus cursos de doutorado em ci�ncia e tecnologia. O Jap�o tamb�m ir� encorajar a utiliza��o de propriedade intelectual de empresas de pequeno e m�dio porte.

Jap�o, pa�s de TI

Tecnologia de comunica��o e informa��o como base para inova��o

Tecnologia de informa��o e comunica��o transcende o tempo e dist�ncia para conectar as pessoas, bens, dinheiro e informa��o. Para o crescimento futuro, deve haver uma mudan�a conceitual do concreto para fibra �ptica. Incorporar tecnologia de informa��o e comunica��o em todos os aspectos da atividade econ�mica e do cotidiano melhorar� completamente a efici�ncia dos sistemas econ�micos e sociais e fornecer� uma base para inova��o.

Melhorando o cotidiano dos cidad�os e a competitividade internacional atrav�s do uso de tecnologia da informa��o e comunica��o

Em termos de n�vel de tecnologia e fornecimento de infraestrutura, o Jap�o atingiu o maior n�vel mundial em tecnologia da informa��o e comunica��o, mas a utiliza��o ficou para tr�s em compara��o com outras na��es desenvolvidas, ent�o o impacto potencial dessa tecnologia ainda est� por se realizar.

Enquanto garante tranq�ilidade para seus cidad�os implementando medidas para prote��o de informa��o pessoal e melhoria da seguran�a, o Jap�o se empenhar� para encorajar a utiliza��o de tecnologias de informa��o e comunica��o, atrav�s de melhores treinamentos para oferecer as pessoas dom�nio para essa tecnologia. Isso deixar� o cotidiano mais conveniente para as pessoas, triplicar� a produtividade em �reas relacionadas � tecnologia de informa��o e comunica��o, melhorar� competitividade internacional diminuindo os custos de produ��o, e fomentar� o desenvolvimento de novas atividades. Para melhorar a efici�ncia na oferta de servi�os do governo, o Jap�o promover� a compu�ta�doriza��o de v�rios tipos de procedimentos administrativos e oferecer� �postos de atendimentos� governamentais. O Jap�o tamb�m acelerar� as investiga��es sobre o fornecimento e uso de v�rios tipos de n�meros de identifica��o conectando-os com os c�digos de residentes. A tecnologia de informa��o e comunica��o ser� usada para melhorar a qualidade dos servi�os m�dicos, educacionais e outros, facilitando a educa��o colaborativa, na qual as crian�as ensinam e aprendem entrem elas. O Jap�o tamb�m promover� a utiliza��o de cabos �pticos e outros tipos de servi�os de banda larga, a fim de oferecer maior conveni�ncia para todos os cidad�os. Al�m disso, promoveremos a utiliza��o de tecnologia de informa��o e comunica��o na redu��o de emiss�o de gases de efeito estufa, na melhoria dos neg�cios, aumentando as transa��es com o exterior, promovendo emprego para portadores de necessidades especiais, e outras �reas. Com esses objetivos, o Jap�o revisar� os sistemas e regulamenta��es para ajudar a promover a utiliza��o de tecnologia de informa��o e comunica��o.

  • (6) Estrat�gias de emprego e recursos humanos

Jap�o, um pa�s donde pertencer e desempenhar um papel

[Metas para 2020]
Aumentar a taxa de emprego das pessoas com idade entre 20 e 64 anos para 80% e das pessoas com idade de 15 anos ou mais para 57%. Aumentar a taxa de emprego das pessoas com idade entre 20 e 34 anos para 77%. Reduzir o n�mero de �freeters� para 1.24 milh�es, aumentando o n�mero de pessoas que encontram trabalho com a ajuda de centros locais de apoios a jovens para 100.000 entre aqueles n�o empregados, sem educa��o ou treinamento. Aumentar a taxa de emprego de mulheres entre 25 e 44 anos para 73%, a taxa de mulheres que continuam trabalhando antes e depois do nascimento do seu primeiro filho para 55%, e a taxa de homens que tiram licen�a paternidade para 13%. Aumentar a taxa de emprego de pessoas entre 60 e 64 anos de idade para 63%. Aumentar a atual taxa de emprego de portadores de necessidades especiais para 1.8%, enquanto o governo aumenta os processos de licita��o de lugares que empregam portadores de necessidades especiais para �800 milh�es. Aumentar o n�mero de job cards para 3 milh�es, a taxa de universidades que oferecem interc�mbios para 100%, o n�mero de adultos que freq�entam a universidade para 90.000, o n�mero total de adultos aceitos em centros de forma��o profissional para 150.000, a porcentagem de trabalhadores envolvidos com autodidatismo para 70% entre trabalhadores regulares e 50% entre trabalhadores informais, e a taxa de emprego de pessoas que receberam forma��o profissional p�blica para 80% entre esses treinados em centros de forma��o profissional p�blica e 65 entre aqueles treinados em centros terceirizados. Aumentar a taxa de uso de f�rias para 70%, ao mesmo tempo em que diminuindo pela metade a taxa de empregados que trabalham 60 horas ou mais por semana. Aumentar o sal�rio m�nimo para �800 na regi�o mais baixa e � 1.000 como m�dia nacional. Reduzir o n�mero de acidentes de trabalho em 30%, aumentar a taxa de lugares de trabalho com disponibilidade de assist�ncia de sa�de mental para 100%, e eliminar o fumo passivo em ambientes de trabalho.

Essas metas foram definidas com base no acordo entre governo, trabalho, e administra��o nas �Conversas sobre Estrat�gia de trabalho� realizado pelo primeiro ministro, com a participa��o dos l�deres trabalhistas e industriais, bem como especialistas na �rea. Como pr�-requisito para essas metas, a �Nova Estrat�gia de Crescimento� pretende �atingir uma m�dia anual de crescimento econ�mico de mais de 3% em termos nominais e 2% em termos reais at� 2020�.

Emprego para oferecer apoio a maior demanda dom�stica e � capacidade para o crescimento

O emprego oferecer� apoio crucial para uma economia geradora de demanda, especialmente demanda dom�stica. A oferta de emprego que proporciona �s pessoas um senso de seguran�a e uma chance de usar seus talentos possibilitar� que elas protejam sua renda e aumentem o consumo. Se o emprego n�o for mantido, ser� imposs�vel expandir o consumo individual, atualmente estagnado, e eliminar defici�ncias na demanda.
Essas estrat�gias de emprego e recursos humanos possibilitar�o que o Jap�o supere as restri��es impostas pela baixa taxa de natalidade e envelhecimento da sociedade e sustentar�o a capacidade do Jap�o para o crescimento. Existe a preocupa��o de que o encolhimento da for�a de trabalho causado pelo envelhecimento da popula��o enfraquecer� a capacidade latente do Jap�o para o crescimento. Desta forma, � essencial aprovar medidas que abordem o decl�nio da taxa de natalidade e produza uma recupera��o, mas levar� pelo menos 20 anos para que isto resulte em qualquer expans�o da for�a de trabalho. Da mesma forma, o Jap�o deve focar imediatamente no est�mulo de jovens, mulheres e idosos, e outras pessoas com habilidades em potencial para entrarem no mercado de trabalho. O Jap�o deve implementar essa estrat�gia de emprego e recursos humanos para cultivar habilidades  por toda sociedade como um todo, atrav�s de meios como o desenvolvimento de forma��o profissional.

Participa��o dos cidad�os e apoio ao �novo conceito de servi�o p�blico�

O Jap�o se transformar� numa sociedade na qual todos os cidad�os podem entrar no mercado de trabalho e participar em uma ampla gama de atividades comunit�rias de acordo com seus desejos individuais e habilidades (uma sociedade donde todos pertencem e desempenham um papel), e isso fornecer� a base para aumentar a capacidade para o crescimento.

Para esse objetivo, o Jap�o utilizar� toda gama de pol�ticas governamentais para aumentar a taxa de emprego em todos os extratos da sociedade e desta forma superar� o encolhimento da for�a de trabalho. Metas pol�ticas ser�o estabelecidas para aumentar o emprego entre jovens, mulheres e idosos, e portadores de necessidades especiais. Para esse fim, sistemas e pr�ticas que atrapalham o emprego ser�o corrigidos, e esfor�os intensivos para melhorar as condi��es de emprego, incluindo assist�ncia infantil e outros servi�os ser�o implementados durante um per�odo de 2 anos.

Sustentaremos um �novo conceito de servi�o p�blico� sob o qual n�o somente o governo, mas tamb�m os cidad�os, organiza��es sem fins lucrativos, empresas privadas e outras partes desempenhar�o, com o esp�rito de assist�ncia m�tua, um papel ativo, oferecendo servi�os para nosso cotidiano, tais como educa��o e assist�ncia infantil, desenvolvimento comunit�rio e assist�ncia de enfermagem e servi�os de bem estar social.

Oferecendo uma rede de seguran�a �trampolim� para sustentar a capacidade de crescimento

Mantendo as perspectivas norte-europeias em rela��o �s pol�ticas relativas ao mercado de trabalho ativo, os esfor�os para estabelecer uma sociedade que oferece seguran�a de sobreviv�ncia e considera o desemprego n�o como uma amea�a, mas como uma oportunidade dominar novas pr�ticas e habilidades profissionais, sustentar�o a capacidade do Jap�o para o crescimento. Desta forma, o Jap�o trabalhar� para estabelecer uma �rede de seguran�a de segundo n�vel� (incluindo sistemas para ajudar pessoas � procura de emprego) e melhorar� as fun��es do seu sistema de seguro desemprego. A fim de estabelecer um sistema de desenvolvimento e avalia��o de forma��o profissional por toda sociedade, incluindo trabalhadores informais, redesenvolveremos o atual job card (carteira de trabalho) como um sistema nacional japon�s de qualifica��o profissional (QVN). (O sistema nacional de qualifica��o profissional foi introduzido no Reino Unido h� mais de 20 anos como forma de avaliar as habilidades profissionais dos cidad�os. O sistema revisa objetivamente treinamentos e conquistas e ajuda as pessoas a encontrarem trabalho ou avan�arem nas suas carreiras.)

Gerando emprego local e garantindo o �trabalho decente�

A fim de garantir disponibilidade de emprego que possa oferecer aos cidad�os novas oportunidades para participar e se transformar em membros ativos da sociedade, o Jap�o trabalhar� para expandir o emprego quantativamente. Desta forma, promovermos a cria��o de empregos locais, especialmente nos setores de crescimento. Do ponto de vista do desenvolvimento de padr�es para o �novo conceito de servi�o p�blico�, o Jap�o promover� a cria��o de empregos comunit�rios locais, para serem coordenados por organiza��es sem fins lucrativos, empreendimentos sociais e outras partes envolvidas com �empresas sociais�.

A base para o crescimento econ�mico abastecido pela demanda dom�stica reside na melhoria da estabilidade e qualidade do emprego e elimina��o da inseguran�a das pessoas em rela��o a sua sobreviv�ncia. Melhorar a qualidade do emprego aumentar� a competitividade dos neg�cios e levar� ao crescimento, e aloca��o adequada dos resultados desses empenhos expandir� a demanda dom�stica e levar� a pr�xima onda de crescimento econ�mico. O Jap�o promover� o tratamento equilibrado e igualit�rio para garantir �trabalho decente� (trabalho gratificante condizente com os seres humanos), o que significa sal�rios � altura do trabalho. O Jap�o estudar� a introdu��o de cr�ditos de tributos restitu�veis, aumento do sal�rio m�nimo; e trabalhar� para garantir equil�brio saud�vel entre vida pessoal e trabalho (promovendo o uso das f�rias anuais pagas, e estimulando cargas hor�rias de trabalho mais curtas, o uso da licen�a infantil e outros benef�cios).

Jap�o, uma na��o de crian�as alegres

[Metas para 2020]
Parar com o r�pido decl�nio da popula��o atingindo um aumento sustent�vel da taxa de natalidade, atrav�s da cria��o de um ambiente no qual todos possam ter e criar seus filhos sem preocupa��es. Eliminar rapidamente as filas de espera para pr�-escola e escolas. Possibilitar que cada pessoa que est� buscando emprego retome o trabalho, ap�s o nascimento e cuidados do beb�. Atingir de forma consistente o maior n�vel mundial em conquistas acad�micas.

Crian�as como fonte de crescimento

Ficamos felizes com o sorriso das pessoas em nossa volta, e esta felicidade nos d� inspira��o para nossas pr�prias vidas. Os sorrisos das crian�as se irradiam para o resto da fam�lia, bem como a comunidade e ambiente de trabalho. Para o Jap�o recuperar sua vitalidade e retomar o crescimento, ser� necess�rio uma abund�ncia de sorrisos. Toda sociedade deve participar da cria��o de nossas crian�as, as quais s�o as guardi�s do futuro crescimento.

Mantendo a vitalidade entre o decl�nio da popula��o e o grande envelhecimento da sociedade

A taxa de natalidade do Jap�o vem decrescendo desde a segunda metade da d�cada de 70. Desde a d�cada de 90, quando se tornou evidente que a taxa de natalidade do pa�s estava em decl�nio cr�tico, uma s�rie de medidas contra esse decl�nio foi discutida, mas nenhuma medida dr�stica foi tomada para abordar os gastos p�blicos e reformas dos sistemas e regulamentos, e desta forma o decl�nio n�o foi enquadrado. A popula��o geral do Jap�o come�ou a decrescer em 2005. Com base na atual taxa de natalidade, projeta-se que pa�s ter� uma popula��o de 95 milh�es em 2050. Para se ter uma for�a de trabalho de alta qualidade no futuro e possibilitar que o Jap�o mantenha vitalidade, uma grande mudan�a pol�tica � necess�ria nesse momento.

Para esse objetivo, o Jap�o deve sustentar o desenvolvimento de todas as crian�as implementando um subs�dio infantil e fazendo com que as escolas p�blicas de ensino m�dio sejam efetivamente gratuitas. Uma vez que as fam�lias com crian�as s�o fortemente propensas ao consumo, esse tipo de apoio ter� um grande impacto na expans�o do consumo e gerar� demanda, tamb�m contribuindo para o crescimento de atividades relacionadas �s crian�as.

Criar condi��es nas quais todos possam ter e criar seus filhos sem preocupa��es indevidas exigir� n�o somente a garantia de emprego para mulheres, mas tamb�m oferecer substancialmente mais oportunidades de emprego para que elas possam exercer completamente suas habilidades, dando novos ares para a for�a de trabalho. Isso ajudar� a produzir um aumento sustent�vel da taxa de natalidade e eliminar preocupa��es de m�dio e longo prazo em rela��o ao r�pido decl�nio da popula��o.

Dessa forma, iremos promover a integra��o dos jardins de inf�ncia e ber��rios, implementar reformas dr�sticas para estabelecer sistemas de assist�ncia infantil acess�veis, estimular o envolvimento de uma variedade de neg�cios atrav�s de revis�es de sistemas de regulamenta��es, e expandir as horas e gama de clubes para crian�as de faixa-et�ria espec�fica, que oferecem atividades depois do hor�rio escolar. Atrav�s dessas e outras medidas, trabalharemos para diversificar e expandir quantativamente a assist�ncia infantil. Tamb�m eliminaremos filas de espera para pr�-escola e escola at� 2020. Ao tomar medidas como transformar per�odo e forma da licen�a infantil mais flex�vel (horas de trabalho mais curtas para pais com crian�as pequenas, etc.) e dando prefer�ncia para empresas que tomam a iniciativa oferecendo a licen�a infantil, o Jap�o oferecer� melhor apoio para retomada do emprego e recontrata��o ap�s o nascimento de uma crian�a e cuidados com o beb�. At� 2017, no m�ximo, possibilitaremos que cada cidad�o retorne ao trabalho ap�s o nascimento de uma crian�a e cuidados com o beb�.

Expandindo o banco de talentos atrav�s de uma educa��o de alta qualidade

A fonte de est�mulo mais essencial para o crescimento � a oportunidade para cada cidad�o receber um educa��o de alto n�vel e, desta forma, criar um banco de talentos em uma variedade de �reas. Garantiremos que todas as crian�as possam receber a educa��o que desejarem e desenvolvam as habilidades para se ter uma boa base de vida, e cultivaremos recursos humanos para sustentar o Jap�o e o mundo no futuro.

Para aumentar a qualidade da educa��o elementar e secund�ria, melhoraremos a qualidade dos professores e dos sistemas que sustentam a educa��o em n�vel local, atrav�s da participa��o de cidad�os particulares e outras medidas. Ao tornar gratuitas as escolas p�blicas de ensino m�dio, possibilitaremos que todas as crian�as recebam educa��o secund�ria, com o apoio de toda sociedade, e buscaremos atingir o n�vel acad�mico mundial mais alto nos rankings internacionais.

Na �rea de educa��o superior, o Jap�o expandir� seus sistemas de bolsas, trabalhar� para garantir a qualidade das universidades, dando-as um car�ter mais internacional, expandir� e melhorar� a educa��o em n�vel de p�s-gradua��o e promover� forma��o profissional, cultivando as habilidades empreendedoras dos estudantes. Dessas outras formas, o Jap�o aumentar� as oportunidades para melhorar a qualidade da educa��o superior, e desta forma formar pessoas  ativas no mundo e prontas para os desafios do futuro.

Al�m disso, o Jap�o convidar� estudantes do exterior e trabalhar� para garantir o desenvolvimento dos servi�os educacionais privados apropriados, a fim de gerar demanda para educa��o e transformar a educa��o numa �rea de crescimento.

    • (7) Estrat�gia Financeira

[Metas para 2020]
Fornecer recursos financeiros para o crescimento atrav�s de esfor�os conjuntos dos setores p�blicos e privados. Aumentar a presen�a global de firmas japonesas. Definir o status do Jap�o como principal mercado e representante na �sia. Melhorar o gerenciamento dos bens financeiros nacionais para que cidad�os desfrutem da riqueza.

Em uma estrat�gia de crescimento, espera-se que o setor financeiro: (i) sustente e apoie a economia real e empresas; e (ii) conduza a economia como atividade de crescimento. At� 2020, o Jap�o tornar� seu setor financeiro completamente capaz de desempenhar esses pap�is, com o objetivo de criar uma rela��o mutuamente ben�fica entre a economia real e o setor financeiro.

Para isso, criaremos uma atividade financeira, a qual possa fornecer financiamento para o crescimento dependendo das categorias e caracter�sticas das respectivas metas de investimento e financiamento, bem como suporte financeiro, tais como grandes, m�dias e pequenas empresas, operadores de neg�cios individuais, empresas japonesas operando no exterior, projetos dom�sticos e no exterior. O objetivo � alcan�ar a �evolu��o do sistema financeiro�, apoiando o gerenciamento de neg�cios inovadores por uma perspectiva de longo prazo.

O pr�prio setor financeiro precisar crescer. Para apoiar esse crescimento, procederemos com medidas como a melhoria dos mercados e interc�mbios; reforma da infraestrutura legal para financiamento; e criando uma atividade financeira confi�vel e altamente conveniente para os usu�rios, tornando, dessa forma, os mercados financeiros e a atividade financeira mais competitivos internacionalmente.

Especificamente, a fim de criar um mercado financeiro no Jap�o, compar�vel com o mercado europeu, o pa�s precisa desenvolver um mercado de a��es para investidores profissionais, e fazer arranjos (ex. aumentar a divulga��o em ingl�s) para estimular empresas externas, etc. a procurarem capital no Jap�o. Ao mesmo tempo, o pa�s conduzir� as reformas necess�rias at� o final de 2010, incluindo a revis�o do sistema de informa��o de normas de contabilidade e controle interno, etc. aplic�vel em empresas de pequeno e m�dio porte, simplificando drasticamente os relat�rios bimestrais. Al�m disso, instigaremos as institui��es financeiras do setor privado a se empenharem para que os bens financeiros nacionais sejam efetivamente investidos em setores e regi�es de crescimento, ao mesmo tempo promovendo o uso de institui��es financeiras afiliadas ao governo e do Programa de Investimento Fiscal e Empr�stimos (FILP), bem como o desenvolvimento e uso de sistemas de financiamento. Assim, os setores p�blico e privado devem fazer esfor�os conjuntos para atingir essas metas.

Em combina��o com essas medidas, nos empenharemos para dar passos concretos em 2010 para constru��o de um �novo pa�s com mercado financeiro�, o qual facilitar� o gerenciamento dos ativos financeiros nacionais, e no qual o Jap�o desempenhar� um papel significativo como centro financeiro asi�tico no processo de crescimento da economia global impulsionado pelas economias asi�ticas e outras.

<21 PROJETOS ESTRAT�GICOS NACIONAIS PARA O RENASCIMENTO DO JAP�O PARA O S�CULO 21>

Sele��o de 21 Projetos Estrat�gicos Nacionais

A �Nova Estrat�gia de Crescimento� oferece subs�dios para a desregulamenta��o e cria um sistema para promo��o de pol�ticas governamentais que v�o al�m das barreiras entre os minist�rios e ag�ncias. Inclui o �setor financeiro� como uma nova plataforma para sustentar o crescimento e seleciona medidas efetivas a serem tomadas nas sete �reas estrat�gicas. Entre elas, 21 medidas, projetadas para fazerem maiores contribui��es para o crescimento econ�mico s�o designadas como Projetos Estrat�gicos Nacionais. Considerando esses projetos como um avan�o, levaremos adiante metas definidas para as �reas respectivas.

Os 21 Projetos Estrat�gicos Nacionais foram selecionados entre �reas projetadas para fazerem uma grande contribui��o para o crescimento econ�mico, indicado no Cap�tulo II, de acordo com o crit�rio para decidir a prioridade pol�tica.

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Crescimento Impulsionado pelas Qualidades do Jap�o

I.  Projetos Estrat�gicos Nacionais Relacionados � �inova��o verde�

Colocando a �inova��o verde� como o impulso para o crescimento, conduziremos projetos de investimento para o futuro sob um pacote pol�tico abrangente, incluindo o design de novos sistemas, reformas regulat�rias, reformas tribut�rias verdes, e avalia��o de rentabilidade, em um esfor�o para disseminar tecnologias, produtos e servi�os ambientais desenvolvidos no Jap�o para o resto do mundo. Neste sentido, pretendemos transformar o Jap�o em uma pot�ncia global pioneira em meio ambiente e energia.

  1. Aumento R�pido do Uso de Energia Renov�vel atrav�s da Introdu��o de um Sistema de Feed-In Tariffs

A fim de aumentar a dissemina��o de energias renov�veis, o pacote pol�tico consistindo das seguintes medidas ser� introduzido, centrando nos seguintes aspectos: amplia��o do escopo de energia a ser comprada, desde energia solar � e�lica, energia hidrel�trica de pequena e m�dia escala, energia geot�rmica, e energia de biomassa; e introdu��o da compra de toda energia el�trica derivada de energia renov�vel atrav�s de um sistema de feed-in tariff.

(i) Tornar o sistema de energia el�trica mais avan�ado atrav�s de medidas como introdu��o de redes inteligentes de energia (smart grids), formula��o de regras para gerenciamento de rede, aumentando o volume de energia derivada de energia renov�vel conectadas �s redes, (ii) implementar o zoneamento de locais para estabelecimento de fazendas de energia e�lica e geot�rmica e acelerar a constru��o de usinas de energia, e ao mesmo tempo promover o uso de �guas pluviais  p�blicas para estimular o desenvolvimento de energia e�lica atrav�s da colabora��o com cooperativas  de pesca e outros parceiros; (iii) fortalecer um mecanismo de financiamento que contribua para fomentar novos empreendimentos de  neg�cios globais, oferecendo capital de risco, e trazendo os benef�cios para os neg�cios e comunidades locais; e (iv) promover o uso de aquecimento pela biomassa da madeira, bem como uso de �gua aquecida por energia geot�rmica e solar.

Atrav�s dessas medidas, expandiremos o mercado relacionado � energia renov�vel para o n�vel de � 10 trilh�es at� 2020.

  1. Iniciativa da �Cidade do Futuro�

Trabalharemos para criar uma �Cidade do Futuro� que ter� os casos mais bem sucedidos no mundo atrav�s de tecnologias, sistemas e servi�os voltados para o futuro, e difundiremos essas conquistas nacionalmente e no exterior. Especificamente, de acordo com a pol�tica de cria��o de �cidades dotadas de calor humano e da natureza� as quais tem apelo tanto dentro do pa�s quanto no exterior, e levando em completa considera��o a �rentabilidade e propaga��o em outras cidades�, implementaremos  medidas relevantes intensivamente em cidades e regi�es estrat�gicas e selecionadas criteriosamente entre cidades eco-modelos. Tais medidas incluem o estabelecimento de um sistema de gerenciamento de energia da cidade, ve�culos de �ltima gera��o, reestrutura��o dos neg�cios e fomento de atividades relacionadas, e promo��o do uso abrangente de energias renov�veis.

Para essas medidas come�arem a funcionar, uma nova lei ser� decretada (tentativamente chamada de Lei de Promo��o da Cidade do Futuro). Os minist�rios relevantes e ag�ncias concentrar�o seus or�amentos relacionados ao sistema social da pr�xima gera��o e equipamentos, e oferecer�o um grande apoio para essa iniciativa, incluindo reformas regulat�rias bem como reformas do sistema tribut�rio (ex. sistema tribut�rio verde).  Al�m disso, procederemos com parcerias governamentais com pa�ses asi�ticos para exportar todo o modelo da cidade como um pacote.

  1. Plano de Revitaliza��o da Floresta e da Silvicultura

Ap�s construir um sistema de apoio aos propriet�rios de florestas, promoveremos a consolida��o dos neg�cios, desenvolvimento planejando de redes de estradas e introdu��o de maquin�rio para silvicultura de forma abrangente, atingindo, desta forma, grandes m�ritos em manejo florestal.

Em rela��o ao sistema de planejamento florestal, o governo tentar� desenhar um plano f�cil de entender e usar para trabalhadores de campo, e ao mesmo exigir� que os donos das florestas desenhem seus planos de gerenciamento florestal (nome tentativo) e incluam nestes a consolida��o de neg�cios e melhoria da rede de estradas a fim de obter a certifica��o. Al�m disso, novas qualifica��es ser�o definidas, tais como especialistas em florestas, respons�veis pelo planejamento dos neg�cios florestais, engenheiros florestais, juntamente com um sistema de promo��o desses profissionais.

Al�m disso, em rela��o ao corte desordenado de �rvores e ao manejo florestal sustent�vel, revisaremos completamente as regras de corte e restaura��o de florestas, incluindo a defini��o de um limite m�ximo de �rea de desmatamento e introdu��o de um sistema de reflorestamento ap�s o desmatamento.
Juntamente com as medidas mencionadas acima, revisaremos de forma eficaz os or�amentos relacionados � silvicultura a partir da perspectiva de �sele��o e foco� e introduziremos um novo sistema de �pagamento direto de subs�dio para manejo florestal e prote��o ambiental� (nome tentativo) de forma a recompensar quem empreende esfor�os.

A partir dessas medidas, estabeleceremos uma base para que a atividade florestal japonesa seja competitiva em rela��o aos produtos externos na pr�xima d�cada e aumente a demanda de madeira, com a probabilidade de uma raz�o de autossufici�ncia de madeira de mais de 50%.

II. Projetos Estrat�gicos Nacionais Relacionados � �inova��o de vida�.

  1. Sistema de Sele��o de Institui��o M�dica para Promover Aplica��o Pr�tica da Nova Assist�ncia M�dica

 

Promoveremos a aplica��o pr�tica da nova assist�ncia m�dica para proteger cidad�os, organizando um cons�rcio liderado por uma institui��o m�dica especializada para cada tipo de doen�a grave (ex. c�ncer e dem�ncia) e comprometendo recursos humanos e financeiros intensivamente para esse cons�rcio, ao mesmo tempo relaxando as regulamenta��es de assist�ncia m�dica avan�ada, ainda por serem aprovadas.

Al�m disso, as institui��es m�dicas que forem selecionadas por protegerem seus pacientes e por terem conhecimentos avan�ados em assist�ncia m�dica ter�o permiss�o para se submeter a procedimentos de avalia��o e confirma��o simplificados para tecnologias m�dicas altamente avan�adas.

Pretende-se que com essas medidas os pacientes possam usar medicamentos de padr�es globais e equipamentos m�dicos que ainda est�o por ser aprovados no Jap�o, ou aqueles aprovados fora da indica��o, cobertos parcialmente pelos seguros m�dicos e parcialmente pelos pr�prios pacientes, e desta forma oferecer aos pacientes com doen�as cr�nicas mais op��es de tratamento m�dico, resolvendo os problemas de �defasagem de medicamentos� e �defasagem de equipamentos� que atualmente os afetam.

Espera-se que esfor�os como a cria��o de novas drogas e equipamentos m�dicos e a ativa��o da demanda de medicina regenerativa produzam benef�cios econ�micos de aproximadamente �700 bilh�es por ano at� 2020.

  1. Intera��o M�dica (Aceita��o de Pacientes Estrangeiros)

Em resposta �s necessidades de assist�ncia m�dica que est�o crescendo rapidamente na �sia e resto do mundo, o Jap�o oferecer� suas tecnologias m�dicas avan�adas para o diagn�stico e tratamento de c�ncer, doen�as card�acas, etc. por meio de equipamentos de ponta e administra��o de doen�as cr�nicas em resid�ncias, promovendo assim, intera��o m�dica e tornando sua assist�ncia m�dica mais avan�ada. Para isso, estabeleceremos um �visto de assist�ncia m�dica�, esclarecendo as exig�ncias do visto e o status de resid�ncia, tomando medidas flex�veis em termos de n�meros de viagens, per�odo de perman�ncia e outros aspectos. Tamb�m relaxaremos as regras para m�dicos e enfermeiros estrangeiros oferecendo servi�os de assist�ncia m�dica no Jap�o.

Pretendemos facilitar a aceita��o de pacientes estrangeiros estabelecendo um sistema de certifica��o de institui��es m�dicas que contribuam para este objetivo, e construindo uma rede de institui��es m�dicas. Colocaremos em pr�tica os arranjos necess�rios para facilitar essa aceita��o, tais como promo��o das atividades no exterior e forma��o de especialistas em jarg�o m�dico. Tamb�m ser� oferecido apoio para desenvolver parecerias com institui��es m�dicas, etc. nos pa�ses asi�ticos e outros pa�ses do mundo.

Ao promover essas medidas, pretendemos criar uma reputa��o japonesa e nos posicionar como l�deres de mais alto n�vel em diagn�stico m�dico e assist�ncia m�dica na �sia at� 2020.

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�reas de Crescimento impulsionadas pela abertura de novas fronteiras

III. Projetos Estrat�gicos Nacionais Relacionados com a Extens�o da �sia

O desenvolvimento memor�vel dos pa�ses asi�ticos nos anos recentes oferece ao Jap�o grandes oportunidades de neg�cios. A fim de aproveitar tais oportunidades, melhoraremos as qualidades t�cnicas do Jap�o no oferecimento de �prote��o e seguran�a�, bem como sua diversidade cultural e difundiremos para �sia, e ao mesmo tempo em que se empenhando para desenvolver recursos humanos para sustentar essas caracter�sticas da na��o.

  1. Exporta��o de Sistemas de Infraestrutura

A fim de atender � forte demanda de infraestrutura da �sia e outras regi�es, o Jap�o estabelecer� um sistema para apoiar ativamente as iniciativas de empresas privadas na �rea de infraestrutura com uma abordagem de �uma voz e no mesmo fronte�. Especificamente, com o objetivo de facilitar as pol�ticas e tomadas de decis�o r�pidas sobre assuntos de import�ncia nacional, criaremos o Conselho para Projetos Estrat�gicos Nacionais (nome tentativo), presidido pelo Primeiro Ministro (Vice-Presidente: Ministro para Pol�ticas Nacionais), consistindo de membros dos setores p�blico e privados. O Conselho examinar� os efeitos propagadores e impactos sobre a economia japonesa resultantes de projetos a serem intensivamente promovidos como projetos nacionais, e fazer ajustes pol�ticos entre minist�rios e ag�ncias, bem como investiga��o e delibera��o em rela��o aos assuntos relevantes, incluindo a possibilidade de compila��o de um pacote de sistemas de infraestrutura. Tamb�m melhoraremos a fun��o dos �rg�os diplom�ticos como um projeto no exterior, tomando medidas como o apontamento de �oficiais de projetos especialistas em infraestrutura� (nome tentativo) para �rg�os diplom�ticos em pa�ses selecionados. Al�m disso, fortaleceremos as fun��es e iniciativas de ag�ncia governamentais relevantes para manter um mecanismo apropriado de financiamento e para sustentar o desenvolvimento de projetos de opera��es de infraestrutura. Em particular, considerando a revis�o do Conselho para Promo��o de Exporta��o de Sistemas de Infraestrutura*, aumentaremos as �reas onde o Banco do Jap�o para Coopera��o Internacional (JBIC) possa dar apoio para empr�stimos de investimento objetivando os pa�ses desenvolvidos atrav�s de colabora��o com o setor privado. Em rela��o aos empr�stimos de investimento no exterior feitos pela Ag�ncia de Coopera��o Internacional do Jap�o (JICA), a fim de oferecer empr�stimos para projetos de desenvolvimento altamente efetivos que n�o podem ser financiados pelas institui��es financeiras existentes, estudaremos e avaliaremos profundamente os casos bem sucedidos e que falharam no passado e definiremos um sistema de avalia��o e gerenciamento de risco para retomada dessas atividades. As fun��es do JBIC tamb�m ser�o revisadas em rela��o ao fortalecimento de sua mobilidade, experi�ncia e poder de barganha. Al�m disso, formularemos e promoveremos planos para opera��es de organismos de utilidade p�blica no exterior, ex. ag�ncias locais de fornecimento e tratamento de �gua.

Ao colocar em pr�tica esses arranjos e sistemas e promovendo a exporta��o de sistemas de infraestrutura atrav�s da colabora��o p�blica - privada, o Jap�o pretende expandir o mercado para �19.7 trilh�es at� 2020.

*O �Conselho para Promo��o da Exporta��o de Sistemas de Infraestrutura� � um conselho coordenado pela Unidade Pol�tica Nacional, onde os minist�rios e ag�ncias relacionados revisar�o as iniciativas conduzidas atrav�s da colabora��o p�blica � privada para promo��o da exporta��o de sistemas de infraestrutura.

7. Reduzindo a Taxa de Imposto Incidente sobre Empresas e Promo��o do Jap�o como um Centro Industrial Asi�tico

Com o objetivo de fortalecer a competitividade das empresas operando no Jap�o e estimular que mais empresas estrangeiras se estabele�am no Jap�o, reduziremos a taxa de imposto incidente sobre empresas para os n�veis vistos em outros grandes pa�ses. Juntamente com essa medida, revisaremos de forma eficaz todas as medidas de taxa��o, incluindo medidas especiais, e levando em considera��o a necessidade de garantir recursos ficais atrav�s do aumento da base de imposto, e reduziremos a taxa de imposto gradualmente, com base no reconhecimento de que garantir o emprego e o ambiente para sele��o das empresas para estabelecer seus neg�cios s�o quest�es urgentes.

Al�m disso, com o objetivo de possibilitar que o Jap�o se revitalize como um centro industrial asi�tico consideraremos um sistema de incentivos contendo medidas de taxa��o para convidar empresas estrangeiras a estabelecer suas sedes e bases de pesquisa e desenvolvimento na �sia, no Jap�o, o qual est� ligado com o grau de contribui��o para o emprego de pessoal altamente qualificado. Pretendemos colocar esse sistema em opera��o no ano fiscal de 2011.

Al�m disso, desenvolveremos um �programa para promover o Jap�o como um centro industrial e direcionar investimento para o Jap�o� (nome tentativo) at� o final de 2010. Este programa ter� reformas de sistemas e outras medidas para garantir fluxo tranquilo de pessoas, bens e financiamentos com o objetivo de tornar o ambiente de neg�cios do Jap�o mais atraente. Da mesma forma, facilitaremos procedimentos relacionados a neg�cios, incluindo a revis�o do �princ�pio de entrega para �reas combinadas� aplic�vel para as exporta��es de bens.

Atrav�s dessas medidas, aumentaremos a competitividade de empresas operando no Jap�o, aumentando o emprego. Al�m disso, ao convidar empresas estrangeiras que trazem alto valor agregado aos produtos e servi�os para o Jap�o, duplicamos o emprego por firmas estrangeiras e tamb�m duplicamos os investimentos para dentro do pa�s.

8. Fomentando Talentos Globais e Aumentando a Aceita��o de Pessoal Altamente Qualificado, etc. 

A fim de transformar as institui��es educacionais e empresas japonesas em lugares para se buscar interc�mbio internacional ou formar pessoal que trabalhar� com globaliza��o dentro do Jap�o, daremos suporte para educa��o superior, incluindo aprendizagem de l�nguas estrangeiras e educa��o colaborativa al�m das fronteiras de estudantes estrangeiros e japoneses. Tamb�m conduziremos medidas para expandir o sistema de aproveitamento m�tuo de cr�ditos com universidades estrangeiras, promover a aceita��o estrat�gica de professores e estudantes estrangeiros, e apoiar estudantes estrangeiros para conseguir emprego em empresas japonesas. Ao mesmo tempo, melhoraremos as medidas para ajudar os estudantes e trabalhadores japoneses a aumentar sua experi�ncia no exterior atrav�s de estudo ou treinamento.

Al�m disso, com o objetivo de atrair estrangeiros dotados de talento para o Jap�o, introduziremos o �sistema de pontos�, o qual j� foi implementado em pa�ses europeus e nos Estados Unidos, bem como em alguns pa�ses asi�ticos, e desta forma, ofereceremos tratamento preferencial em termos de controle de imigra��o para estrangeiros que tenham excelente curr�culo profissional e desempenho. Tamb�m utilizaremos o sistema de pontos e revisaremos os requisitos para o controle de imigra��o para pessoas com experi�ncia e habilidades especiais, as quais n�o atendem os requisitos existentes para carreira acad�mica e trabalho obterem o status de residente a trabalho no Jap�o. Enquanto consideramos o impacto no mercado de trabalho, ind�stria e na vida dos cidad�os japoneses, examinaremos os sistema de aceita��o de pessoal estrangeiro e chegaremos a uma conclus�o sobre essa quest�o.

Atrav�s dessas medidas, aumentaremos nosso banco de talentos estrangeiros e duplicaremos o n�mero de pessoal estrangeiro altamente qualificado no Jap�o. Tamb�m pretendemos enviar 300.00 estudantes e trabalhadores japoneses para o exterior e aceitar 300.000 estudantes estrangeiros talentosos no Jap�o para estudo e treinamento.
Da mesma forma, os setores p�blico e privado cooperar�o no desenvolvimento de recursos humanos locais no exterior.

9. Estrat�gias para Propriedade Intelectual e Padroniza��o e Exporta��o do movimento �Cool Japan�

Fortaleceremos as iniciativas que aproveitam as qualidades do Jap�o para alcan�ar o crescimento.

Especificamente, desenvolveremos um roadmap para ativar a aquisi��o e utiliza��o de propriedades intelectuais e para estabelecer padr�es japoneses como padr�es globais em �reas estrat�gicas designadas, e promoveremos a utiliza��o da �Sede da Estrat�gia de Ci�ncia, Tecnologia e Inova��o� (nome tentativo) a qual ainda est� para ser estabelecida (reorganiza��o do Conselho para Pol�ticas de Ci�ncia e Tecnologia e revis�o da Sede de Promo��o de Propriedade Intelectual).

O potencial do movimento �Cool Japan�, representando pela moda japonesa, conte�do, designs, comida, tradi��o, cultura, turismo e m�sica, ainda n�o gerou crescimento. No futuro, ser� importante para o crescimento do Jap�o fazer uso de tal influ�ncia e oferecer produtos e servi�os incorporando a atratividade desses materiais.

Para alcan�ar isso, tomaremos as seguintes medidas necess�rias: compra de programas televisivos estrangeiros, melhoria da distribui��o digital, diminuindo e abolindo a regulamenta��o sobre distribui��o de conte�do pol�tico, preven��o de pirataria, e acelera��o do processo de direitos dos programas. Em combina��o com essas medidas, tamb�m implementaremos medidas para apoiar as campanhas de venda do movimento Cool Japan e de produtos regionais conduzidas por uma equipe do setor privado, bem como por neg�cios no exterior, fortalecendo o desenvolvimento de recursos humanos, e diminuindo os requisitos de perman�ncia no Jap�o a fim de convidar pessoal estrangeiros para trabalhar com atividades criativas.

Atrav�s dessas medidas, fortaleceremos a competitividade internacional das empresas japonesas em �reas estrat�gicas,  gerando rendimento anual de �1 trilh�o na �sia.

10. Estrat�gia de Parceria Econ�mica atrav�s da �rea de Livre Com�rcio �sia-Pac�fico (FTAAP)

Levaremos em considera��o como buscar parcerias econ�micas com pa�ses asi�ticos e outros pa�ses e regi�es importantes, e desenvolver a �Pol�tica B�sica para Estrat�gia Abrangente de Parceria Econ�mica� at� o outono de 2010.

De acordo com essa pol�tica b�sica, ao mesmo que objetivamos assegurar a coexist�ncia com a ind�stria dom�stica, aceleraremos uma parceria econ�mica de alta qualidade e promoveremos reformas institucionais dom�sticas de forma integral, revisando tarifas e outras medidas de com�rcio, bem como medidas n�o tarif�rias (ex. restri��es sobre investimento e imigra��o).

Em particular, como parte dos esfor�os para estabelecer uma �Comunidade do Leste Asi�tico�, aproveitando seu papel como anfitri�o das reuni�es da Coopera��o Econ�mica �sia-Pac�fico em 2010 (APEC), o Jap�o exercer� forte lideran�a na busca por um caminho ideal para o estabelecimento da �rea de Livre Com�rcio �sia-Pac�fico (FTAAP) a qual cobriria uma ampla parte da regi�o asi�tica e do Pac�fico.
Atrav�s de esfor�os para assegurar a aceita��o de candidatos estrangeiro da �rea de enfermagem, no �mbito dos acordos de parcerias econ�micas (EPAs), podemos aumentar o n�mero desses profissionais trabalhando em institui��es de assist�ncia m�dica e de enfermagem no Jap�o. Esperamos que ao difundir a tecnologia e conhecimento japoneses de assist�ncia m�dia e de enfermagem, esses servi�os melhorem, o que estimular� a demanda latente para esses servi�os.

Ao tomar essas medidas, ajudaremos a duplicar o volume do fluxo de pessoas, bens e financiamentos na �sia, e promoveremos o com�rcio nesta regi�o, estimularemos empresas estrangeiras a se estabelecerem no Jap�o, acumulando recursos humanos.

IV. Projetos Estrat�gicos Nacionais Relacionados com Turismo e Revitaliza��o Local

Diante do cen�rio de diminui��o dos gastos em obras p�blicas, dever�amos ter como maior princ�pio �crescer sem depender de financiamento p�blico�. Sob esse princ�pio, tentaremos acabar com a antiga pol�tica de desenvolvimento regional que focava na redistribui��o de riqueza, enquanto seguimos adiante com o relaxamento e mudan�a de v�rias regulamenta��es e regras, as quais atuaram como obst�culos para o crescimento, e implementaremos um novo sistema que adota o ponto de vista da �sele��o e foco� e faz uso ativo de �conhecimento e recursos financeiros do setor privado�, estimulando, desta forma, a demanda em potencial.

11. Introduzindo um �Sistema de Zona Especial Abrangente� e Promovendo a Abertura Completa do Espa�o A�reo

Estabeleceremos um sistema de �zona especial estrat�gica global abrangente� (nome tentativo), o qual usar� em m�xima extens�o as estrat�gias conduzidas sob responsabilidade local, o uso de know-how e recursos financeiro do setor privado, e �sele��o e foco� de medidas nacionais. Especificamente: (i) a �Zona Especial Estrat�gica Global Abrangente� (nome tentativo) ser� estabelecida em �reas especificadas tais como cidades grandes, as quais t�m potencial para conduzir o pa�s ao crescimento como um todo e tem vantagem competitiva em uma escala global. A fim de promover a acumula��o nestas �reas de ind�strias e empresas estrangeiras, as quais podem ser um motor para o crescimento da economia japonesa, implementaremos medidas regulat�rias e impostos especiais, e medidas de apoio financeiro e fiscal. Ao mesmo tempo, consideraremos dar folgas do imposto incidente sobre empresas. (ii) Em �zonas especiais de revitaliza��o� (nome tentativo) a serem implementadas por todo pa�s, conduziremos medidas pol�ticas de acordo com o �novo conceito de servi�o p�blico�, incluindo medidas regulat�rias e impostos especiais, medidas de apoio financeiro e fiscal que podem fazer o uso m�ximo de know-how e id�ias de �reas locais.

Espera-se que o estabelecimento desses sistemas de zonas especiais melhore a competitividade internacional, resultante da forma��o de bases e melhore a capacidade de �reas locais fazerem uso m�ximo de recursos locais.

Al�m disso, com o objetivo de duplicar o fluxo de pessoas, bens e financiamentos da �sia e outros lugares do mundo para o Jap�o, transformaremos Haneda em um aeroporto 24 horas e promoveremos a abertura completa do espa�o a�reo envolvendo aeroportos na �rea metropolitana de T�quio. Tamb�m procederemos com a �sele��o e foco� de portos para administr�-los usando know-how e recursos financeiros do setor privado.

12. �Programa para Estimular o N�mero de Visitantes Estrangeiros Anual para 30 milh�es� e Promo��o de F�rias Alternadas

Em 1� de julho de 2010, o Jap�o colocar� em vigor medidas para facilitar a obten��o de vistos por visitantes Chineses para o Jap�o, relaxando os requisitos e aumentando o acesso a �rg�os diplom�ticos para solicitar vistos. Ao mesmo tempo, com medidas como a condu��o de campanhas de promo��o sob o princ�pio de �sele��o e foco�, promovendo o turismo em colabora��o com a �rea m�dica e outras �reas de crescimento, e melhorando as condi��es de aceita��o dos turistas chineses (ex. autorizando tamb�m a entrada de guias tur�sticos pagos e guias tur�sticos int�rpretes), pretendemos aumentar significativamente o n�mero de visitantes chineses no Jap�o, com uma meta de aumento do n�mero anual de visitantes estrangeiros no Jap�o para 25 milh�es at� in�cio de 2020, e 30 milh�es no futuro.

Al�m disso, com o objetivo de estabilizar a estrutura de demanda que depende do pico desta e estimular a demanda em potencial que ainda n�o existe devido � aglomera��o, ou outras raz�es, promoveremos os �per�odos alternados de f�rias�, o que significa alternar longos per�odos de f�rias de regi�o em regi�o. Para alcan�ar isso, procederemos considerando a revis�o da Lei sobre F�rias Nacionais, e pretendemos come�ar com esse novo sistema de f�rias no m�ximo at� o ano fiscal de 2012, ap�s um per�odo suficiente de publicidade e prepara��o. Estimularemos os trabalhadores a tomarem f�rias anuais pagas.

Aumentar o n�mero de visitantes estrangeiros no Jap�o para 25 milh�es at� o in�cio de 2020 produzir� um efeito propagador na economia de �10 trilh�es e gerar� 560.000 novos empregos; e promover per�odos de f�rias alternadas criar� uma demanda de �1 trilh�o.

13. Duplicando o Tamanho de Casas Existentes e Mercados de Remodelamento, etc.

Trabalharemos para revitalizar os investimentos em moradias como um pilar da demanda dom�stica. Especificamente, a fim de promover a mudan�a da pol�tica de moradia com �nfase em novas constru��es para uma nova pol�tica com �nfase no invent�rio de casas, criaremos um plano para desenvolver as casas existentes e o mercado de remodelamento, o qual cobre inspe��o de vidros e garantia, melhoria do ambiente de mercado e reformas regulat�rias como a promo��o do uso do registro de moradias, e reconstru��o de condom�nios obsoletos.

Al�m disso, para difundir novas moradias de alto padr�o de qualidade, ex. energeticamente eficientes, � prova de terremotos ou adaptadas para portadores de necessidades especiais, bem como casas com alto padr�o qualidade de longo prazo, formularemos novos padr�es de sufici�ncia energ�tica com vistas a construir casas com consumo energ�tico l�quido zero, al�m do sistema de eco-pontos relacionado � moradia, etc. Tamb�m revisaremos a Lei de Normas de Constru��o e promoveremos o uso da hipoteca reversa. Ao implementar essas medidas, pretendemos revitalizar o mercado de moradias como uma nova atividade de crescimento e promover mudan�as no estilo de vida para que as pessoas melhorem sua qualidade de vida (ex. morar numa �rea rural durante parte do ano, mantendo uma resid�ncia numa �rea urbana).

Atrav�s desses esfor�os, pretendemos duplicar o tamanho das casas existentes e do mercado de remodelamento para �20 trilh�es e tamb�m construir casas com consumo l�quido de energia zero, um novo padr�o de constru��o.

14. Abrindo Instala��es P�blicas para o Setor Privado e Promovendo Projetos que Utilizam Financiamento do Setor Privado

Com as severas restri��es fiscais que afetam o pa�s e suas regi�es, � necess�rio que o setor privado conduza tarefas da maior forma poss�vel, para desenvolver o capital social necess�rio para atender � demanda para manuten��o, gerenciamento e renova��o de instala��es existentes. Para isso, implementaremos um sistema de concess�o* sob o escopo do sistema Iniciativa de Financiamento Privado (PFI) e abriremos exce��es para a lei existente (geralmente chamada de lei de administra��o de propriedade p�blica), e desta forma abrir parcialmente a administra��o de propriedades p�blicas para o setor privado. Al�m disso, tomaremos medidas para expandir o sistema PFI em 2011, incluindo a facilita��o de libera��o de oficiais p�blicos para o setor privado, desenvolvendo sistemas para introdu��o de financiamento do setor privado, e melhorando os sistemas de apoio para entidades p�blicas locais.

Atrav�s dessas medidas, expandiremos o mercado de PFI para pelo menos �10 trilh�es dentro de um per�odo de 11 anos at� 2020 (dobrando o total cumulativo da PFI de aproximadamente �4.7 trilh�es, gerados durante os 11 anos precedentes enquanto a Lei de Promo��o da Iniciativa de Financiamento Privado esteve em vigor at� o final de 2009).
* Iniciativa de Financiamento Privado (PFI) � um sistema de concess�o de direitos a longo prazo de neg�cios de infraestrutura p�blica (ex. direito de gerenciamento de neg�cios e desenvolvimento) para empresas privadas, sem transferir a posse de instala��es p�blicas.

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Plataformas de Apoio ao Crescimento

V. Projetos Estrat�gicos Nacionais Relacionados � Ci�ncia e Tecnologia e um pa�s de TI

O Jap�o continuar� a liderar o mundo nas �reas de ci�ncia, tecnologia e TI, onde o pa�s pode expressar sua maior qualidade. Considerando a �cria��o de novo conhecimento� e a �cria��o de inova��o� como duas rodas no mesmo eixo, iremos de forma resolutiva abordar as reformas dos sistemas e desenvolvimento de infraestrutura, e promoveremos o desenvolvimento de pessoal especializado em ci�ncia e tecnologia para ampliar as �reas na sociedade onde esse pessoal pode ser ativo e bem sucedido. Al�m disso, com o objetivo de fortalecer o regime para proceder com pol�ticas nessa �rea, reorganizaremos o Conselho para Pol�ticas de Ci�ncia e Tecnologia transformando-o em �Sede de Estrat�gia de Ci�ncia, Tecnologia e Inova��o�(nome tentativo).

15. �Escolas de P�s-Gradua��o de Ponta� e Outros Sistemas para Melhorar a Competitividade Internacional e Fomentar Recursos Humanos

Atrav�s da cria��o de bases de pesquisa e investimento intensivo, melhoraremos a competitividade internacional do Jap�o em pesquisa e desenvolvimento, bem como desenvolvimento de recursos humanos. Especificamente, estabeleceremos �escolas de p�s-gradua��o de ponta� combinando disciplinas nas quais o Jap�o � forte, e na rede internacional, fomentar pessoal com diplomas de doutorado, os quais ir�o liderar o mundo em �reas de crescimento. Ao desenvolver condi��es para pesquisa, tais como instala��es para pesquisas, equipamentos e sistemas de apoio de ponta, atrairemos pesquisadores talentosos japoneses e do exterior, e criaremos bases de pesquisa que desempenhar�o um papel central na comunidade  internacional de pesquisadores de alto n�vel, bem como nas bases globais de coopera��o intensiva entre ind�stria, academia e governo (ex.Tsukuba Nano-tech Innovation Arena).Tamb�m consideraremos uma �organiza��o nacional de pesquisa e tecnologia� (nome tentativo).

Enquanto promovemos a coopera��o entre ind�stria, academia e governo para melhorar o curr�culo de ci�ncias nas universidades e cursos de p�s-gradua��o, tomaremos medidas para desenvolver um ambiente de pesquisa independente para jovens pesquisadores talentosos, como a reestrutura��o do sistema de apoio para pesquisadores jovens, incluindo o estabelecimento de um �sistema especial de incentivo a pesquisadores� (nome tentativo), e difus�o do sistema de efetiva��o de cargos nas universidades*, etc. Al�m disso, atrav�s de esfor�os usando pesquisa e desenvolvimento incorporados �s ag�ncia administrativas, desenvolveremos especialistas em pesquisa e desenvolvimento e especialistas em gerenciamento de pesquisa, etc., os quais ir�o desempenhar um papel de lideran�a na ind�stria.

Atrav�s dessas medidas, criaremos mais de 100 bases de pesquisa figurando nas 50 maiores listas mundiais de �reas espec�ficas, desenvolvendo desta forma um ambiente para inova��o e cria��o, e empregando a totalidade de pesquisadores com p�s-doutorado que prestar�o seus servi�os para sociedade.
* O sistema de efetiva��o de cargos consiste num esquema onde pesquisadores jovens podem acumular experi�ncia como pesquisadores independentes, trabalhando com contratos de termo fixo, antes de submeter aos exames de efetiva��o do cargo conquistando estabilidade.

16. Promovendo a Utiliza��o de Tecnologia de Informa��o e Comunica��o

Em rela��o ao n�vel de tecnologia e fornecimento de infraestrutura, o Jap�o conquistou o n�vel mais alto em tecnologia de informa��o e comunica��o no mundo, mas a utiliza��o desta est� em defasagem comparando com outros pa�ses do mundo, sendo essa uma das causas que deteriora a competitividade internacional do Jap�o. Em particular, a fim de melhorar a produtividade dos servi�os da ind�stria hoje, � essencial conduzir reformas do processo operacional atrav�s do uso de tecnologia de informa��o e comunica��o. Desta forma, sofremos uma grande necessidade de oferecer computa��o em nuvem para o governo eletr�nico, realizar administra��o eletr�nica a qual oferece aos cidad�os postos de servi�os, sete dias por semana, 24 horas por dia, e assim reduzindo custo e trabalho para os cidad�os e empresas. Tamb�m � urgente a necessidade de melhoria da produtividade atrav�s do uso completo dessa tecnologia de �reas altamente especializadas como assist�ncia m�dica e de enfermagem e educa��o. A partir desse ponto de vista, enquanto asseguramos a prote��o de informa��o pessoal, consideraremos a introdu��o de um sistema nacional de identidade (ID), de acordo com as discuss�es sobre previd�ncia social e cobran�a de impostos pelo sistema ID. Al�m disso, sob a iniciativa da Sede Estrat�gica para Promo��o da Rede da Sociedade de Informa��o e Telecomunica��o Avan�ada (Sede Estrat�gica de TI), resolveremos completamente o problema de sistemas e regulamenta��es que impedem o uso de tecnologia da informa��o e comunica��o. Al�m disso, com o objetivo de realizar a �Iniciativa das Estradas de Fibra �ptica� (oferecendo servi�o de banda larga para todas as resid�ncias at� aproximadamente 2015), definiremos medidas necess�rias espec�ficas rapidamente e submeteremos as leis conforme requeridas.

17. Melhorando o Investimento em Pesquisa e Desenvolvimento

Pretendemos aumentar os investimentos dos setores p�blicos e privados em pesquisa e desenvolvimento para mais de 4% do PIB at� o ano fiscal de 2020. Para isso, aumentaremos o investimento do governo em pesquisa e desenvolvimento de acordo o Quarto Plano B�sico de Ci�ncia e Tecnologia, e consideraremos e implementaremos v�rias medidas para promover o investimento em pesquisa e desenvolvimento,  tais como condu��o de reformas regulat�rias e revis�o do sistema de apoio para pesquisa e desenvolvimento efetivos e eficientes, fortalecendo parcerias p�blico-privado, e dando benef�cios tarif�rios para PFI.

A fim de conquistar o entendimento p�blico antes de implementar essas medidas, vamos proceder com reformas, incluindo uma reforma eficaz do processo de defini��o do or�amento para ci�ncia e tecnologia. Especificamente, sob a iniciativa �Sede da Estrat�gia de Ci�ncia, Tecnologia e Inova��o� (nome tentativo), o qual ser� o centro de controle das pol�ticas de ci�ncia e tecnologia, o Plano de A��o de Medidas Priorit�rias para Ci�ncia e Tecnologia ser� implementado entre minist�rios e ag�ncias para fortalecer a �sele��o e foco� dos or�amentos e eliminar completamente a redund�ncia dos trabalhos, e melhorar a transpar�ncia dos or�amentos. Al�m disso, estabeleceremos um sistema de ci�ncia, tecnologia e inova��o planejado para aumentar a capacidade de pesquisa b�sica, superar o �vale da morte� na pesquisa, e realizar inova��es abertas.

VI. Projetos de Estrat�gias Nacionais para Emprego e Recursos Humanos

Agora, chegou o momento para o Jap�o reestruturar o �desenvolvimento de recursos humanos� atrav�s de esfor�os de toda sociedade. A fim de se alcan�ar o crescimento numa sociedade de r�pido envelhecimento com uma taxa de natalidade decrescente, os japoneses como um todo devem oferecer a todos os estratos da sociedade, desde crian�as at� adultos, os quais j� passaram por v�rias experi�ncias, oportunidades de melhorar suas habilidades ao longo de suas vidas.

18. Integra��o de Jardins de Inf�ncia e Ber��rios, etc.

Garantir educa��o e assist�ncia infantil de alta qualidade para todas as crian�as � indispens�vel como ponto de partida para o desenvolvimento de recursos humanos. Com isso em mente, colocaremos todas nossa energia em reformas dos sistemas e desenvolvimento de atmosfera, incluindo a integra��o dos jardins de inf�ncia e ber��rios.

Especificamente, tomaremos as seguintes medidas: desenvolver �Diretrizes para Crian�as� (nome tentativo) (integrando as diretrizes da educa��o de jardim de inf�ncia e dos cuidados infantis dos ber��rios); eliminar as categorias jardim de inf�ncia e ber��rios (ex. eliminar condi��es de car�ncia de servi�os de assist�ncia infantil) e integrar essas categorias em escolas para crian�as (nome tentativo), as quais ofereceram educa��o para primeira inf�ncia e assist�ncia infantil; integrar as divis�es de implementa��o; introduzir um sistema de servi�o designado; mudar o sistema de contrato para o sistema de assist�ncia ao usu�rio, em que o usu�rio forma um contrato com o provedor de servi�o de sua escolha; unificar o sistema de pre�os da escola para crian�as (nome tentativo). Atrav�s dessas medidas, estimularemos v�rias empresas a participarem nessa �rea para oferecer uma ampla gama de servi�os dependendo das diferentes circunst�ncias envolvendo as crian�as.

Ao implementar essas medidas, esperamos que n�o haja crian�as em listas de espera at� 2017, e que uma atmosfera de qualidade de assist�ncia infantil esteja dispon�vel para todas as crian�as, independente do estilo de trabalho de seus pais.

19. Introdu��o de um Sistema de �Classifica��o Profissional� e de um Sistema de �Apoio Pessoal�

O �sistema intensifica��o profissional� est� planejado para promover forma��o profissional pr�tica e qualifica��o a fim de fomentar e assegurar recursos humanos que atendam �s necessidades de hoje. Sob esse sistema, principalmente em �reas de crescimento como enfermagem, assist�ncia infantil, agricultura/silvicultura/pesca/meio ambiente/energia, e turismo, introduziremos e disseminaremos uma �classifica��o profissional�, o qual est� sendo desenvolvido usando o sistema de Qualifica��o Profissional Nacional do Reino Unido (NQV) como modelo, bem como job cards e outras ferramentas existentes (cria��o de uma vers�o japonesa do sistema NVQ). Al�m disso, em rela��o aos programas de treinamento, ser� dada �nfase aos in-house OJT. �O sistema de acumula��o de cr�dito� ser� aplicado � educa��o de pessoas que n�o tem tempo suficiente para completar um curso (ex. jovens, m�es solteiras) e � educa��o recorrente, e esfor�os ser�o feitos para compilar programas educacionais atrav�s de colabora��o do sistema de intensifica��o profissional e de forma��o profissional em escolas e universidades, etc.

Ao mesmo tempo, com o objetivo de construir �redes de prote��o� de forma que o desemprego n�o seja considerado um perigo, mas uma oportunidade para dominar novas qualidades e habilidades, introduziremos um sistema �sistema de apoio pessoal� para apoiar pessoas que enfrentam problemas cotidianos devido a um longo per�odo de desemprego e outras raz�es, de forma pessoal e cont�nua sob m�ltiplos sistemas. Tamb�m desenvolveremos uma �rede de prote��o residencial� para ajudar pessoas a encontrar empregos e se tornarem independentes.

20. Novo Conceito de Servi�o P�blico

A meta do �novo conceito de servi�o p�blico� � criar uma sociedade donde todos pertencem e tenham um papel a desempenhar, e valorize o prazer de ajudar os outros. Nessa sociedade, os cidad�os, empresas e organiza��es sem fins lucrativos oferecem servi�os que atendem �s v�rias demandas p�blicas de forma eficiente. Isso promover� atividades econ�micas fortes, e os resultados de tais atividades beneficiar�o a sociedade e o povo diariamente. O novo conceito de servi�o p�blico promover� um novo tipo de crescimento. Ao conduzir reformas e revis�o dos sistemas de forma eficaz, o governo abrir� as �reas que t�m sido dominadas pelo setor governamental ao p�blico. Para isso, com base nas propostas da Mesa Redonda sobre o Novo Conceito de Servi�o P�blico e da Mesa Redonda sobre Responsabilidade Social, implementaremos e promoveremos medidas, uma por uma, para o estabelecimento do servi�o p�blico sustentado pelo povo. Essas medidas incluir�o o desenvolvimento um sistema de arrecada��o p�blica espec�fica e reforma do sistema de microfinan�as para apoiar as organiza��es sem fins lucrativos. Tamb�m promoveremos a pesquisa e estudo sobre o novo crescimento e bem estar.

Ao abrir as �reas que tem sido de dom�nio do setor governamental para o povo e construir uma estrutura social de apoio m�tuo, aumentaremos a participa��o no �novo conceito de servi�o p�blico� de 26% (Pesquisa Nacional sobre Prefer�ncias de 2009) para aproximadamente 50%.

VII. Projetos Estrat�gicos Nacionais Relacionados ao Setor Financeiro

O papel do setor financeiro na estrat�gia de crescimento � (a) apoiar a economia real e neg�cios e (b) conduzir a economia atuando como uma atividade de crescimento por si s�. At� 2020, o Jap�o tornar� seu setor financeiro completamente capaz de desempenhar esses pap�is, com o objetivo de criar uma rela��o de benef�cio m�tuo entre a economia real e o setor financeiro.

21. Estabelecimento um Interc�mbio Integrado de Execu��o de A��es, Financiamentos e Commodities

No momento, diferentes interc�mbios s�o estabelecidos e operados para executar a��es, financiamento, e commodities, respectivamente. Em face disso, com o objetivo de construir um �novo pa�s de mercado financeiro�, implementaremos, o quanto antes, at� o ano fiscal de 2013, sistemas e medidas com o objetivo de estabelecer um interc�mbio integrado de execu��o de a��es, financiamentos e commodities de forma integrada, sem fronteiras de interc�mbio.

Quando se constr�i um sistema de interc�mbio integrado, a prioridade passa a ser a conveni�ncia para investidores e usu�rios, para restabelecer e desenvolver as atividades do interc�mbio como um mercado. Ao colocar em pr�tica medidas espec�ficas para abrir o pa�s para o mundo e construir um mercado que atrair� financiamento de outros pa�ses, levantaremos financiamentos provenientes da �sia para investimentos na �sia.

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CAP�TULO IV NOVO CRESCIMENTO E GARANTINDO A CONCRETIZA��O DE POL�TICAS

Novo Crescimento

A �Nova Estrat�gia de Crescimento� pretende alcan�ar uma �economia forte� atrav�s de esfor�os combinados dos setores p�blico e privado, definindo a meta de produzir uma m�dia anual de crescimento econ�mico de mais de 3% em termos nominais e 2% em termos reais at� ao ano fiscal de 2020. Alcan�ar uma economia forte exige a cria��o de uma demanda est�vel internamente e externamente, bem como o estabelecimento de uma estrutura econ�mica que proporcione riqueza que possa ser amplamente distribu�da, e ao mesmo tempo fortalecendo a competitividade industrial. O principal para cria��o de demanda � ter uma estrat�gia nacional de �resolu��o de problemas�. Em outras palavras, apresentar solu��es para as quest�es importantes que envolvem o Jap�o, tais como aquecimento global, queda da taxa de natalidade e envelhecimento da popula��o produzir�o mudan�as para sociedade e criar�o novos valores, os quais gerar�o novos empregos.

No passado, as pessoas enfatizaram o peso do meio ambiente e da previd�ncia social no contexto das mudan�as clim�ticas, decl�nio da taxa de natalidade e envelhecimento da sociedade, e existe uma tend�ncia de considerar essas �reas como algo que atravanca o crescimento. Entretanto, s�o essas �reas que cont�m muitos aspectos que podem gerar crescimento pela cria��o de empregos. Enfrentar esses desafios, como aquecimento global e envelhecimento da popula��o com baixa taxa de natalidade, far� do Jap�o uma �na��o modelo� que supera esses desafios antes de outros pa�ses e cria um forte ciclo de cria��o de demanda e fortalecimento da capacidade de oferta. O que pretendemos construir � um pa�s de Sanpo-yoshi [todos os direitos nos tr�s lados], onde tr�s fatores fundamentais, que s�o economia, meio ambiente, e sociedade, trabalham para fortalecer uns aos outros e ent�o contribuem para aumentar o bem estar dos cidad�os.

Devido � estrat�gia de crescimento para melhorar a rentabilidade da oferta, a qual foi levada adiante sob o nome de �reformas estruturais� na primeira d�cada do mil�nio, o aumento das disparidades exemplificadas por pessoas geralmente chamadas de �trabalhadores de renda baixa� (working poor) se tornou um problema social s�rio.  Devemos conduzir nossa nova estrat�gia de crescimento para eliminar as causas do decl�nio do bem estar das pessoas, tais como desemprego e pobreza, os quais derivam dessa pol�tica econ�mica.

Entre outros riscos sociais, um novo risco chamado �isolamento� tem aumentado rapidamente nos anos recentes. Ningu�m pode passar a vida sozinho. Quando as pessoas passam por problemas, contratempos e colapsam, � somente com o apoio das pessoas em volta que elas pode se reerguer novamente. No Jap�o, costumava ser a fam�lia e a comunidade local que desempenhavam essa fun��o. Mas essas fontes tradicionais de suporte est�o se perdendo rapidamente, e a exclus�o social e disparidades est�o aumentando. O isolamento � um problema que afeta um n�mero crescente de pessoas: jovens, idosos, homens e mulheres.

Sob a �Nova Estrat�gia de Crescimento�, atrav�s do alcance de uma �economia forte� diminuiremos a taxa de desemprego de 3-4% o quanto antes e reduziremos os riscos de perda de emprego. Alem disso, introduziremos um novo sistema de �apoio pessoal� para ajudar as pessoas �isoladas� que enfrentam problemas cotidianos devido a grandes per�odos de desemprego ou empregos tempor�rios, oferecendo a assist�ncia necess�ria de forma pessoal e cont�nua sob m�ltiplos sistemas. Estimularemos o �Novo Conceito de Servi�o P�blico� o qual ajudar� a aumentar o potencial de atividades como esfor�os de residentes locais, ao inv�s das ag�ncias governamentais, participar com o esp�rito de apoio m�tuo em atividades como educa��o, cria��o dos filhos, constru��o comunit�ria, crime e preven��o de desastres, tratamento m�dico e assist�ncia de enfermagem, bem como prote��o do consumidor.

Ap�s haver experimentado a crise econ�mica global, os pa�ses do mundo est�o se dedicando a estudos profundos e substanciais sobre como se desenvolver um capitalismo e crescimento mais justo e sustent�vel. O governo do Jap�o estabelecer� um sistema social de �ltima gera��o, o qual conduzir� ao bem estar das pessoas e possibilitar� a economia, meio ambiente e sociedades a trabalharem para se beneficiarem mutuamente, e aprofundar� e verificar� esse sistema distribuindo-o para o mundo. Neste processo, promoveremos pesquisa e estudos sobre o novo crescimento e bem estar em colabora��o com governos estrangeiros e organiza��es internacionais, com vistas a desenvolver e elevar as estat�sticas de indicadores relacionados. Atrav�s desses esfor�os, estabeleceremos uma base para promover as medidas para gerar o novo crescimento, nova pol�tica ambiental, e novo conceito de servi�o p�blico de forma integrada.

Garantindo a Concretiza��o de Pol�ticas sob a �Nova Estrat�gia de Crescimento�

(1) Definindo um cronograma para o �Plano de Implementa��o da Estrat�gia de Crescimento�

A fim de fazer um progresso seguro nos 21 Projetos Estrat�gicos Nacionais e outras medidas nas sete �reas estrat�gicas para que elas n�o falhem, indicaremos um cronograma para o Plano de Implementa��o da Estrat�gia de Crescimento, em anexo.

(2) Definindo uma ordem de prioridade na formula��o de or�amento e reformas tribut�rias

Quando formularmos or�amento e conduzirmos reformas tribut�rias, promoveremos fortemente as medidas para eliminar gastos desnecess�rio e avan�aremos consistentemente para colocar a �Nova Estrat�gia de Crescimento� em pr�tica. Enquanto nos mantemos consistentes com a �Estrat�gia de Gerenciamento Fiscal�, definiremos uma ordem de prioridade para os respectivos projetos e medidas de acordo com o grau de contribui��o para o crescimento econ�mico e cria��o de emprego, conforme descrito no Cap�tulo II. 

(3) Gerenciamento de progresso na execu��o de medidas pol�ticas

Com rela��o �s respectivas medidas indicadas no Plano de Implementa��o da Estrat�gia de Crescimento, conduziremos o gerenciamento de progresso com base no ciclo PDCA, sob a iniciativa da Unidade de Pol�tica Nacional, solicitando �s partes envolvidas que submetam relat�rios de progresso e tomem medidas de melhorias quando necess�rio, a partir da perspectiva de assegurar uma execu��o eficiente e efetiva das medidas pol�ticas.  
Atrav�s dessas medidas, teremos uma melhora previs�vel para o futuro e induziremos investimento no setor privado.

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Freeter (fur?t?) � uma express�o japonesa para descrever pessoas entre 15 e 34 anos que n�o tem empregos de per�odo integral ou est�o desempregados, excluindo donas de casa e estudantes. Eles tamb�m podem ser descritos como subempregados ou freelancers. Essas pessoas n�o iniciam um curso durante o ensino m�dio ou universidade e geralmente vivem como solteiros com seus pais, ganhando algum dinheiro com trabalhos de servi�os b�sicos e baixa remunera��o. A baixa renda e a falta de qualifica��es dificultam o in�cio de uma fam�lia e o in�cio de uma carreira num est�gio mais avan�ado de vida. voltar 

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Que fatores contribuíram para o crescimento extraordinário da economia japonesa?

O desempenho econômico japonês foi influenciado também pela mão-de-obra barata, o aumento de investimentos na pesquisa tecnológica e, ainda, na educação em massa. No período de 1947 a 1970, o Japão cresceu proporcionalmente, mais que qualquer nação do mundo.

Como se deu o crescimento econômico do Japão?

Uma das maiores do mundo A economia do Japão avançou grandiosamente logo depois da Segunda Guerra Mundial. Ao sair da guerra derrotado, o país recebeu ajuda financeira vinda dos norte-americanos para se reerguer.

Que fatores explicam o forte crescimento da economia japonesa na década de 1960?

Então, o país iniciou um pesado investimento em tecnologias, resultando em uma grande quantidade de exportações, principalmente para os EUA, o que foi responsável pelo grande desenvolvimento econômico do país, chamado de “Milagre Japonês”.

O que torna o Japão uma das maiores economias do mundo?

A economia japonesa é altamente industrializada, apresentando grande aparato tecnológico. O país se destaca nos segmentos de eletroeletrônico, informática, robótica, automobilístico, entre outros. O Japão detém o segundo maior Produto Interno Bruto (PIB) do planeta, atrás somente dos Estados Unidos.